quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

SANTO SUDÁRIO

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O Sudário mostra a verdadeira Face do FILHO DE DEUS, deformada pelas atrocidades e abominável flagelação a que ELE foi submetido. A riqueza dos detalhes é tão expressiva, que permite perceber a heroica perseverança de JESUS na execução do projeto Divino, para Redimir e Salvar a humanidade de todas as gerações, com o sacrifício de sua própria vida.


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(links)
       (A Face de DEUS)



ELI LAMAH ZABCTANI
OCULTO-ME NA PREALBA DE TUA PRESENÇA

 O MISTÉRIO DO SANTO SUDÁRIO


Uma das relíquias mais veneradas pelos cristãos é, sem dúvida, o Santo Sudário. Trata-se de um tecido de linho, medindo 4,36 m de comprimento por 1,10 m de largura, com o qual, segundo a tradição, José de Arimatéia teria envolvido o corpo de Jesus quando foi descido da cruz e colocado no sepulcro. A importância do Sudário para os cristãos está na imagem que aparece impressa sobre o pano, que revela o corpo de um homem de aproximadamente 1,81 m de altura e cerca de 80 quilos, muito semelhante às descrições feitas a respeito de Jesus pelos evangelistas
“ Ele O desceu da cruz, envolveu-o num pano de linho e colocou-o num sepulcro...” (Lucas, 23,53)

O SANTO SUDÁRIO
O que se diz a respeito da origem e da autenticidade do Santo Sudário? À medida que a ciência foi avançando, foram feitos inúmeros estudos a esse respeito. A NASA, por exemplo, cedeu sofisticada aparelhagem para um rigoroso estudo científico, levado a efeito durante quatro anos.
Mas ainda hoje há muitas controvérsias entre os cientistas, e a autenticidade do Sudário é uma questão que continua desafiando os estudiosos. Como teria sido conservado durante dois mil anos? Sabe-se, com certeza, que foi conservado num cofre de prata em Chambery, e que se salvou de um incêndio ali ocorrido em 1532. Perfurado pelas gotas de prata do cofre derretido, foi remendado pelas religiosas clarissas. Sabe-se também que a partir de 14 de setembro de 1578, o Sudário se encontra em Turim.
Mas por onde andou o Sudário antes dessas datas? Segundo algumas hipóteses, o Sudário passou por Jerusalém, Edessa (hoje Urfa, na Turquia), Constantinopla, Sidon, Lirey, Chambery e, finalmente, Turim.
Com a invenção de chapas de material ortocromático, foi possível fotografar, com pouco tempo de exposição, o Santo Sudário. A primeira fotografia foi feita por Secondo Pia, em 1898. O aprimoramento da tecnologia possibilitou uma incrível surpresa: descobriu-se, inesperadamente, uma imagem, como um estranho “negativo fotográfico”, já existente há dezenove séculos! A emocionante descoberta revelou com precisão, a figura de um homem. Havia ali um maravilhoso positivo, fato que nunca ocorrera em toda a história da fotografia.
Antes disso, atribuía-se ao Sudário um valor bastante relativo de uma relíquia um pouco duvidosa, pois se pensava ser este a obra de algum pintor da Idade Média ou decalque em baixo relevo. Porém, na fotografia do Santo Sudário, foi possível que se observassem detalhes imperceptíveis na observação do lençol a olho nu.
Esse grande acontecimento, ocorrido no dia 28 de maio de 1898, foi o ponto de partida para o crescimento de um interesse interdisciplinar a respeito do Santo Sudário, que passou a ser objeto de estudo de historiadores, arqueólogos, egiptólogos, de cientistas especializados em tecidos antigos, de químicos, físicos, botânicos, anatomistas, patologistas, cirurgiões, médicos legistas, etc...
Em 1949, foi escrita uma das mais importantes obras a respeito do Sudário pelo cirurgião francês Dr. Pierre Barbet: “A paixão de Cristo segundo o Cirurgião”. Barbet foi a primeira pessoa a fazer experiências com cadáveres de indigentes para descobrir qual fora a causa da morte de Jesus.


A PAIXÃO  SEGUNDO O CIRURGIÃO
Lendo-se o livro de Barbet, que é inteiramente baseado em fatos científicos, tem-se a impressão de estar assistindo à Paixão do Senhor. De fato, jamais alguém explicou tão minuciosamente as dores e as causas da morte de Jesus na cruz . Segundo o autor, Jesus sofreu de terríveis cãibras e lutou arduamente contra a asfixia.
“Começou Jesus a sentir pavor e angústia” (Mc,14;33). “E entrando em agonia, orava com mais instância. E o seu suor tornou-se como coágulos de sangue caindo até o solo” (Lc, 22; 44). O termo médico para esse fenômeno chama-se “hematidrose”, que é a intensa vasodilatação dos capilares subcutâneos. Barbet diz: “distendidos ao extremo, rompem-se esses vasos em contato com milhões de glândulas sudoríparas. O sangue se mistura com o suor, e essa mescla poreja por toda a superfície do corpo. Mas, uma vez em contato com o ar, o sangue se coagula. Os coágulos, assim formados sobre a pele, caem por terra, levados pelo abundante suor”. A esse respeito, diz São Lucas: “E o seu suor tornou-se como coágulos de sangue, que caíam até o solo”.
Depois disso, Jesus sofreu mais de uma centena de chicotadas que, pela grave diminuição da resistência, poderiam ocasionar-lhe a morte. O Sudário mostra mais de 600 contusões e feridas espalhadas por todo o corpo de Jesus.
Sabe-se que os condenados à cruz, durante o caminho até o local da execução, iam sofrendo flagelos por todo o corpo, com exceção da região do coração, que era poupada para que não ocorresse uma “pericardite serosa traumática”, que seria mortal.
A coroa de espinhos, ao contrário do que geralmente se pensa, não tinha a forma de uma grinalda, mas de um capacete, que era colocado sobre a cabeça e enfiado a bastonadas. A cruz era constituída por duas traves: a horizontal (patibulum), pesando cerca de 50 quilos, que o condenado carregava até o local da execução; e a trave vertical (stipes), que era fixada apenas no local da execução. Com isso, imagina-se o sofrimento de Jesus, carregando um peso de 50 quilos, com as mãos presas, levando golpes e batendo no chão a cabeça, coberta por espinhos...
As mãos de Jesus foram presas à cruz com cravos de ferro medindo cerca de 17 cm de comprimento por 1 cm de largura. Quanto aos pés, pela imagem do Santo Sudário, constatou-se que o pé direito de Jesus foi colocado diretamente sobre a madeira e o esquerdo sobre o direito, ambos atravessados por um só cravo.
Barbet refere-se também às dores, tanto morais quanto físicas, de Jesus, que sofria ainda mais vendo o sofrimento de sua mãe aos pés da cruz. Os crucificados morriam asfixiados, depois de uma incessante e desesperada luta para respirar: o supliciado erguia os braços, firmando seu peso sobre as chagas dos pés.
Para poder falar e respirar, Jesus se apoiava nas chagas dos pés e dizia: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem” (Lucas, 23, 34). É importante realçarmos que Jesus dizia no pretérito imperfeito, ou seja, ação continuada., que nos faz supor que Ele tenha pronunciado essas palavras mais de uma vez, ao passo que disse as outras frases: “Hoje estarás comigo no paraíso”; “Tenho sede”; “Eis aí tua mãe”; “Eis aí teu filho”; “Tudo está consumado”.
O último capítulo do livro de Barbet, e também o recente tratado de Manoel Solé, “La Sábana Santa de Turim”, tratam com igual competência a causa mortis de Jesus. São diversas as indagações sobre a verdadeira causa. Não se sabe se foi asfixia, ruptura do coração, colapso ortostático, ingestão de líquido ou o conjunto de várias causas. Diz Solé que Jesus controlou durante todo o tempo possível a sua paixão e morte, ou seja, o poder de depor a sua vida e o de retomá-la. Até que, a ponto de morrer asfixiado, teve forças de clamar em voz poderosa: “Nas tuas mãos deponho o meu espírito”.
Barbet termina seu livro com as seguintes palavras: “Ó Jesus, que não tivestes compaixão de vós mesmo, ó Jesus, que sois Deus - tende compaixão de mim, que sou pecador”

OUTRAS DESCOBERTAS
A partir da análise das marcas dos pés de Jesus no Sudário, descobriram-se impressões digitais que, com toda probabilidade, teriam pertencido à pessoa que transladou seu corpo. Essa pessoa poderia ter sido São João, José de Arimatéia ou Nicodemos.
O exame macroscópico do Sudário, feito pelo estudioso John Heller, mostrou vestígios de terra, provavelmente advinda das quedas de Jesus ao percorrer a via crucis. Foram também feitas fotomacrografias das marcas de sangue do coração do crucificado, chegando-se à conclusão de que se tratava de sangue do tipo AB, “semelhante ao tipo de sangue dos hebreus iemenitas atuais, que representam um núcleo étnico mantido imune de contaminações genéticas pelo seu isolamento. Isso reforçaria a suposição de que o Homem do Sudário era mesmo um hebreu” (Heller, John; -“Blood on The Shroud of Turin”, in Applied Optics, vol. 19, n.16, 15 de agosto de 1980, p.168).
Pe. Manoel Solé fez outra notável observação em sua obra “La Sábana Santa de Turin”, ao tratar do material do grande lençol. Ele retorna à narrativa de Plínio, o Velho (falecido no ano 79), em sua “História Naturalis”, na qual o autor revelou que naquela época os tecelões usavam o amido para dar rigidez aos fios da urdidura. Depois, tratavam o tecido com pau-sabão, planta que é rica em saponina, uma substância fungicida. Com isso,explica-se sua esplêndida conservação. Além disso, Solé descobriu que a imagem impressa no Sudário mostra o uso da barba, e de cabelos até os ombros presos atrás por um trançado, costume tipicamente judaico.
A hipótese de que o Santo Sudário seria uma pintura, foi derrubada por diversos fatores. Entre esses, a explicação de Ray Rogers, segundo a qual os materiais de uma pintura não resistiriam ao incêndio de Chambery, ocasião na qual o tecido se encontrava dentro de um cofre de prata medieval, que tem um ponto de efusão entre 900 a 960 graus centígrados.


DESCOBERTA DA NASA
Três cientistas da NASA, John Jackson, Eric Jumper e Bill Mottern, fizeram a análise da foto tridimensional das pálpebras de Jesus, chegando a uma descoberta fantástica. Encontraram algo sobre os olhos de Jesus: era uma moeda sobre cada olho. Efetivamente, para que os olhos do morto permanecessem fechados, os judeus costumavam colocar moedas ou rodelas de cerâmica sobre as pálpebras. O professor Filas, da Universidade de Loyola, de Chicago, identificou essas moedas com o lepto, cunhado por Pilatos em 31 ou 32 da era cristã, podendo-se, a partir disso, determinar a data aproximada da fabricação do Sudário.
Kurt Berna formulou a hipótese de que Jesus ainda estaria vivo no sepulcro, não tendo, pois, morrido na cruz. Essa teoria, porém, foi derrubada com o estudo da marca de sangue venoso em forma de um 3, e um enrugamento da testa em virtude de contrações do músculo frontal, mostrando a ausência de circulação sanguínea e comprovando a autenticidade dos Evangelhos.

Primeira conferência estadunidense de pesquisa sobre o Sudário de Turim 
Em 23 de março 1977, foi inaugurada a Primeira Conferência Estadunidense de Pesquisa sobre o Sudário de Turim, que reuniu na cidade de Albuquerque, em New México, EUA, desde integrantes da Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos, até membros da NASA e professores universitários. A intenção era a troca de opiniões sobre o modo como a imagem de Jesus ter-se-ia fixado no Santo Sudário. Até então, nenhum objeto fora submetido a tantos exames e com técnicas tão diferenciadas e modernas como, por exemplo, “emissividade”, “fluorescência do raio x”, “ativação do nêutron”, etc. Fato bastante significativo foi o de a revista Science, a revista científica mais lida no mundo, ter publicado artigo sobre o Sudário.
A partir desses estudos, chegou-se à conclusão de que o processo de formação da imagem do Santo Sudário não dependia da pressão entre o corpo e o lençol. Um fato de difícil explicação é a questão da tridimensionalidade da figura do Sudário: até hoje, é o único caso de uma fotografia bidimensional que tenha se apresentado como tridimensional.


Outro ponto de questionamento, levantado no decorrer da
Conferência, foi o de estabelecer de que maneira um corpo já morto, frio, na sepultura, pôde produzir algum tipo de radiação ou calor, capaz de criar a impressão perfeita de um corpo humano? Uma das explicações dadas, embora jamais relacionada ao Santo Sudário, foi o caso da bomba atômica em Hiroshima, cuja explosão foi capaz de deixar impressa, em alguns lugares, a marca permanente das sombras de prédios e outros objetos. A partir disso, formulou-se a semelhança entre a irradiação e o fenômeno do Sudário. O que formou a imagem, segundo Ian Wilson, foi algo que tinha um poder suficiente para projetá-la sobre o linho. “O que criou, pois, a imagem, deve ter sido alguma explosão de enorme intensidade”. Mas a conclusão a que se chegou após diversas experiências, foi que ainda não se conhece nenhuma energia natural radiante que seja capaz de produzir tais efeitos sobre um pano de linho. Além disso, diz Solé, citando Barbet: “É inexplicável como um cadáver, coberto por chagas e envolto por um lençol, pôde sair dele, deixando intacto sobre ele a impressão do seu corpo e os traços do seu sangue”.
A ciência foi capaz de explicar só até certo ponto o fenômeno dessa relíquia e documento que é o Santo Sudário. Segundo Pe. Sole, o Sudário é a prova material, por excelência, da Ressurreição de Jesus Cristo Nosso Senhor!
Ao visitar o Sudário, em Turim, o papa João Paulo II afirmou que o lençol não é matéria definitiva de fé, mas recomendou que se continue estudando-o, para que “se capte, com humildade, a profunda mensagem enviada”.


Tudo o que é preciso saber sobre o
Santo Sudário

“Um documento que parecia esperar os nossos tempos... Uma relíquia extraordinária e misteriosa, e se aceitarmos os argumentos de muitos cientistas – uma testemunha singularíssima da Páscoa, da Paixão, da morte e da Ressurreição. Testemunha muda e, ao mesmo tempo, surpreendentemente eloqüente".
(João Paulo II)


O que é o Sudário?
A palavra "Sudário" provém do Latim Sudarium, lenço com que se enxugava o suor do rosto e pano com que se cobria o rosto dos mortos; posteriormente, passou a designar o lençol usado para envolver cadáveres ou mortalha. Conservado em Turim há mais de 4 séculos, o Sudário é um pano retangular de 4,36 metros de comprimento e 1,10 metros de largura.
O tecido, firme e forte é de puro linho e cor amarelada. A espessura do tecido é de cerca de 34/100 de milímetros, macio e fácil de dobrar. O peso avaliado aproximadamente, é de 2,450 Kg. O linho usado na tecedura do Sudário foi fiado à mão. Cada fio do tecido composto de 70-120 fibras tem um diâmetro variado e a torcedura em Z no sentido horário.

Incêndio
Em 1532, sofreu um incêndio, o qual causou queimaduras que percorrem todo o lençol. Estava dobrado duas vezes no sentido da largura e quatro vezes no sentido do comprimento, formando 48 sobreposições. estava guardado num relicário revestido de prata, da qual fundida, caíram gotas que queimaram em um dos cantos as várias camadas do tecido. Quando foi desdobrado, viu-se que estava danificado de modo simétrico.
Além disso, a água usada para apagar o incêndio e esfriar a caixa incandescente deixou muitos halos (marcas) na forma de losango, as quais circunscrevem as zonas que permaneceram enxutas.
Os triângulos claros são os remendos dos pontos queimados completamente, feitos pelas irmãs clarissas de Chambéry.


A Imagem no Tecido
O que interessa mais a quem observa o Sudário são sem dúvida, as duas figuras de corpo humano em tamanho natural. Elas se prolongam cabeça contra cabeça, uma de frente, a outra, de costas.
O Sudário deve ter sido posto longitudinalmente em torno do corpo, para que as imagens pudessem formar-se daquele modo: o cadáver que deixou as duas marcas foi deitado sobre uma metade do lençol, o qual depois foi passado por cima da cabeça e estendido até os pés.
As duas figuras humanas foram formadas por manchas de dois tipos e de cores diferentes.
Dois estudiosos americanos, o engenheiro Kenneth E. Stevenson e o Filósofo Gary R. Habermas, sintetizaram assim a descrição do homem do Sudário: "a imagem é de um homem com barba e com mais ou menos 1,80m de altura. A idade é calculada em 30-35 anos e o peso em cerca de 80 Kg. É um homem bem constituído e musculoso".


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Um Homem Torturado
O exame dos sinais visíveis sobre o corpo permite deduzir que o Homem do Sudário foi torturado, flagelado e crucificado. Na imagem de frente, o rosto apresenta sinais bastante claros de muitos traumas: tumefações na testa, nas arcadas superciliares, nos zigomas, nas faces e no nariz- este traz uma escoriação na ponta. No conjunto, o rosto tem um aspecto composto e sereno.
Os ombros estão erguidos. Nota-se uma grande equimose no nível da omoplata esquerda e uma ferida no ombro direito; poderiam ser atribuídas ao transporte de um patibulum (travessão da cruz). Os joelhos, especialmente o esquerdo, estão escoriados por quedas violentas. Fios de sangue estão presentes em todo crânio, e são mais evidentes na nuca e na testa.
São bem visíveis os antebraços e as mãos, cruzadas sobre o abdome, a esquerda sobre a direita. No pulso esquerdo há uma grande mancha de sangue causada por uma ferida grave. Embora a mão direita esteja parcialmente ocultada pela outra, o fio de sangue que escorre pelo antebraço indica que também o seu pulso devia ter ferida semelhante. São lesões provocadas por grandes cravos. Os dedos, bem visíveis estão alongados. nota-se que os dedos polegares não aparecem; isto porque a lesão do nervo mediano, provocada pelos cravos fincados nos pulsos, na altura do espaço de Desdot, obrigou os polegares a se contraírem e oporem-se a palma das mãos.
No lado direito da caixa torácica - no Sudário, é o lado esquerdo, porque a imagem é especular (como em um espelho, o lado direito é o lado esquerdo e vice-versa) em relação ao corpo - nota-se uma grande ferida que deve ter sido causada por uma ponta de lança.
Nas duas figuras, na anterior e na posterior, notam-se decalques de sangue que formam desenhos bastante regulares em todo o corpo. O sangue se coagulou em lesões lácero-contusas ensanguentadas de modo diferente, muitas vezes aos pares em sentido paralelo, causadas por chicotadas repetidas, cerca de 120. Evidentemente foram produzidas por dois homens (carrascos) postados um de cada lado do Homem do Sudário.
O pé direito devia estar apoiado diretamente no madeiro da cruz; o esquerdo estava posto sobre o direito; ambos foram pregados juntos nessa posição, e assim os fixou a rigidez cadavérica.

A Imagem em Negativo
As fotografias tiradas do Sudário determinaram uma reviravolta no interesse e no conhecimento dele, que até então era considerado como simples objeto de devoção. Em 1898, Secondo Pia, advogado e fotógrafo, com sua aparelhagem técnica daquele tempo, fotografou o Sudário. Levou logo as chapas à câmara escura para revelação. Aos poucos, começaram a revelar-se os primeiros contornos, e depois, o resto, cada vez mais evidente e rico de pormenores. Com grande surpresa, viu que a imagem da chapa era muito mais nítida e compreensível do que se via diretamente no Sudário.
Como bom fotógrafo, Pia sabia que no negativo devia aparecer somente a inversão das luzes e das sombras em relação com a realidade: as zonas claras deviam sair escuras e vice-versa, a direita devia aparecer a esquerda e esta a direita. Como resultado, apareceria uma caricatura grotesca, a qual teria sentido só depois de passada para o positivo. Aí ao contrário, no negativo, estava a imagem positiva, tão real quanto outras que pia tivesse visto. O próprio afirma:
"fechado em minha câmara escura e absorto em meu trabalho, senti uma emoção fortíssima, quando, durante a revelação, vi aparecer pela primeira vez, na chapa, o Sagrado Rosto, com clareza tal, que fiquei aturdido".
Aquela primeira fotografia revelou esse segredo imprevisto e imprevisível e desde então se estuda o Sudário como um dos mistérios mais apaixonantes da antiguidade.
Posteriormente, usando um computador, realizaram-se várias elaborações da imagem presente no Sudário. Preparou-se um reforço e uma nova limpeza com o emprego de filtros. O uso de um procedimento matemático particular, permitiu certificar que a imagem não tem nenhum sinal de direção, e que portanto não pode ter sido pintada.
Durante as averiguações em 1978, fizeram-se milhares de fotografias, com as técnicas mais modernas, e macrofotografias científicas, radiografias, termografias, fotografias por transparências, etc.Muitíssimas outras fotografias foram feitas em 1988 durante a retirada de tecido para o exame com o carbono radioativo C14.


Análise com Microscópio
Em 1973, nomeou-se uma comissão para autenticar as fotografias tiradas em 1969; participava da comissão também um cientista protestante suíço, Max Frei Sulzer, perito em microvestígios e criminólogo de fama internacional, fundador e durante vinte e cinco anos diretor do serviço científico da polícia de Zurique.
Ele encontrou no sudário notável quantidade de pó atmosférico muito fino e tirou doze amostras de pó, usando fitas adesivas especiais, que podiam retirar os micro-vestígios do tecido sem danificá-lo.
As espécies de pólen identificadas no Sudário por Frei são 58; 17 delas se encontram na França ou na Itália. Três quartos são de plantas na Palestina, sendo muitas delas típicas e freqüentes em Jerusalém e arredores. Isso comprova que o Sudário estivera em Jerusalém. Toda a coleção das amostras de Frei Sulzer se encontra nos Estados Unidos desde 1988.

Uma Moeda de Pilatos

Resultado de imagem para Graças a elaboração tridimensional, notaram-se dois objetos arredondados postos sobre as pálpebras (costume usado na época) ; logo se supôs que poderia tratar-se de pequenas moedas. A confirmação veio dos estudos aprofundados de Francis L. Filas, docente na Loyola University de Chicago.Graças a elaboração tridimensional, notaram-se dois objetos arredondados postos sobre as pálpebras (costume usado na época) ; logo se supôs que poderia tratar-se de pequenas moedas. A confirmação veio dos estudos aprofundados de Francis L. Filas, docente na Loyola University de Chicago.

Ele identificou a moeda que esteve sobre o olho direito do Homem do Sudário como um lepton, precisamente como umdilepton lituus, cunhado sob Pôncio Pilatos entre 29 e 32 d.C.

Com a técnica da sobreposição em luz polarizada, foram contados 74 pontos de congruência entre a moeda de Pilatos e a imagem sobre o olho direito. Como comparação, pode-se considerar que, para identidade de duas impressões digitais são suficientes 14 pontos coincidentes em sobreposição.
As duas imagens do sudário juntas

Conclusão
O Homem do Sudário é Jesus Cristo?

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O Sudário não é uma falsificação. Com nenhuma técnica se poderia fabricar na Idade Média (como alguns afirmam) alguma coisa semelhante, nem hoje, com toda técnica moderna.
Esse pano tem as características de um tecido funerário hebraico do século I, proveniente da área palestinense.
Esse Homem sofreu uma crucifixão romana do século I, com particularidades desconhecidas na Idade Média, mas em sintonia com as descobertas histórico-arqueológicas posteriores.
Esse corpo sofreu os tormentos descritos nos evangelhos, também nas particularidades personalizadas.
O sangue humano se coagulou sobre a pele ferida e passou para o tecido, com modalidades irreproduzíveis com pincel.
Esse cadáver, posto no lençol cerca de duas horas depois da morte, permaneceu por 30 a 36 horas sem sinais de putrefação.
Essa imagem em negativo não é pintura, nem estampa, nem chamuscadura. É uma projeção do corpo, a qual codificou em si, a informação tridimensional e é como se houvera sido impressa no tecido por um fenômeno fotorradiante.
Esse lençol não tem sinais de deslocamentos; ele se afrouxou e se abaixou porque ficou vazio.
A questão do Sudário se torna uma questão aberta- dizia o escritor Ítalo A. Chiusano- O ônus da prova compete aos cientistas. Caberá a eles, explicar-nos todas as questões: dos pólens, da tridimensionalidade, da imagem em negativo, das coincidências históricas e arqueológicas, das moedas de Pôncio Pilatos sobre os olhos do cadáver, da ausência de decomposição, da impossibilidade de que a imagem tenha sido pintada, etc.


Mensagem
A existência dessa imagem vigorosa no tecido sugere questões profundas. Resta a pergunta: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Por isso, o Sudário continua a apaixonar a opinião pública, desafiando a Ciência, e provocando crentes e não-crentes com o fascínio de um mistério que cada um gostaria de ver definitivamente descoberto. No silêncio da Morte, o Homem do Sudário interpela a Humanidade como Cristo há dois mil anos: "E vós, quem dizeis que eu sou?" A resposta não é fácil, porque reconhecer Cristo morto e ressuscitado significaria abalar a existência. O Sudário, como Cristo não tem pressa. Parece não temer o tempo. Tem paciência e espera. Não pode ser cancelado. É mudo, mas interroga-nos com seu silêncio. O Sudário se cala, mas faz a Ciência falar.
Não foi por acaso que João Paulo II afirmou: "O Sudário é um documento que parecia esperar os nossos tempos". João Paulo II definiu assim o Sudário: "Uma relíquia extraordinária e misteriosa, e se aceitarmos os argumentos de muitos cientistas- uma testemunha singularíssima da Páscoa, da Paixão, da morte e da Ressurreição. Testemunha muda e, ao mesmo tempo, surpreendentemente eloquente".
Naquela mísera carne, refletia o escritor François Mauriac, "saída de um abismo de humilhações e de torturas, Deus Resplandece com uma grandeza suave e terrível, e aquele rosto venerável, pede talvez mais Adoração do que Amor."
Está nu; deu tudo para resgatar-nos. Está mudo; falam por ele suas chagas. Olha-nos com os olhos fechados, de trás daquele pano que um dia Ele atravessou. E nos acolherá quando, por nossa vez, nós o atravessarmos.
Trechos extraídos do Livro "O Sudário- Uma imagem impossível" de Emanuela Marinelli -Editora Paulus.


A Verdade sobre o Santo Sudário
O Sudário de Turim e o Carbono 14

O Santo Sudário de Turim, é um pano de linho de 4,36 por l 10 cm, tecido em forma de peixe. Traz a imagem de um homem em frente e verso, de 1,80 m de altura, morto na cruz. Tudo indica tratar-se do Sudário que envolveu o corpo de Cristo conforme JO.19,28- 42 e 20,3-10.
Apareceu em 1357, em França, como um objeto antigo. Foi levado à catedral de Turim em 1578. Alguns textos falam da presença da relíquia em Jerusalém no ano de 640 e em 1150, em Constantinopla..

Teste do carbono 14
Em Outubro de 1988, um pedaço de 7 por 1,2 centímetros, foi tirado do Sudário, cortado ao meio e uma das metades dividida em três. Seriam submetidas ao teste do Carbono 14. Como é sabido, este teste é um moderno sistema de datação de objetos muito antigos. O carbono é a base de toda a matéria orgânica da  Terra. O Carbono 14 é chamado de traçador radioativo. O acompanhamento da sua degradação é utilizado para se medir a idade de qualquer matéria orgânica.
O teste foi aplicado aos três pedaços por equipes independentes, em universidades de Oxford, Inglaterra; Tucson, Arizona, USA; e Instituto de Tecnologia de Zurique, Suíça. O Museu Britânico, de Londres, supervisionou, analisou os três pareceres e elaborou o relatório final e definitivo:
"Idade não superior a 723 anos. Data entre 1260 e 1390. Século XIII". O então cardeal-arcebispo de Turim, Anastácio Ballestrero, revela ao mundo que o Sudário não era uma relíquia dos tempos de Cristo como se pensava, mas uma pintura medieval. O que causou espanto entre a comunidade científica e católica, pois contrariava os resultados de praticamente todas as demais pesquisas até hoje realizadas.

Historiadores e Cientistas retomam o estudo da relíquia lan Wilson (Historiador)
No seu livro "Holy Faces, Secret Places" (Doubleday), o Dr. Wilson cita toda a demonstração de Isabel Piczek (artista profissional de Los Angeles) de como é impossível a um artista ou falsificador ter criado uma imagem do tipo do Sudário.
Foi ainda o Dr. Wilson que descobriu em 1973, na imagem do Sudário, um rabicho de cabelo mais comprido nas costas, costume dos judeus no século I.
Em relação ao Carbono 14, o Dr. Wilson relata exemplos que provam que o teste do Carbono 14 não é exatamente infalível. A datação, por exemplo, da erupção da ilha Egeia chamada Thera, tem diferença de 2000 anos entre um e outro laboratório que analisaram o mesmo tipo de amostra...
E em entrevista ao "Shopping News" (Jornal Brasileiro), em 04/10/92 ele alerta para fatos históricos que poderiam ter contribuído para erros no teste C-14, como o incêndio que o Sudário sofreu em 1532. E o mais impressionante: alguma forma de energia radiante, termonuclear que lampejou a imagem sobre o Sudário, poderia ter causado um desvio dos isótopos do C-14.

Jérôme Lejeune (Cientista -geneticista)
Trata-se de um dos mais ilustres geneticistas do mundo. É membro da Pontifícia Academia de Ciências que conta entre os seus 80 membros 25 prêmios Nobel!
Em entrevista à revista 1130 dias  (ed. brasileira, Setembro/93)
ele afirma que houve um verdadeiro complô organizado para desacreditar o Sudário. E que a objeção do C-14 é anticientífica. Por quê?
O Dr. Jérôme Lejeune relata erros absurdos de datação com C-14, entre outros, até pelos laboratórios que analisaram o Sudário. Na revista "Science", 1988, o teste com C-14 atribuiu a idade de 26 mil anos à carapaça de caracóis que ainda estavam vivos!
Mais engraçado o erro publicado na revista "Radicarbon", especializada no ramo. O laboratório de Zurique deu 350 anos para uma toalha de linho que não teria mais do que 50. Deixar a datação do Sudário, sem um estudo interdisciplinar, só para o Carbono-14, é irresponsabilidade ou então intencional campanha de descrédito.
Outro dado importante do Dr. Lejeune, é o manuscrito de Pray, o mais antigo manuscrito existente na Hungria, conservado na Biblioteca Nacional de Budapeste. Foi encadernado em 1192. Portanto, século XII. Nesse manuscrito, o desenho que representa o embalsamento de Cristo, coincide com as características do Sudário. De onde se conclui que o Sudário já existia antes de 1192. Isso é uma certeza histórica definitiva contra a objeção do C-14.


Dimitri Kuznetzov
Cientista russo ganhador do Prêmio Lenine, o mais importante da União Soviética, graças às suas pesquisas precisamente com o Carbono-14.
Não sendo cristão, não tem interesse pelo Sudário como relíquia sagrada, se- não como um dos mais intrigantes problemas arqueológicos que se podem apresentar a um cientista, segundo palavras suas.
Kuznetzov acusa aos objetores pelo C-14 de preconceito. Inclusive reproduziu em laboratório as condições traumáticas semelhantes a um incêndio (recordamos que o Sudário de Turim sofreu um incêndio em 1532, na capela de Chambéry, em França). Mais, o Dr. kuznetzov calculou o enriquecimento do C-14
que se seguiu ao tratamento do linho para transformá-lo em tecido, somando as conseqüências do incêndio. Demonstrou ainda que, o Sudário de Turim não pode ter menos de 1900 anos. Provou haver uma modificação no resultado do teste C-14 que falseia a datação: o tecido fica a parecer muito mais recente do que é na realidade.

Congressos:
Paris (1989) e Roma (1993) Organizados pelo CIEL  -Centro Internacional de Estudos sobre o Lençol de Turim. Estes Congressos mostraram evidências da veracidade da relíquia. A maior parte destas provas são as mesmas dos cientistas da NASA, que desde 1977 estão a estudar o Sudário. Somadas às outras evidências levam à constatação do resultado do teste com C-14 realizado pelos três grupos de pesquisadores objetantes.

Um mínimo de bom senso!

-Um teste do tipo C-14 deve ser repetido várias vezes para se chegar a um resultado confiável.
-A datação fica prejudicada pela enorme quantidade de substâncias orgânicas alheias que durante séculos se foram depositando sobre o lençol. Como eliminar tais impurezas?
-Exposição aos raios e luz do sol, vento, poeira, fumaça, velas, círios acesos... -Além de tocado por milhares de mãos em igrejas frias e úmidas, locais fechados, ambientes carregados de dióxido de carbono...
-Já conhecido no século VI, a partir de onde e até hoje, os retratos são com o rosto sempre de frente.

Um mínimo de bom senso e espírito científico garantem que os três grupos de objetantes com o C-14, não tiveram nenhum espírito cientifico em procurar a verdade, dado que não poderiam ser tão desconhecedores de como há de fazer e interpretar o teste do C-14.
Nenhum cientista ou qualificado que tenha estudado o Santo Sudário pode negar sinceramente a sua autenticidade.


II 
A Pesquisa Histórica no Lençol de Turim 
Secondo Pia (Fotógrafo)(1898)

No dia 28 de Maio de 1898 o Sudário foi fotografado pela primeira vez. No negativo da fotografia, ele descobre espantado o positivo óptico!
É totalmente impossível que se conseguisse pintar em negativo, cinco séculos antes da máquina fotográfica ter sido inventada. Não seria possível uma inversão positivo/negativo nessa época. O mesmo argumento é também defendido por Ives Delage e Paul Vignon.
Além de que ninguém, em épocas passadas, poderia reproduzir no desenho características anatômico-fisiológicas das que a Medicina tomou conhecimento só há 150 anos, no início do século XIX.


José Euric (1931)
Nova bateria de fotos com inúmeros detalhes novos.
Inspirados em Secondo Pia o mundo inteiro começou uma verdadeira onda de pesquisas sobre o Sudário.
Ashe (1966) e Willis (1969) Estes dois cientistas, procuraram perceber o modo como foi "impresso" o Sudário e a conclusão irrefutável é empolgante: a impressão no lençol de Turim deu- se por uma radiação luminosa-térmica.
Explicando melhor: ao ressuscitar, ou seja, a passagem do corpo morto ao estado vivo e glorioso, há uma espantosa produção de energia, que se pode comparar a uma explosão atômica. Uma explosão atômica controlada. Em relevo, segundo a profundidade da queimadura. E está de acordo ponto por ponto, com a distância do corpo que "explodiu atomicamente"Mais tarde essa descoberta foi confirmada pelos especialistas da NASA.
Dr. Max Frei (1973) Trata-se da maior autoridade mundial em identificação de pólens. Encontrou oito tipos de pólens só encontrados na Palestina: algumas plantas hoje raras, outras cada vez mais antigas e algumas inclusive que só existiam na época de Cristo.
E mais ainda: pelo estudo do pólen de outras plantas que aparecem no Sudário pode-se determinar, ou melhor, reconstituir o itinerário do Sudário: saiu da Palestina, esteve em Edesa (Turquia), Chambéry (França) e por fim Turim. Exatamente com se sabia pela história.

NASA (1977)
Uma equipe com mais de quarenta cientistas, onde só quatro eram católicos. Subvencionados pela NASA, gastaram mais de dois milhões e meio de dólares em equipamentos. (Fato curioso: alguns cientistas, entusiasmados com o estudo, chegaram a vender o seu próprio carro para completar a subvenção. Entre todos devemos destacar Eric Jumper -Professor de Aerodinâmica e John Jackson - Professor de Física).
Analisando o Sudário de Turim, destroem a sensação de falsificação: não encontram sinal algum de pigmento, corante ou tinta.
Qualquer teoria de impregnação é absurda. Alias pela própria análise do Lençol, se prova que Cristo já estava morto na cruz. O sangue está todo coagulado. É inadmissível a impregnação por sangue, teria que estar líquido...
Nem se trata de impregnação por ungüentos. Só por "luz", como aconteceu com a explosão atômica em Hiroshima!... E "queimou" só a parte interna do pano...
A impressão, tridimensional (caso único dentre todos os objetos analisados pela NASA até hoje) do Sudário, deu-se por radiação de um milionésimo de segundo. Mais um milionésimo de segundo de exposição a tão forte radiação térmico- luminosa e teria sido volatilizado todo o lençol !
A impressão é uniforme e dependendo da distância, maior ou menor, do corpo. Não há contato. Não há marcas de decomposição.
Muitos foram os que aprofundaram os estudos da NASA... Continua em estudo o abundante material recolhido, com cada dia maiores confirmações e novas descobertas.


Francisco Filas 
(Jesuíta especialista em História)
Os judeus tinham o hábito de enterrar os seus mortos colocando uma moeda nos olhos. Pois o Pe. Francisco Filas S.J., descobriu marcas de moedas nos olhos do Homem do Sudário, tal como enterravam os judeus. O peso da moeda servia para manter a pálpebra fechada.
Analisadas as marcas encontradas, verificou-se ser de moedas cunhadas por Pôncio Pilatos, nos anos 30-32!


Dr. Gall Adler
Afirma que o material vermelho, pela parte de fora, é sem dúvida nenhuma sangue e não pintura de óxido de ferro. E o sangue é típico de judeu, grupo AB.
E segundo as análises fisionômicas, o homem do lençol é do tipo físico judeu.

Leitura do que está impresso no linho
Deixamos, agora de lado, a conservação no incêndio de 1532 que pode e deve ser considerada milagrosa. Toda a bibliografia fala disso e poderemos voltar ao assunto. Hoje o Sudário está muito bem guardado contra roubo e profanação.
O conjunto de todos os fatores: não decomposição, sangue intacto, chamuscadura por luz, etc., mostra a meticulosidade histórica dos Evangelhos. Mostra em detalhe a Paixão. E milagrosamente, a Ressurreição, que ficou
"impressa " no Lençol. E mostra sobretudo, que as disquisições e elucubrações de certos cientistas e exegetas racionalistas e modernistas contra a veracidade dos Evangelhos nada têm de científico.


Concretizemos com alguns fatos:
1.0 Nos ombros da imagem há sinais de feridas e escoriações causadas pela pressão de um objeto pesado e duro: certamente a travessa grande de madeira da cruz.
2.0 No total 121 chicotadas, por todoo corpo, principalmente nas costas, que foram feitas pelo "flagrum" romano, um chicote com dupla ponta de ferro.
3.0 A ferida nos pulsos das mãos I no chamado buraco de Destot, corresponde ao local onde foram colocados os pregos. A palma da mão não sustentaria o corpo, e rasgar-se-ia com o peso deste. Um só prego atravessava ambos os pés.
4.0 A perna esquerda está levemente dobrada no joelho e os pés estão unidos um sobre o outro. Assim era a crucificação romana.
5.0 O rosto levou golpes violentos. Tem um inchaço no pômulo direito. A cartilagem do nariz quebrado por um golpe de vara de 1 cm de largura. Um espinho atravessou uma sobrancelha, ferindo a pálpebra. Marcas de sangue em todo o corpo (lembremo-nos da exsudação no Horto das Oliveiras, além dos açoites). Há também sulcos de sangue no rosto, que correspondem a veias furadas por espinhos.
6.0 Pela ferida do costado, dá para definir a trajetória da lança: inclinação de 29 ° entre a 5! e 6! costelas.
7.0 Tem terra no calcanhar, joelhos e ponta do nariz, invisíveis a olho nu, das quedas carregando a cruz.
8.0 Quando o corpo de Jesus se transformou em luz e saiu, o Lençol ficou achatado e oco. O Sudário enrolado, dentro. Ressurreição milagrosa "Visível".
Alguém pode não aceitar, por problemas pessoais, a divindade de Cristo. O que não se pode é negar que o Santo Sudário de Turim envolveu um homem judeu, do século I, que sofreu a mesma paixão descrita pelos Evangelhos, e que exatamente 36 horas depois ressuscitou glorioso.
E toda uma mensagem para que acreditemos na nossa ressurreição. À sua doutrina, Deus acrescentou uma página "autografada" com a luz da sua Ressurreição e assinada com o próprio sangue.
E graças a estudos tão sérios, com a ajuda do computador, podemos passar o rosto de Jesus a cores, suprimir parte do sangue e certos machucados, abrir os olhos e saber como era o rosto de Cristo quando vivo. E de fato é assim representado Jesus desde o começo do Cristianismo até hoje pelos melhores pintores, como por exemplo Ticiano, Velázquez, Hoffmann...
A quem quiser mais dados, recomendo:

1.0 "EI Ultimo Reportero" Etxeandia, José Luis Carrerio Pamplona, Ed. Dom Bosco, 1977, 3! edição
2,0 "0 Sudário de Turim" Hei ler, John H. Tradução: Fonseca, Thea Rio de Janeiro, José Olympio, 1985
3.0 "A verdade sobre o Sudário" Stevenson, K. e Habermas, G. Tradução: Ferreira, Isabel Fontes Leal -São Paulo, Paulinas, 1983, 3! edição
4.0 "0 Santo Sudário" Wilson, lan Tradução: Deola, Nestor e Ayako Ed. Melhoramentos, 1979
Marcia Regina Cobêro


As palavras "Jesus"embaixo do queixo, e "Nazarenus" em um lado, foram destacadas em vermelho.
As últimas e mais dramáticas descobertas envolvem um pedaço de escrita no próprio lençol. Há anos as pessoas vêm perguntando por que abaixo e aos lados do queixo há três linhas claras e regulares onde nenhuma impressão está presente. A organização Ciert - Centre International D Études Sur Le Linceul de Turin (Centro Internacional de Estudos do Lençol de Turim), sediada em Paris, que eu represento na Itália, conduziu estudos no instituto mais avançado da Europa em análise de imagens via computador, Institut Optique D Orsay, cujo diretor é o professor André Marion. Todas as fotografias oficiais do lençol foram divididas em dezenas de milhares de quadrados que receberam uma densidade óptica correspondente e depois foram transferidos para um programa de visualização. Por meio de um programa extremamente avançado, algumas letras emergiram gradualmente, em latim e em grego: embaixo do queixo, nós vimos escrito "Jesus" e no outro lado "Nazarenus". Qual é a explicação para isso? O centurião Estrato Mortis, encarregado de garantir a execução dos condenados, desenhava faixas decola no tecido, onde ele escrevia o nome do falecido com um líquido vermelho. Nos locais em que essas faixas foram feitas, o tecido estava impermeável e não seria sujeito ao processo químico que posteriormente formou a impressão.


ESTUDOS CIENTÍFICOS
O Santo Sudário é o pano de linho puro, que foi utilizado para envolver o corpo de Jesus Cristo após sua crucificação, antes que este tenha sido levado ao Santo Sepulcro. Mede 4 metros e 36 centímetros de comprimento por 1 metro e 10 centímetros de largura. Encontra-se hoje na cidade de Turim, na Itália. No tecido encontramos manchas de sangue humano, com as marcas do flagelo e suplício sofridos por Jesus de Nazaré. Este pano é a prova maior da existência de Cristo e do que este sofreu.
Após a fotografia tirada do Santo Sudário em 1898, ficou mais fácil estudá-lo à luz da ciência, devido à nitidez da figura de frente e de costas. E desde então tem se discutido o assunto sem o apoio exclusivo da Fé, facilitando assim a aceitação por qualquer ser humano, de qualquer raça ou religião. É, sem dúvida, uma relíquia que tem muito a esclarecer sobre a História da Humanidade.


 Foto com a inversão positivo-negativo

                  
Em 1898, o fotógrafo Secondo Pia fotografou, pela primeira vez, o Santo Sudário. E desta forma, o grande segredo do mesmo foi revelado: o aparecimento de um corpo humano. Pia foi o primeiro homem a contemplar a figura de Jesus Cristo depois de dezenove séculos. Já com recursos mais aprimorados, em 1931, o Santo Sudário voltou a ser fotografado por Giuseppe Enchei. Pode-se estudar então os ferimentos do corpo de Cristo impressos no tecido. Entretanto, algo de muito curioso ocorreu. Ao ser revelada a fotografia, apareceu no negativo a figura de um homem de frente e de costas. Esta foi a primeira inversão negativo-positivo de uma fotografia. As manchas de sangue são claramente positivas na chapa, imagens normais. Deu-se a impressão de que as marcas foram feitas por contato direto. O mais importante desse estudo é a revelação não somente da forma, mas da expressão, do conteúdo espiritual. O rosto semita, que apesar das chagas tem um ar de majestade serena e com uma expressão de dever cumprido.

Grupo STURP
Este grupo era formado por 40 cientistas americanos, especializados nas mais diversas áreas: biologia, genética, química, física, entre outras. Os diversos estudos e testes realizados comprovaram em vários aspectos a autenticidade do Santo Sudário, e os resultados foram oficialmente divulgados após a reunião de encerramento, convocada em maio do ano 1981, em Nova Londres. Apenas um dos componentes do grupo afirmou que o Sudário era uma falsificação, Walter McCrone, mas seu embasamento teórico era falho e este sequer compareceu às reuniões para defender sua tese. Enfim, o Grupo STURP foi fundamental para precisar a veracidade do sangue humano encontrado no Sudário e, sendo assim, a vida e morte de Cristo.

Carbono-14
O Carbono-14 (C-14) é um método científico descoberto pelo Dr. Willard Libby, que busca datar a idade de materiais como o tecido através da quantidade de partículas de Carbono-14 encontradas no mesmo. Isso é possível porque os átomos de Carbono-14, que são radioativos, surgem na atmosfera da terra quando os raios cósmicos reagem ao nitrogênio do ar, e são absorvidos por plantas como o linho, material do Santo Sudário. A cada 5.700 anos a quantidade de Carbono-14 no tecido cai pela metade e, utilizando-se de métodos químicos e matemáticos torna-se possível datar a idade do material em questão. No caso do Santo Sudário, no entanto, este teste só veio trazer mais dúvidas. O primeiro resultado situou o linho no período de 1260-1390 d.C. Este disparate que negava a existência de Jesus Cristo ocorreu porque os cientistas não levaram em consideração os incidentes ocorridos com o Santo Linho, como os incêndios de 1516 e 1532, que podem ter reduzido a quantidade de C-14 no tecido, alterando a datação em até 600 anos. Após inúmeras controvérsias e testes anulados, o próprio inventor do método, Dr. Libby, se negou a utilizar o C-14 na datação do Santo Sudário. A última comprovação foi feita em 1995, quando o cientista russo Dimitri Kouznetsov demonstrou experimentalmente os efeitos do incêndio de 1532 sobre a quantidade de C-14 no Linho, datando-o então no século I d.C.

Moedas sobre as pálpebras
A partir da análise das fotos feitas do Santo Sudário, três cientistas da NASA, com poderosos amplificadores microscópicos, puderam detectar a presença de duas pequenas moedas, uma sobre a pálpebra do crucificado e outra mais abaixo. Com um estudo aprofundado e o auxílio da mais alta tecnologia, pode-se afirmar serem as moedas dos anos de 26 a 36, cunhadas por Poncius Pilatos em homenagem à sua mãe. Este fato comprova a história de Cristo e ajuda profundamente a situar o Santo Sudário na época correta. Estudos realizados por Mario Moroni confirmam a existência destas moedas no tempo de Pilatos.

Local onde estavam as moedas na projeção tridimensional do Sudário


Sangue humano no tecido

Os responsáveis pelos estudos de sangue no Sudário são John Heller e Baima Bollone, que comprovaram a presença de hemoglobina, ferro, proteínas, porfirina, albumina e sangue tipo AB, fator RH positivo na trama do Linho. Esta comprovação anula a hipótese de que a imagem possa ter sido feita por um artista, pois nem mesmo o mais perfeccionista dos pintores plásticos seria capaz de utilizar pelo menos 5 litros de sangue humano e, à pinceladas, constituir a imagem que é vista no Sudário. Além disso, o linho possui diversas camadas, e o estudo do sangue existente nas fibras comprova ter sido este absorvido pelo contato, pois nem todas as camadas estão impregnadas. Isto seria impossível de conseguir se fosse uma fraude.

                    Linho do Sudário manchado de sangue



CRONOLOGIA DO SANTO SUDÁRIO
O Santo Sudário, no início, ficou sob os cuidados de Maria Santíssima, depois, dos apóstolos. No século II falou-se de um Santo Linho, venerado em Edessa (hoje Urfa, na Turquia). Durante muito tempo, falou-se do Sudário de Edessa, mas somente no terceiro século, depois de surgir o rei Constantino, de Roma, filho da rainha Helena (Santa Helena), os cristãos puderam professar sua fé, pois, até então, eram mortos ou sacrificados ao rezar ou falar de Jesus.

Apresentamos agora um breve resumo das viagens e fatos mais importantes do Santo Sudário.
                      

436 - Em Costantinopla, a Imperatriz Pulquéria fez construir a Basílica de Santa Maria dos "Blachernes", onde iria depositar os panos mortuários de Jesus, recentemente descobertos. Documento escrito por Nicéforo Calixto em sua História Eclesiástica.
525 - Em Edessa descobriram uma imagem do rosto de Cristo. Da imagem querupita diziam: "não foi feita por mão humana". O rosto impresso no mandilhom de Edessa era semelhante ao que temos no Sudário.
787 - No II Concílio de Nicéia foi o argumento principal em defesa da legitimidade do uso de imagens sagradas contra as teses dos iconoclastas. Essa fase foi utilizada como protótipo de todas as imagens de Jesus, como fonte principal, até hoje. Numa das imagens contaram 250 pontos de congruência quando superposta ao Sudário.
944 - A imagem foi transladada de Edessa para Constantinopla (hoje Istambul) onde foi desdobrada, podendo ver o corpo inteiro da figura humana.
1147 - Luís VII, Rei da França, durante sua visita a Constantinopla, venerou o Sudário ali custodiado.
1171 - Segundo Guilherme de Tyr, o imperador grego, Manuel I, mostrou ao Rei Amaury de Jerusalém, as relíquias da paixão: lança, cravos, esponja e a coroa de espinhos que ele conservava na capela do "Bucoleon". A Mortalha estava em "Blachernes", segundo Roberto de Clari.
1204 - Durante a ocupação de Constantinopla pelos Cruzados, muitas relíquias dispersaram-se. Existem testemunhos escritos do Cruzados que dizem haver visto oSudário do Senhor.
1353 - O Sudário caiu nas mãos de Godofredo de Charny, em Lirey (França).  A partir desse momento, a permanência do Santo Linho no Ocidente está rigorosamente documentada.
1453 - O Sudário passou a ser propriedade do Duque Luiz de Sabóia, que O levou para Chambéry (França), a capital de seus domínios.
1502 - Ficou custodiado dentro de uma urna de prata colocada sobre uma gruta escavada no muro da sacristia da "Santa Capela" gótica, em Chambéry, expressamente erigida, cujas paredes de pedra estão revestidas e decoradas. A Igreja passou a ser chamada de "Santa Capela", por ser a mais antiga da França e guardar relíquias de Jesus.
1532 - Na noite de 3 para 4 de dezembro, ocorreu um incêndio no coro-sacristia da "Santa Capela". A arca de prata que continha o Santo Sudário dobrado, teve um lado incendiado pela alta temperatura e uma gota do metal fundido da tampa perfurou as várias dobras do Santo Linho.
1578 - No dia 14 de setembro, o duque Manoel Felisberto traslada o Santo Sudário a Turim, para encontro do arcebispo Carlos Borromeu (São Carlos Borromeu), que havia decidido dirigir-se a pé, de Milão à Chambéry para venerá-lo, devido à promessa feita pelo fim da peste de 1576. Na catedral de São João, desde essa data, o Santo Sudário está guardado, em Turim, na Itália. De lá, poucas vezes saiu, conforme veremos nas datações.
1694 - O Sudário foi colocado na "Capela da Síndone", assim chamada, iniciada em 1657 com o dinheiro arrecadado em sua sepultura por desejo de testamento do próprio Manoel Felisberto. O Projeto da Capela foi feito por B. Quadri, mas só terminou com outro projeto Guarino Guarini. O Sudário ficou no altar que tinha duas faces.
1898 - Foi feita a ostentação do Santo Sudário em comemoração ao 50º aniversário do estatuto concedido ao rei Carlos Alberto em 1848, 4º Centenário da construção da atual Catedral de Turim, 3º Centenário da fundação da "Confraternidade do Santo Sudário" e da de "São Roque", 1500º aniversário de um Concílio celebrado em Turim. Ficou exposto de 25 de março a 2 de junho de 1898. Durante a ostentação, o Sudário foi fotografado por Secondo Pia no dia 28 de maio, pela primeira vez. O resultado foi surpreendente, apresentando a figura, em negativo, de um homem de corpo inteiro de frente e dorso.
1933 - Ostentação em comemoração ao Ano Santo extraordinário, proclamado na ocasião do XIX Centenário da Redenção. Ficou exposto de 24 de setembro a 15 de outubro de 1933, atendendo ao desejo do Papa Pio XI. Aproveitaram para um exame de autenticidade fotográfica feita por Enrie em maio de 1931. Foi confirmada a extraordinária imagem sindônica.
1939-1946 - O Santo Sudário, para ser protegido da Segunda Guerra Mundial, foi secretamente transferido para o Santuário de Monte Vergine (Avellino). Chegou em 25 de setembro de 1939, depois de ter ficado custodiado provisoriamente em Roma, 18 dias na Capela do Palácio Real. Ficou no Monastério do Beneditinos de 25 de setembro de 1939 a 28 de outubro de 1946.
1978 - Ostentação de 28 de agosto a 8 de outubro. Mais de três milhões de pessoas visitaram o Santo Sudário. No dia 13 de outubro, 44 estudiosos italianos estrangeiros, durante 120 horas completas, efetuaram exames e estudos sobre o Santo Sudário. O Sudário ficou na sala do Palácio Real chamada de "biblioteca".
1983 - Em 1452, Margarida de Charny, não querendo restituir o Sudário a Lirey, o cedeu ao duque Ludovico de Sabóia e à Ana de Chipre, sua mulher. O Sudário portanto passou à Casa de Sabóia por mais de 530 anos até a morte de Humberto II (18 de março de 1983), quando em testamento este o doou à Igreja Católica Apostólica Romana. O ato aconteceu no dia 18 de outubro de 1983.
1992 - Reconhecimento do Sudário para uma conservação mais adequada. No dia 7 de setembro, houve uma ostentação privada para especialistas convidados, para sugerirem intervenções adequadas a fim de garantir sua melhor conservação. Um dos estudiosos foi Nicolas Pisano. Estudaram os remendos efetuados, através da história, no Sudário causados pelos incêndios e pela água.
1993 - O Sudário troca provisoriamente de sede. No dia 24 de fevereiro de 1993, o Santo Sudário passou para Nave Central da Catedral de Turim, atrás do altar-mor, por motivo de restauração da Capela Guariniana.
1997 - No dia 12 de abril, um grande incêndio destruiu a Capela do Sudário, e também o coro da Catedral de Turim, onde estava a Relíquia. Foi salvo pelos bombeiros. Dois dias depois do incêndio, a comissão para conservação do Sudário pode comprovar que o Sagrado Linho não havia sofrido dano algum.
1998 - De 18 de abril a 14 de junho, houve a grande ostentação em comemoração ao 500º aniversário da consagração da Catedral de Turim e do Centenário da primeira fotografia. Milhares de pessoas visitaram o Santo Sudário. Nós tivemos a honra de apresentar o Hino ao Santo Sudário em frente à ostentação e proferir a saudação aos povos da América Latina. Centenas de pessoas pediram graças e choraram. O Santo Sudário ficará guardado até o ano 2000 sob os cuidados do cardeal arcebispo de Turim D. Giovanne Cardenal Saldarini, longe do público e dos cientistas.


AS CHAGAS INTERPRETADAS ATRAVÉS DO SANTO SUDÁRIO

"Um homem de, aproximadamente, 1,80 m de altura, 78 Kg de elegância e majestade. Cabelos longos, ligeiramente ondulados, divididos ao meio e trançados nas costas, da cor do vinho dita por Publius Lentulus. Testa altiva, sem rugas, olhos grandes, cílios longos, malares (maçã do rosto) proeminentes, bigode dividido ao meio, boca perfeita, barba aparada, nariz semita, músculos peitorais desenvolvidos, ombros arredondados, braços fortes, mãos grandes, corpo com músculos definidos, sem gorduras localizadas. Do ponto de vista plástico, é perfeito."
A partir dos estudos da Mortalha, ficou possível esclarecer com exatidão quais foram os tipos de torturas sofridas por Jesus, e que marcas estas deixaram em seu corpo. Este estudo é totalmente científico e técnico, e busca compreender até que ponto um ser humano pode suportar a dor e o sofrimento agonizante, até por fim, deixar que o último suspiro de vida se vá. Destacamos aqui cinco das principais marcas.

Flagelação:
Jesus apanhou com um instrumento denominado "flagrum", de origem romana. Este instrumento é bastante semelhante a um chicote de três tiras, que possuem em cada extremidade duas bolinhas de chumbo. Recebeu mais de cem chicotadas, mesmo sendo a lei limitada a trinta e nove apenas. Esta agressão foi feita antes de Jesus ser encaminhado para a cruz, e deixou cortes profundos por todo o seu corpo.


Coroação de espinhos:
Coroa feita com uma planta tipo "Zizifus Spina", da família das ramináceas, foi colocada na cabeça de Jesus e enterrada por pauladas. Mais de 70 espinhos perfuraram a cabeça de Jesus, provocando sérios sangramentos e hematomas.



Chagas das mãos:
Jesus carregou, sobre os ombros, o Patíbulo (tronco horizontal da Cruz). No Calvário, deitaram-No no chão sobre a madeira e O pregaram com cravos nas mãos. Estes perfuraram o carpo, uma das três partes que compõem a mão, penetrando no espaço de "Destot". não houve fratura de nenhum osso.



Chagas dos pés:
Um único cravo grande perfurou os dois pés de Jesus e atingiu a madeira, chamada de Stipes (tronco vertical da cruz). Jesus no Santo Sudário mostra, pela rigidez cadavérica, um pé sobre o outro. O cravo passou entre o segundo e o terceiro metatarso.



Chagas do tórax:
Após Jesus ter morrido, um soldado, no intuito de certificar-se do fato, desferiu um golpe de lança, que transpassou-Lhe o lado direito do corpo, atingindo o coração. Da ferida escorreu sangue e água (Jo. 19, 31-34). A lança perfurou vários órgãos, deixando uma ferida de aproximadamente 5 cm na pele de Jesus.



Dr. José Humberto Cardoso Resende,
Médico, anatomista, especializado em Cirurgia Plástica.

FLAGELAÇÃO DE JESUS DO PONTO DE VISTA MÉDICO
A paixão física de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E estando em agonia, Ele orou. E Seu suor tornou-se em gotas de sangue, escorrendo pelo chão."
Todos os estudos têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente debaixo da impressão que isto não pode acontecer.
No entanto, pode-se conseguir muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Debaixo de um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo causa fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.
Após a prisão no meio da noite, Jesus foi trazido ao Sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro trauma físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e caçoaram d'Ele, pedindo para que identificasse quem O estava batendo, e esbofetearam a Sua face.
De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não, dormir, foi levado a Jerusalém para ser chicoteado e então crucificado.
Os preparativos para as chicotadas são feitos: o prisioneiro é despido de Suas roupas, e Suas mãos amarradas a um poste, a cima de Sua cabeça. É duvidoso se os Romanos seguiram as leis judaicas quanto as chibatadas. os judeus tinham lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chibatadas. Os fariseus, para terem certeza que esta lei não seria desobedecida, ordenava apenas 39 chibatadas para que não houvesse erro na contagem.
O soldado romano dá um passo a frente com um chicote com várias pesadas tiras de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira.
O peso chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chibatadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura. As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subsequentes chibatadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensanguentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.
Então, Jesus é desamarrado, e Lhe é permitido deitar-se no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que clamava ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os Seus ombros e colocavam um pau em Suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, recoberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o escalpo é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo). Após caçoarem d'Ele, e baterem em Sua face, tiram o pau de Suas mãos e batem em Sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em Seu escalpo. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de Suas costas. o manto, por sua vez, já havia se aderido ao sangue e grudado, nas feridas, justo como em uma descuidada remoção de uma bandagem cirúrgica, causa dor cruciante... quase como se estivesse apanhado outra vez - as feridas, começam a sangrar outra vez.
A pesada barra horizontal da cruz é amarrada sobre Seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e os detalhes da execução dos soldados romanos, encabeçada por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é muito para Ele. Ele tropeça e cai. Lascas da madeira entram na pele dilacerada e nos músculos de Seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já não suportam mais. O centurião, ansioso para a crucificação, escolhe um norte-africano, Simão, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, suando frio e com choques. A jornada é então completada. O prisioneiro é despido - exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.

IMAGENS DE COMO FOI A FLAGELAÇÃO E CRUCIFICAÇÃO
DE JESUS, CONFORME ESTUDOS MÉDICOS
Jesus apanhou com um instrumento denominado "flagrum", de origem romana. Este instrumento é bastante semelhante a um chicote de três tiras, que possuem em cada extremidade duas bolinhas de chumbo.

Ilustração demonstrativa de um "flagrum"


Marcas das chicotadas nas costas de Jesus

Recebeu mais de cem chicotadas, mesmo sendo a lei limitada a trinta e nove apenas. Esta agressão foi feita antes de Jesus ser encaminhado para a cruz, e deixou cortes profundos por todo o seu corpo.
‒ no corpo foram contados 120 sinais de golpes de açoite, produzidos por dois flageladores, um de cada lado da vítima;
‒ o flagelo utilizado foi o que se usava no Império Romano, composto de duas ou três correias de couro, terminando em pequenos ossos de pontas agudas, ou em pequenas travas de chumbo com duas bolas nas extremidades;

                                         
Espinhos projetados em computador na imagem do Sudário
A  coroa feita com uma planta tipo "Zizifus Spina", da família das ramináceas, foi colocada na cabeça de Jesus e enterrada por pauladas. Mais de 70 espinhos perfuraram a cabeça de Jesus, provocando sérios sangramentos e hematomas.
‒ por fim, havia 50 perfurações na fronte, cabeça e nuca, compatíveis com uma coroação de espinhos...
‒ na face havia sinais de contusões, o nariz estava fraturado e a cartilagem descolada do osso;

Perfuração do cravo - região do carpo
Semiparalisia das mãos - oponência do polegar - lesão do nervo mediano

Radiografia da mão crucificada - região frontal
Espaço de Destot




















Cravo

Jesus carregou, sobre os ombros, o Patíbulo (tronco horizontal da Cruz). No Calvário, deitaram-No no chão sobre a madeira e O pregaram com cravos nas mãos.
Estes perfuraram o carpo, uma das três partes que compõem a mão, penetrando no espaço de "Destot". não houve fratura de nenhum osso.

‒ os pulsos apareciam perfurados, tendo o prego perfurante secionado em parte o nervo mediano, fazendo contrair o polegar para dentro da palma da mão;

Lesão do pé esquerdo de Jesus                                           
Radiografia do pé crucificado - região frontal
Um único cravo grande perfurou os dois pés de Jesus e atingiu a madeira, chamada de Stipes (tronco vertical da cruz). 

Jesus no Santo Sudário mostra, pela rigidez cadavérica, um pé sobre o outro. O cravo passou entre o segundo e o terceiro metatarso.

‒ pela curvatura das pernas e as perfurações nos pés, tem-se a nítida impressão de que o esquerdo foi sobreposto ao direito e presos ao madeiro por um único prego;
‒ os dois joelhos estavam chagados;


Ilustração do tipo de lança utilizada



Após Jesus ter morrido, um soldado, no intuito de certificar-se do fato, desferiu um golpe de lança, que transpassou-Lhe o lado direito do corpo, atingindo o coração. Da ferida escorreu sangue e água (Jo. 19, 31-34). A lança perfurou vários órgãos, deixando uma ferida de aproximadamente 5 cm na pele de Jesus.
‒ havia um sinal de sangramento, produzido por grande ferida, no lado direito do tórax; 
‒ o peito muito saliente denotava a terrível asfixia suportada durante a agonia;


Simulação em cadáver do local de perfuração da lança
Naquele tempo os soldados eram treinados a desferir os golpes pelo lado direito porque nas batalhas os guerreiros seguravam um escudo com a mão esquerda para proteger o coração, então o único meio para se chegar ao coração era pelo lado direito.

O golpe era treinado com muita precisão, e a ponta da lança tinha um comprimento capaz de penetrar por este lado e chegar a região superior do coração, este lugar do coração era o único ainda com sangue, pois Jesus já estava morto, e parte inferior do coração não mais continha sangue, estava contraída, pois o coração não mais batia.
‒ duas chagas marcavam o ombro direito e o omoplata esquerdo;


Local de perfuração no esqueleto

CRUCIFICAÇÃO E MORTE DE JESUS SEGUNDO OS MÉDICOS
A crucificação começa: a Jesus é oferecido vinho com mirra, uma mistura para aliviar a dor. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com Seus ombros contra a madeira. Os soldados procuram a depressão entre os ossos de Seus pulso. Ele dirige um pesado, quadrado prego de ferro, através de Seu pulso para dentro da madeira. Rapidamente ele se move para outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não pregar muito apertado, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada, e sobre o topo, a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus", é pregada.
O pé direito é pressionado contra o pé esquerdo, e com os pés esticados, os dedos para baixo, um prego é martelado atravessando os pés, deixando os joelhos levemente flexionados. A Vítima está agora crucificada. À medida que Ele se abaixa, com o peso maior sobre os pregos dos pulsos, cruciante e terrível dor passa pelos dedos e braços, explodindo no cérebro - os pregos dos pulsos comprimem os nervos. Conforme Ele se empurra para cima, a fim de aliviar o peso e a dor, Ele descarrega todo o Seu peso sobre o prego em Seus pés. Outra vez, desencadeia a agonia do prego colocado entre os metatarsos de Seus pés.
Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grande ondas de câimbras percorrem Seus músculos, causando intensa dor. Com estas câimbras, vem a inabilidade de empurrar - Se para cima, pendurado por Seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado para os pulmões, mas não pode se expirado. Jesus luta para se levantar a fim de tomar fôlego. Finalmente, dióxido de carbono é retido nos pulmões e no sangue, e as câimbras diminuem. Esporadicamente, Ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegue falar as sentenças registradas:
Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre Suas vestes, "Pai, perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem."
Em Lucas 23,24 a forma do verbo no presente continuo indica que Ele continuou dizendo isto. Ao lado do ladrão, Jesus disse: "Hoje você estará comigo no Paraíso."
Jesus disse, olhando para baixo ao atemorizado e quebrantado adolescente João, "eis aí a Sua mãe" e olhando para Maria, Sua mãe disse: "eis aí o seu filho".
O próximo clamor veio do inicio do Salmo 22, "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?"
Horas desta dor limitante, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia parcial intermitente, intensa dor por causa da lascas enfiadas nos tecidos de Suas costas dilaceradas, conforme Ele se levanta contra o poste de cruz. Então outra dor de agonia começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.
Agora está quase acabado - a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico - o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos - os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam estímulos para o cérebro.
Jesus suspira de sede. Uma esponja embebida em vinagre, vinho azedo, o qual era o resto da bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e Ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre Seu corpo. Este acontecimento traz as Suas próximas palavras - provavelmente, um pouco mais que um suspiro de tortura. "Está consumado".
Sua missão de sacrifício está completa. Finalmente, Ele permite o Seu corpo morrer.
Com uma última força, Ele mais uma vez pressiona o Seu peso sobre os pés contra o prego, estica as Suas pernas e toma profundo fôlego e grita Seu último clamor: "Pai em tuas mãos entrego o meu espírito".
Por causa da Páscoa, a tradição dizia que o réis ainda vivos, deveriam ser retirados da cruz e quebradas as suas pernas. No caso de Jesus isto era desnecessário.
Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço entre as costelas, enfiando pra cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: "E imediatamente verteu sangue e água". Isto era escape de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluídos no pericárdio.

A crucificação de Jesus na visão de um médico.

Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo.
Posso, portanto escrever sem presunção a respeito de morte como aquela.
Jesus entrou em agonia no Getsêmani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus.
Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra. Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue. Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).

Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheia de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas.

Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer.

Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos.

Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas.

Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apoiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes.

Um suplício que durará três horas. O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; consequentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam-se à estaca vertical.

Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. A ponta cortante da grande coroa de espinhos penetram o crânio.

A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semiaberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltoides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. Jesus é envolvido pela asfixia.

Os pulmões cheios de ar não podem mais se esvaziar. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita.Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá levar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável! Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas.

Todas as suas dores, a sede, as câimbras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre. Em meu lugar e no teu lugar.

- Dr. Pierre Barbet

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PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O SUDÁRIO

01- O que vem a ser "o Santo Sudário"?
R: O lençol de linho branco que envolveu o corpo de Nosso Senhor, antes de sepultá-lo, no qual milagrosamente se vê sua imagem por inteiro, de frente e de costas, imagem tridimensional, e exatamente como estava após sua crucifixão, com todas as marcas de Sua paixão.
02- Quem envolveu Nosso Senhor nesse lençol?
R: José de Arimatéia e Nicodemos.. "Tomaram, pois, o corpo de Jesus, e envolveram-no em lençóis com aromas, segundo a maneira de sepultar usada entre os Judeus" (João 19-40).
03- Qual era a medida desse lençol, ou seja, do Sudário?
R: 4,36 m de cumprimento por 1,10 m de largura.
04- Qual era a altura de Nosso Senhor?
R: 1,83m e pesava aproximadamente 81 quilos.
05- Diz-se que uma bondosa mulher chamada Verônica enxugou o rosto de Jesus no caminho para o Calvário e Sua Santa Face ficou impressa também naquele tecido.
R: O nome Verônica, derivado do grego "vera icon", significa verdadeira semelhança. Ao menos no que lê-se nos Evangelhos, essa passagem não é narrada. Possivelmente trate-se, ao contrário do milagre do Santo Sudário, de uma lenda. Como a lei judaica proibia qualquer contato pessoal com objetos que tivessem tocado um cadáver, os discípulos apresentaram após algum tempo, o Santo Sudário dobrado, onde mostrava somente a Santa Face de Nosso Senhor. Alguns estudiosos, porém, falam da existência de uma peça de tecido conhecida como Mandylion de Edessa que era adorada como sendo uma imagem de Cristo e que comprovadamente não era também feita por mãos humanas. Conta que mesmo o rei Abgar V se converteu ao cristianismo ao obter uma cura, após terem lhe mostrado essa Imagem.
06- Onde era encontrado o santo Sudário?
R: Em Constantinopla em um monastério chamado Santa Maria de Blakerne, ou de Nossa Senhora, o qual era exposto todas as sextas-feiras. Hoje está na Capela do Santo Sudário na catedral de São João Batista em Turin, Itália.
07- Aconteceu alguma vez do santo Sudário Ter sido roubado?
R: Sim, por Roberto de Clay, chefe da IV Cruzada quando toma a cidade de Constantinopla. Porém os Templários sigilosamente O guardaram entre outras relíquias saqueadas.
08- Quem eram os Templários?
R: Eram nobres, encarregados pelo papa de proteger as propriedades da Igreja, porém formavam uma sociedade secreta e em suas cerimônias veneravam um estranho ídolo, representado pela cabeça de um homem com barba. Os iniciados ficavam deitados ao chão e os chefes levantavam sua cabeça rapidamente para que vissem por instantes, a Face de Nosso Senhor.
09- O Sudário em tempos remotos, era exposto publicamente?
R: Sim. Em 1036 era carregado em procissão pelas ruas de Constantinopla. Em 1353, um importante cavaleiro templário exibiu publicamente o santo Sudário na diocese de Lirey. Em 1453, Margherita de Charny deu a posse do Santo Sudário ao Duque de Luís di Savóia, de família real italiana. Em 1983 o rei da Itália, ao morrer, deixou-O na Santa Sé.
10- O que dizer sobre o "teste do carbono 14" que negam que o Santo Sudário seja um Milagre e sim uma pintura feita por algum artista medieval??
R: Esse teste foi realizado em 1988 nos Estados Unidos (Arizona) o qual realmente concluiu 
- erroneamente - ter sido o Santo Sudário pintado entre os anos 1260 e 1390. Porém artista algum da Idade Média poderia ter criado uma imagem negativa anatomicamente perfeita, levando em conta os princípios da fotografia, que só seria inventada 500 anos mais tarde - entre tantas e tantas provas da autenticidade do Santo Sudário. Há 100 anos o Santo Sudário passou a ser estudado com todo rigor científico, a começar por Pierre Barbet, médico e professor de medicina legal. Examinado em microscópios eletrônicos não foi encontrado sequer um traço de corante ou tinta. No Congresso de Turim em 1998, o professor Leôncio Garça Valdez apresentou o seguinte: examinando os fios do tecido do Sudário, constatou que esses fios estão envoltos em uma capa bioplástica produzida por bactérias presentes no tecido o que invalida completamente o teste do carbono 14..Em 1978 os cientistas da Nasa, através de um projeto chamado STURP, realizaram o mais sofisticado estudo interdisciplinar já feito mundialmente e após quatro anos de pesquisas a conclusão: o Sudário é incontestavelmente VERDADEIRO, um milagre ocorrido certamente no momento de Sua Ressurreição. Os cientistas da Nasa afirmam com estas palavras: "foi causada por uma irradiação calórico-luminosa, especial, instantânea, saída do corpo do Crucificado envolto no Sudário". E tal conclusão causou enorme espanto nos cientistas, como afirmou o Dr. 
D´Muhala, coordenador do projeto STURP. Uma eclosão de luz e calor que saiu do corpo de Cristo, no momento de sua ressurreição. A imagem que se vê no negativo fotográfico do Sudário é a imagem de feridas de um homem que foi brutalmente açoitado. Feridas que correspondem com as descrições bíblicas da Crucificação.
11- Nos crucifixos mostram o cravo pregado nas palmas da mão de Jesus.
R: Exatamente pelos estudos feitos por esse cientista, concluiu-se que na palma da mão não existe suporte ósseo suficiente para manter um crucificado na cruz. Rasga e o corpo caí. Portanto o cravo foi pregado nos pulsos de Nosso Senhor, numa região denominada "Espaço de Destot".
12- Como era esse chicote usado em Nosso Senhor?
R: Era feito de couro, com chumbinhos nas pontas e se chamava flagrum, que deriva da palavra flagelo.
13- Quem mandou chicotear Jesus?
R: Pilatos.
14- Como se portavam os soldados romanos diante d´Ele?
R: Divertiam-se com seu sofrimento, batiam-lhe, cuspiam-lhe à Face, enterraram com pauladas, a coroa de espinhos em Sua santa Cabeça.
15- Por que um dos soldados ainda transpassou-Lhe o peito com uma lança, se Nosso Senhor já estava morto?
R: Era costume deixar os corpos dos crucificados até que apodrecessem e fossem comidos por aves de rapina. Somente permitiam tirar o corpo da cruz, caso a família da vítima reclamasse o corpo. O soldado então o feriu com um golpe mortal para autenticar que estava realmente morto, antes que o tirassem da cruz.
16- Dizem que tinham o costume de colocar uma moedinha sobre cada olho do
cadáver, para que permanecessem fechados. Isto é verdade?
R: Sim, é verdade. E por esta razão o professor de teologia da Universidade de Chicago descobriu, por meio de ampliações fotográficas computadorizadas, duas moedinhas, as quais se dava o nome de litus, criadas por Pôncio Pilatos durante seu governo.
17- A cruz em que Nosso Senhor carregou e foi crucificado, tinha o mesmo
formato que os artistas mostram?
R: Não. Era em formato de T, sem a continuidade que é mostrada.
18- Todos os perseguidos da Lei eram crucificados como foi Jesus?
R: Não. Normalmente amarravam os pulsos e parte do corpo com cordas. E aqui cabe ressaltar que nenhum homem tido como criminoso fosse coroado de espinhos, como o foi Nosso Senhor.
19- Qual tipo de madeira era a da Cruz de Nosso Senhor?
R: Uma espécie de carvalho, chamada "roble". Não era de pinho como se pensava.
20- Qual era o tipo de sangue de Nosso Senhor?
R: Do grupo AB. Essa descoberta se deve aos Dr. John H. Heller, uma das maiores autoridades americanas em hematologia.
21- Qual a opinião do papa João Paulo II?
R: Num domingo, a 24 de maio de 1998, o Papa João Paulo II publicou a seguinte mensagem: "...Para os cristãos o Sudário é um espelho do Evangelho. Na realidade, se nós refletirmos sobre o Linho Sagrado, nós não podemos escapar da ideia que a imagem que apresenta tem uma relação profunda com o que os Evangelhos contam: a paixão de Jesus e morte que toda pessoa sensível sente tocado intimamente. A imagem de sofrimento humano é refletida no Sudário. A impressão, partida pelo corpo torturado do Crucificado, que atesta à tremenda capacidade humana por causar dor e morte ao membro da raça está como um ícone do sofrimento do inocente em todas idades: das tragédias incontáveis que marcaram a história passada e os dramas que continuam desdobrando no mundo".
Chamando para prestar atenção a estas situações trágicas, o Sudário nos esporeia não só a abandonar nosso egoísmo mas nos leva a descobrir o mistério de sofrer, o qual, santificado pelo sacrifício de Cristo, alcança salvação para toda a humanidade. Morte não é a última meta de existência humana.

22- Qual a mensagem que nos deixa o Santo Sudário?
R: Existem réplicas perfeitas em alguns locais privilegiados, também em nosso país. Uma delas, está em São Paulo, no Convento das mestras Pias Felipinas, Deparar-se com o Santo Sudário é dobrar de imediato os joelhos diante de um verdadeiro Rei, em Majestade, Glória e Santidade. É um momento indescritível. em que uma mensagem nos vem profundamente forte.

                     
           Quais são as características 
do tecido do Sudário? 
 

 — É um grande lençol de linho marcado pelo tempo. A manufatura rudimentar do tecido, a torção dos fios em Z (em sentido horário), a textura em diagonal 3 por 1, a presença de traços de algodão egípcio antiquíssimo, a ausência de traços de fibra animal ‒ tudo isso torna verossímil a origem do tecido na área sírio-palestina do primeiro século.
Outros indícios importantes de autenticidade: grande abundância de pólen de origem médio-oriental, de aloé e mirra; presença de um tipo de carbonato de cálcio (aragonite) similar ao encontrado nas grutas de Jerusalém; uma costura lateral idêntica à existente nos tecidos hebraicos do séc. I provenientes de Masada, um local vizinho do Mar Morto.
Franco Testore, professor de tecnologia têxtil do Politécnico de Turim, sublinha que esse tipo de textura já era bem conhecido no Egito em 3400 a.C. E
Pietro Savio, arquivista do arquivo secreto do Vaticano, publicou em 1973 as fotografias das guarnições em espinha de peixe das duas cruzes funerárias encontradas na necrópole de Antinoe (Alto Egito, início do século II).
Mechthild Flury-Lemberg, especialista em tecidos, nota que nos tecidos judaicos descobertos em Masada (atualmente no Estado de Israel) é documentada, no período compreendido entre 40 a.C. e a queda de Masada em 74 d.C, uma especial tipologia da borda igual àquela presente no Sudário.
Além disso, a costura longitudinal que une o tecido do Sudário à linha lateral assemelha-se a fragmentos de tecido das citadas descobertas de Masada.

Quais são os principais sinais da Paixão de Cristo presentes no Santo Sudário, da Agonia no Horto das Oliveiras até à Morte?
— O Sudário é a imagem completa, frontal e dorsal de um homem cruelmente crucificado.
Seu corpo apresenta numerosas feridas, tendo-se comprovado tratar-se de sangue humano.
Portanto, a relíquia envolveu certamente o cadáver de um homem flagelado, coroado de espinhos, crucificado com cravos, transpassado ao lado por uma lança.
Tudo o que se observa no Sudário apresenta uma perfeita coincidência com os relatos dos quatro Evangelhos sobre a Paixão de Cristo, mesmo no tocante aos pormenores “personalizados” do suplício:
1) a flagelação como pena independente, muito intensa, como um prelúdio da crucifixão (120 golpes em vez dos ordinários 21, com um instrumento composto de três cordas, algumas munidas com dois pesos de osso pontiagudo);
2) a coroação de espinhos, fato de todo insólito; o carregamento do patíbulo, que é a trave horizontal da cruz;
3) a suspensão numa cruz com os cravos em vez da corda, que era o uso mais comum; a ausência de quebra de ossos;
4) a ferida ao lado, infligida após a morte, com efusão de sangue e linfa; a ausência de lavagem do cadáver (devida à morte violenta e a um sepultamento apressado);
5) o envolvimento do corpo em lençol precioso e a deposição numa tumba própria.

 Como esses sinais se conservaram impressos no Santo Sudário?
 — No Sudário foi envolvido o cadáver de um homem com o sangue já coagulado, mas o óleo perfumado com o qual o lençol estava embebido dissolveu parcialmente o coágulo.
Do aspecto das nódoas, produzidas por uma sucessiva dissolução parcial da crosta, se deduz que o corpo esteve em contato com o Sudário somente por volta de 36 horas, que é o tempo exato que se deduz do Evangelho para a permanência de Jesus na sepultura: o corpo foi colocado no sepulcro ao entardecer da sexta-feira; após 36 horas, até a aurora do dia depois do sábado, o Sudário foi encontrado vazio.
E as marcas de sangue que se observam no Sudário não têm sinal de movimento, nem mesmo nas extremidades.
O contato entre o corpo e o lençol cessou, sem que tivesse havido movimento do tecido.
As marcas de sangue e linfa presentes são irreproduzíveis por meios artificiais. Trata-se de sangue coagulado sobre a pele de um homem ferido, e novamente dissolvido pelo contato com o tecido úmido.
Além do sangue, no Sudário está a imagem do corpo que nele foi envolto.
Tal imagem, devido à degradação por desidratação e oxidação das fibras superficiais do linho, é comparável a um negativo fotográfico. É superficial, detalhada, tridimensional, térmica e quimicamente estável.
É resistente até à água, não é composta de pigmento, é privada de direção e não foi provocada pelo simples contato do corpo com o lençol: com o contato, o tecido toca ou não toca, não há meio termo.
Pelo contrário, no Sudário existe uma imagem na qual certamente não houve contato. Seus claro-escuros são proporcionais às diversas distâncias existentes entre o corpo e o tecido nos vários pontos de prega. Pode-se, pois, levantar a hipótese de um efeito à distância de tipo radiante.
Sob as marcas de sangue não existe imagem do corpo: o sangue, depositando-se primeiramente sobre o tecido, velou a camada debaixo do mesmo, enquanto sucessivamente se formava a imagem.
O grande mistério desse lençol é, pois, a imagem humana. Não é formada por pigmentos ou outra substância aplicada sobre o tecido. Não é devida a substância líquida.
É um amarelecimento extremamente superficial dos fios semelhantes, que se oxidaram e desidrataram. Um fenômeno idêntico ao provocado pela luz sobre um velho jornal abandonado ao chão.
Entretanto, não se trata de um amarelecimento difuso, mas localizado onde estava o corpo, de modo a formar o seu negativo; com um claro-escuro que permite reconstruir no computador a forma tridimensional de corpo igual, sem as deformações que seriam normais em se tratando de uma imagem plana como a que se observa no lençol.
A imagem formou-se depois de o sangue ter passado do corpo para o tecido, portanto após as 36 horas de contato, pois é certo que a imagem originou-se do cadáver.
Quaisquer manipulações sucessivas do lençol teriam tido o efeito de danificar as marcas de sangue, que são centenas de centenas.


 Como pôde um cadáver projetar sua imagem sobre o lençol, como se tivesse emitido um raio de luz?
 — Um grupo de físicos chegou a uma resposta próxima da que atende tal interrogação. Junto ao ENEA (instituição para as novas tecnologias, a energia e o ambiente) de Frascati (Roma), alguns tecidos de linho foram submetidos à irradiação com um laser excimer, aparelho que emite uma radiação ultravioleta de alta intensidade.
Os físicos foram assim obtendo um amarelecimento que, confrontado com a imagem do Sudário, mostra interessantes analogias e confirma a possibilidade de a imagem ter sido causada por uma irradiação ultravioleta direcional.
Quem crê na Ressurreição de Cristo não tem dificuldade em admitir que uma irradiação de luz possa ter acompanhado aquele acontecimento extraordinário, posto que no Evangelho lê-se que Jesus se transfigurou no Monte Tabor, tornando-se luminoso.

Que tipo de sangue se encontra no Sudário? Existe prova de que o sangue seja de Nosso Senhor Jesus Cristo? Foi possível confrontá-lo com o sangue dos vários milagres eucarísticos?
 —Trata-se de sangue humano do grupo AB, que pela análise de DNA resulta ser muito antigo.
O grupo AB é o menos comum, encontra-se somente em cerca de 5% dos indivíduos.
Não há uma prova atestando que o sangue do Sudário pertença a Jesus, mas é interessante o confronto desse sangue com os estudos análogos realizados a respeito do milagre eucarístico de Lanciano (Chieti), o único estudado em laboratório.
No século VIII, na pequena igreja de São Legonziano, em Lanciano, um monge basiliano foi assaltado pela dúvida sobre a presença real de Cristo nas espécies eucarísticas.
Durante a celebração da Missa, no momento da Consagração, a hóstia tornou-se carne e o vinho transformou-se em sangue, que se coagulou em cinco glóbulos irregulares e diversos pela forma e grandeza.
Das pesquisas realizadas em 1970 por Odoardo Linoli, livre-docente em anatomia, histologia patológica, química e microscopia clínica na Universidade de Siena, comprovou-se que a carne surgida por ocasião do milagre de Lanciano é verdadeiro tecido miocárdico de um coração humano, e o sangue é autêntico sangue humano do grupo AB. Uma coincidência muito significativa.

VÍDEO ( 05 PARTES )

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Reprodução holográfica


Dois oficiais da Força Aérea norte-americana, John Jackson e Eric Jumper, analisando o Sudário perceberam que a figura foi impressa de maneira tridimensional.

Este fato, inexcogitável para a ciência e as artes do século I, permite conhecer a distância entre o tecido e as diversas partes do corpo de Nosso Senhor, o que não acontece numa fotografia comum.

Partes do Santíssimo Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo que não estiveram em contato com o tecido também se achavam misteriosamente impressas na mortalha. Mas só está técnica permitiu revelá-las

Normalmente os cientistas só conseguem reconstituir uma imagem tridimensional a partir de fotos, quando tiradas de enormes distâncias, como as de planetas longínquos, ou de ângulos diversos




Resultado de imagem para A crucificação começa: a Jesus é oferecido vinho com mirra, uma mistura para aliviar a dor. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com Seus ombros contra a madeira. Os soldados procuram a depressão entre os ossos de Seus pulso. Ele dirige um pesado,




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