DROGAS
Buscando seu espaço, demarcar um território, conceituar seus sentimentos, ele quer ser aceito, reconhecido, amado, notado, apoiado, compreendido e entender a sensação intensa de saudade inexplicável de coisas que não consegue definir materialmente, tem um imenso vazio interno a ser preenchido que o atormenta.
Resistir ao uso do álcool, cigarro, maconha ou outras drogas, pode às vezes significar um sinal de “bobeira”, de desajuste com o grupo, conduzindo-o a uma angustiante solidão.
AS DROGAS
Podemos defini-las como o nome genérico de substâncias químicas, naturais ou sintéticas que podem causar danos físicos e psicológicos a seu usuário. Seu consumo constante pode levar à mudança de comportamento e à dependência.
Falamos que um indivíduo é dependente ou viciado a uma substância quando ele perde sua liberdade de escolha diante de um objeto específico predominando uma ação impulsiva e irrefreável em relação ao mesmo. Na toxicomania, esse objeto é a droga, e a ação impulsiva é o seu consumo. Conseguir estabelecer um limite entre "curtir um barato" e se tornar dependente de um objeto é uma linha tênue muito difícil de ser definida.
Se perguntarmos a qualquer usuário se ele é dependente, a resposta é quase que unânime: NÃO!!! Mas, será que é tão fácil sabermos se estamos pulando para o outro lado do muro ou não?
Quem tem, ou teve um contato esporádico com as drogas já deve estar considerando este mais um texto de “velho careta” (ainda se usa esta expressão?). Que eu não tenho nada a ver com isto, e que não sei nada sobre seus problemas. Tudo bem!!! Eu não tenho nada mesmo a ver com sua escolha, mas você certamente tem! Será que você está consciente dela? Ou será que você é daquele tipo que vai levando a vida imaginando que não tem nada a perder, que o corpo é seu e que a liberdade de usar ou não, não é da conta de ninguém? Se você pensa assim, continuo a não ter nada a ver com isso, mas gostaria que você me desse uma chance de eu te contar algumas coisas que sei.
Eu também tive sofrimentos, feri e fui ferido, tive minha auto-estima destruída, mas consegui me recuperar e, acima de tudo, aprendi muito sobre a vida e como me defender.
Sabe, na minha adolescência... (também já fui adolescente e quem me conhece fora do trabalho e do templo acha que ainda sou) conheci muita gente que usava drogas. Amigos que eu estimava e apoiava nas horas do desespero. Vi alguns se livrarem delas depois e outros que destruíram completamente suas vidas. Foi triste!!!! Mas, não deixei de amá-los assim mesmo. Infelizmente, eles que pensavam que nada tinham a perder, perderam a coisa mais preciosa: a sua liberdade de escolher, pois ficaram para sempre escravos das drogas. Você já imaginou o que é ser escravo de uma simples substância química? Será que precisavam se sentir tão insignificantes assim?
Ainda hoje me pergunto por que as pessoas precisam de muletas para caminhar na vida, quando ela nos oferece uma infinidade de opções sadias. Eu sei, que na hora da tristeza, não conseguimos enxergá-las, mas será que precisamos desistir tão facilmente assim?
Vamos pensar um pouco: se eu obtenho prazer ao usar uma substância psicoativa eu não preciso do outro para obter prazer, certo? Eu me sinto independente e no controle da situação. Não preciso aceitar críticas, tenho a sensação de poder, de ser especial, de ser admirado, minha performance melhora, encubro minha timidez, me sinto feliz, pertencente a um grupo....... O que tem, então, isto de errado?
Num primeiro momento parece ser legal, os problemas parecem diminuir. Mas, sua vida não se resume nestes pequenos momentos. Ela é muito mais extensa e cheia de boas e más surpresas que precisam ser vividas, experimentadas e enfrentadas com coragem.
Se formos analisar mais profundamente, aqui estamos falando de problemas e incertezas próprios não só da adolescência, como neste caso, mas de coisas que todos nós passamos várias vezes na nossa vida. Mas, então, por que será que alguns têm que usar drogas e outros não para ultrapassá-los?
Neste milênio estão chegando espíritos diferentes, com uma nova tônica já a ser adaptada ao novo padrão pelo qual nosso planeta deve ingressar. Por isso a sensação de “eu sou de outro planeta” é cada vez maior para grande parte dos jovens.
Desde que nascemos, cada um de nós tem um limiar para suportar as frustrações, para enfrentar a realidade. Quando este limiar é baixo usamos de mecanismos defensivos, como o uso de drogas, por exemplo. Através deste comportamento mergulhamos, então, na alienação e buscamos fantasias regressivas para compensar aquilo que não está sendo encontrado no mundo real, atitude esta que com o tempo nos leva a vitimar e destruir a nós próprios. Ou seja, aqui percorremos na contra-mão da existência, buscando o tudo no nada, imolando-nos a nós mesmos, estreitando nossas relações com o mundo.
Sendo assim, o que estou tentando fazer não é acusá-lo ou discriminá-lo porque você acha legal usar drogas, mas sim, preveni-lo sobre as conseqüências do uso indevido destas substâncias. Ou seja, evitar que você estabeleça uma relação destrutiva com a droga.
Neste sentido, é importante você sempre levar em consideração as circunstâncias em que ocorre o uso, com que finalidade e qual o tipo de relação que você mantém com a substância, seja ela lícita ou ilícita. Faça estas perguntas a você mesmo e quem sabe você começará a descobrir que talvez esteja na hora de você modificar algumas coisas em sua vida.
Se você não conseguir resolver isto sozinho, não se acanhe. Procure uma ajuda espiritual e começará a descobrir as respostas para as suas angústias. Pode não acertar de primeira na escolha da “religião”, mas em algum momento irá encontrar-se “em casa”. Sentirá que pertence a aquele grupo, seja evangélico ou espírita. Lá encontrará outros com a mesma destinação espiritual e que possuem uma tônica “parecida” com a sua.
Não quero ser aqui mais um a apontar o dedo para você, acusando-o quando sequer sei quem é você. Você deve ter suas razões quando fez esta opção. O que quero é apenas estender uma mão amiga e dividir com você seus medos, angústias, frustrações. Ensiná-lo a olhar no espelho todas as manhãs e ver a imagem de alguém feliz, forte, consciente de suas escolhas. Isto não é impossível. A nossa felicidade não pode ser comprada, nem substituída por uma droga qualquer, ela tem que ser conquistada e a maior conquista que podemos fazer é primeiro nos conhecer profundamente, aprendendo a nos amar e a nos respeitar, antes mesmo de pedir que os outros façam isto por nós. Vamos valorizar a vida e a capacidade que temos, através de nossa vontade, de modificar a nós e ao meio.
Nunca se esqueça que a nós só compete mostrar o caminho, mas não podemos caminhar por ninguém. Cada um tem que ser respeitado em suas escolhas, mas nem por isso devemos nos alienar, enquanto vemos o outro se afundar. Tente!!!! Reflita, antes de ignorar minhas palavras. Se assim mesmo, você continuar a pensar que tudo isto é bobagem, eu te respeitarei da mesma forma e a ti só me resta desejar-lhe boa sorte!!!!!
Originalmente, o termo drogas significa produtos obtidos de forma natural ou artificial, destinados ao uso medicamentoso.
Hoje, assim são denominados produtos tóxicos, naturais ou sintéticos, que causam a intoxicação crônica do Homem, causando o desejo ou a necessidade irresistível de continuar seu consumo, cada vez em doses maiores, provocando uma dependência de ordem psicológica - necessidade da droga para atingir o máximo da sensação desejada - e química - perda do controle do uso em razão da necessidade física da droga, com sintomas dolorosos quando a droga não é usada.
A neurobiologia da dependência explica o início e a manutenção do consumo abusivo de qualquer droga.
As drogas têm a característica de reforçar e incrementar uma resposta positiva no indivíduo, perpetuando o hábito do consumo, que se transforma em vício, uma vez que seu uso leva ao prazer ou á recompensa, funcionando como automedicação, evitando a síndrome da abstinência.
Buscando experiências mais profundas em suas mentes já em desequilíbrio, na força da transição para uma Nova Era, muitas pessoas enveredam pelos caminhos das drogas, naturais e artificiais, procurando as excitantes experiências psicodélicas.
Nos Estados Unidos foi criada uma religião psicodélica - o Psicodeísmo, que utiliza drogas em seus rituais. A própria palavra - psicodélica - tem o significado de “manifestação da mente”, e as drogas aguçam os sentidos e proporcionam à mente novas sensações, ampliando a sensibilidade e levando à situação de verdadeira “viagem” por outras dimensões.
São três as categorias das drogas:
depressoras - inibem a atividade cerebral, como, por exemplo, o álcool, xaropes de codeína, calmantes, barbitúricos e inalantes;
estimulantes - ativam artificialmente o rendimento orgânico (anfetaminas, cocaína e cafeína); e
alucinógenas - ou perturbadoras - causam visão deformada das formas e das cores (maconha, ácido lisérgico, ayauasca e cogumelos).
É desolador o quadro de viciados, com idades cada vez menores, já havendo muitos casos de crianças com 8 a 10 anos já ingerindo drogas.
O risco maior está na faixa da adolescência, uma vez que sem evangelização, sem conhecimento das responsabilidades do espírito, com deformada escala de valores morais e éticos, o adolescente se desespera, fica deprimido e se refugia nas trevas da droga.
O Coronel Edson Ferracini, da Polícia Militar do Estado de São Paulo, também psicólogo e grande estudioso dos problemas da droga na sociedade, informou que existem muitos e variados motivos que levam ao uso de drogas, variando de indivíduo para indivíduo, conforme sua personalidade e estado emocional, mas podem ser citados os principais: "fuga de problemas, modismo, imitação, desinformação, prazer de violar ou desafiar as convenções sociais ou familiares, auto-afirmação, falta de diálogo com os pais, facilidade do uso, influência de amigos, freqüência a maus ambientes, enriquecimento rápido, propaganda, desespero, falta de orientação na escola e falta da prática de esportes".
O número de pessoas viciadas aumenta por todo este planeta, trazendo graves problemas individuais e sociais, pois os tráficos internacional e doméstico envolvem muito dinheiro, violência e aumento da criminalidade.
O uso das drogas - ópio, morfina, codeína, heroína, cocaína e assemelhados - gera a chamada reação de abstinência, isto é, quando o viciado não consegue suprir sua necessidade, torna-se violento e desesperado, só se acalmando quando consegue ingerir a droga.
Inicialmente, a cocaína provoca euforia e, então, gera a dependência. Em seguida, começam a surgir os estragos que provoca no organismo, que vão desde a morte súbita a lesões hepáticas, cardíacas e nas glândulas sexuais. No cérebro, age sobre o hipotálamo, bloqueia os níveis pré-sinápticos e rompe os neurotransmissores dopamina, serotonina e noradrenalina, propiciando sentimentos de euforia, prazer e excitação sexual. Com o tempo, aniquilando os receptores pós-simpáticos, inicia-se a perda das funções da cocaína, produzindo estados paranóicos que chegam a níveis psicóticos e depressões graves, gerando ações suicidas.
Muitos se baseiam no uso de drogas alucinógenas - mescalina, peyote e cogumelos alucinógenos - por curandeiros e feiticeiros de tribos indígenas, esquecidos de que estes as usam como parte integrante de rituais onde existe controle sobre os efeitos das drogas, canalizando sua ação e conseguindo perfeita orientação dos efeitos produzidos para os fins que desejam, graças à sabedoria milenar de tratar com equilíbrio as forças da Natureza.
O Homem moderno, de mente científica e sendo um desconhecido das mais elementares leis da Natureza, não consegue o controle de sua mente, e, sob ação de alucinógenos, sofre profunda alteração em sua consciência, perdendo a percepção das formas, dos sons, da temperatura, dos odores, do tempo e do espaço.
Os efeitos das drogas e tóxicos se fazem no sistema nervoso central, destruindo as células nervosas, que são irrecuperáveis, produzindo total desequilíbrio da energia mental, o que torna incompatível o usuário com o seu trabalho espiritual.
As drogas dão a falsa impressão, em quem as usa, de que está lidando melhor com as próprias emoções, quando, na verdade, sua ação anestesia, disfarça e encobre essas emoções.
São considerados sinais gerais do uso de drogas:
-mudanças bruscas no comportamento;
-falta de motivação para as atividades comuns;
-queda do rendimento escolar ou abandono dos estudos;
-queda na qualidade do trabalho ou o seu abandono;
-inquietação, irritabilidade, insônia ou, ao contrário, depressão e sonolência;
-atitudes furtivas ou impulsivas, uso de óculos escuros mesmo sem excesso de luz, ou camisas de mangas longas mesmo no calor;
-sumiço de objetos de valor, em casa ou no trabalho;
-presença de comprimidos estranhos, frascos de xaropes ou colírios e seringas descartáveis;
-pausas demoradas, horários de refeições prolongados ou desencontrados, ausências do domicílio ou do trabalho inusitadas e por longo tempo;
-dívidas e telefonemas ameaçadores de agiotas;
-uso de sons em alto volume; e
-troca do dia pela noite.
Quando se desconfia de alguém, devemos conduzir com serenidade uma conversa franca, sincera e leal, buscando uma empatia que permita ao viciado se abrir e expor as razões que o levaram ao vício.
Devemos ajudá-lo, no âmbito familiar e de amigos, propondo a ajuda de médicos e profissionais, sem estigmatizá-lo nem o recriminar.
Esta é a hora de aplicar, da melhor forma possível, o amor, o carinho e a compreensão.
Na Doutrina do Amanhecer é, junto com o álcool e o cruzamento de correntes, o que de mais nefasto existe para o Jaguar.
Tão grave é o prejuízo causado pelas drogas ao organismo, que, na maioria dos casos, o usuário de drogas necessita reencarnar como deficiente mental ou físico, para restaurar, no corpo etérico, as células que foram deterioradas pelas drogas.
Postado por ADJUNTO ITARAN
O vício das drogas caracteriza-se pelo impulso praticamente incontrolável do viciado procurar satisfação no ilusório prazer que as mesmas possam proporcionar-lhe.
A procura da droga evidencia a escravidão em que se encontra o viciado, que busca por meio dela manifestar sua independência em relação aos seus semelhantes, ou a uma situação que aparentemente diminui sua posição na família ou na sociedade, e reage aos seus agressivamente, procurando evidenciar um sentimento de superioridade.
A indução às toxicomanias decorre, quase sempre, da influência ou da convivência com viciados, que podem despertar, inicialmente a curiosidade das pessoas para seu uso, chegando, assim, às primeiras experiências, aparentemente inofensivas e que podem proporciona-lhes um estado de euforia, de ilusória disposição e coragem para enfrentar situações na vida, mas que exigem a continuidade de sua ingestão.
Os principais efeitos dessas substâncias no organismo estão subordinados à área neuropsíquica, afetando o seu próprio julgamento. É onde vão surgindo lacunas progressivamente crescentes, que podem se caracterizar pelo desrespeito aos valores humanos, levando a pessoa a tornar-se um ser anti-social, quase sempre levando-a a perder o respeito por seus semelhantes.
Para satisfazer suas necessidades, pode realizar assaltos, roubos, sequestros ou chegar até mesmo ao homicídio. Tudo pela droga!
São vícios que não poupam idade, sexo, raça, profissão, ou situação social, envolvendo, paralelamente, inúmeras pessoas que se enquadram como traficantes e passadores da droga, pondo em risco a segurança e a tranquilidade da sociedade.
Portanto, as drogas podem ser consideradas como um dos piores flagelos de que a Humanidade tem notícia. Afeta o homem já na vida intra-uterina, gerando deformações pela via da hereditariedade, quando pais já são viciados. Já na vida física, tem atacado o homem em tenra idade, sob os mais diversos aspectos. Penetra, como dissemos, todos os segmentos da sociedade, em todos os países do mundo, minando-a a ponto de dominar governantes, líderes religiosos, educadores etc.
Os vícios estão alterando o curso da história da criatura humana e a violência tem descambado para as conquistas fáceis e a mola disso é a prática dos vícios. Além dos casos de overdose, anualmente milhares desencarnam em acidentes de trânsito, provocados pelo consumo de drogas ou álcool.
Muitos são os que contraem doenças contagiosas, pela prática invigilante dos sexo desequilibrado, aprisionados pelos efeitos infelizes do álcool e das drogas.
Por faltas ao trabalho, queda de produção e qualidade, estimam os estudiosos que se perdem anualmente 25 bilhões de dólares em produtividade. São números arrasadores, espantosos, dramáticos e parece que as autoridades e a própria sociedade começam a considerá-los irreversíveis.
A publicação intitulada O mosaico da droga, de responsabilidade da UNESCO, declara que em certos países parece diluir-se a preocupação que o problema da droga suscitava há cerca de uma década.
Há uma tentativa de "desdramatizar" a questão. Nítida postura de cruzar os braços, portanto. Em alguns países, como na Holanda, o usa da maconha tornou-se lícito.
O viciado em drogas assemelha-se a uma embarcação em que, por invigilância, põe-se a navegar na correnteza forte de um caudaloso rio, desapercebendo ou mesmo desafiando as águas que mais à frente irão despencar numa gigantesca cachoeira
O espiritismo não propõe soluções específicas, procurando regulamentar cada atitude ou ditar normas de comportamento humano.
Prefere acatar, em toda a sua amplitude, os dispositivos das Leis Divinas que asseguram a todos o direito de escolha e a responsabilidade conseqüente pelo que fizerem. Prefere a atitude do Cristo, que condena o pecado, mas oferece sua ternura e compreensão ao pecador, procurando mostrar-lhe o que precisa fazer para livrar-se do erro, construindo oportunidades de acerto.
Em vez de condenar a civilização pelos nossos equívocos, os espíritos ensinaram a Kardec que "condenássemos antes os que dela abusam e não a obra de Deus" (O Livro dos Espíritos, questão 790). Pouco adiante, na pergunta 793, documentaram o entendimento deles acerca das correções necessárias, ao informarem que reconheceríamos uma civilização completa "pelo desenvolvimento moral". E prosseguem: "Credes que estais muito adiantados porque tendes feito grandes descobertas e obtido maravilhosas invenções; porque vos alojas e vestis melhor do que os selvagens. Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de dizer-vos civilizados, senão quando de vossa sociedade houverdes banido os vícios que a desonram e puderdes viver entre vós, como irmãos, praticando a caridade cristã. Até lá, sereis apenas povos esclarecidos, não tendo percorrido senão a primeira fase da civilização".
A civilização em si não é um mal e nem pode ser, mas está sendo afetada e contaminada por mazelas humanas, por turbulências no comportamento dos próprios seres que a desenvolvem. A receita que a doutrina espírita prescreve para os males da civilização pode até parecer óbvia e simples demais, mas a questão é que a verdade é simples e óbvia, embora nem sempre atinemos rapidamente com ela.
Resumem-se tais prescrições na prática da caridade e do entendimento, em convivência fraterna, inteligente que dissipe os temores, não identificados alguns e conhecidos outros, que mantêm uma parte considerável da humanidade em permanente regime de estresse e de angústia. É esse o diagnóstico da ciência. Ou seja, especialistas que propõem mecanismos sociais de mútuo apoio e entendimento para exorcizar o fantasma aterrador do medo generalizado, do qual os mais desesperados fogem desabaladamente, despencando em abismos tenebrosos, empurrados por drogas alienantes.
Neste sentido, é importante você sempre levar em consideração as circunstâncias em que ocorre o uso, com que finalidade e qual o tipo de relação que você mantém com a substância, seja ela lícita ou ilícita. Faça estas perguntas a você mesmo e quem sabe você começará a descobrir que talvez esteja na hora de você modificar algumas coisas em sua vida.
Se você não conseguir resolver isto sozinho, não se acanhe. Procure uma ajuda espiritual e começará a descobrir as respostas para as suas angústias. Pode não acertar de primeira na escolha da “religião”, mas em algum momento irá encontrar-se “em casa”. Sentirá que pertence a aquele grupo, seja evangélico ou espírita. Lá encontrará outros com a mesma destinação espiritual e que possuem uma tônica “parecida” com a sua.
Não quero ser aqui mais um a apontar o dedo para você, acusando-o quando sequer sei quem é você. Você deve ter suas razões quando fez esta opção. O que quero é apenas estender uma mão amiga e dividir com você seus medos, angústias, frustrações. Ensiná-lo a olhar no espelho todas as manhãs e ver a imagem de alguém feliz, forte, consciente de suas escolhas. Isto não é impossível. A nossa felicidade não pode ser comprada, nem substituída por uma droga qualquer, ela tem que ser conquistada e a maior conquista que podemos fazer é primeiro nos conhecer profundamente, aprendendo a nos amar e a nos respeitar, antes mesmo de pedir que os outros façam isto por nós. Vamos valorizar a vida e a capacidade que temos, através de nossa vontade, de modificar a nós e ao meio.
Nunca se esqueça que a nós só compete mostrar o caminho, mas não podemos caminhar por ninguém. Cada um tem que ser respeitado em suas escolhas, mas nem por isso devemos nos alienar, enquanto vemos o outro se afundar. Tente!!!! Reflita, antes de ignorar minhas palavras. Se assim mesmo, você continuar a pensar que tudo isto é bobagem, eu te respeitarei da mesma forma e a ti só me resta desejar-lhe boa sorte!!!!!
Hoje, assim são denominados produtos tóxicos, naturais ou sintéticos, que causam a intoxicação crônica do Homem, causando o desejo ou a necessidade irresistível de continuar seu consumo, cada vez em doses maiores, provocando uma dependência de ordem psicológica - necessidade da droga para atingir o máximo da sensação desejada - e química - perda do controle do uso em razão da necessidade física da droga, com sintomas dolorosos quando a droga não é usada.
A neurobiologia da dependência explica o início e a manutenção do consumo abusivo de qualquer droga.
As drogas têm a característica de reforçar e incrementar uma resposta positiva no indivíduo, perpetuando o hábito do consumo, que se transforma em vício, uma vez que seu uso leva ao prazer ou á recompensa, funcionando como automedicação, evitando a síndrome da abstinência.
Buscando experiências mais profundas em suas mentes já em desequilíbrio, na força da transição para uma Nova Era, muitas pessoas enveredam pelos caminhos das drogas, naturais e artificiais, procurando as excitantes experiências psicodélicas.
Nos Estados Unidos foi criada uma religião psicodélica - o Psicodeísmo, que utiliza drogas em seus rituais. A própria palavra - psicodélica - tem o significado de “manifestação da mente”, e as drogas aguçam os sentidos e proporcionam à mente novas sensações, ampliando a sensibilidade e levando à situação de verdadeira “viagem” por outras dimensões.
São três as categorias das drogas:
depressoras - inibem a atividade cerebral, como, por exemplo, o álcool, xaropes de codeína, calmantes, barbitúricos e inalantes;
estimulantes - ativam artificialmente o rendimento orgânico (anfetaminas, cocaína e cafeína); e
alucinógenas - ou perturbadoras - causam visão deformada das formas e das cores (maconha, ácido lisérgico, ayauasca e cogumelos).
É desolador o quadro de viciados, com idades cada vez menores, já havendo muitos casos de crianças com 8 a 10 anos já ingerindo drogas.
O risco maior está na faixa da adolescência, uma vez que sem evangelização, sem conhecimento das responsabilidades do espírito, com deformada escala de valores morais e éticos, o adolescente se desespera, fica deprimido e se refugia nas trevas da droga.
O Coronel Edson Ferracini, da Polícia Militar do Estado de São Paulo, também psicólogo e grande estudioso dos problemas da droga na sociedade, informou que existem muitos e variados motivos que levam ao uso de drogas, variando de indivíduo para indivíduo, conforme sua personalidade e estado emocional, mas podem ser citados os principais: "fuga de problemas, modismo, imitação, desinformação, prazer de violar ou desafiar as convenções sociais ou familiares, auto-afirmação, falta de diálogo com os pais, facilidade do uso, influência de amigos, freqüência a maus ambientes, enriquecimento rápido, propaganda, desespero, falta de orientação na escola e falta da prática de esportes".
O número de pessoas viciadas aumenta por todo este planeta, trazendo graves problemas individuais e sociais, pois os tráficos internacional e doméstico envolvem muito dinheiro, violência e aumento da criminalidade.
O uso das drogas - ópio, morfina, codeína, heroína, cocaína e assemelhados - gera a chamada reação de abstinência, isto é, quando o viciado não consegue suprir sua necessidade, torna-se violento e desesperado, só se acalmando quando consegue ingerir a droga.
Inicialmente, a cocaína provoca euforia e, então, gera a dependência. Em seguida, começam a surgir os estragos que provoca no organismo, que vão desde a morte súbita a lesões hepáticas, cardíacas e nas glândulas sexuais. No cérebro, age sobre o hipotálamo, bloqueia os níveis pré-sinápticos e rompe os neurotransmissores dopamina, serotonina e noradrenalina, propiciando sentimentos de euforia, prazer e excitação sexual. Com o tempo, aniquilando os receptores pós-simpáticos, inicia-se a perda das funções da cocaína, produzindo estados paranóicos que chegam a níveis psicóticos e depressões graves, gerando ações suicidas.
Muitos se baseiam no uso de drogas alucinógenas - mescalina, peyote e cogumelos alucinógenos - por curandeiros e feiticeiros de tribos indígenas, esquecidos de que estes as usam como parte integrante de rituais onde existe controle sobre os efeitos das drogas, canalizando sua ação e conseguindo perfeita orientação dos efeitos produzidos para os fins que desejam, graças à sabedoria milenar de tratar com equilíbrio as forças da Natureza.
O Homem moderno, de mente científica e sendo um desconhecido das mais elementares leis da Natureza, não consegue o controle de sua mente, e, sob ação de alucinógenos, sofre profunda alteração em sua consciência, perdendo a percepção das formas, dos sons, da temperatura, dos odores, do tempo e do espaço.
Os efeitos das drogas e tóxicos se fazem no sistema nervoso central, destruindo as células nervosas, que são irrecuperáveis, produzindo total desequilíbrio da energia mental, o que torna incompatível o usuário com o seu trabalho espiritual.
As drogas dão a falsa impressão, em quem as usa, de que está lidando melhor com as próprias emoções, quando, na verdade, sua ação anestesia, disfarça e encobre essas emoções.
São considerados sinais gerais do uso de drogas:
-mudanças bruscas no comportamento;
-falta de motivação para as atividades comuns;
-queda do rendimento escolar ou abandono dos estudos;
-queda na qualidade do trabalho ou o seu abandono;
-inquietação, irritabilidade, insônia ou, ao contrário, depressão e sonolência;
-atitudes furtivas ou impulsivas, uso de óculos escuros mesmo sem excesso de luz, ou camisas de mangas longas mesmo no calor;
-sumiço de objetos de valor, em casa ou no trabalho;
-presença de comprimidos estranhos, frascos de xaropes ou colírios e seringas descartáveis;
-pausas demoradas, horários de refeições prolongados ou desencontrados, ausências do domicílio ou do trabalho inusitadas e por longo tempo;
-dívidas e telefonemas ameaçadores de agiotas;
-uso de sons em alto volume; e
-troca do dia pela noite.
Quando se desconfia de alguém, devemos conduzir com serenidade uma conversa franca, sincera e leal, buscando uma empatia que permita ao viciado se abrir e expor as razões que o levaram ao vício.
Devemos ajudá-lo, no âmbito familiar e de amigos, propondo a ajuda de médicos e profissionais, sem estigmatizá-lo nem o recriminar.
Esta é a hora de aplicar, da melhor forma possível, o amor, o carinho e a compreensão.
Na Doutrina do Amanhecer é, junto com o álcool e o cruzamento de correntes, o que de mais nefasto existe para o Jaguar.
Tão grave é o prejuízo causado pelas drogas ao organismo, que, na maioria dos casos, o usuário de drogas necessita reencarnar como deficiente mental ou físico, para restaurar, no corpo etérico, as células que foram deterioradas pelas drogas.
Postado por ADJUNTO ITARAN
Como o espiritismo pode auxiliar na prevenção e na recuperação do viciado em tóxicos.
As consequências espirituais do uso de drogas
A procura da droga evidencia a escravidão em que se encontra o viciado, que busca por meio dela manifestar sua independência em relação aos seus semelhantes, ou a uma situação que aparentemente diminui sua posição na família ou na sociedade, e reage aos seus agressivamente, procurando evidenciar um sentimento de superioridade.
A indução às toxicomanias decorre, quase sempre, da influência ou da convivência com viciados, que podem despertar, inicialmente a curiosidade das pessoas para seu uso, chegando, assim, às primeiras experiências, aparentemente inofensivas e que podem proporciona-lhes um estado de euforia, de ilusória disposição e coragem para enfrentar situações na vida, mas que exigem a continuidade de sua ingestão.
Os principais efeitos dessas substâncias no organismo estão subordinados à área neuropsíquica, afetando o seu próprio julgamento. É onde vão surgindo lacunas progressivamente crescentes, que podem se caracterizar pelo desrespeito aos valores humanos, levando a pessoa a tornar-se um ser anti-social, quase sempre levando-a a perder o respeito por seus semelhantes.
Para satisfazer suas necessidades, pode realizar assaltos, roubos, sequestros ou chegar até mesmo ao homicídio. Tudo pela droga!
São vícios que não poupam idade, sexo, raça, profissão, ou situação social, envolvendo, paralelamente, inúmeras pessoas que se enquadram como traficantes e passadores da droga, pondo em risco a segurança e a tranquilidade da sociedade.
Portanto, as drogas podem ser consideradas como um dos piores flagelos de que a Humanidade tem notícia. Afeta o homem já na vida intra-uterina, gerando deformações pela via da hereditariedade, quando pais já são viciados. Já na vida física, tem atacado o homem em tenra idade, sob os mais diversos aspectos. Penetra, como dissemos, todos os segmentos da sociedade, em todos os países do mundo, minando-a a ponto de dominar governantes, líderes religiosos, educadores etc.
Os vícios estão alterando o curso da história da criatura humana e a violência tem descambado para as conquistas fáceis e a mola disso é a prática dos vícios. Além dos casos de overdose, anualmente milhares desencarnam em acidentes de trânsito, provocados pelo consumo de drogas ou álcool.
Muitos são os que contraem doenças contagiosas, pela prática invigilante dos sexo desequilibrado, aprisionados pelos efeitos infelizes do álcool e das drogas.
Por faltas ao trabalho, queda de produção e qualidade, estimam os estudiosos que se perdem anualmente 25 bilhões de dólares em produtividade. São números arrasadores, espantosos, dramáticos e parece que as autoridades e a própria sociedade começam a considerá-los irreversíveis.
A publicação intitulada O mosaico da droga, de responsabilidade da UNESCO, declara que em certos países parece diluir-se a preocupação que o problema da droga suscitava há cerca de uma década.
Há uma tentativa de "desdramatizar" a questão. Nítida postura de cruzar os braços, portanto. Em alguns países, como na Holanda, o usa da maconha tornou-se lícito.
O espiritismo e os tóxicos
O viciado em drogas assemelha-se a uma embarcação em que, por invigilância, põe-se a navegar na correnteza forte de um caudaloso rio, desapercebendo ou mesmo desafiando as águas que mais à frente irão despencar numa gigantesca cachoeira
O espiritismo não propõe soluções específicas, procurando regulamentar cada atitude ou ditar normas de comportamento humano.
Prefere acatar, em toda a sua amplitude, os dispositivos das Leis Divinas que asseguram a todos o direito de escolha e a responsabilidade conseqüente pelo que fizerem. Prefere a atitude do Cristo, que condena o pecado, mas oferece sua ternura e compreensão ao pecador, procurando mostrar-lhe o que precisa fazer para livrar-se do erro, construindo oportunidades de acerto.
Em vez de condenar a civilização pelos nossos equívocos, os espíritos ensinaram a Kardec que "condenássemos antes os que dela abusam e não a obra de Deus" (O Livro dos Espíritos, questão 790). Pouco adiante, na pergunta 793, documentaram o entendimento deles acerca das correções necessárias, ao informarem que reconheceríamos uma civilização completa "pelo desenvolvimento moral". E prosseguem: "Credes que estais muito adiantados porque tendes feito grandes descobertas e obtido maravilhosas invenções; porque vos alojas e vestis melhor do que os selvagens. Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de dizer-vos civilizados, senão quando de vossa sociedade houverdes banido os vícios que a desonram e puderdes viver entre vós, como irmãos, praticando a caridade cristã. Até lá, sereis apenas povos esclarecidos, não tendo percorrido senão a primeira fase da civilização".
A civilização em si não é um mal e nem pode ser, mas está sendo afetada e contaminada por mazelas humanas, por turbulências no comportamento dos próprios seres que a desenvolvem. A receita que a doutrina espírita prescreve para os males da civilização pode até parecer óbvia e simples demais, mas a questão é que a verdade é simples e óbvia, embora nem sempre atinemos rapidamente com ela.
Resumem-se tais prescrições na prática da caridade e do entendimento, em convivência fraterna, inteligente que dissipe os temores, não identificados alguns e conhecidos outros, que mantêm uma parte considerável da humanidade em permanente regime de estresse e de angústia. É esse o diagnóstico da ciência. Ou seja, especialistas que propõem mecanismos sociais de mútuo apoio e entendimento para exorcizar o fantasma aterrador do medo generalizado, do qual os mais desesperados fogem desabaladamente, despencando em abismos tenebrosos, empurrados por drogas alienantes.
Cresce assustadoramente a massa de desesperados, criaturas sem raízes, a vagarem sem rumo e sem destino, arrastados por circunstâncias que não sabem como superar porque não se empenham em entender a realidade da própria vida. Não sabem, tais pessoas, que são seres espirituais imortais, programados para a felicidade. Pensam muitos que são apenas um corpo físico pressionado por necessidades a serem satisfeitas, por temores de que é preciso escapar, por angústias que têm de ser sufocadas, quando temores e angústias são conseqüência e não causa da visão deformada da realidade.
Muitos dos que nascem em lares desajustados recorrem aos entorpecentes, mas quem está cogitando aí de investigar as verdadeiras causas do desajuste e o que fazer para promover atitudes e medidas de auxílio?
Partem para o uso de drogas muitos que sofrem de carência afetiva, certo. Mas o que desencadeou nessas criaturas o doloroso processo de carência? Não seria porque o afeto que hoje lhes falta eles próprios recusaram-se a doar em outros tempos? Buscam a alienação da droga os que perderam o endereço de Deus. Nem sabem que pertencem a uma comunidade de seres imortais ligados por vínculos indestrutíveis e destinados à felicidade em algum ponto na intersecção espaço/tempo.
O problema aflitivo da droga, não é, portanto, basicamente, um caso de polícia. É um problema espiritual, distúrbio emocional do ser humano em atrito com as Leis Divinas.
Isto não quer dizer que devamos condenar aquele que recorre à droga porque rejeita a realidade. Ele precisa de compreensão e de esclarecimento.
Precisa descobrir sua própria realidade espiritual, sua condição de ser preexistente, sobrevivente e imortal, a caminho de perfeição, por mais distante que este se coloque afugentada pelos desacertos.
"O homem não passa subitamente da infância à madureza" – disseram os espíritos a Kardec.
Para que amadureçam, os imaturos que recorrem ao processo de fuga proporcionando pelas drogas, precisam antes do amor que, na sua dinâmica, se converte em caridade. Envolvido pela sua turbulência íntima, o dependente da droga não está preparado para ser orientado e rejeitará sumariamente qualquer tentativa de pregação com a qual seja abordado. Não rejeitará, porém, a abordagem do amor fraterno, que é, precisamente, o componente pelo qual mais anseia, na tormentosa aflição e solidão em que vegeta. As multidões que se despedem a cada instante da vida física e retornam ao mundo invisível, continuam vivas, pensantes e atuantes, arrastando problemas que não conseguiram solucionar aqui, e que, lamentavelmente, conseguiram quase sempre agravar. Esta multidão desencarnada também exerce suas pressões sobre a que ficou na carne por mais algum tempo. Temos encontrado espíritos que nos falam de suas manobras para levar seres encarnados a se drogarem, a fim de poderem usufruir uma quota de alienação, pois eles também estão tentando aflitivamente, fugir da realidade que lhe é penosa demais para suas estruturas desarticuladas.
O problema das drogas oferece pois, no enfoque espiritual doutrinário do espiritismo, aspectos inusitados, surpreendentes e desconhecidos de muitos. O drogado pois, é um doente espiritual, carregado de problemas cármicos e que se deixa arrastar pela correnteza da vida na ilusão de que está sendo levado para longe da realidade que o assusta e aflige. Em verdade, porém, para onde for, aqui ou no mundo ultra dimensional em que irá continuar a viver na condição de espírito, estará sempre ligado à realidade desagradável, que não é exterior e sim interior, com raízes profundamente mergulhadas no solo íntimo do passado. Somente através do amor poderá ele ser instruído acerca dessa realidade, a fim de que, entendendo-a, fique preparado para aceitá-la e vencer os obstáculos que estão a bloquear seu caminho rumo à felicidade a que todos temos direito inalienável. Entendimento e amor fraterno é o que nos recomendou o Espírito da Verdade, com extraordinário impacto e poder de síntese, numa frase que se tornou antológica. – "Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo" – recomendou ele.
Espiritualmente, os vícios acarretam vinculações perispirituais, cujas consequências se projetam na vida espiritual futura, depois que a alma se desprende do corpo físico, com a agravante de poder ser responsável por doenças cármicas em reencarnações vindouras.
É oportuno lembrar ainda que muitos viciados são pessoas dotadas de mediunidade, sofrendo a atuação de entidades espirituais que se sintonizam com os seus pensamentos e se comprazem em fazer com que se mantenham no vício e dificultam a sua recuperação, indicando a necessidade de um tratamento espiritual que deve ser feito paralelamente ao tratamento médico. Além da modalidade de tratamento, outros recursos são utilizados, como o passe magnético, a água fluidificada e a desobsessão, sempre que necessária.
Os vícios evidenciam a degradação dos seres humanos comprometidos, infelicitando famílias, agredindo a sociedade e a dignidade humana. Como estão vinculados à alma, constituem um atraso espiritual das criaturas que se mantêm presas a uma situação que macula sua própria condição humana.
A Psicologia revela que a consciência é o substrato secreto da alma que julga os atos de cada um. Embora presente em todas as pessoas, mantém-se apagada entre os viciados, que se encontram sob o domínio de ações instintivas que se agigantam, conduzindo inúmeras criaturas à degradação de sua personalidade, destruindo lares e traumatizando a sociedade. Segundo Allan Kardec, no livro O Céu e o Inferno, o ser humano é independente, atuando através da vontade e do livre-arbítrio, para praticar o bem ou mal, indicando que "o Espírito deve progredir por impulso da própria vontade, nunca por qualquer sujeição. O bem e o mal são praticados em função do livre-arbítrio e, conseqüentemente, sem que o Espírito seja fatalmente impelido para um ou outro".
O que vale dizer que, para se preservar dos vícios, a pessoa deve fortalecer os recursos da alma, com pensamentos positivos e disposição para dar à sua vida uma conotação condizente com sua aspiração mais nobre.
Muitos dos que nascem em lares desajustados recorrem aos entorpecentes, mas quem está cogitando aí de investigar as verdadeiras causas do desajuste e o que fazer para promover atitudes e medidas de auxílio?
Partem para o uso de drogas muitos que sofrem de carência afetiva, certo. Mas o que desencadeou nessas criaturas o doloroso processo de carência? Não seria porque o afeto que hoje lhes falta eles próprios recusaram-se a doar em outros tempos? Buscam a alienação da droga os que perderam o endereço de Deus. Nem sabem que pertencem a uma comunidade de seres imortais ligados por vínculos indestrutíveis e destinados à felicidade em algum ponto na intersecção espaço/tempo.
O problema aflitivo da droga, não é, portanto, basicamente, um caso de polícia. É um problema espiritual, distúrbio emocional do ser humano em atrito com as Leis Divinas.
Isto não quer dizer que devamos condenar aquele que recorre à droga porque rejeita a realidade. Ele precisa de compreensão e de esclarecimento.
Precisa descobrir sua própria realidade espiritual, sua condição de ser preexistente, sobrevivente e imortal, a caminho de perfeição, por mais distante que este se coloque afugentada pelos desacertos.
Compreensão e amadurecimento
"O homem não passa subitamente da infância à madureza" – disseram os espíritos a Kardec.
Para que amadureçam, os imaturos que recorrem ao processo de fuga proporcionando pelas drogas, precisam antes do amor que, na sua dinâmica, se converte em caridade. Envolvido pela sua turbulência íntima, o dependente da droga não está preparado para ser orientado e rejeitará sumariamente qualquer tentativa de pregação com a qual seja abordado. Não rejeitará, porém, a abordagem do amor fraterno, que é, precisamente, o componente pelo qual mais anseia, na tormentosa aflição e solidão em que vegeta. As multidões que se despedem a cada instante da vida física e retornam ao mundo invisível, continuam vivas, pensantes e atuantes, arrastando problemas que não conseguiram solucionar aqui, e que, lamentavelmente, conseguiram quase sempre agravar. Esta multidão desencarnada também exerce suas pressões sobre a que ficou na carne por mais algum tempo. Temos encontrado espíritos que nos falam de suas manobras para levar seres encarnados a se drogarem, a fim de poderem usufruir uma quota de alienação, pois eles também estão tentando aflitivamente, fugir da realidade que lhe é penosa demais para suas estruturas desarticuladas.
O problema das drogas oferece pois, no enfoque espiritual doutrinário do espiritismo, aspectos inusitados, surpreendentes e desconhecidos de muitos. O drogado pois, é um doente espiritual, carregado de problemas cármicos e que se deixa arrastar pela correnteza da vida na ilusão de que está sendo levado para longe da realidade que o assusta e aflige. Em verdade, porém, para onde for, aqui ou no mundo ultra dimensional em que irá continuar a viver na condição de espírito, estará sempre ligado à realidade desagradável, que não é exterior e sim interior, com raízes profundamente mergulhadas no solo íntimo do passado. Somente através do amor poderá ele ser instruído acerca dessa realidade, a fim de que, entendendo-a, fique preparado para aceitá-la e vencer os obstáculos que estão a bloquear seu caminho rumo à felicidade a que todos temos direito inalienável. Entendimento e amor fraterno é o que nos recomendou o Espírito da Verdade, com extraordinário impacto e poder de síntese, numa frase que se tornou antológica. – "Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo" – recomendou ele.
É oportuno lembrar ainda que muitos viciados são pessoas dotadas de mediunidade, sofrendo a atuação de entidades espirituais que se sintonizam com os seus pensamentos e se comprazem em fazer com que se mantenham no vício e dificultam a sua recuperação, indicando a necessidade de um tratamento espiritual que deve ser feito paralelamente ao tratamento médico. Além da modalidade de tratamento, outros recursos são utilizados, como o passe magnético, a água fluidificada e a desobsessão, sempre que necessária.
Os vícios evidenciam a degradação dos seres humanos comprometidos, infelicitando famílias, agredindo a sociedade e a dignidade humana. Como estão vinculados à alma, constituem um atraso espiritual das criaturas que se mantêm presas a uma situação que macula sua própria condição humana.
A Psicologia revela que a consciência é o substrato secreto da alma que julga os atos de cada um. Embora presente em todas as pessoas, mantém-se apagada entre os viciados, que se encontram sob o domínio de ações instintivas que se agigantam, conduzindo inúmeras criaturas à degradação de sua personalidade, destruindo lares e traumatizando a sociedade. Segundo Allan Kardec, no livro O Céu e o Inferno, o ser humano é independente, atuando através da vontade e do livre-arbítrio, para praticar o bem ou mal, indicando que "o Espírito deve progredir por impulso da própria vontade, nunca por qualquer sujeição. O bem e o mal são praticados em função do livre-arbítrio e, conseqüentemente, sem que o Espírito seja fatalmente impelido para um ou outro".
O que vale dizer que, para se preservar dos vícios, a pessoa deve fortalecer os recursos da alma, com pensamentos positivos e disposição para dar à sua vida uma conotação condizente com sua aspiração mais nobre.
Ao desencarnar, o perispírito mantém integralmente as mesmas sensações experimentadas na jornada terrena. Encontra no mundo espiritual inúmeros espíritos, invariavelmente similares, em tendências, gostos, graus de evolução. Com eles conviverá. O toxicômano, em particular, conviverá com desencarnados viciados. Verá que seu perispírito (igual ao seu corpo físico), está depauperado, destrambelhado, cheirando mal, repleto de náuseas e mazelas – fome, frio, dor... Desgraçadamente, terá consciência desses tormentos, de maneira plena e permanente: não dorme, não desmaia... Fica vagando por regiões cinzentas sem água, sem sol.
Ficará sofrendo durante o tempo em que permanecer empedernido no vício.
Ao menor sinal de arrependimento sincero, ao primeiro pensamento de prece a Deus, significando o desejo de se corrigir, recomeçar um novo caminho e uma nova dia de reto proceder, a ajuda divina se apresentará de imediato, na forma de espíritos dedicados às tarefas socorristas.
A dor é a mestra maior e último recurso natural para reconduzir o homem ao caminho do Bem. O viciado, ao desencarnar, percebendo que agora tudo está mais difícil, pois além de não poder satisfazer a ânsia da droga, ainda está doente, fraco, faminto etc, mais do que nunca, desejará as drogas.
Carente e sem nenhuma proteção, ficará à mercê de legiões de malfeitores espirituais. Será sim, admitido nessas legiões, mas como elemento escravo, desprezível e inferior...
Aprenderá rápido, que só no plano material poderá dar vazão ao vício. Qual vampiro, poucas vezes sozinho – quase sempre em bandos – irá aos lares dos toxicômanos encarnados, aderindo aos mesmos mente a mente, induzindo-os ao consumo das drogas, caso já não o esteja fazendo. Sem nenhuma reserva moral, em troca de alguma satisfação do vício, será submetido a uma série de perversidades.
Com o tempo, poderá, pelo livre-arbítrio, tomar duas atitudes:
a) Arrepender-se do mal praticado, do desrespeito às leis naturais, almejando melhorar de vida. O nível de sinceridade desse arrependimento determinará a ajuda que virá em seu socorro.
b) Revoltar-se ainda mais e tornar-se desejoso de vingança contra seus algozes. O desejo de vingança lhe dará forças para desencadear uma fieira de maldades. Seu poder, ampliado, atingirá um ponto em que a Justiça Divina considera como saturação, dando um basta: compulsoriamente retornará à carne. Só que em tristes condições...
Nem poderia ser diferente!
A dor física e moral, num corpo deformado e sem defesas orgânicas, será constante em sua vida, como inigualável recurso educador.
A superação dos vícios envolve a colaboração da sociedade, através da formação de bons hábitos de vida da juventude, que está particularmente exposta aos mesmos. São ações que devem envolver as famílias, associações esportivas e culturais, as instituições religiosas e, particularmente, as escolas, baseadas na educação integral, mostrando aos jovens que eles são seres humanos, são almas viventes, responsáveis perante a Criação, e que podem superar as tendências que as levam às ilusórias facilidades na vida.
A educação é uma força poderosa, que, vivificada pelo exemplo, pelo interesse e pelo esclarecimento no momento oportuno, pode contribuir para formar criaturas responsáveis, dedicadas ao trabalho e à solidariedade que devem envolver as atribuições da vida.
Considerando que os vícios estão relacionados a distúrbios da alma, não se pode esperar que os mesmos sejam sanados em um curto período de tempo.
A educação espiritual vai de encontro às necessidades de esclarecimentos da alma, mostrando-lhe sua natureza e suas possibilidades de ascender a planos mais elevados de esclarecimento, alcançando sua libertação, de maneira a que se mantenha jungida pela condição de sobrevivência humana. A educação espiritual visa promover o crescimento interior do ser humano, que assume nova dimensão de vivência, ao vencer esse degrau de sua evolução espiritual, tornando-se capaz de dirigir os seus próprios atos e alcançar planos mais elevados de desenvolvimento.
Para o tratamento dos males decorrentes do uso das drogas, a Medicina dispõe de admiráveis recursos importantes para controlá-los, praticamente em todos os recantos da Terra, embora esse trabalho não dependa apenas das ações médicas, requerendo da sociedade muita dedicação, respeito e amor.
Abordando esse problema, André Luiz, no livro No Mundo Maior, afirma: "A medicina inventará mil modos de auxiliar o corpo atingido em seu equilíbrio interno; por essa tarefa edificante, ela nos merecerá sempre sincera admiração e amor, entretanto, cumpre a nós outros praticar a medicina da alma, que ampare o espírito enleado nas sombras"... E continua no terceiro parágrafo: "É mister acender, em derredor de nossos irmãos encarnados na Terra, a luz da compaixão fraterna, traçando caminhos à responsabilidade individual. Haja mais amor ante os vales da demência do instinto e as derrocadas cederão lugar a experiências santificantes".
O tratamento médico baseia-se fundamentalmente na assistência médica e psiquiátrica. Paralelamente, deve ser feito o tratamento espiritual aplicado nos centros espíritas, como a fluido terapia e demais recursos, tanto na prevenção, como no tratamento das doenças da alma.
Há muitas pessoas que procuram o tratamento espiritual e esperam obter a cura imediata, como num abrir e fechar de olhos, como se fosse um passe de mágica, que as fizesse voltar à normalidade. Em geral, a cura espiritual requer profundidade de propósitos e continuidade de ações, que levam à transformação íntima da pessoa diante do problema que está enfrentando. Essa transformação, também chamada de Reforma Íntima, é um processo que resulta da educação da alma e requer a completa adesão do doente ao tratamento instituído.
É a educação que se realiza com a liberdade de culto e com responsabilidade de propósitos, de acordo com o conceito segundo o qual Jesus não está enclausurado entra as paredes de um templo, mas alcança a imensidade do Universo, como Cristo Cósmico e está presente entre as pessoas de boa vontade que pautam suas próprias vidas segundo a Lei do Amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Certa noite, já de madrugada, percebi que estava projetado fora do corpo em um pântano escuro e tenebroso. Não sei como fui parar lá, mas com certeza fui levado pelos amparadores espirituais, pois participei de um trabalho de assistência extrafísica.
O que mais me surpreendeu não foi o local, mas os espíritos que encontrei lá. Conforme caminhava, ia passando por vários jovens desencarnados caídos naquele chão imundo. Escutava gemidos e uma energia de medo e dor vibrava no ambiente. Muitos espíritos puxavam minhas pernas, outros estavam completamente atordoados, indiferentes à minha presença.
Andei um pouco por aquela multidão de infelizes. Todos pareciam ainda estar sob o efeito das drogas, completamente sugados em sua vitalidade, sem forças para se levantar.
Em determinado momento, senti a necessidade de me sentar no chão, mesmo sem saber ao certo o motivo. Logo que fiz isso, uma jovem aparentando uns 19 anos, loira, aproximou-se de mim muito amedrontada. Não sabia onde estava nem o que estava acontecendo. Sentou-se ao meu lado e me abraçou, na ânsia de se proteger daquilo tudo.
Não sei quanto tempo ela ficou abraçada em mim. Na verdade, a percepção do tempo varia de acordo com o plano em que nos manifestamos. Só sei que fui me sentindo cada vez mais fraco, até perder a consciência e despertar no corpo físico.
O que aconteceu é fácil de entender. Fui levado pelos amparadores à uma região umbralina onde muitos espíritos que desencarnaram devido ao uso de drogas estavam reunidos, de acordo com a lei de afinidade. Muitos espíritos ainda ficam sob o efeito de drogas devido à ligação energética que têm com seus corpos e com a energia de determinada droga. Suas mentes estão cristalizadas no vício, fazendo com que fiquem por tempo indeterminado naquelas regiões. Mas alguns, devido ao próprio carma ou a uma vontade sincera, se encontram em condições de sair desses lugares e buscar apoio nos hospitais extrafísicos. Era o caso daquela jovem. É bem provável que ela tivesse desencarnado por overdose recentemente e por isso, seu corpo astral estava muito denso. Como se encontrava fraca, somente alguém encarnado, temporariamente afastado do corpo poderia doar energia vital mais densa, para que ela pudesse ser tratada posteriormente pelos amparadores, que devido ao plano de manifestação, irradiam energias mais sutis.
É claro que nem todos os espíritos que desencarnam sob o vício das drogas se dirigem a este vale. Cada caso é um caso. Tudo é uma questão de afinidade.
Álcool é um líquido incolor obtido pela fermentação de substâncias açucaradas ou amiláceas, de forma natural ou sintética, componente da maioria das bebidas consumidas pelo Homem, gerando vícios e transtornos físicos e espirituais.
O consumo de álcool é, juntamente com o uso de tóxicos e o cruzamento de correntes, objeto de séria advertência para o médium que pretende ingressar na Corrente Oriental do Amanhecer.
Em apenas 8 segundos, o álcool é absorvido pelo sistema digestivo e penetra na corrente sanguínea, agindo diretamente no fator mediúnico e atingindo todo o organismo, especialmente o cérebro, interferindo de forma intensa na mediunidade, na emissão do ectoplasma e na polaridade dos componentes celulares.
Causa, a princípio, euforia, bem estar, vontade de cantar, falar, e dá uma sensação de leveza, até que, metabolizado pelo fígado, é desdobrado em outros elementos e eliminado pelos pulmões, pela urina e pelo suor. Atua numa eventual pancreatite, que causa a destruição das células beta do pâncreas, que produzem a insulina, gerando grave quadro de diabetes.
A questão é que este desdobramento do álcool tem limites, e o que excede permanece na circulação sanguínea, alterando o estado da pessoa, que passa a ficar zonza e a falar enrolado, pela falta de controle da musculatura da língua. Há aqueles que aprendem a controlar esses descontroles físicos, mas isso não impede que a pessoa que ingere álcool fique transformada em um polo emissor de cargas negativas, tornando-se foco de abastecimento de energia para numerosos espíritos sem Luz, não só pela própria energia emitida por seu plexo, mas, também, pela respiração, pois expele partículas de álcool eliminadas pelos alvéolos pulmonares.
Essas condições é que tornam terríveis os ambientes onde se consome muito álcool, fazendo com que ali se concentrem forças inimagináveis que levam a brigas, conflitos e, não raramente, a desencarnes dramáticos. Tia Neiva nos dizia que, no mundo social e físico, seria impossível conseguir-se uma posição religiosa iniciática com um médium embriagado ou mesmo com pequeno fator de álcool em seu organismo. Um homem que ingere álcool jamais conseguirá proporcionar um fenômeno evangélico, puro, iniciático, na linha do mestre Jaguar deste Amanhecer, que representa a Nova Era do Terceiro Milênio.
A pessoa, ingerindo álcool, se torna verdadeira escrava de irmãos das Trevas, que levam sua vítima a crises cada vez maiores e abismos mais profundos, tornando-se incapaz de controlar, por sua própria vontade, a quantidade a ser ingerida, chegando ao ponto de nem mesmo saber parar de beber.
Tomando-se por base o teor alcoólico de uma dose de uísque ou bebida destilada similar, pesquisadores observaram que um adulto responde da seguinte forma:
• 3 doses: a pessoa relaxa, torna-se falante e fica desinibida, porém já com diminuição dos reflexos;
• 6 doses: declínio do estado de espírito e desaparecimento da autoconfiança, da concentração e da memória, torna-se cambaleante, confusa, com dificuldade de efetuar tarefas as mais comuns e de se controlar, inclusive na articulação da fala, que se torna engrolada, e passa do estado de depressão ao de elevado grau de agressividade;
• 9 doses: causam intoxicação profunda, com dificuldades para a pessoa se manter em pé, com a mente transtornada, passa rapidamente por momentos de choro convulso e de acessos de raiva, desencadeando emoções totalmente descontroladas, sem qualquer senso de responsabilidade;
• Acima de 9 doses: faixa em que pode ocorrer o coma alcoólico ou o desencarne pela disfunção respiratória.
Alguns dados estatísticos revelam a devastação social provocada pelo alcoolismo: alcoólatras ocupam mais de 40% dos leitos em tratamentos nos hospitais psiquiátricos; 60% dos crimes contra a pessoa humana acontecem por ação da bebida alcoólica, que também causa o abandono do lar por quase a metade dos menores moradores das ruas, nas grandes cidades; e o prejuízo na produção, onde o álcool é responsável pelos acidentes de trabalho e queda de mais de 30% na capacidade operacional do trabalhador.
Por tudo que já foi visto, o alcoolismo é considerado uma enfermidade de dependência. Há um velho ditado: “À criança e ao borracho, Deus põe a mão por baixo!”, explicando a aparente proteção divina que os bêbados recebem. Engano de interpretação, pois o bêbado se coloca muito distante de Deus e da Espiritualidade Maior. Sua proteção vem dos irmãos sem Luz, que não querem perder a sua mina de energia negativa. Enquanto útil, terá todo o cuidado daqueles que se abastecem de suas energias.
Devemos ter em mente, sempre, que os mesmos poderes possuem as Entidades da Luz e as Inluz, isto é, a proteção de um ser encarnado pode estar por conta de Espíritos de Luz ou, de acordo com sua utilidade, pelos irmãos das Trevas!
Em reuniões sociais ou ambientes onde haja bebida alcoólica, deve o Jaguar se cuidar, mantendo-se alerta, principalmente aquele que, algum dia, já foi consumidor de álcool. Os irmãozinhos vão tentar induzi-lo a voltar ao álcool. Somente um copo, uma cervejinha - tentarão os “amigos”, e ainda podem apelar para formas mais contundentes, tais como, “mostre que é homem” ou “deixe de ser fanático”. Tudo parte do trabalho das Trevas, para destruição do Jaguar.
Ficará sofrendo durante o tempo em que permanecer empedernido no vício.
Ao menor sinal de arrependimento sincero, ao primeiro pensamento de prece a Deus, significando o desejo de se corrigir, recomeçar um novo caminho e uma nova dia de reto proceder, a ajuda divina se apresentará de imediato, na forma de espíritos dedicados às tarefas socorristas.
A dor é a mestra maior e último recurso natural para reconduzir o homem ao caminho do Bem. O viciado, ao desencarnar, percebendo que agora tudo está mais difícil, pois além de não poder satisfazer a ânsia da droga, ainda está doente, fraco, faminto etc, mais do que nunca, desejará as drogas.
Carente e sem nenhuma proteção, ficará à mercê de legiões de malfeitores espirituais. Será sim, admitido nessas legiões, mas como elemento escravo, desprezível e inferior...
Aprenderá rápido, que só no plano material poderá dar vazão ao vício. Qual vampiro, poucas vezes sozinho – quase sempre em bandos – irá aos lares dos toxicômanos encarnados, aderindo aos mesmos mente a mente, induzindo-os ao consumo das drogas, caso já não o esteja fazendo. Sem nenhuma reserva moral, em troca de alguma satisfação do vício, será submetido a uma série de perversidades.
Com o tempo, poderá, pelo livre-arbítrio, tomar duas atitudes:
a) Arrepender-se do mal praticado, do desrespeito às leis naturais, almejando melhorar de vida. O nível de sinceridade desse arrependimento determinará a ajuda que virá em seu socorro.
b) Revoltar-se ainda mais e tornar-se desejoso de vingança contra seus algozes. O desejo de vingança lhe dará forças para desencadear uma fieira de maldades. Seu poder, ampliado, atingirá um ponto em que a Justiça Divina considera como saturação, dando um basta: compulsoriamente retornará à carne. Só que em tristes condições...
Nem poderia ser diferente!
A dor física e moral, num corpo deformado e sem defesas orgânicas, será constante em sua vida, como inigualável recurso educador.
Superando o vício
A educação é uma força poderosa, que, vivificada pelo exemplo, pelo interesse e pelo esclarecimento no momento oportuno, pode contribuir para formar criaturas responsáveis, dedicadas ao trabalho e à solidariedade que devem envolver as atribuições da vida.
Considerando que os vícios estão relacionados a distúrbios da alma, não se pode esperar que os mesmos sejam sanados em um curto período de tempo.
A educação espiritual vai de encontro às necessidades de esclarecimentos da alma, mostrando-lhe sua natureza e suas possibilidades de ascender a planos mais elevados de esclarecimento, alcançando sua libertação, de maneira a que se mantenha jungida pela condição de sobrevivência humana. A educação espiritual visa promover o crescimento interior do ser humano, que assume nova dimensão de vivência, ao vencer esse degrau de sua evolução espiritual, tornando-se capaz de dirigir os seus próprios atos e alcançar planos mais elevados de desenvolvimento.
Tratamento espiritual
Para o tratamento dos males decorrentes do uso das drogas, a Medicina dispõe de admiráveis recursos importantes para controlá-los, praticamente em todos os recantos da Terra, embora esse trabalho não dependa apenas das ações médicas, requerendo da sociedade muita dedicação, respeito e amor.
Abordando esse problema, André Luiz, no livro No Mundo Maior, afirma: "A medicina inventará mil modos de auxiliar o corpo atingido em seu equilíbrio interno; por essa tarefa edificante, ela nos merecerá sempre sincera admiração e amor, entretanto, cumpre a nós outros praticar a medicina da alma, que ampare o espírito enleado nas sombras"... E continua no terceiro parágrafo: "É mister acender, em derredor de nossos irmãos encarnados na Terra, a luz da compaixão fraterna, traçando caminhos à responsabilidade individual. Haja mais amor ante os vales da demência do instinto e as derrocadas cederão lugar a experiências santificantes".
O tratamento médico baseia-se fundamentalmente na assistência médica e psiquiátrica. Paralelamente, deve ser feito o tratamento espiritual aplicado nos centros espíritas, como a fluido terapia e demais recursos, tanto na prevenção, como no tratamento das doenças da alma.
Há muitas pessoas que procuram o tratamento espiritual e esperam obter a cura imediata, como num abrir e fechar de olhos, como se fosse um passe de mágica, que as fizesse voltar à normalidade. Em geral, a cura espiritual requer profundidade de propósitos e continuidade de ações, que levam à transformação íntima da pessoa diante do problema que está enfrentando. Essa transformação, também chamada de Reforma Íntima, é um processo que resulta da educação da alma e requer a completa adesão do doente ao tratamento instituído.
É a educação que se realiza com a liberdade de culto e com responsabilidade de propósitos, de acordo com o conceito segundo o qual Jesus não está enclausurado entra as paredes de um templo, mas alcança a imensidade do Universo, como Cristo Cósmico e está presente entre as pessoas de boa vontade que pautam suas próprias vidas segundo a Lei do Amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
NO VALE DOS DROGADOS
RELATO DE UMA PROJEÇÃO ASTRAL
Certa noite, já de madrugada, percebi que estava projetado fora do corpo em um pântano escuro e tenebroso. Não sei como fui parar lá, mas com certeza fui levado pelos amparadores espirituais, pois participei de um trabalho de assistência extrafísica.
O que mais me surpreendeu não foi o local, mas os espíritos que encontrei lá. Conforme caminhava, ia passando por vários jovens desencarnados caídos naquele chão imundo. Escutava gemidos e uma energia de medo e dor vibrava no ambiente. Muitos espíritos puxavam minhas pernas, outros estavam completamente atordoados, indiferentes à minha presença.
Andei um pouco por aquela multidão de infelizes. Todos pareciam ainda estar sob o efeito das drogas, completamente sugados em sua vitalidade, sem forças para se levantar.
Em determinado momento, senti a necessidade de me sentar no chão, mesmo sem saber ao certo o motivo. Logo que fiz isso, uma jovem aparentando uns 19 anos, loira, aproximou-se de mim muito amedrontada. Não sabia onde estava nem o que estava acontecendo. Sentou-se ao meu lado e me abraçou, na ânsia de se proteger daquilo tudo.
Não sei quanto tempo ela ficou abraçada em mim. Na verdade, a percepção do tempo varia de acordo com o plano em que nos manifestamos. Só sei que fui me sentindo cada vez mais fraco, até perder a consciência e despertar no corpo físico.
O que aconteceu é fácil de entender. Fui levado pelos amparadores à uma região umbralina onde muitos espíritos que desencarnaram devido ao uso de drogas estavam reunidos, de acordo com a lei de afinidade. Muitos espíritos ainda ficam sob o efeito de drogas devido à ligação energética que têm com seus corpos e com a energia de determinada droga. Suas mentes estão cristalizadas no vício, fazendo com que fiquem por tempo indeterminado naquelas regiões. Mas alguns, devido ao próprio carma ou a uma vontade sincera, se encontram em condições de sair desses lugares e buscar apoio nos hospitais extrafísicos. Era o caso daquela jovem. É bem provável que ela tivesse desencarnado por overdose recentemente e por isso, seu corpo astral estava muito denso. Como se encontrava fraca, somente alguém encarnado, temporariamente afastado do corpo poderia doar energia vital mais densa, para que ela pudesse ser tratada posteriormente pelos amparadores, que devido ao plano de manifestação, irradiam energias mais sutis.
É claro que nem todos os espíritos que desencarnam sob o vício das drogas se dirigem a este vale. Cada caso é um caso. Tudo é uma questão de afinidade.
ÁLCOOL
O ÁLCOOL E SUA AÇÃO
Álcool é um líquido incolor obtido pela fermentação de substâncias açucaradas ou amiláceas, de forma natural ou sintética, componente da maioria das bebidas consumidas pelo Homem, gerando vícios e transtornos físicos e espirituais.
O consumo de álcool é, juntamente com o uso de tóxicos e o cruzamento de correntes, objeto de séria advertência para o médium que pretende ingressar na Corrente Oriental do Amanhecer.
Em apenas 8 segundos, o álcool é absorvido pelo sistema digestivo e penetra na corrente sanguínea, agindo diretamente no fator mediúnico e atingindo todo o organismo, especialmente o cérebro, interferindo de forma intensa na mediunidade, na emissão do ectoplasma e na polaridade dos componentes celulares.
Causa, a princípio, euforia, bem estar, vontade de cantar, falar, e dá uma sensação de leveza, até que, metabolizado pelo fígado, é desdobrado em outros elementos e eliminado pelos pulmões, pela urina e pelo suor. Atua numa eventual pancreatite, que causa a destruição das células beta do pâncreas, que produzem a insulina, gerando grave quadro de diabetes.
A questão é que este desdobramento do álcool tem limites, e o que excede permanece na circulação sanguínea, alterando o estado da pessoa, que passa a ficar zonza e a falar enrolado, pela falta de controle da musculatura da língua. Há aqueles que aprendem a controlar esses descontroles físicos, mas isso não impede que a pessoa que ingere álcool fique transformada em um polo emissor de cargas negativas, tornando-se foco de abastecimento de energia para numerosos espíritos sem Luz, não só pela própria energia emitida por seu plexo, mas, também, pela respiração, pois expele partículas de álcool eliminadas pelos alvéolos pulmonares.
Essas condições é que tornam terríveis os ambientes onde se consome muito álcool, fazendo com que ali se concentrem forças inimagináveis que levam a brigas, conflitos e, não raramente, a desencarnes dramáticos. Tia Neiva nos dizia que, no mundo social e físico, seria impossível conseguir-se uma posição religiosa iniciática com um médium embriagado ou mesmo com pequeno fator de álcool em seu organismo. Um homem que ingere álcool jamais conseguirá proporcionar um fenômeno evangélico, puro, iniciático, na linha do mestre Jaguar deste Amanhecer, que representa a Nova Era do Terceiro Milênio.
A pessoa, ingerindo álcool, se torna verdadeira escrava de irmãos das Trevas, que levam sua vítima a crises cada vez maiores e abismos mais profundos, tornando-se incapaz de controlar, por sua própria vontade, a quantidade a ser ingerida, chegando ao ponto de nem mesmo saber parar de beber.
Tomando-se por base o teor alcoólico de uma dose de uísque ou bebida destilada similar, pesquisadores observaram que um adulto responde da seguinte forma:
• 3 doses: a pessoa relaxa, torna-se falante e fica desinibida, porém já com diminuição dos reflexos;
• 6 doses: declínio do estado de espírito e desaparecimento da autoconfiança, da concentração e da memória, torna-se cambaleante, confusa, com dificuldade de efetuar tarefas as mais comuns e de se controlar, inclusive na articulação da fala, que se torna engrolada, e passa do estado de depressão ao de elevado grau de agressividade;
• 9 doses: causam intoxicação profunda, com dificuldades para a pessoa se manter em pé, com a mente transtornada, passa rapidamente por momentos de choro convulso e de acessos de raiva, desencadeando emoções totalmente descontroladas, sem qualquer senso de responsabilidade;
• Acima de 9 doses: faixa em que pode ocorrer o coma alcoólico ou o desencarne pela disfunção respiratória.
Alguns dados estatísticos revelam a devastação social provocada pelo alcoolismo: alcoólatras ocupam mais de 40% dos leitos em tratamentos nos hospitais psiquiátricos; 60% dos crimes contra a pessoa humana acontecem por ação da bebida alcoólica, que também causa o abandono do lar por quase a metade dos menores moradores das ruas, nas grandes cidades; e o prejuízo na produção, onde o álcool é responsável pelos acidentes de trabalho e queda de mais de 30% na capacidade operacional do trabalhador.
Por tudo que já foi visto, o alcoolismo é considerado uma enfermidade de dependência. Há um velho ditado: “À criança e ao borracho, Deus põe a mão por baixo!”, explicando a aparente proteção divina que os bêbados recebem. Engano de interpretação, pois o bêbado se coloca muito distante de Deus e da Espiritualidade Maior. Sua proteção vem dos irmãos sem Luz, que não querem perder a sua mina de energia negativa. Enquanto útil, terá todo o cuidado daqueles que se abastecem de suas energias.
Devemos ter em mente, sempre, que os mesmos poderes possuem as Entidades da Luz e as Inluz, isto é, a proteção de um ser encarnado pode estar por conta de Espíritos de Luz ou, de acordo com sua utilidade, pelos irmãos das Trevas!
Em reuniões sociais ou ambientes onde haja bebida alcoólica, deve o Jaguar se cuidar, mantendo-se alerta, principalmente aquele que, algum dia, já foi consumidor de álcool. Os irmãozinhos vão tentar induzi-lo a voltar ao álcool. Somente um copo, uma cervejinha - tentarão os “amigos”, e ainda podem apelar para formas mais contundentes, tais como, “mostre que é homem” ou “deixe de ser fanático”. Tudo parte do trabalho das Trevas, para destruição do Jaguar.
Alertai! Mas o grande perigo não está na degeneração da força iniciática. Segundo Koatay 108, durante o sono sofremos o desdobramento, indo nosso espírito para o Canal Vermelho, onde vamos trabalhar com a força do nosso magnético animal, usado pela Espiritualidade para o auxílio aos irmãos que aguardam a continuação de suas jornadas. Ali liberamos energia vital iniciática. Caso tenha consumido álcool, a energia vital se torna energia envenenada, e não teremos como cumprir nossos compromissos.
Algumas contradições existem com relação a medicamentos contendo álcool. Existem determinados produtos medicamentosos que só se dissolvem em álcool, principalmente xaropes e remédios homeopáticos e da flora. Pelo pequeno teor de álcool e, pela consciência de cada um, considerando o período de sua ingestão, pode ser feito o seu uso. A Espiritualidade saberá da necessidade desse consumo, e tomará providências para proteção. Dentro do organismo é erguida barreira magnética, sendo bloqueada a ação do álcool ingerido.
Em condições normais, uma gota de álcool leva cerca de oito horas para ser eliminada. Mas, nos casos de necessidade médica, esse tempo se reduz, não havendo comprometimento para o médium. Isso não se aplica aos casos não medicamentosos, e o médium do Amanhecer deve evitar bombons, balas e alimentos ou bebidas contendo álcool, mesmo em porções reduzidas, porque não terá a proteção magnética, e sofrerá plenamente as consequências de sua irresponsabilidade.
Outro cuidado é o controle emocional, pois a Ciência vem comprovando uma teoria de que, ao ser submetido a uma forte tensão, o Homem sofre a deficiência de uma substância até o momento não identificada que o leva à necessidade física de consumir álcool.
Por isso, devemos ter a orientação e a confiança na Corrente, buscando, nos momentos difíceis, a ajuda de nossos Mentores.
fonte: Observações Tumarã.
FUMO
Posso fumar?
Na Doutrina do Amanhecer não se proíbe o fumo... Mas por quê?Inegavelmente o fumo é altamente prejudicial para a saúde humana tendo consequências desastrosas para o corpo físico. Além de ser malcheiroso, incomodar aos não fumantes e “estar fora de moda”.
Costuma-se justificar que Tia Neiva não teria proibido o fumo por ser fumante. Está é a mais triste justificava que se pode ouvir, sendo somente proferida para justificar aqueles que ainda não compreendem a necessidade de ir eliminando gradativamente todos os vícios terrenos.
Quando Tia Neiva foi iniciar sua missão, pediu ao Pai Seta Branca que pudesse manter sua personalidade, que não precisasse tornar-se uma “monja”. O Pai, permitiu que pudesse continuar senhora de todas suas decisões, e responsável por todas as atitudes de seu livre arbítrio, permissão que se estende a todos nós. O fumo não altera sua consciência, sua capacidade de decisão e a avaliação de situações não é modificada, desta forma fica relegado ao livre arbítrio de cada um, decidir como se conduzir.
Obviamente, qualquer atitude nossa que diminua nossa saúde e possa provocar uma enfermidade física, terá um custo.
Nossa obrigação é sempre alertar para os males provocados pelo tabagismo e suas funestas consequências, mas não podemos proibir ou interferir nas decisões de cada um. O único pré-requisito que pesa como “Lei” e que restringe alguma liberdade, em nossa Doutrina, é a “proibição” do uso de álcool e demais drogas entorpecentes, por motivos claramente técnicos. Recomendando que se deixe estes hábitos antes de ingressar na Doutrina. Em relação ao fumo, embora nossa missão seja alertar, não podemos tecnicamente impedir o desenvolvimento de um médium que ainda não se libertou deste vício.
Tia Neiva considerava proibido proibir... O livre arbítrio, sagrada lei de evolução, deve ser respeitado! Tia manteve o hábito de fumar mesmo quando seu quadro médico recomendava o contrário. Sua deficiência respiratória foi inclusive agravada pelo fumo. Foi sua decisão pessoal como Neiva, como ser humano encarnado e dotado de livre arbítrio. Não podemos precisar quais prejuízos passou por esta decisão, mas todos somos responsáveis por nossos atos, palavras e pensamentos. Ela acabou por demonstrar o quê fisicamente pode ser agravado pelo fumo.
Desta forma, a Lei se mantém, o fumo não é proibido, e cabe a nós avaliar se já estamos prontos para nos libertar deste hábito desagradável.
Certa vez, Chico Xavier foi inquirido especificamente sobre o “fumo e mediunidade”, e respondeu que os Mentores avisavam que o fumo seria dos menores vícios da personalidade humana, que o “hábito de cultivar pensamentos infelizes” seria uma condição muito pior que o fumo.
Vejamos suas respostas na íntegra:
- Muitos candidatos à mediunidade nos aparecem, confessando, no entanto, sua predileção pelo vício de fumar. Que fazer nestes casos?
Chico - Ponderam os Mentores da Vida Maior que o vício da utilização do fumo cotidianamente é considerado dos menores vícios da personalidade humana. Não obstante, qualquer candidato à mediunidade cristã deverá esforçar-se diariamente por superar suas próprias inibições, consciente de que o quadro de serviços redentores a que se candidata exigir-lhe-á renúncias e abnegações incessantes em favor do próximo. Dentro deste particular é que os Amigos Espirituais nos dizem que, principalmente nas tarefas de auxílio desobsessivo e nas tarefas de alívio aos doentes, é totalmente desaconselhável o hábito de fumar. Assim, sendo, os médiuns psicofônicos, os passistas e os de efeitos físicos fazem muito bem quando abandonam o cigarro.
- A ação negativa do cigarro sobre o perispírito do fumante prossegue após a morte do corpo físico? Até quando?
Chico - O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do perispírito, o que, na maioria das vezes, tem a duração do tempo correspondente ao tempo em que o hábito perdurou na existência física do fumante.
Quando a vontade do interessado não está suficientemente desenvolvida para arredar de si o costume inconveniente, o tratamento dele, no Mundo Espiritual, ainda exige cotas diárias de sucedâneos dos cigarros comuns, com ingredientes análogos aos dos cigarros terrestres, cuja administração ao paciente diminui gradativamente, até que ele consiga viver sem qualquer dependência do fumo.
- Se o fumante não abandonar o cigarro durante o transcurso da Vida Física terá de faze-lo inarredavelmente, na Esfera Espiritual? E quanto tempo exigirá tais tratamentos antibágicos para fumantes desencarnados? Na Vida Extrafísica também ocorrem reincidências ou recaídas dos dependentes do fumo?
Chico - Justo esclarecer que não apenas quanto ao fumo, mas igualmente quanto a outros hábitos prejudiciais, somos compelidos na Espiritualidade a esquece-los, se nos propomos seguir para diante, no capítulo da própria sublimação.
O tratamento da Vida Maior para que nos desvencilhemos de costumes nocivos perdura pelo tempo em que nossa vontade não se mostre tão ativa e decidida quanto necessária para a libertação precisa, de vez que nos Planos Extrafísicos, nas vizinhanças da Terra propriamente dita, as reincidências ocorrem com irmãos numerosos que ainda se acomodam com a indecisão e a insegurança.
- Pesquisas médicas revelam que a dependência física dos fumantes costuma ser mais compulsiva que a dependência orgânica dos viciados em narcóticos. Isto é certo se o enfoque for do Plano Espiritual para o Plano Físico?
Chico - Acreditamos que ambos os tipos de dependência se equiparam na feição compulsiva com que se apresentam, cabendo-nos uma observação: é que o fumo prejudica, de modo especial, apenas ao seu consumidor, enquanto os narcóticos de variada natureza são suscetíveis de induzir seus usuários a perigosas alucinações que, por vezes, lhes situam a mente em graves delitos, comprometendo a vida comunitária.
- Você considera o hábito de fumar um suicídio em câmara lenta? Por que?
Chico - Creio que o hábito de fumar não pode ser definido por suicídio conscientemente considerado. Será um prejuízo que o fumante causa a si mesmo, sem a intenção de se destruir, mas prejuízo que se deve estudar com esclarecimento, sem condenação, para que a pessoa se conscientize quanto às consequências do fumo, no campo da vida, de maneira a fazer as suas próprias opções.
- Você teria alcançado condições de desempenho de seu mandato mediúnico, ao longo de mais de meio século de trabalho incessante, se fosse um dependente de nicotina?
Chico - Creio que não, com referência ao tempo de trabalho, de vez que a ingestão de nicotina agravaria as doenças de que sou portador, mas não quanto a supostas qualidades espirituais para o mandato referido, de vez que considero o “hábito de cultivar pensamentos infelizes” uma condição pior que o uso ou abuso da nicotina e, sinceramente, do “hábito de cultivar pensamentos infelizes” ainda não me livrei.
(Trecho de entrevista extraído da Revista “Planeta” – ano de 1991).
Chico Xavier/Emmanuel
Tia Neiva considerava proibido proibir... O livre arbítrio, sagrada lei de evolução, deve ser respeitado! Tia manteve o hábito de fumar mesmo quando seu quadro médico recomendava o contrário. Sua deficiência respiratória foi inclusive agravada pelo fumo. Foi sua decisão pessoal como Neiva, como ser humano encarnado e dotado de livre arbítrio. Não podemos precisar quais prejuízos passou por esta decisão, mas todos somos responsáveis por nossos atos, palavras e pensamentos. Ela acabou por demonstrar o quê fisicamente pode ser agravado pelo fumo.
Desta forma, a Lei se mantém, o fumo não é proibido, e cabe a nós avaliar se já estamos prontos para nos libertar deste hábito desagradável.
Certa vez, Chico Xavier foi inquirido especificamente sobre o “fumo e mediunidade”, e respondeu que os Mentores avisavam que o fumo seria dos menores vícios da personalidade humana, que o “hábito de cultivar pensamentos infelizes” seria uma condição muito pior que o fumo.
Vejamos suas respostas na íntegra:
- Muitos candidatos à mediunidade nos aparecem, confessando, no entanto, sua predileção pelo vício de fumar. Que fazer nestes casos?
Chico - Ponderam os Mentores da Vida Maior que o vício da utilização do fumo cotidianamente é considerado dos menores vícios da personalidade humana. Não obstante, qualquer candidato à mediunidade cristã deverá esforçar-se diariamente por superar suas próprias inibições, consciente de que o quadro de serviços redentores a que se candidata exigir-lhe-á renúncias e abnegações incessantes em favor do próximo. Dentro deste particular é que os Amigos Espirituais nos dizem que, principalmente nas tarefas de auxílio desobsessivo e nas tarefas de alívio aos doentes, é totalmente desaconselhável o hábito de fumar. Assim, sendo, os médiuns psicofônicos, os passistas e os de efeitos físicos fazem muito bem quando abandonam o cigarro.
- A ação negativa do cigarro sobre o perispírito do fumante prossegue após a morte do corpo físico? Até quando?
Chico - O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do perispírito, o que, na maioria das vezes, tem a duração do tempo correspondente ao tempo em que o hábito perdurou na existência física do fumante.
Quando a vontade do interessado não está suficientemente desenvolvida para arredar de si o costume inconveniente, o tratamento dele, no Mundo Espiritual, ainda exige cotas diárias de sucedâneos dos cigarros comuns, com ingredientes análogos aos dos cigarros terrestres, cuja administração ao paciente diminui gradativamente, até que ele consiga viver sem qualquer dependência do fumo.
- Se o fumante não abandonar o cigarro durante o transcurso da Vida Física terá de faze-lo inarredavelmente, na Esfera Espiritual? E quanto tempo exigirá tais tratamentos antibágicos para fumantes desencarnados? Na Vida Extrafísica também ocorrem reincidências ou recaídas dos dependentes do fumo?
Chico - Justo esclarecer que não apenas quanto ao fumo, mas igualmente quanto a outros hábitos prejudiciais, somos compelidos na Espiritualidade a esquece-los, se nos propomos seguir para diante, no capítulo da própria sublimação.
O tratamento da Vida Maior para que nos desvencilhemos de costumes nocivos perdura pelo tempo em que nossa vontade não se mostre tão ativa e decidida quanto necessária para a libertação precisa, de vez que nos Planos Extrafísicos, nas vizinhanças da Terra propriamente dita, as reincidências ocorrem com irmãos numerosos que ainda se acomodam com a indecisão e a insegurança.
- Pesquisas médicas revelam que a dependência física dos fumantes costuma ser mais compulsiva que a dependência orgânica dos viciados em narcóticos. Isto é certo se o enfoque for do Plano Espiritual para o Plano Físico?
Chico - Acreditamos que ambos os tipos de dependência se equiparam na feição compulsiva com que se apresentam, cabendo-nos uma observação: é que o fumo prejudica, de modo especial, apenas ao seu consumidor, enquanto os narcóticos de variada natureza são suscetíveis de induzir seus usuários a perigosas alucinações que, por vezes, lhes situam a mente em graves delitos, comprometendo a vida comunitária.
- Você considera o hábito de fumar um suicídio em câmara lenta? Por que?
Chico - Creio que o hábito de fumar não pode ser definido por suicídio conscientemente considerado. Será um prejuízo que o fumante causa a si mesmo, sem a intenção de se destruir, mas prejuízo que se deve estudar com esclarecimento, sem condenação, para que a pessoa se conscientize quanto às consequências do fumo, no campo da vida, de maneira a fazer as suas próprias opções.
- Você teria alcançado condições de desempenho de seu mandato mediúnico, ao longo de mais de meio século de trabalho incessante, se fosse um dependente de nicotina?
Chico - Creio que não, com referência ao tempo de trabalho, de vez que a ingestão de nicotina agravaria as doenças de que sou portador, mas não quanto a supostas qualidades espirituais para o mandato referido, de vez que considero o “hábito de cultivar pensamentos infelizes” uma condição pior que o uso ou abuso da nicotina e, sinceramente, do “hábito de cultivar pensamentos infelizes” ainda não me livrei.
(Trecho de entrevista extraído da Revista “Planeta” – ano de 1991).
Chico Xavier/Emmanuel
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