quarta-feira, 22 de março de 2017

VALE DO AMANHECER (LIVRO)


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 VALE DO AMANHECER

Uma pequena síntese da história, atividades e localização, 
no tempo e no espaço, do movimento doutrinário do 
Vale do Amanhecer.
Elaborado pelo 
1º Mestre Sol Tumuchy 
Mário Sassi, em 1979

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PREFÁCIO

Resultado de imagem para mario sassiCaro Leitor:
Este folheto se destina a lhe dar uma ideia sucinta do que é o Vale do Amanhecer. Naturalmente, estamos partindo do pressuposto de que você já conhece alguma coisa do Vale ou, pelo menos, esteja familiarizado com idéias doutrinárias fora das religiões tradicionais. Se isso acontecer e, ao mesmo tempo, você não for um adepto praticante de alguma religião, estará classificado, automaticamente, como “espiritualista”. O traço comum nessa indefinida classe é a crença na reencarnação ou, no mínimo, a admissão da atividade de espíritos sem corpo físico – os desencarnados. Outros se filiam à classe pelo conhecimento de doutrinas herméticas, das chamadas “ciências ocultas”, ou porque tenham tido alguma experiência com o “sobrenatural”. Pode acontecer, também, de você ser um estrangeiro, um “descrente”, um pesquisador, sociólogo ou simples curioso. Qualquer que seja a hipótese de sua posição, procuramos dar, neste trabalho, uma ideia a mais completa possível, do que somos e do que fazemos, procurando atender ao máximo o seu interesse e facilitar o eventual aproveitamento do que oferecemos: amparo, esclarecimento, conforto espiritual e a possibilidade de seu encontro consigo, do caminho para seu próprio espírito e para a vida transcendente. Isso, livre de qualquer compromisso de sua parte. Nós nada precisamos de você além de sua simpatia e de seu amor. Não fazemos proselitismo, não aceitamos valores materiais e nem mesmo exigimos que nossos frequentadores se identifiquem. Portanto, estamos à mercê de seu julgamento. Deus lhe pague! 
Os editores. 

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CAPÍTULO - I
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AS DEFINIÇÕES
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ORIGEM ATUAL


O movimento doutrinário e religioso, conhecido como “Vale do Amanhecer”, tem dois aspectos distintos, duas maneiras de ser visto: a primeira, é em sua origem remota, o caminho percorrido pelos espíritos que o compõem; a das circunstâncias que presidiram sua formação atual.
Em primeira instância, trata-se de um grupo de espíritos veteranos deste planeta, todos com 19 ou mais encarnações, juramentados ao
Cristo e que se especializaram no trabalho de socorro, em períodos de confusão e insegurança. Tais situações surgem, sempre, no fim dos ciclos civilizatórios, quando a Humanidade passa de uma fase planetária para a seguinte. Esses ciclos, embora variáveis em termos de contagem do tempo, se apresentam à visão intelectual da História como tendo mais ou menos 2.000 anos. A cada dois milênios termina uma etapa e começa outra. Porém, por alguns séculos, as duas fases coexistem. Podemos tomar, como exemplo, o período que antecedeu o nascimento de Jesus e os três ou quatro séculos que se seguiram. Um exame acurado dos acontecimentos históricos registrados explica essa mistura de duas etapas.
O mesmo está acontecendo em nossa época, desde o
Século XVIII, em que o mundo como que explodiu em fantásticas conquistas sócio-econômicas, ao mesmo tempo em que começou a declinar no que poderia se chamar de “humanismo”. Esse fenômeno é particularmente verificável nesta Segunda Metade do Século XX, no qual as conquistas científicas, por exemplo, coexistem com a desvalorização progressiva do ser humano. A característica de nossa civilização atual é de descrença e desesperança nas instituições, nos marcos civilizatórios que regem nossas atitudes.

Cristo na entrada do Templo.Num paradoxo aparente, essa “morte civilizatória” produz na mente do Homem a ansiedade por bases mentais mais firmes, mais calcadas na imortalidade da civilização. A descrença nas instituições regentes leva à busca de instituições mais biológicas, seguras, mais transcendentais. Isso pode ser facilmente percebido pela procura atual de soluções religiosas e de novas formas do encontro com o espírito.
Atender a essa necessidade é exatamente a finalidade e a missão desse grupo de espíritos que aparecem sob a égide do
“Vale do Amanhecer”.
Sua missão é oferecer ao Homem angustiado e inseguro uma explicação de si mesmo e um roteiro para sua vida imediata.
Para que isso fosse possível, e a missão cumprida com autenticidade, o trabalho não poderia ser feito seguindo-se as velhas fórmulas de religiosidade, considerando-se “velhas fórmulas” os documentos escritos, as revelações de iluminados, de profetas, das tradições, das doutrinas secretas e da dogmática de modo geral, empregada na base da fé e do medo.
O Homem só adquire segurança quando o equacionamento de sua vida se apresenta verificável, para ele individualmente, qualquer que seja sua posição sócio-econômica. Se num primeiro momento as instituições lhe oferecem proteção e segurança, isso logo se desfaz na vivência dentro das mesmas, quando seu próprio juízo entra em contradição com elas. Nesse ponto, ele poderá não se afastar, por medo ou por falta de algo melhor, mas sempre, inevitavelmente, ele viverá em angústia.
Por esse motivo fundamental, o movimento “Vale do Amanhecer” foi calcado na existência de um espírito clarividente, cujas afirmações e ensinamentos pudessem ser testados e verificados, individualmente, pela experiência de cada participante, sem jamais dar margens a dúvidas ou incertezas. Essa é a origem atual do Vale do Amanhecer, ou seja, a existência da Clarividência de Tia Neiva.

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TIA NEIVA


Em 1959, ela era uma cidadã comum, embora com traços de personalidade incomum. Viúva, com quatro filhos, dedicou-se à estranha profissão, para uma mulher, de motorista, dirigindo seu próprio caminhão e competindo com outros profissionais. Sem nenhuma tendência religiosa, nunca, até 1959, quando completou 33 anos de idade, revelou propósitos de liderança de espécie alguma.
A partir dessa data, começaram a suceder, com ela, estranhos fenômenos na área do paranormal, da percepção extra-sensorial, para os quais nem a ciência nem a religião locais forneceram explicação. O único amparo razoável foi encontrado na área do espiritismo, uma vez que as manifestações se pareciam coma fenomenologia habitual dessa doutrina.
Os problemas foram se acentuando contra a sua vontade, e o acanhamento das concepções doutrinárias que a cercavam a levaram a uma inevitável solidão. Não havia realmente quem a entendesse, e isso a obrigou à aceitação das manifestações de sua clarividência. Incompreendida pelos Homens, ela teve que se voltar para o que lhe diziam os espíritos. Só neles ela começou a encontrar a coerência necessária para não perder o juízo e ter se tornado apenas mais uma doida a ser internada. A partir daí ela deixou de obedecer aos “entendidos” e se tornou dócil às instruções dos seres, invisíveis aos olhos comuns, mas para ela não só visíveis como também audíveis.
Desde então, ela teve que abandonar parcialmente sua vida profissional e se dedicar à implantação do sistema que hoje se chama Vale do Amanhecer. A primeira fase foi de adaptação e aprendizado, embora, desde o começo, seu fenômeno obrigasse a uma atitude prática de prestação de serviços. Isso garantiu, sempre, a autenticidade da Doutrina do Amanhecer, desde seus primórdios. Tudo o que foi e é recebido dos planos espirituais se traduz em aplicações imediatas e é testado na prática.
Logo que Neiva dominou a técnica do transporte consciente, isto é, a capacidade de sair do corpo conscientemente, deixá-lo em estado de suspensão, semelhante ao sono natural, e se deslocar em outros planos vibratórios, ela começou seu aprendizado iniciático.
O transporte é um fenômeno natural – todos os seres humanos o fazem quando dormem  mas o que há de diferente na clarividência de Tia Neiva é o registro claro do que acontece, durante o fenômeno, na sua consciência normal. Todos nos transportamos durante o sono, mas as coisas que vemos ou fazemos só irão se traduzir na ação em nossas vidas inconscientemente, ou seja, nós não sabemos que fazemos coisas em nossa vida com base nesse fenômeno.
Nesse período, que durou de 1959 até 1964, ela se deslocava diariamente até o Tibete e lá recebia as instruções iniciáticas de um mestre tibetano. Esse mestre, que ainda está vivo, chama-se, traduzido em nossa linguagem, HUMAHÀ. Dadas as condições específicas que isso exigia de seu organismo físico, ela contraiu uma deficiência respiratória que, em 1963, a levou quase em estado de coma para um sanatório de tuberculosos, em Belo Horizonte.

Três meses depois, ela teve alta e deu prosseguimento à sua missão, embora portadora de menor área respiratória, que limita sua vida física até hoje.
Esse, entretanto, é apenas um aspecto das manifestações de sua clarividência. Ela se transporta para vários planos, toma conhecimento do passado remoto dela e do grupo espiritual a que pertence, recebe instruções de Seta Branca e de seus Ministros e as transmite praticamente para as ações do grupo. A comunidade da Serra do Ouro chamava-se “União Espiritualista Seta Branca” (UESB).
Na UESB, no plano físico, o que existia era, apenas, um grupo de médiuns atendendo a pessoas doentes e angustiadas, tendo sempre à frente a figura de Tia Neiva. Havia um templo iniciático e algumas construções rústicas, tudo feito em madeira e palha.
Existia e existem, pois, dois aspectos distintos, que é preciso compreender para explicar o atual fenômeno “Vale do Amanhecer”: o humano, como grupamento de pessoas dedicadas à assistência espiritual a outras pessoas, mediante as normas trazidas pela Clarividente Neiva do plano espiritual; e essas mesmas normas, que foram constituindo a Doutrina, ou seja, um conjunto doutrinário.
Na proporção em que o conjunto humano cresce, ele aumenta seu poder de obtenção, controle e manipulação de energias, ou seja, sua força cresce e amplia sua base doutrinária. Por isso a Doutrina do Amanhecer apresenta um aspecto dinâmico, de contínuo fazimento, que se adapta, a cada momento, às necessidades dos seres humanos que são atendidos. Todas as instruções para as atitudes, construções, rituais e planos de trabalho continuam vindo por intermédio de Tia Neiva.
Com relação ao futuro, quando ela desencarnar, haverá, naturalmente, algum outro processo de instruções. Isso, entretanto, está fora de nossas cogitações, uma vez que não nos compete decidir. O ciclo atual está prestes a terminar, o mundo irá passar por grandes transformações, que já se tornam evidentes ao senso comum e, naturalmente, os responsáveis pelo comando da missão do Vale do Amanhecer – Pai Seta Branca e seus 
Ministros –, já terão planos prontos para funcionar.

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O VALE


A primeira comunidade funcionou na Serra do Ouro, próximo da cidade de Alexânia, Goiás. De lá mudou-se para Taguatinga, cidade satélite de Brasília, e, em 1969, foi instalada no atual local, que passou a se chamar Vale do Amanhecer, na zona rural da cidade satélite de Planaltina.
O Vale ocupa uma área pertencente ao Governo do Distrito Federal, nela residindo cerca de 20.000 pessoas, em sua maioria menores abandonados que foram abrigados por Tia Neiva. Para esse fim, foi criada uma entidade jurídica chamada “Lar das Crianças de Matildes”, que garante a legalidade desse tipo de trabalho.
Dentre os residentes estão os dirigentes que cercam Tia Neiva, algumas famílias de médiuns, os que participam da manutenção, do atendimento de emergências no Templo e ocasionais abrigados para tratamento de alcoolismo.
O ponto focal da comunidade é o Templo do Amanhecer, construído em pedra, no formato de uma elipse, com uma área coberta de 2.400 metros quadrados. Distante cerca de 300 metros, existe um conjunto iniciático, construído a céu aberto, chamado Solar dos Médiuns ou Estrela Candente. Nele existem cachoeiras artificiais, um espelho d’água em forma de uma estrela, com raio de 79 metros, lagos, escadarias de pedra e cabanas de palha. O Templo do Amanhecer destina-se ao atendimento do público. O trabalho abre, todos os dias, às 10 horas da manhã, e se prolonga até às 10 da noite, com plantões chamados de Retiros. O Solar dos Médiuns também funciona todos os dias, com início às 12 horas e 30 minutos. Nele, porém, os rituais se destinam à manipulação das energias, havendo atendimento de público apenas em alguns casos especiais.
O Vale dispõe de água encanada, eletricidade e uma linha de ônibus que o liga a Planaltina, distante 6 km. Possui uma escola primária, dirigida pela Secretaria de Educação do GDF, atualmente com 200 alunos, duas lanchonetes, oficina mecânica, salão de costura, pomar, lavoura e uma livraria especializada em obras religiosas e espiritualistas.
As atividades diárias do
Vale são muito intensas, o dia de trabalho se encerrando altas horas da noite. Para o visitante que vem pela primeira vez, o aspecto é de bucolismo e tranqüilidade rural. Essa impressão, entretanto, se desfaz rapidamente, quando se percebe a intensa atividade desenvolvida para amainar o sofrimento dos que, diariamente, procuram o Vale.
Todos os dias, às 10 horas da manhã, uma sirene toca três vezes, e é aberto o Retiro dos Médiuns, obedecendo uma tradição que é mantida desde 1959. Os médiuns que participam nesse dia permanecem em plantão até às 10 horas da noite. Cada dia, entretanto, é diferente dos outros, sempre havendo uma programação intensa de instrução e desenvolvimento. Certos dias, principalmente nos fins de semana, vários acontecimentos ritualísticos são executados simultaneamente. Tanto pode acontecer um casamento solene, uma cerimônia de Iniciação, uma festa de aniversário como um velório iniciático por algum médium que tenha desencarnado. Isso, entretanto, sucede sem interrupção do atendimento dos clientes, do andamento das construções, do trabalho das oficinas ou do lazer dos abrigados. É comum a gente ver uma cerimônia iniciática, feita com toda a solenidade no Templo, e, ao passar pela Casa Grande, onde funciona o Lar das Crianças de Matildes, deparar com um baile de rapazes e moças animado por um conjunto local de roque...
No
Vale só existem duas classes de pessoas: Médiuns e Clientes, sendo essa a maneira mais simples de conceituar as pessoas sem incorrer no perigo da descriminação.
Médium é o antigo cliente que, devido a seus compromissos transcendentais, sente necessidade de participar da Corrente, ou seja, trabalhar mediunicamente. Na verdade, eles representam, apenas, a média de ½% dos frequentadores, ou seja, dentre cada grupo de 200 pessoas que procuram o 
Vale, apenas uma tem necessidade de desenvolver sua mediunidade.
Depois que o último cliente se retira, fato que raramente acontece antes de meia-noite, surge sempre alguma atividade instrutiva, uma comunicação dos planos espirituais ou uma discussão doutrinária em torno de
Tia Neiva. Com exceção dos Retiros e das Escaladas na Estrela, cujos horários são rígidos, não existem horas marcadas para as coisas que acontecem. As atividades flutuam ao sabor dos acontecimentos. O dia inteiro chegam pessoas em busca de auxílio, cuja natureza varia ao infinito. Os dias típicos que mais caracterizam a vida no Vale são os chamados dias de Trabalho Oficial, atualmente às quartas, sábados e domingos. Nesses dias, chegam a trafegar no Vale entre 3 e 4 mil pessoas.
O Trabalho Oficial começa à 10 horas, com a abertura da Corrente. A partir daí, os médiuns vão se colocando nos seus postos de serviço, na media em que vão se mediunizando, ou seja, que completam os seus rituais e se sentem prontos para o atendimento. As portas do Templo permanecem abertas e os clientes vão sendo acomodados nos bancos de pedra, que correm ao longo do Templo, no lado esquerdo de quem entra. O primeiro contato é com os médiuns da Falange dos Recepcionistas. Eles, discretamente, vão acomodando os clientes e movimentando as filas. Os pacientes sentam e levantam, e vão se aproximando dos Tronos, onde é feito o atendimento individual.
Os Tronos são pequenas mesas, com apenas um lado disponível, onde se sentam o Apará (médium de incorporação) e o cliente. Por trás do Apará, permanecesse de pé o Doutrinador. Este, cuja mediunização torna seus sentidos mais alertas (ao contrário do Apará, que fica semiconsciente), é o responsável por tudo que decorrer no atendimento. Ele acompanha o trabalho do Preto Velho ou do Caboclo, esclarece o cliente, doutrina os sofredores que o Preto Velho puxa do cliente e garante, ao máximo possível, a satisfação do atendido.


 Apará incorporado permanece com os olhos fechados e apenas entra em contato com o cliente segurando levemente suas mãos ou tocando, na sua cabeça, com a ponta dos dedos. Conforme o médium ou a entidade-guia, a linguagem é pouco inteligível pelo paciente. Isso, entretanto, não é de muita importância, uma vez que a vocalização é apenas a maneira da entidade entrar em sintonia com o paciente. Quando se torna necessário um conselho ou indicação, o Doutrinador serve de intérprete. Na verdade, o importante não é o que a entidade fala, mas, sim, o que ela faz durante o atendimento. É a manipulação de energias que irá resolver os problemas do consulente, podendo suceder que nem ele saiba, às vezes, quais são eles. Por isso, a comunicação é secundária, principalmente pelos perigos que encerra, devido às possíveis interpretações errôneas.
O frequentador do
Vale do Amanhecer acaba por se habituar a avaliar a autenticidade do trabalho pelo resultado, fato esse de que só ele pode ser o juiz. Se ele chega tenso e cheio de cargas negativas, o Preto Velho as atrai para o Apará. O médium recebe essas cargas e, devido à natureza dessas energias e sua localização no seu plexo solar, ele se contrai. O quadro dessa incorporação é o do médium com o rosto contraído, as mãos crispadas e, às vezes, falando em tom agressivo. Isso tanto pode significar que ele está recebendo a carga magnética do cliente como algum espírito sofredor, um desencarnado ou um obsessor.
Qualquer que seja a situação, o
Doutrinador faz sua doutrina e, mediante uma chave iniciática, faz a entrega a outro plano, outra dimensão. O médium, então, volta para sua incorporação suave do Preto Velho ou à expressão do Caboclo.
Conseguido o reequilíbrio do tônus do paciente, a entidade sugere seu encaminhamento para outros trabalhos no Templo, dá-lhe algum conselho ou palavra de encorajamento, sugere sua volta ou lhe delineia algumas sugestões para equilibrar sua vida. Nunca, porém, interfere no seu livre arbítrio ou toma alguma decisão por ele.
Após esse atendimento, o cliente tem várias alternativas: vai para a Sala de Cura se tiver algum distúrbio físico, para a Indução se seu problema for de ordem econômica, puramente de situação material, ou apenas para a Linha de Passes se não tiver problemas dessa natureza.
A “cura”, em termos da Doutrina do Amanhecer, não envolve diagnóstico ou receita de remédios. Nada ali é feito que possa ser resolvido pelo médico terreno. Em todos os casos sempre se sugere que o paciente procure o médico, ou continue com o tratamento que porventura esteja fazendo. Nossa cura é puramente espiritual, na área invisível do paciente, que é inacessível ao médico físico.
Se o cliente apresenta sintomas de mediunidade excessiva, é aconselhado o seu desenvolvimento, porém sempre é chamada sua atenção que isso tanto pode ser feito aqui como em qualquer outro lugar de sua preferência,
Alguns clientes chegam pensando que todo atendimento é feito pessoalmente por Tia Neiva, e fazem questão de enfrentar o difícil problema da espera que isso suscita. Nos dias de Trabalho Oficial, o Templo atende entre 3 e 5 mil pessoas e, é lógico, apenas uma pequena parcela consegue falar pessoalmente com a Clarividente.
De modo geral, o atendimento se caracteriza pela descontração e informalidade. O cliente entra e sai à vontade, ninguém lhe pede coisa alguma e ele só sai de sua incógnita se assim o desejar. Só tem que declinar seu nome e sua idade na hora de ser atendido pela entidade incorporada no médium. Tanto os médiuns como os dirigentes preferem ignorar o problema pessoal de cada um, e só se interessam pela natureza do problema. Geralmente, quando procurado, o recepcionista pergunta ao cliente se o problema dele é de saúde, da vida material ou de ordem familiar, para poder encaminhá-lo ao setor adequado.
Na verdade, a técnica empregada no atendimento dispensa a confidência da pessoa. O trabalho se passa numa outra dimensão, que é invisível aos sentidos até mesmo dos médiuns. Mesmo a conversa das entidades, incorporadas no médium, escapa, em grande parte, aos seus ouvidos ou à sua percepção, embora ele não esteja realmente inconsciente. O diálogo é necessário para manter a sintonia entre o cliente e a entidade. Enquanto o Preto Velho conversa, ele está, na verdade, manipulando energias e resolvendo problemas da pessoa que, às vezes, nem ela suspeita que tem. Em alguns segundos do relógio, a entidade percorre os ambientes onde a pessoa vive, verifica problemas de suas outras encarnações, atende a pessoas que lhe são queridas, não importa a distância física onde estiverem, e faz até mesmo sua caridade para os inimigos do atendido.
O ponto alto desse trabalho é que o cliente não assume compromisso algum, nem mesmo de ser um crente ou adepto. A confiança surge depois, com os resultados obtidos e é por isso que os clientes do
Vale, em sua maioria, acabam por voltar outras vezes e se tornam amigos.
Os clientes do
Vale são de todas as classes sociais. Alguns vêm apenas para visitar ou por curiosidade. Outros, gostam de pesquisar. Porém, muitos, talvez a maioria, vêm em busca de algo que falta em suas vidas. Todos se sentem à vontade, uma vez que nada lhes é solicitado, pois não têm obrigação alguma. Os médiuns, esses sim, têm sempre a obrigação de fazerem tudo que for possível pelos que procuram o Templo. Não se concebe uma pessoa sair do Vale sem ter sido atendida ou sair insatisfeita. É lógico que o Vale não faz milagres, nem resolve todos os problemas das pessoas, mas sempre abre uma esperança, alivia uma dor e amplia as perspectivas daqueles que o procuram.

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TÉCNICAS EMPREGADAS 

Todo o trabalho do Vale é com base na técnica de manipulação de energias. A força que permite controlar as energias de origens e teores diversos é a mediunidade. produzida no organismo, chamada ectoplasma, fluido ou magnético animal. Trata-se de uma energia sutil, que todos os organismos da Terra produzem, mas que, no ser humano, atinge teor diferente, quantidade elevada e cuja propriedade fundamental é a de colocar em contato dois planos vibracionais diferentes, duas dimensões.
É, portanto, o
ectoplasma o responsável pelos contatos entre o mundo sensorial e palpável com os outros planos da vida, normalmente imperceptíveis aos sentidos. Por se tratar de energia produzida à revelia da vontade, os efeitos que ela produz nos atos humanos independem da crença, religião ou posicionamento no meio social.
O desconhecimento desse fato simples e biológico, ou a sua conceituação inadequada, está na raiz da maioria das dificuldades humanas, sendo, como é, a maior fonte de dor, qualquer que seja sua natureza. O médium é uma pessoa que admite e conhece essa energia pela experiência, e procura se habilitar para a controlar conscientemente. Com isso, ele aprende que o
Homem alivia muito seu sofrimento quando conhece suas forças.
Na primeira fase, o novato
– ou aspirante – desenvolve sua mediunidade para obter seu equilíbrio pessoal, para se colocar numa posição de harmonia com o mundo que o cerca. Uma vez conseguido isso, ele é credenciado para o atendimento, o qual, na verdade, é apenas a continuação do seu desenvolvimento. Quanto mais o médium trabalha, mais ele aprende e melhor fica conhecendo como usar suas energias. O progresso constante lhe concede consagrações que lhe trazem sua realização pessoal.
Consideradas apenas pelo aspecto biopsicofísico, as energias são chamadas de
"Cristãs" ou "Forças da Terra". O conhecimento desse fato remonta a mais longínqua antiguidade , e é simbolizado pela figura de um felino como, por exemplo, a figura que existe bem no centro da travessa superior da misteriosa Porta do Sol, nos altiplanos dos Andes. Essa figura do Jaguar é a mesma adotada pelo Vale do Amanhecer, cujos médiuns são chamados de "Jaguares".
Em contraposição das "energias cristãs" existem as "energias crísticas", ou seja, a manipulação feita com o terceiro pólo do ser humano, o espírito, e não apenas com as forças psicofísicas.
No conjunto as energias crísticas e as energias cristãs formam múltiplos de 7, sendo chamadas de "positivas" ou "negativas"; porém essas classificações não se referem à ideia de "bem" ou de "mal"...
Esse conhecimento técnico é que permite aos médiuns a capacidade de curar, isto é, de equilibrar ou reequilibrar a pessoa, de acordo com os planos da natureza e dessa mesma pessoa.

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FILOSOFIA BÁSICA

A ideia mais simples e mais de acordo com a realidade que se pode ter do Vale do Amanhecer, é a de que se trata de um grupo humano, de pessoas comuns, as quais, mercê de suas dores e da busca de um lenitivo para elas, decidiram trabalhar para si e para seu próximo, baseadas nas exortações do Mestre Jesus, resumidas numa série de conceitos sob o título de “Doutrina do Amanhecer”, que é também chamada de “O Evangelho do Vale do Amanhecer”.
Para que não haja a mínima dúvida quanto a essa Doutrina, os ensinamentos do Mestre são colocados de forma acessível a qualquer mente, independente de cultura intelectual ou escolaridade.
A Doutrina do Amanhecer se resume em três propostas básicas de Jesus: o amor, a tolerância e a humildade. Com essas três posições, é possível a qualquer ser humano reformular sua existência, adquirir visão mais ampla da vida e equacionar seus problemas desta Terra.
Alicerçada neste triângulo, a Escola do Caminho, do Mestre Jesus, permite compreender e analisar tudo que se passa em nosso mundo, e abrir caminho para as soluções da vida. A primeira resultante dessa filosofia básica é que a verdade só é percebida individualmente, por cada pessoa. Logo, o mundo não é como é, mas, sim, como cada pessoa o vê.
Essa posição é diametralmente oposta aos conceitos vigentes nas bases da fase atual de nossa civilização, cuja posição é a de que o mundo é como é e não como nós o vemos.
Por essas duas maneiras de ver, pode-se conceituar as coisas e as pessoas. No primeiro caso, o mundo e o universo estão de acordo com o dimensionamento da consciência do observador, e ele está em paz com o que o cerca.
No segundo caso, o homem vive em angústia, porque não tem certeza de nada que o cerca e vive em desacordo com a realidade, porque supõe que o mundo é algo diferente daquilo que registra.
Nessa posição, o Homem é inteiramente dependente do que lhe é dito e ensinado. Logo, ele não tem individualidade, sendo, apenas, uma parte do coletivo. Na sua mente predomina a personalidade padronizada.
Para que essa posição crística possa ser entendida, sem restar margem a dúvidas, o Vale ensina que o ser humano, o Homem, toma suas decisões com base nos estímulos, que partem de três diferentes fontes, existentes em si mesmo: a física, a psicológica e a espiritual.
Resumindo: o Homem é composto de corpo, alma e espírito, separando objetivamente a ideia de alma (psique) da ideia de espírito.
Tais conceitos podem ser encontrados mais detalhadamente nos livros publicados sob a responsabilidade da Ordem Espiritualista Cristã, entidade jurídica que rege o Vale do Amanhecer, particularmente “No Limiar do Terceiro Milênio” e “Instruções Práticas Para os Médiuns”, sendo este último publicado em fascículos.
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MISSÃO 
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O Vale do Amanhecer tem um programa de trabalho no qual podem ser distinguidos dois aspectos fundamentais: o atendimento direto, físico, pessoal e, por outro lado, a influência indireta, à distância.
No primeiro caso estão os
Templos físicos que, além do Vale do Amanhecer, em Planaltina, já existem em outros lugares, não só no Brasil como já no exterior, já superando 600 pontos de atendimento.
No segundo caso, no que pode ser chamado de
“atendimento indireto”, está o acervo de quase dois decênios de contínuo atendimento, com milhares de pessoas que equilibraram suas vidas nos Templos do Amanhecer, e de obras publicadas. Essas pessoas e os livros vão levando uma mensagem de esperança e ajudando na formação de idéias e perspectivas do ser humano mais coerentes com a realidade, que explicam o Homem para si mesmo, despertando-lhe o interesse pela Vida e não para a Morte. A Doutrina do Amanhecer não trabalha somente para ajudar a pessoa para o após morte; ela trabalha para ajudá-lo viver conscientemente a vida.
Com esse propósito, e com base no preceito de
Jesus do não julgamento, o Vale não preconiza forma alguma de comportamento, mas aceita a pessoa como ela é, sem discriminação. Quanto pior for a situação do paciente, tanto em relação a si mesmo como ao meio em que vive, maior é a sua necessidade de ser recebido com amor e tolerância. Só essa aceitação, sem julgamento, sem críticas e sem recriminações, é que podem permitir o reequilíbrio do Homem. Só o amor pode despertar a capacidade de amar e só a tolerância irrestrita abre a oportunidade de um ser humano se encontrar. Para que o amor e a tolerância sejam possíveis concretamente, é necessário haver humildade, sem, naturalmente, confundir-se humildade com humilhação.
Por isso, o
Vale é simples nas suas pretensões, sem querer reformar o mundo ou se achando o dono da verdade. Para que essa posição possa ser autêntica, emprega-se uma forma hábil de trabalho: como já foi dito anteriormente, ali só existem duas qualidades de gente – ou pacientes ou médiuns. O Vale nada tem a ver com as pessoas fora do recinto, sejam elas médiuns ou pacientes. Porém, uma vez adentradas, as pessoas são convidadas a tomar uma ou outra posição. Se ela é médium da Corrente, fica obrigada a seguir os rituais e a atender a quem quer que seja, nada podendo aceitar em troca. Se ela é paciente, tem o direito de ser atendida e nada fica a dever (não se cobra e nem se aceita pagamento pelo atendimento espiritual), nem sequer a obrigação de se tornar adepta da Doutrina.
A única coisa que é exigida dos Médiuns é a abstenção do álcool e das drogas, mesmo fora do recinto, condição essa indispensável para ele praticar seu mediunismo no Vale.

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ORIGEM REMOTA
Há 32.000 anos atrás, 320 séculos, uma frota de naves extra-planetárias pousou na Terra e, dela desembarcaram uns homens e mulheres duas ou três vezes do tamanho médio do homem atual. sua missão era a de preparar o planeta para futuras civilizações. para isso mudaram a topografia e a fauna,trouxeram técnicas de aproveitamento dos metais, além de outras coisas essenciais para aquele período e os que se seguiram.
Chamavam-se
Equitumans e seu domínio do planeta durou 2.000 anos. Depois disso o núcleo central desses missionários foi destruído por uma estranha catástrofe, e a região em que viviam se transformou no que hoje se chama Lago Titicaca.
Em nosso livro "2.000 - Conjunção de Dois Planos" os Equitumans são descritos com mais detalhes
Depois disso, de 30 para 25 mil anos, existiram outros missionários que se chamaram Tumuchis. Esses eram predominantemente cientistas que estabeleceram uma avançada tecnologia cujo principal objetivo era a captação de energias planetárias e extra-planetárias. Foram esses cientistas que construíram as pirâmides, ainda existentes em várias partes do mundo, incluindo as do Egito. Esses e outros monumentos megalíticos foram construídos de acordo com um planejamento para todo o planeta.


Posteriormente esses gigantescos edifícios foram utilizados pelos povos que vieram depois com outras finalidades. E os métodos científicos se transformaram em tabus e religiões. Mas a energia armazenada até hoje se conserva preenchendo os propósitos a que foi destinada.
Com todos os recursos da
Ciência moderna, muitos mistérios continuam a desafiar os pesquisadores das mensagens e do potencial da Grande Pirâmide. O Dr. Amr Gohed, da Universidade do Cairo, usou sofisticados equipamentos, inclusive computadores de última geração, para estudar a estrutura interna da pirâmide, obtendo padrões totalmente diferentes nas mesmas áreas, o que o levou a declarar: “Isto desafia todas as leis que conhecemos da Ciência e da Eletrônica, e é cientificamente impossível! Existe alguma influência trabalhando na pirâmide, que desafia as leis da Ciência.
Depois dos Tumuchis, entre 25 e 15 mil anos atrás, vieram os Jaguares. Estes foram os manipuladores das forças sociais que estabeleceram as bases dos povos e nações. Mais numerosos que os Equitumans e os Tumuchis, eles deixaram suas marcas em todos os povos, e é por isso que a figura desse felino aparece em tantos monumentos antigos.
Aos poucos esses espíritos foram deixando para trás essas identificações, e foram nascendo em meio aos povos e nações que eles haviam ajudado a criar. A partir daí podemos entrar na história e identificar razoavelmente as civilizações que se seguiram até nossa época. Nomes como
Chineses, Caldeus, Assírios, Persas, Hititas, fenícios, Dórios, Incas, Astecas, Gregos e etc., já nos são familiares pela história.
Nessas raças e povos, através de milhares de anos, esses experimentados espíritos, acabavam sempre por ocuparem posições de mando e se destacavam como reis, nobres, ditadores, cientistas, artistas e políticos.
Nessa movimentação gigantesca, no tempo e no espaço, podemos traçar as origens mais próximas dos espíritos que hoje fazem parte da missão chamada
Vale do Amanhecer, a partir dos Hititas, depois os Jônios e os Dórios. Mais tarde vamos encontrá-los em Esparta,Atenas, Egito e Roma. Principalmente em Esparta e na Macedônia teve início o percurso que se poderia chamar da "Era Moderna" dos Jaguares.
A partir dessa origem, os destinos dos Jaguares foram convergindo para a Era de Peixes, para o nascimento de Jesus. Aqueles que eram da Falange do Jaguar, que no século XVI tomou o nome de Seta Branca, fizeram seu juramento e iniciaram sua nova fase, agora sob a bandeira de Jesus e sua Lei do Perdão.

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Jesus inaugurou a fase de redenção cármica do Sistema Crístico chamada "Escola do Caminho" e, desde então esse grupo de Jaguares passou a agir de acordo com ela.
Assim no decorrer desses quase 20 séculos, os ciclos civilizatórios têm sido orientados no sentido da redenção, do ressarcimento e do retorno dos espíritos para sua origem a caminho de Deus.
A partir der dessa ideia, as guerras, as catástrofes e os desenganos passaram a ter um sentido, uma razão de ser, servindo como escola e lição de treinamento para os espíritos individualmente. Com Jesus nasceu a abertura para a individualidade onde antes só havia caminho para a personalidade.
Na Escola do Caminho, o artista é mais importante que o personagem que ele representa. Isso explica porque a visão do mundo só é válida, em termos do indivíduo, e não de acordo com padrões condicionadores.
As encarnações são como papéis, em peças previamente escritas e ensaiadas. Cada artista tem seu papel e seu desempenho: pode melhorar ou piorar a cena. A peça torna-se boa ou má, de acordo com o conjunto do desempenho. E, como no teatro, também o público tem o seu papel, pois não se concebe representação sem público.
Cada peça tem sua mensagem, e o artista é considerado bom ou não, de acordo com sua capacidade de contribuir para que ela seja perfeita.
Assim, dentre as muitas peças apresentadas no palco da vida, nesses 2.000 anos, surgiu a estória da escravidão e o nascimento da didática dos “Pretos Velhos”.
Os Jaguares da falange que hoje compõem o movimento do Vale do Amanhecer, são espíritos evoluídos, que já ocuparam personalidades importantes entre os Equitumans, Tumuchys e Jaguares. Na sua maioria, foram líderes nas ciências, nas artes, nas guerras e na direção dos povos e nações. Isso os tornara orgulhosos e soberbos, e, como conseqüência, eles haviam se endividado muito. Surgida a Era de Jesus, teriam que passar pelo crivo da Humildade, da Tolerância e do Amor, como, aliás, todos os espíritos que iriam compor a humanidade desses dois milênios. Mas, para eles, habituados às lideranças, seu papel teria que ser de destaque.
E assim aconteceu...
Portugal dominava os mares dos séculos XV e XVI.
Seus navios singravam as águas dos continentes e iam deixando colônias onde acostavam. Dessas colônias, em países considerados exóticos pelos europeus, iam para a Europa as mercadorias consideradas especiais, as "especiarias". Com essas mercadorias vieram também os escravos.
Os europeus estavam habituados, desde tempos remotos, com a ideia da escravidão de prisioneiros de guerra ou devedores de dinheiro. A ideia do escravo pela simples escravização existia, nessa época, mais na África e no Oriente.
Com a vinda dos primeiros escravos negros importados, nasceu sua comercialização, que se tornou importante na Era dos Descobrimentos. No decorrer dos anos, a escravidão se tornou uma instituição, um hábito normal de vida, aceito, inclusive, pelas religiões.
Assim era quando o Brasil foi descoberto.
Pouco depois do descobrimento, já começaram a vir os primeiros escravos para a lavoura de cana de açúcar. Esse comércio durou até 1888.
Para a História, a escravidão ficou registrada como apenas um episódio, às vezes chamado de “mancha negra da História do Brasil” ou como resultante dos fatos econômicos da época.
Para o plano espiritual, a escravidão foi, na realidade, o movimento redentor, a grande prova dos espíritos missionários, dos endividados, dos orgulhosos, pois tinha o mais profundo sentido iniciático: a morte, a eliminação da personalidade, com isso obrigando a emersão da individualidade. Como no teatro, em que, às vezes, o artista sobrepõe-se ao personagem, certo número de escravos lançou as bases da etapa final da Escola do Caminho, criando raízes na religiosidade brasileira.

Dentre esses escravos estavam um sem número de Jaguares que, por sua vez, haviam sido Equitumans e Tumuchys. Dois velhos líderes se destacaram, dois espíritos excelsos que, na qualidade de missionários, se submeteram à difícil prova, duas individualidades que representaram os personagens Pai Zé Pedro e Pai João. Nos 372 anos que durou a escravidão no Brasil, eles foram escravos em duas encarnações.
A escravidão tinha o mais profundo sentido iniciático: a morte, a eliminação da
PERSONALIDADE e o conseqüente nascimento, ainda na Terra, da INDIVIDUALIDADE. A pessoa humana perdia sua identidade ao ser escravizada, ou já nascia sem ela, se nascesse filha de escravo.
A conseqüência doutrinária desse fato é de grande importância: não podendo impor as exigências do corpo e da alma, o escravo era praticamente obrigado a ceder às exigências de seu espírito.
Daí nascerem as práticas mediúnicas entre os
escravos no Brasil.
Numa primeira encarnação, Pai Zé Pedro e Pai João eram escravos vindos da África. Como bons missionários, foram os primeiros a sentir na carne os rigores da dolorosa experiência encarnatória.
Ao envelhecer e serem considerados pelos seus senhores como inúteis, ele, aproveitando a nostalgia natural dos seus companheiros de escravidão, criaram a prática dos “encantos”.
Esses tradicionais espíritos de grandes chefes, agora reduzidos às figuras de míseros escravos, tinham, também, pertencido a civilizações em que praticamente não se utilizara a escrita no cotidiano. As ordens eram transmitidas e recebidas pelo som, pelo comando da voz, pelas senhas secretas, pela magia vibratória. Suas memórias estavam treinadas, nesses milhares de anos, pela gravação dos fatos narrados, cantados, expressos pelo som. Quando o som não se tornava possível, a comunicação era pelo gesto, pela mímica.
E assim os escravos se comunicavam, davam vazão aos anseios de seus espíritos, pelo gesto, pela dança, pelos cânticos e pelos gemidos...
O instrumento mais simples e mais prático foi o ATABAQUE.
Pai João sentava-se num toco e tocava seu atabaque. Seu som cadenciado ia formando os MANTRAS, que se espalhavam misteriosamente nas florestas e nas almas dos homens.
E assim, lentamente, através do enredo dramático, num palco privilegiado adrede preparado, chamado Brasil, foram nascendo os chamados cultos afro-brasileiros.
Como espíritos veteranos deste planeta e integrantes da missão do Cristo Jesus, Pai João e Pai Zé Pedro eram possuidores da necessária bagagem mediúnica e iniciática que lhes facilitava a tarefa.
Embora pertencentes a fazendas distantes uma da outra, eles se transportavam e conversavam entre si. Pai João, mais habituado que Pai Zé Pedro aos reinados e comandos, era o executivo. Pai Zé Pedro, mais místico, executava a Magia.
E foram acontecendo coisas extraordinárias nas relações dos escravos com seus senhores. A História do Brasil está cheia de lances emocionantes que envolveram não só os escravos como, também, os brancos. É preciso lembrar que nem todos os espíritos a serem redimidos haviam nascido como escravos. Todos, porém, tinham uma parte no enredo, todos participavam, de uma forma ou de outra, do gigantesco drama cármico.


Enquanto isso, as práticas de Magia, os cultos misteriosos e mediúnicos, iam se desenvolvendo entre os escravos, em muitos aspectos envolvendo, também, os brancos senhores. Sob a orientação dos Mentores e a execução de espíritos missionários encarnados, surgiram as práticas religiosas miscigenadoras.
Mais tarde, Pai João e Pai Zé Pedro voltaram em novas encarnações, ainda como escravos, mas, desta vez, nascidos na Índia. A partir desse retorno as práticas foram evoluindo, agora com o lastro místico da Índia e do Tibete. Nasceu a mediunidade iniciática e, com ela, a passagem de espíritos sofredores, a redenção mediúnica.
Os cultos foram se misturando e fazendo parte de uma sociedade brasileira ainda incipiente. Na Europa, nascia o Espiritismo de Kardec e as práticas se misturavam com o catolicismo oficial.
Essa é a razão da dificuldade na separação das raízes dos cultos no Brasil. Os historiadores nunca vão encontrar uma linha pura e com sua origem determinada.
Mas, no mundo espiritual, os planos prosseguiram com naturalidade, objetivamente. Enquanto os conflitos sociais agitavam a superfície dos males da alma e do corpo, o espírito prosseguia tranqüilo nas suas tarefas de reajustes. Nesse período surgiu o episódio das Princesas de Mãe Yara.
Havia sete espíritos de mulheres que haviam participado ativamente de muitas encarnações dos Jaguares. Numa dessas encarnações, elas haviam morado na mesma cidade de Pompéia. Essa cidade do império romano tinha sido um balneário, cidade recreio dos ricos romanos e, no período de decadência, se transformado em uma cidade cheia de vícios.
Um dia, houve uma erupção de um vulcão, o Vesúvio, e Pompéia ficou coberta de cinzas. As sete moças morreram nessa tragédia e seus espíritos permaneceram no recolhimento e na revolta. Depois disso, elas encarnaram várias vezes, até atingir a evolução.
Mas, elas conservavam, ainda, os resíduos de seus compromissos, assumidos na vida leviana que haviam tido anteriormente. Com isso, elas foram incluídas no plano redentor da escravidão. Seis delas nasceram como filhas de escravos e uma numa família de colonizadores portugueses.
Embora não se conhecessem, pois viviam em fazendas diferentes, elas tinham um traço em comum: não se adaptavam, não aceitavam a sua condição de crioulas escravas. A sétima moça, aquela que havia nascido como branca, também era inconformada com a vida daquele Brasil Colônia e, sempre que podia, procurava a senzala, para conviver com as escravas.
Uma a uma, as crioulas foram fugindo de suas senzalas e, orientadas pelo plano espiritual, foram se encontrando numa determinada região. Nesse lugar havia uma cachoeira que escondia um ponto da floresta de difícil acesso, e lá elas estabeleceram seu lar.
Pai João e Pai Zé Pedro, com o conhecimento da missão reservada para aqueles espíritos missionários, encobriam, com suas astúcias de velhos escravos, a escalada das crioulas. A branca e loura sinhazinha, estimulada pelos velhos laços espirituais, também buscou a companhia das crioulas. Certo dia, ela apareceu num barco e trouxe consigo uma enorme bagagem de objetos e alimentos. E, assim, a falange ficou completa.

A região da cachoeira das crioulas passou a ser um local de encontro de escravos e escravas, que buscavam o lenitivo para sua vida de dores e sofrimentos. Os Pretos Velhos montavam guarda e usavam todo seu conhecimento da Magia para que os planos tivessem prosseguimento. Os atabaques percutiam nas noites de lua cheia e os escravos dançavam e cantavam.
Aos poucos, a energia extra-etérica foi se juntando com a força mediúnica e as bases da futura religiosidade foram se firmando.
A Magia dos Pretos Velhos produzia os fenômenos de contato entre os planos. Usando seus conhecimentos das ervas e das resinas, os velhos escravos materializavam espíritos e faziam profecias dos acontecimentos.
A cachoeira das crioulas passou a ser um ponto de irradiação de forças espirituais. Tanto os espíritos encarnados como os desencarnados iam se impregnando da
Doutrina e formando falanges de futuros trabalhadores na seara do Cristo.
Enquanto na parte litorânea do Brasil Colônia surgia uma religiosidade nova, calcada nas tradições dos Pretos Velhos e dos Caboclos, no interior e no oeste brasileiro, ainda não penetrados pelos brancos, havia acontecimentos semelhantes, mas de uma ordem diferente.
Ali, as tribos nômades, em guerras permanentes, percorriam as florestas repletas de energias deixadas pelas antigas civilizações desta parte do mundo, das vanguardas dos Tumuchys e dos Jaguares de milhares de anos anteriores. Usinas de forças cósmicas e extra-etéricas, desativadas e cobertas pela vegetação bravia, eram e são veneradas pelos índios como lugares sagrados.
Bem para o oeste, nas fronteiras então inexistentes com a América hispânica, nos contrafortes dos Andes, havia um poderoso cacique, cujo exército era composto por cerca de 800 guerreiros. Nesse tempo, enquanto os portugueses, franceses e holandeses disputavam a conquista do litoral leste da América do Sul, os espanhóis penetravam ao sul e ao norte, em direção ao centro-oeste.
Munidos de armas de fogo e de cavalos, sedentos de ouro e pedras preciosas, esses guerreiros desembarcados foram conquistando os territórios andinos e derrotando os Incas desprevenidos.
Numa dessas batalhas desiguais, uma tribo Inca, sentindo-se ameaçada de extermínio, pediu ajuda ao poderoso cacique da floresta. Este, com seus 800 guerreiros, atendeu ao apelo e foi enfrentar os espanhóis.
Poucos da tribo o sabiam, mas o grande cacique, como Pai João e Pai Zé Pedro, era o espírito reencarnado de um grande mestre planetário, que já havia sido um Jaguar, um espartano, um faraó e, já na Idade Média européia, o espírito que se chamou Francisco, canonizado pela Igreja Católica como São Francisco de Assis.
Sua missão, no comando da tribo de guerreiros, era a de levar aqueles velhos espartanos à evolução. Enquanto esses sofriam as agruras do índio nômade, outros passavam pelo crivo doloroso da escravidão negra.
Mas, tanto num lado como no noutro, havia muitos dos espíritos dos velhos Equitumans, dos Tumuchys e dos Jaguares, que haviam prestado seu juramento ao Mestre Jesus dois mil anos antes.
O grande cacique enfrentou os espanhóis com muita diplomacia, evitou o derramamento de sangue, sem deixar de salvar aquela tribo Inca e, por esse feito, acrescentado à sua atuação humanitária, ganhou o nome de Cacique Seta Branca.

E, assim, os episódios de verdadeiro heroísmo espiritual foram sucedendo de um lado e de outro. Do Brasil Colônia ao Brasil Império, no litoral escravocrata e no oeste selvagem, o Sistema Crístico foi sendo implantado, com rotulagem diferente, mas igual no seu cerne, preparando o advento do próximo milênio. É preciso se ter em conta esses fatos e muitos outros, impossíveis de serem relatados aqui, para se entender o fenômeno “Vale do Amanhecer”.

A partir da Segunda Metade do Século XIX, os velhos Equitumans e Espartanos começaram a se reunir no Brasil ainda imperial, mas já independente.
O local escolhido foi um ponto do território brasileiro, no sul da Bahia, composto de duas enormes fazendas e um arraial, chamado Angical.
Para lá convergiam escravos recém libertos, políticos exilados da Corte, aventureiros e pessoas em busca de riqueza fácil, longe dos olhos administrativos da Corte. O ponto focal desse encontro era uma velha casa de fazenda, chefiada por uma ex-escrava chamada Matildes, conhecida por nós como o “Congá de Mãe Tildes”. Essa foi a última encarnação da maioria dos espíritos, antes da atual, que compõe a falange dos Jaguares de Pai Seta Branca.
Essa falange é composta por cerca de 30.000 espíritos, identificados através dos milênios com as mesmas tendências e, atualmente, absolutamente integrados no Sistema Crístico. Alguns desses espíritos já se redimiram na Lei Cármica, e estão no comando da missão, junto ao Pai Seta Branca, o responsável por ela. Outros estão encarnados, ainda na fase de redenção cármica, e cumprem sua missão no Vale do Amanhecer. Outros ainda estão para chegar, aguardando sua vez nos planos etéricos.
Alguns são Mentores e Guias, outros são Médiuns encarnados e todos seguem rigorosamente o planejamento espiritual. Pai Seta Branca está no comando geral, enquanto que a Clarividente Neiva comandava a missão na Terra...

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CAPÍTULO II

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Posições no Vale do Amanhecer
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Doutrinas religiosas
Não é permitido, aos médiuns da Corrente, fazer críticas ou censuras a quaisquer doutrinas ou religiões. O Vale do Amanhecer não é ligado a qualquer organização doutrinária ou religiosa da Terra. Identifica-se com o Espiritismo, pela crença básica na reencarnação. Na verdade, o reencarnacionismo não é privativo do Espiritismo, mas pertence à mais remota tradição iniciática.
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 Ritual
A prática doutrinária dos Templos do Amanhecer é feita mediante rituais, com o uso da imagem, do som, da movimentação, da cor, dos objetos e tudo o mais que tenha sentido ritualístico. Algumas dessas práticas se parecem com usos de outros grupos doutrinários, mas isso é apenas coincidência, sem implicações filiativas.
Na verdade, o ritual do
Vale é muito original, e apenas se assemelha, em algumas facetas, com rituais conhecidos. Na essência, entretanto, tais rituais têm um sentido muito diferente.

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Pretos Velhos e Caboclos
O Vale só trabalha e aceita auxílio de espíritos que já atingiram o estágio da Luz, que já superaram a faixa cármica, que estão acima do Bem e do Mal, conforme conceito da Terra. Tais espíritos, no Vale chamados de Mentores, se apresentam com as roupagens que proporcionam melhor resultado no seu trabalho através dos médiuns. esses espíritos dispensam o “personalismo” habitual dessas figuras e jamais interferem no livre arbítrio dos espíritos encarnados. Também não fazem uso de objetos, bebidas, charutos etc., pois seu trabalho é Iniciático.
A Doutrina do Amanhecer não é Umbanda, Candomblé, Quimbanda, Kardecismo, Induísmo, Teosofia ou Catolicismo. É, apenas, uma Doutrina com sentido universal, com base no Sistema
Crístico.

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Assistência Social
O Vale do Amanhecer não se propõe a fazer serviço social ou de assistência aos pobres. Por isso sua organização formal é muito simples, não havendo convênios, ambulatórios, escolas e as coisas habituais para esse tipo de trabalho. O Vale proporciona apenas assistência espiritual que dê às pessoas a oportunidade de se reequilibrar e se readaptar ao meio. Também não tem serviço de internamento de doentes.
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Seres e veículos extraterrestres

A Doutrina do Amanhecer considera o relacionamento interplanetário, entre a Terra e os outros corpos celestes, como coisa natural e própria da mecânica do Universo.
Através dos milhões de anos, seres e "coisas" de todos os tipos concebíveis e inconcebíveis, "viajam", chegam até a Terra e dela partem no que poderia se chamar de "osmose cósmica", na qual não existe descontinuidade ou vazios.
No presente ciclo, com base na sensatez do Sistema Crístico, traduzido na Escola do Caminho do Mestre Jesus, cujas assertivas não fogem necessariamente ao senso comum e à verificação de nossa consciência, o quadro se apresenta assim: existem comunicações entre os espíritos encarnados na Terra e espíritos "encarnados" num conjunto planetário existente no outro lado do Sol. Por razões que ainda não foram convenientemente explicadas, dá-se a esse conjunto o nome de "Capela", que é a maior Estrela da Constelação do Cocheiro de nossas Cartas Celestes.
Pela nossa visão do problema todos os espíritos encarnados na Terra vieram de Capela e algum dia retornarão para esse mundo. Os capelinos são físicos embora não se possa afirmar que sejam da nossa natureza física. Sabemos apenas que sua forma é semelhante à nossa, ou melhor, nós nos assemelhamos à eles.
Entre Capela e a Terra existem os "planos intermediários", que também poderiam ser chamados de "lugares" ou "etapas", da trajetória dos espíritos que vêm ou que vão nesse percurso entre dois pontos físicos.
Nesses pontos intermediários, os espíritos se revestem de corpos adequados às leis que regem esses planos. Dada à quase impossibilidade da descrição desses "estados da matéria espiritual", nós os descrevemos generalizadamente de "corpos etéricos" ou "estado etérico".
Conclui-se então que os espíritos viajam mas os seus corpos físicos não. Para os espíritos se deslocarem eles deixam seus corpos físicos e se revestem de corpos etéricos.
Assim, todos os fenômenos de contatos extraterrestres são feitos "em etérico", cuja organização molecular não é perceptível aos sentidos normais, razão pela qual eles são chamados de "extra-sensoriais" ou "paranormais".
O registro no campo consciencional, das atividades etéricas, é feito de maneira diferente das atividades sensoriais; ele é feito e traduzido para a percepção e elaboração mental de acordo com os dados preexistentes no banco de memória cerebral. Por esse fato básico é que as coisas do Céu são concebidas de acordo com as coisas da Terra. Portanto não existe coisa mais terráquea do que os discos voadores que "comprovadamente" são "vistos". Com isso voltamos à proposição básica de que "o mundo não é como é, e sim como nós o vemos"...s
Nessa tentativa de explicar o que é normalmente inexplicável, deve ser destacado um dado básico: existe um etérico terrestre, sujeito às leis do planeta, dentro dos seus círculos gravitacionais, e o "extra-etérico", ou seja as camadas etéricas de Capela. Aceitando-se o fato de ser Capela o nosso "Céu" ou destino final, seu etérico seria o "mundo espiritual" enquanto que o etérico da Terra seria o "mundo psicológico", ambos tendo também um "mundo físico".
Por essa razão é que muitos dos fenômenos considerados extraterrestres deveriam ser encarados apenas como "extra-físicos".
Sabendo-se, como se sabe, das propriedades extraordinárias do Ectoplasma e, tendo-se em conta a tendência natural para o "antropomorfismo" humano, será relativamente fácil de se presumir a tendência de fenômenos extra-sensoriais que passam por extraterrestres. Nesse sentido aqui fica a última posição do Vale do Amanhecer : se os seres que se apresentam com suas naves forem apenas espíritos da Terra, isto é, espíritos desencarnados que habitam o etérico da Terra, eles são os construtores dessas naves e podem ser vistos e palpados, uma vez que são materiais ou materializados; se porém forem seres de Capela, eles serão vistos apenas pela visão etérica - também chamada de "mediúnica" - uma vez que essa é a maneira natural de se relacionarem conosco, maneira essa que não interfere com a Lei da Terra e respeita o livre-arbítrio do Homem.
A confusão entre os dois fenômenos apenas existe porque o Homem conhece pouco de si mesmo e sua ciência ainda é limitada pelo conceito bipolarizado de positivo e negativo, e não sabendo que esses dois pólos se fundem num só chamado espírito.
Eventualmente e mediante a manipulação de energias mais sutis que o Ectoplasma, os Capelinos podem se manifestar fisicamente, como já  o fizeram no passado remoto. Esse dispêndio energético entretanto não é feito, pelo simples fato de que sua mensagem é transmitida pelo processo mediúnico, como foi dito acima, o qual não dispensa a participação voluntária do Homem, não interferindo assim com seu livre-arbítrio.

Pelo que nos dizia Tia Neiva de seus "transportes",  as naves de Capela, no Vale do Amanhecer chamadas de "Amacês","Chalanas" e "Estufas", são bem diferentes na forma e na constituição dos chamados " discos voadores".
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A cruz e a Elipse


Ao chegar ao Vale do Amanhecer, logo depois do portão de entrada, o visitante se deparava com
uma cruz envolta com um pano branco. Chamada a “Cruz do Cristianismo”, estava plantada ao nível do chão.
Logo depois, na porta do Templo do Amanhecer, existe uma elipse de ferro. Na Estrela Candente do Solar dos Médiuns, existe uma igual e outra fixada no alto dum morro.
Além da função captadora de energias, a elipse nos traz uma importante mensagem: a evolução do Cristianismo, de sua fase do martírio para sua fase científica. O martírio se relaciona diretamente com o carma, e a necessidade de sua redenção pela dor. Entretanto, já estamos no limiar do próximo milênio, no qual a razão e a atitude científica predominarão sobre a dor e o sofrimento. Esse fato é verificado, experimentalmente, pelos mestres do Vale do Amanhecer.

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Mediunidade 
Essa atitude científica é que faz com que os médiuns do Vale sejam considerados cientistas espirituais. Isso se tornou possível graças à criação, pela Clarividente Neiva, da figura do Doutrinador.
Até então, confundia-se mediunidade com incorporação, fato esse que conceituava de médium somente a pessoa que manifestasse fenômenos visíveis de relacionamento com a outra dimensão. Com a criação do Doutrinador, o médium que trabalha com o sistema nervoso ativo e cujas manifestações mediúnicas se fazem através de sua expressão sensorial normal, essa interpretação da mediunidade tende a desaparecer.
Todos os seres humanos são médiuns, isto é, todos são intermediários entre os diferentes campos vibratórios que compõem o mundo. Existem múltiplas formas de mediunidade, que vão desde o transformismo energético dos alimentos até as mais altas manifestações de sensibilidade espiritual. Faltava, apenas, a demonstração viva do Doutrinador e a admissão de que os planetas e corpos celestes não são apenas o físico denso, concreto e palpável, mas são compostos de várias camadas vibratória

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Ciência do Homem
A Doutrina do Amanhecer é, apenas, a Doutrina de Jesus adequada aos tempos atuais. Como resultante dessa atualização, ela forma nova perspectiva, uma visão mais objetiva da realidade humana. Para o caro leitor e eventual visitante do Vale do Amanhecer, é importante ter isso em mira, se quiser realmente conhecer o Vale.
O conceito trinário do Homem – corpo, alma e espírito – abre, automaticamente, para a Ciência, uma nova possibilidade de interpretação correta dos fenômenos psicológicos. Na verdade esse conceito é transmitido aos médiuns de forma mais técnica, mais científica, do que a Doutrina apresentada ao visitante ou ao corpo mediúnico em massa. A vida humana é controlada pelos chamados centros coronários, que se localizam na região do umbigo, no plexo solar. Também chamado de sistema coronário, esse núcleo de comando da vida é organizado pelo sistema universal do átomo, tomado nos seus aspectos básicos de três partículas: o
ANION, o NÊUTRON e o CATION.
O perispírito é o espírito revestido de energia adequada à sua permanência na Terra.
A alma é o microcosmo, ou seja, o princípio ativo coordenador, modelador, redutor, que determina o ”estar” do espírito na situação de encarnado. É ela que modifica o estado de “ser” do espírito para a situação de “estar” desse mesmo espírito. Ela é a barreira entre os vários planos vibratórios do
SER e que mantém esse SER na posição planejada, que busca, pesquisa, informa e fornece elementos de decisão para o EU, ao mesmo tempo em que estabelece os limites da movimentação do ser humano.
É por isso que o centro coronário da alma é portador dos sentidos, da mente, do mecanismo da razão e tem, como base, o sistema nervoso.
O centro coronário do corpo é o mundo da energia condensada, o controlador do quantum físico, o plano da matéria. É ele que determina a Lei Física e regula os aspectos quantitativos e qualitativos da organização celular.
Há, portanto, uma lei do espírito e uma lei do corpo, mas é a alma que determina a Lei do Homem. Homem é sinônimo de espírito encarnado. O espírito-ion, ou o espírito ionizado, ou, ainda, o perispírito, age no campo da influência controlado pela alma-nêutron ou alma neutronizadora. O centro coronário espiritual exerce sua ação limitada pelo centro coronário anímico.
O mesmo acontece com o corpo-cation ou centro coronário físico, que atende às exigências do centro coronário nêutron ou centro coronário da alma.
O Homem equilibrado é o que tem seus três centros coronários em harmonia, ou seja, que recebe a proporção exata de influência de cada um dos dois outros centros coronários – do espírito e do corpo – nos limites estabelecidos pelo centro coronário da alma, ou seja, do nêutron.

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A Ciência do cosmos
"Assim na Terra como no céu", diz-nos o Pai Nosso.
O microcosmo tem a mesma organização do macrocosmo.O sistema atômico tanto se aplica à menor unidade da matéria que se possa conceber como se aplica à maior unidade, ou seja, o maior concebível, o cosmo, o universo.
Na visão astronômica, por exemplo, podemos conceber uma região anion, outra nêutron e outra cátion. Assim é o relacionamento interplanetário no qual sempre existe uma "zona neutrônica", uma "aniônica" e outra "catiônica".
Temos assim um ''mundo espiritual'' (Anion), um ''mundo anímico'' (Nêutron) e um "mundo físico" (Cation), todos englobados num mundo único, ou seja, a Terra. Se aplicarmos o mesmo princípio aos outros corpos do Universo, podemos conceber um relacionamento no plano do espírito, outro no plano da alma e outro no plano físico, cada um regulado pelas suas próprias limitações ou áreas de influência controladas pelo Nêutron.
Isso explica a autonomia de cada unidade e também o porque não existe um relacionamento físico entre os corpos astronômicos físicos, uma vez que não é possível ultrapassar a barreira do Nêutron.
Se, por uma hipótese absurda, se eliminasse o Nêutron, o Anion pulverizaria o Cation e vice-versa, se o Cation ultrapassasse a barreira do Nêutron e atingisse o Anion seria pulverizado, desintegrado por ele.
Assim, o espirito chega ao corpo ''neutronisado'' o mesmo acontecimento com o corpo em relação ao espírito. E nossa alma que age, busca, informa e possibilita ao nosso Eu as decisões.
Aceito esse princípio , lógico e verificável individualmente, nós temos que admitir, por extrapolação, que nenhuma partícula física, formada no princípio do mundo físico, portanto da Terra Física, pode atingir outro mundo físico a não ser que, depois de ''neutronisado'' tome nova organização de acordo com esse outro mundo.
Com isso temos chegado à explicações do fenômeno da desintegração, integração e reintegração. Entretanto, a
Lei da Conservação da Matéria nunca foi violada, nem mesmo quanto seres Extraplanetários, em épocas de vácuos civilizatórios do Planeta Terra, aqui chegaram ''fisicamente''. Eles chegaram, é verdade, mediante o sistema de desintegração, integração e reintegração. Os limites neutrônicos foram sempre obedecidos. Seres extraplanetários aqui na Terra tiveram corpos físicos, mas da física terrena .As diferenças , como no caso dos Equitumans (vide “2.000 – Conjunção de Dois Planos”) foram preestabelecidas a priori , antes da ''vinda'' (eles não ''nasceram'' como nós outros) de acordo com a época e a missão .

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 O invisível da Terra
A zona neutrônica da Terra é a fonte das especulações de religiões, filosofias e teologias de todos os tempos. A linguagem mais comum (que no Brasil se usa até mesmo para ironizar estados psicológicos) é falar-se em "astral". Segundo o "Grande Dicionário Etimológico Prosódico" de Silveira Bueno - Editora Saraiva 1963, "astral" é um adjetivo, espécie de véu que envolve a alma, doutrina de Paracelso retomada pelos espíritas. Latim Astralis ou Astrale (corpus). Paracelso foi um alquimista do século XV que estabeleceu certa relação entre partes do organismo e os astros, dentre suas várias teorias. Por outro lado a palavra "astral" significa também corpos celestes - do Céu.
Na qualidade de "um véu que envolve a alma" pode se perceber a natureza neutrônica do que chamamos de "astral". As divisões que fazemos de "astral superior" e "astral inferior" ou "baixo astral" indicam somente as posições entre o núcleo e a periferia do nêutron que é uma energia contrátil e expansiva (força centrífuga e centrípeta).
Da mesma forma que a palavra ''astral '', se usa a palavra ''etérica '', que seria um fluído sutilíssimo (admitido pelos físicos) espalhado por todo universo (vide o mesmo Dicionário) . A similitude com a descrição do nêutron é a mesma do que do ''astral''. Por esse motivo , e por uma questão de semântica, consideramos as descrições de planos astrais e planos etéricos úteis para nos servir como adjetivação - "maneiras de dar nomes , qualificar as coisas , mas nunca com coisas".
O principal porém é não se confundir os planos vibratórios do nêutron e do anion fazendo passar por espiritual o que é apenas invisível .

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O proselitismo
O Vale do Amanhecer é muito rígido nessa questão de proselitismo, evitando, sempre que possível, ter que “vender” suas ideias a respeito de como as pessoas devem se comportar em termos religiosos.
É preciso que não se confunda a posição do cliente que apenas vai ao Vale para receber assistência espiritual e, com isso resolve seus problemas, e aquele outro que apresenta uma situação de anormalidade mediúnica. Esse último está num quadro de patologia mediúnica e precisa, por uma questão de honestidade, ser advertido disso. Nesse caso, ele é aconselhado a se desenvolver onde ele achar melhor, sem que se afaste a possibilidade de isso acontecer no Vale. Isso acontece, entretanto, com apenas meio por cento dos frequentadores. Uma em cada duzentas pessoas apresenta sintomas de mediunidade aflorada, que precisa de cuidados técnico-mediúnicos.

Pequenos esclarecimentos
-Nada se cobra pelo atendimento;
-O livre-arbítrio das pessoas é preservado;
-Respeita-se todas as posições religiosas ou doutrinárias, política e sociais, não se permitindo o direito a críticas;
-Não dispõe de nenhuma forma tradicionalmente utilizada para captação de recursos financeiros, nem mesmo do corpo-mediúnico (adeptos), do qual estimula somente que, na proporção do possível os Médiuns vez ou outra se dediquem ao próximo na Lei do Auxílio, desde que não afete seus compromissos na vida material, familiar, etc.

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Depois da partida
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Após o desencarne da Clarividente, ocorrido no dia 15 de novembro de 1985, assumiram a direção em triunvirato e juntos os Mestres Adjuntos com seus Sétimos, onde de maneira simples se localizam nas atribuições, em manifestação espontânea, cada um se colocando de acordo com suas afinidades...

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CAPÍTULO III

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 Localização e Setores 
de Trabalhos
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Localização
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O Vale do Amanhecer é uma comunidade situada na zona rural de Planaltina - DF, a pouco mais de 40 quilômetros do Plano Piloto de Brasília. Ocupa 22 alqueires, nela residindo aproximadamente 4.000 famílias.
O Vale tem a forma de um triângulo, tendo como base a rodovia DF-130 (antiga DF-15). Esta começa em Planaltina - DF e termina no km-32 da estrada Brasília - Unaí.
A partir da base, o lado direito do triângulo é formado pelo córrego Pipiripau e pelo lado esquerdo o córrego Coatís. estes dois córregos mais o córrego mestre D'armas, todos confluindo no vértice do triângulo formam o rio São Bartolomeu.
Este terreno foi adquirido pela "Ordem Espiritualista Cristã" em 1968, com base na cessão de direitos de arrendamento. A "Ordem Espiritualista Cristã" foi uma entidade jurídica criada por Tia Neiva, atualmente denominada "Obras Sociais da Ordem Espiritualista Cristã", sendo presidente um dos seus filhos sanguíneos.
A ordem existe essencialmente para corresponder as exigências jurídicas, buscando unicamente proporcionar respaldo as atividades doutrinárias - é uma entidade sem fins lucrativos.
vários Templos do Amanhecer se distribuem atualmente por muitas cidades de quase todos os estados brasileiros (inclusive no exterior), em grande parte já dispondo de terreno definitivo, onde nenhuma propriedade é reconhecida como patrimônio da "Ordem", sendo seus presidentes orientados e comprometidos via documentos a dispor do imóvel em favor da entidade similar, o dia que por alguma razão deixar de funcionar no local, sem direito a nenhum apelo financeiro de quem quer que seja.


Templo do Amanhecer


Chegando no Vale do Amanhecer, ao cruzar o portal de entrada, siga em linha reta e logo irá se deparar com o Templo do Amanhecer, com suas paredes de pedra e ampla distribuição interna, agasalhado por 2.400 metros de área coberta. É tudo muito simples e prático, tendo sempre um Mestre Recepcionista para orientar.
Próximo a entrada do
Templo principal, à direita, você verá um Templo sem cobertura que é a Estrela Sublimação ou Nerú, e a esquerda, este coberto interligado ao lado esquerdo do Templo principal, outro Templo denominado Turigano, ambos de atividades restrita ao Mestrado. Entre os dois, bem defronte ao Templo principal, há uma estrela em concreto com o trecho de uma das mensagens de Pai Seta Branca, mentor espiritual da corrente, com os seguintes dizeres:
"O HOMEM QUE TENTAR FUGIR DE SUA META CÁRMICA OU JURAS TRANSCENDENTAIS, SERÁ DEVORADO, OU SE PERDERÁ COMO PÁSSARO QUE TENTA VOAR NA ESCURIDÃO DA NOITE".
Dois triângulos sobrepostos formam esta estrela de seis pontas: o triângulo com a vértice para baixo significa a volta do ser humano para a Terra - involução; o triângulo com vértice para cima significa o retorno do ser para o mundo espiritual - evolução.


SETORES INTERNOS
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Radar do templo
O Radar é o Nicho do Trino, isto é, um Santuário, um Oráculo, onde ficam os Presidentes dos Trabalhos Oficiais e os Comandantes dos Retiros. Pelo Radar flui a força harmonizadora resultante de todas as forças em ação no Templo, fazendo com que os trabalhos ali possam se desenvolver normalmente, sem vacilos ou incidentes, filtrando forças negativas ou esparsas, orientando Médiuns e pacientes, enfim, atendendo a tudo o que se fizer necessário para a correta condução dos trabalhos e Sandays, inclusive procurando obedecer os horários previstos para suas realizações. O Radar é privativo dos Mestres Adjuração. 
Observações Tumarã


Salve Deus!
Gostaria de falar um pouco sobre o Radar.
É aqui que começam os trabalhos, na abertura.
Mais parece um pódio quase para enaltecer os Orixás do dia.
Atrás uma cruz com a figura de Pai João de Enoque.
Sempre ocupado pelos Orixás ou pelo menos por um deles, o Radar parece ter visão para o Templo todo como um todo controlador.
Na realidade, o seu propósito é esse mesmo.
O Radar é o Centro de Comando do Templo.
Trabalho começa aqui, e este deve estar preenchido pelo Orixá o tempo inteiro.
Não, o seu objetivo não é o destacar o(s) Orixá(s) que lá estão sentados, nem tampouco estes são os "manda-chuvas" do dia.
É um trabalho de amor pois o Orixá é responsável pelo trabalho do dia.
Sua atenção, em trabalho com os seus Mentores traz harmonia para o Templo e evita complicações desnecessárias.
Mas o seu mais físico intuito é o de coordenar os diferentes setores de trabalho.
Os Comandantes dos setores de trabalho deverão abrir ou encerrar os trabalhos em sintonia com o Orixá do Radar, por isso este tem visão geral para o Templo.
A coordenação é importante pois sem esta poder-se-ia sobrepor trabalhos ou executar trabalhos sem avaliação da condição de pacientes, médiuns, etc...
É um papel essencial o do Orixá que terá que ter responsabilidade para coordenar os diferentes trabalhos.
Também o Orixá é responsável por fazer qualquer ligação entre setores.
Também os trabalhos especiais deverão passar pelo Radar sendo a função do Orixá alertar para a execução do trabalho tocando a sineta própria.
Em geral dever-se-ia ter três Orixás colocados no Radar mas a falta de médiuns muitas das vezes o impede, sendo que os restantes dois Orixás muitas das vezes são escalados para outros setores de trabalho deixando apenas um no Radar.
O Adjunto Olanto, Mestre Carlos Alves
Publicada por Carlos Alves
Mesa Evangélica
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Se for interesse conhecer o Templo por dentro, entre pelo lado esquerdo e observando a partir da entrada o que está no meio do mesmo,verá em primeiro plano uma mesa triangular forrada de branco, tendo no centro uma elipse. A elipse simboliza a evolução do cristianismo de sua fase do martírio para sua fase cientifica . 
A mesa triangular é chamada de Evangélica e todo o espaço interno que a cerca é chamada de Parte Evangélica . Esta Mesa funciona como uma bateria de forças sustentando energias e absorvendo correntes diversas. Quando ocupada pelos Médiuns transforma-se num trabalho de passagem coletiva de espíritos ; Espíritos Sofredores que são trazidos pelas entidades para que recebam a doutrina evangélica, se beneficiando de energias manipuladas, com isso tendo melhores condições de encaminhamento a destino compatível. 
O ideal é que a Mesa Evangélica funcione com o menos espaço possível entre uma e outra. Três doutrinadores ocupam os faróis e devem ser trocados a cada 20 minutos, pois os mesmos é quem mantem a corrente Mestra no Templo. Segundo o Trino Arakém Mestre Nestor (in memória), PAI SETA BRANCA paga a KARDEC hoyte (500 bônus diários) pelo uso da Mesa Evangélica, porque ela foi trazida dos planos espirituais por ele, e nós a adaptamos.
Adjunto Muruan Mestre Wilson
07/02/22
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A GRANDIOSIDADE DE UMA MESA EVANGÉLICA.

A Mesa Evangélica se compõem por três planos independentes e correlacionados, apenas, pela própria Espiritualidade, que trabalha cada plano de acordo com suas necessidades.
Não existe corrente circulando na Mesa Evangélica, mas, sim, uma projeção da Corrente Mestra, que proporciona aos médiuns condições para realizarem seu trabalho.
Cada lado do triângulo da mesa representa um plano, para onde são conduzidos, supervisionados por IFAN, o Cavaleiro Ligeiro, grupos de espíritos - exus, sofredores, espíritos saídos de Pedra Branca  e obsessores retirados de suas vítimas -, sendo difícil serem conduzidos espíritos da mesma categoria aos três planos. Cada categoria é reunida e trabalhada em um plano, em uma lateral do triângulo.
Pela concentração do Doutrinador que está no farol  se torna mais fácil a chegada dos espíritos à Mesa Evangélica, que será obrigatoriamente composta por um número impar de médiuns Aparás, com o mínimo de sete.
Um Doutrinador somente emplacado pode ocupar os faróis, exceto o Farol Mestre.
Ao ser aberto o trabalho de Mesa Evangélica, o Doutrinador deve ficar atrás do Apará e quando o Comandante determinar que façam as puxadas, a faz corretamente e dá início à sua doutrina, esteja ou não incorporado o Apará; isso porque, mesmo que não dê sinais de incorporação, há um irmãozinho ali presente, trazido pela puxada, que necessita do ectoplasma da doutrina.
Enquanto fala, emitindo sua energia magnética animal no ectoplasma, o Doutrinador vai fazendo a limpeza da aura do Apará, com o maior cuidado para não tocá-lo, evitando arrastar a mão em seus cabelos e estalar os dedos em seus ouvidos.
Deve fazer sua doutrina de maneira individual, evitando palavras decoradas que prejudicam a emissão do ectoplasma, procurando fazer uma doutrina de Luz, que possa realmente ajudar àquele irmãozinho que chegou ali com tanta esperança de se evoluir.
Quando sensível, individual e amorosa, a doutrina envolve o sofredor como um bálsamo de alívio e colabora com o trabalho que a Espiritualidade Maior, paralelamente, está fazendo em outro plano.
No momento da entrega, usa a chave, estendendo bem os braços para o alto, para que aquelas energias não penetrem em sua aura, com sua mente voltada para a elipse que está no centro da Mesa, que é o portal de desintegração, por onde deve subir aquele sofredor, emitindo com voz firme, sem gritar nem ser apressado:
ÓH, OBATALÁ! ÓH, OBATALÁ! ENTREGO, NESTE INSTANTE, MAIS ESTA OVELHA PARA O TEU REDIL!...
Deve evitar que seu pensamento o desvie desta técnica, para não sofrer más conseqüências.
Não deve se preocupar caso o sofredor não desincorpore, porque há casos em que a Espiritualidade mantêm aquele espírito mais um pouco, para que possa receber mais e diferente fluido magnético animal, a ser fornecido por outro Doutrinador.
Feita a elevação, subindo ou não o sofredor incorporado, o Doutrinador continua seu giro na Mesa.
A aura do mestre no Farol fica muito impregnada, e deve ser feita a limpeza pelos Doutrinadores que estão trabalhando na Mesa, quando passam por aquelas posições. Todavia, conforme instrução do Trino Arakem, essa limpeza não é obrigatória para cada Doutrinador que estiver circulando: enquanto um faz a limpeza, os demais podem passar, sem se deter, evitando congestionamentos.
Um cuidado especial deve ser tomado pelo Comandante ao arrumar a Mesa: a colocação de uma ninfa e um Ajanã de cada lado do Farol Mestre, podendo, a seguir, intercalar quantas ninfas e Ajanãs para completar, desde que, nos Faróis direito e esquerdo, seja respeitada a contagem de ter ninfas junto aos Faróis, sempre compostos por mestres. Sempre uma ninfa, no mínimo, deverá ficar entre dois Ajanãs, que nunca poderão estar juntos.
Não era permitida a presença de ninfas Sol em qualquer dos Faróis, até que, em reunião de 12-02-2010, o Presidente da OSOEC, Trino Ypoarã, liberou a ocupação dos Faróis – direito ou esquerdo – por uma Ninfa Sol de uniforme de Jaguar, mas nunca o Farol Mestre. Esse mesmo critério se aplica ao Doutrinador somente emplacado. (Obs:  não é permitido a Ninfa Sol ocupar nenhum dos faróis 
pois elas só emitem força giradora.)
No dia 4/fev/2003, ocorreu o I Encontro Doutrinário dos Presidentes de Templos do Amanhecer, no qual o Trino Ajarã implantou a 1ª Etapa da Unificação das Leis do Amanhecer, com a matéria aprovada pelo Trino Araken. A reunião foi gravada em fitas de vídeo e documentada em ata, para registrar e comprovar a veracidade das informações. Sobre MESA EVANGÉLICA ficou estabelecido:
· INTRODUÇÃO – A Mesa Evangélica é um trabalho coletivo. Tem a finalidade de oferecer oportunidades aos nossos irmãos sofredores para receberem o ectoplasma da doutrina, a energia magnética animal, para que possam ser encaminhados aos mundos encantados de Deus Pai Todo Poderoso.
· MÉDIUNS – Os médiuns no mínimo deverão estar emplacados e, tanto o Doutrinador como o Apará, além de ter feito a preparação, devem estar bem harmonizados e mediunizados.
· MONTAGEM DA MESA – O Comandante toca o sino para alertar da realização da próxima Mesa.
· Os Faróis devem estar ocupados por Doutrinadores (não será facultada à Ninfa Sol sentar em nenhum dos Faróis).
· A Mesa deverá ser montada, partindo da esquerda, em seguida a direita e finalmente a base.
· A quantidade mínima para a formação da Mesa é de 7 (sete) Aparás até a quantidade máxima que a Mesa comportar, sempre em quantidade ímpar, mantendo um espaço razoável entre um Apará e outro.
· Na montagem da Mesa, o Comandante deverá intercalar Ninfas e Ajanãs partindo do Farol Mestre, se possível.
· Ainda na montagem da Mesa, o Comandante deve se preocupar com a quantidade de Ninfas Lua e Ajanãs prevendo o máximo de intercalações, pois quanto maior for a intercalação de Ninfas e Ajanãs partindo do Farol Mestre, maior será o equilíbrio da Mesa, contudo uma Mesa pode ser composta apenas de Ninfas Lua.
· Se o Comandante perceber que não tem a quantidade ímpar de Aparás, ele deverá deixar um de fora já que sob nenhuma hipótese um Apará deve ser movimentado após se sentar à Mesa muito menos retirado da mesma antes do seu encerramento.
· Com a Mesa formada, a soma das duas laterais e da base deverá somar um número ímpar, não importando que em qualquer dos lados tenha número par. Para a base da Mesa deverão ser encaminhados cinco médiuns, para evitar congestionamento.
· COMANDO – Estando a Mesa formada, o Comandante faz uma breve harmonização, o Pai Nosso e a Chave de Abertura:
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 vezes)
EM NOME DE DEUS PAI TODO PODEROSO,
DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E DA VIRGEM SANTÍSSIMA,
DE PAI SETA BRANCA E MÃE YARA,
DA CORRENTE INDIANA DO ESPAÇO,
DAS CORRENTES BRANCAS DO ORIENTE MAIOR,
EM NOME DOS MENTORES RESPONSÁVEIS
POR ESTE TRABALHO, EU, (emissão do mestre), TENHO POR ABERTO
OS TRABALHOS DE INCORPORAÇÃO DESTA MESA EVANGÉLICA
PEDINDO A TI, JESUS DIVINO E AMADO MESTRE,
QUE ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA,
PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU ESPÍRITO ALGUM DIA.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 vezes)
SENHORES DOUTRINADORES: QUEIRAM FAZER AS PUXADAS!
· O Comandante não deve, com a Mesa em funcionamento, pedir vibrações em benefício de espíritos encarnados.
· Durante todo o funcionamento da Mesa o Comandante deverá estar posicionado à esquerda do Farol Mestre e é recomendável que faça o Pai Nosso em intervalos de 5 minutos.
· O tempo de duração deste trabalho é de 15 a 30 minutos de incorporação.
· Ao fazer a limpeza dos faróis, o Doutrinador deverá falar “Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!” (3x).
· Ainda com relação à limpeza dos Faróis, se já estiver dois ou mais Doutrinadores aguardando a sua vez, não há necessidade de se entrar na fila para fazer a limpeza. Pode-se passar direto, pois do outro lado, com certeza, estará um Apará incorporado necessitando de um atendimento.
· Fazendo ou não a limpeza do Farol Mestre, o Doutrinador vira-se para a Presença Divina e faz a reverência.
· ENCERRAMENTO = Para encerrar uma Mesa em funcionamento, o Comandante toca o sino e pede aos Doutrinadores que completem suas doutrinas e façam a elevação. Após a elevação, os Doutrinadores permanecem atrás dos Aparás.
· Após o toque da campanhia não há mais necessidade de se fazer a limpeza dos faróis.
· Após a desincorporação o Comandante pede aos Aparás que ainda estão sentindo irradiação que dêem passagem.
· Após todas as desincorporações, o Comandante encerra o trabalho com a Chave, falando ao final “...TENHO POR ENCERRADO TEMPORARIAMENTE OS TRABALHOS DE INCORPORAÇÃO NESTA MESA EVANGÉLICA!”
· Após o encerramento, solicita aos Aparás que se posicionem para receberem o Passe Magnético e pede aos Doutrinadores que apliquem o Passe. Alerta aos Aparás que ainda sintam necessidade de outro Passe, para que levantem a mão para que um outro Doutrinador possa aplicá-lo.
· Todos passando bem, solicita a presença de 3 Doutrinadores para substituir os faróis, colocando-se cada um deles atrás dos respectivos faróis. A substituição se faz após o mestre que irá substituir aplique o passe magnético no que está sendo substituído. Primeiro substitui o farol mestre, depois o farol direito e logo após farol esquerdo.
· Após a substituição dos faróis, agradece aos participantes anunciando que a Mesa está encerrada.
· Se houver Corrente Mestra, deverá haver revezamento dos faróis até o seu encerramento, entre uma Mesa e outra ou quando houver necessidade, desde que a Mesa não esteja funcionando.
· No final do 1º intercâmbio, após o encerramento da última Mesa, o Comandante do Setor de Trabalho não encerra com a Chave. Apenas libera os Faróis sem a necessidade de aplicar o Passe Magnético.
· No final do 2º intercâmbio, também após o encerramento da última Mesa, o Comandante libera os Faróis sem a necessidade de aplicar o Passe Magnético, porém encerra o Setor de Trabalho com a Chave.
· OBSERVAÇÕES – O Comandante da Mesa no 1º intercâmbio também será o Comandante no 2º intercâmbio (abrindo e encerrando o trabalho).
· O Doutrinador poderá participar de uma Mesa em andamento, após fazer a sua preparação.
· O Apará não deverá falar palavrões e nem dar murro na mesa. Se isso acontecer é por motivo de mal desenvolvimento ou desequilíbrio do mesmo.
· Após a doutrina e elevação, se o Apará não desincorporar, o Doutrinador segue em frente e dá lugar a outro para fazer uma nova doutrina e elevação.
· O Doutrinador não deve estalar os dedos no ouvido do Apará nem dialogar com o sofredor.
· O Doutrinador não deve emitir mantras na hora da doutrina, nem ficar com o rosto próximo do Apará.
· Não é permitida a doutrina individualizada, isto é, o Doutrinador permanecer atrás de um mesmo Apará no decorrer do trabalho.
· Não deve o Doutrinador conversar com o sofredor. A doutrinação deve ser breve e segura, preocupando-se o Doutrinador somente com sua emissão de ectoplasma, sem se deixar levar pelas provocações do espírito incorporado.
· O Doutrinador não deve ficar parado atrás do Apará, mentalizando. Deve, tão logo se posicione, fazer a puxada e iniciar sua doutrinação.
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Farol

Farol nos dá, sempre, a ideia de luz, sinalizando, mostrando o caminho para aqueles que estão na escuridão.
Na Mesa Evangélica temos três Doutrinadores, sentados em cada vértice, que são denominados FARÓIS, tendo como função sinalizar, para os espíritos sofredores, o centro de energia trabalhado na Mesa.
Assim, a Mesa tem sempre seus faróis, que devem se preocupar em manter acesas suas luzes, atraindo espíritos perdidos nas Trevas ou que ainda não despertaram para sua nova existência, proporcionando-lhes a oportunidade de serem atendidos no trabalho, recebendo o choque magnético animal e o amor emanado pelo ectoplasma do Doutrinador.
Há muitos espíritos que não são elevados na primeira ou segunda vez que passam em uma Mesa Evangélica. Dependendo de seu estado, sem consciência, sem esperança, sem confiança, vêm e voltam, mas as luzes dos faróis é que permitem que encontrem o caminho para o Templo, até que possam se emanar com as forças libertadoras, que lhes permitirão a elevação e o conseqüente encaminhamento a uma casa transitória, a um albergue, a um hospital, enfim, onde tiver acesso por seu merecimento e pela misericórdia de Deus Pai Todo Poderoso.
Por isso, o mestre que ocupa um Farol deve ter consciência do seu importante trabalho para a perfeita realização de uma Mesa Evangélica. Ele deve ser um Doutrinador, que emite uma força geradora para agir sobre os desencarnados que irão passar pela Mesa. Ao se sentar, deve elevar seu pensamento a Jesus e a seus Mentores, tendo o máximo de concentração, pedindo que, naquele momento, possa emitir todo o seu amor, a luz que fará com que os sofredores possam encontrar o caminho da recuperação, sendo socorridos pelos Mentores daquele trabalho e pelos médiuns que dele participam. Deve lembrar que, desde que ocupou seu lugar, seus Mentores também estão trabalhando.
Não deve se preocupar com o que estiver acontecendo ao seu redor, mantendo sua mente harmonizada e seu perfeito equilíbrio, emitindo, mentalmente, mantras e vibrações de paz, de harmonia e amor que possam ajudar o decorrer tranqüilo do trabalho. Mesmo que alguma incorporação se faça de modo alterado ou até violento, deixe que os outros Doutrinadores cuidem disso.
O Doutrinador que habitualmente ocupa um Farol, consciente e harmonizado, mantendo-se dentro da Conduta Doutrinária, desenvolve emanação ectoplasmática facilmente identificável nos Planos Espirituais, o que facilita seus trabalhos desobsessivos - na Mesa Evangélica ou nos Tronos -, pela confiança que inspira nos irmãos que chegam para receber sua Doutrina.
Essa concentração é importante mesmo quando não está sendo realizada uma Mesa no plano físico. Devemos lembrar que desde a abertura dos trabalhos até o seu encerramento, a Mesa Evangélica está captando energias e irmãos necessitados delas, sendo girada uma força permanente, que se direciona a partir do Farol Mestre, saindo à sua direita, indo até ao Farol Direito, daí ao Farol Esquerdo, e retornando ao Farol Mestre, percorrendo os três planos que são formados na Mesa Evangélica .
Para maior segurança, o mestre que vai ocupar um Farol - especialmente o Farol Mestre - deverá ser, no mínimo, um Centurião consagrado. Todavia, pela dificuldade em alguns Templos, ficou estabelecido que os Doutrinadores somente emplacados podem ocupar o Farol esquerdo ou o direito, porém, jamais, o Farol Mestre.

Também não é permitida a presença de ninfas Sol como Farol numa Mesa Evangélica, pois elas só emitem força giradora.
A aura do Farol fica muito impregnada, e deve ser feita a limpeza pelos Doutrinadores que estão trabalhando na Mesa, quando passam por aquelas posições. Todavia, essa limpeza não é obrigatória para cada Doutrinador que estiver circulando: enquanto um faz a limpeza, os demais podem passar, sem se deter, evitando congestionamentos.

MESA EVANGÉLICA NA ESTRELA SUBLIMAÇÃO: Na Estrela de Nerhu  é formada uma Mesa Evangélica diferente, com seis Ajanãs e suas respectivas Doutrinadoras, que não se movimentam, tendo seis faróis, ocupados por Mestres Doutrinadores. É uma Mesa Evangélica, porém com funções e funcionamento especiais, destinados àquelas condições de trabalho, própria para o alívio das grandes cargas portadas pelo Santo Nono, onde cada Ajanã recebe uma projeção muito forte, motivo pelo qual precisa de uma formação que se assemelha, de muito perto, a um Trono Milenar . 
O farol, ali, está com uma função diferente: sua energia está sendo usada de forma diversa, ajudando a Ninfa Doutrinadora a dar a descarga magnética no espírito que incorporou.
· “...Tocou a sirene outra vez.
Eu voltei e entrei no Templo, indo parar na mesa branca. Enxerguei luzes, muitas luzes, que desapareceram de repente, ficando novamente a luz lilás.
Olhei aqueles médiuns ali sentados e não vi Pai Jacó. E antes que pensasse, senti um forte safanão e fui atirado em um aparelho, um homem. Comecei a chorar com todas as minhas forças.
Meu Deus! Onde estou, para onde irei? - pensava.
Essas perguntas me torturavam e fiquei irritado. Dei um grito.
Um Doutrinador me explicou: “Que tens, irmão? Calma! Este corpo não é seu. Comporte-se direito...”
Senti uma grande vergonha e voltei a chorar.
O Doutrinador continuou: “Quando estavas neste mundo, nada fazias. Agora, precisas saber que este corpo não é teu.”
Quis dizer: Pai Jacó me proteja, pelo amor de Deus! Então, me aconteceu um fenômeno: Ouvi Pai Jacó me dizendo: “Filho, estás com Deus! Se receberes a doutrina desses médiuns, que estão te dando esta oportunidade, partirás para outros mundos!”
Aquelas palavras foram caindo em mim como o orvalho cai sobre a flor.
Pai Jacó, meu paizinho, não me desampare!
Enquanto eu me preparava, o médium se contraía pelos maus fluidos da desencarnação recente, que hoje eu entendo tão bem!
De repente, me desprendi dos meus benfeitores e passei pelo processo da verdadeira desintegração. Fui jogado para uma estufa que se ligava aos meus benfeitores. Saí e, então, avistei uma cidade diante de meus olhos.
Foi quando me dei conta de que havia morrido!” 
(Tia Neiva, 30.11.75)

FARÓIS
(CARTA DA TIA NEIVA)

Os faróis são luzes, que indicam o caminho seguro para DEUS, para os espíritos que se encontram perdidos em sofrimentos.
Os faróis são os sinaleiros que estão sempre com a luz verde acesa, convidando aqueles que sofrem a chegar, para que possam receber o tratamento, o alimento espiritual que é a Doutrina de JESUS e o encaminhamento para um albergue de Luz, uma casa transitória, através da elevação do Doutrinador.
O farol da mesa evangélica, durante todo tempo que ali estiver, deverá estar com a mente em JESUS, dando a oportunidade, para aqueles irmãos carentes de luz e de amor, de chegarem e serem socorridos pelos Doutrinadores e pelos mentores da mesa.
O farol não deve se preocupar em atender o Apará que tenha incorporado próximo a ele, porque está só, essa não é sua função.
O farol deve enviar a todos os espíritos que estão chegando ou que já se encontram na mesa, pensamentos de paz, de harmonia e de amor. Faça o mantra universal para esses espíritos mas, mantenha-se no seu posto, sem preferências. Um farol é um sinal geral para muitos.Um espírito sofredor volta várias vezes à casa do Pai Seta Branca, até se conscientizar e realmente aceitar o caminho para a regeneração espiritual (evolução).
Quando o sofredor chega no trono ou mesmo na mesa e encontra o Doutrinador que sempre é farol, ele, o sofredor, não oferece resistência nem dificuldades, porque respeita aquela Luz que o trouxe até ali num outro dia, respeita porque reconhece o Doutrinador pelo ectoplasma.
Mesmo quando não está havendo o fenômeno da incorporação na mesa, durante parte do intercâmbio ou mesmo no trabalho de defumação, os espíritos sofredores estão chegando na mesa atraídos pela Luz que emana dos faróis.
Ao sentar no farol, o Doutrinador deve procurar se lembrar, que naquele exato momento, também os seus mentores estão chegando para trabalhar na cura desobcessiva.
 
Tia Neiva
Vale do Amanhecer, 23/05/81

Presença Divina

Ainda na Parte Evangélica, após a ponta da mesa , ergue-se majestosa a Presença Divina, o centro de referencia de manifestação das correntes de forças espirituais que se protejam no Templo, manipulando e emitindo a sustentação dos setores de trabalho. Seguindo em frente, tendo ainda na Presença Divina a necessária atenção. perceberá pelo outro lado que a base representa a Terra, com o Sol a esquerda a Lua direita. No centro da Presença Divina, representando o espírito encarnado, verá na parte espelhada detalhes do centro nervoso e a ligação entre os principais Chacras e Plexos.
As duas taças representam o sangue que fornece o ectoplasma. As duas setas, uma subindo e outra descendo, simbolizam circulação sanguínea, a circulação das forças, a macro-circulação da energia da Terra para os Planos Espirituais e vice-versa. As Estrelas simbolizam Mayante e as nossas Casas Transitórias que tem conexão com o Templo . Os dois triângulos entrelaçados simbolizam o Corpo e a Alma, completando a representação do microcosmo - Homem - e do Macrocosmo - Universo.
Aledá significa Altar, onde se realizam Rituais e Consagrações.
PIRA
Chamamos Pira o lado descrito e do outro, Presença Divina ou Aledá. É diante da Pira que o Médium antes de dirigir-se para qualquer setor de trabalho busca fazer sua Preparação, procurando transpor-se além de sua personalidade transitória, buscando sintonizar-se com sua individualidade eterna ...
Na parte denominada
Aledá, perceberá que sua base é consideravelmente mais alta , ai sendo reservado para determinados rituais a nível de Mestrado.

A Pira é o centro de controle energético do Templo, onde se faz a ligação com a Corrente Mestra, ponto de abertura e encerramento dos Trabalhos e, ao mesmo tempo, é uma representação sintética da Doutrina do Amanhecer.
Na Pira é onde os médiuns fazem a sua preparação e encerramento, para participação nos Trabalhos.
Nela vemos: a Terra, representada por sua base; o Sol à sua esquerda e a Lua a sua direita. No centro está colocada a Presença Divina, que representa os sete planos do Homem, ou seja, o Espírito encarnado na Terra, com os seus sete raios de forças. No centro, na parte espelhada, está representado o Corpo Físico com seu Sistema Nervoso, os sete Plexos com seus Chakras correspondentes e o Sistema Circulatório do Sangue, no qual o sangue venoso representa o pólo positivo e o sangue arterial o polo negativo. O círculo maior destaca o Plexo Solar e seu respectivo Chakra Umbilical.
Adjunto Muruan Mestre Wilson
01/02/22
Aledá
O Aledá, no Templo, é a parte posterior da Pira, onde Mestres e Ninfas fazem entrega das forças por eles trazidas da Estrela Candente e do Quadrante, e é onde Pai Seta Branca incorpora para dar sua bênção. Ali fica o comando do trabalho do Leito Magnético. Também é no Aledá que se fazem outras consagrações, tais como Elevação de Espadas e de Centúria e os Casamentos. O cortejo da Cruz do Caminho por ali passa, e a Divina é coberta com o véu e recebe as atacas, passando a receber a projeção de Mãe Yemanjá.
É, também, Aledá um ponto de concentração e cruzamento de forças, onde o Jaguar manipula as energias de que dispõe, e corresponde a um altar. No Aledá o Jaguar recebe as forças de seu Povo, de seu
Ministro, de sua Princesa, de seu Cavaleiro e, se for uma Ninfa, de sua Guia Missionária e de sua falange missionária. No Aledá foram feitos os velórios de Tia Neiva (14 e 15 de novembro de 1985) e do Trino Arakém, Mestre Nestor (2 e 3 de outubro de 2004).
O Aledá é o ponto de encontro com a Espiritualidade, como se transmitisse, para si e para o seu lar, o poder de uma Cassandra. Pela sintonia e harmonia, o Jaguar forma o seu Aledá emitindo, nos horários precisos - 12, 15 e 18 horas:
O SENHOR TEM O SEU TEMPLO EM MEU ÍNTIMO! NENHUM PODER É DEMASIADO AO PODER DINÂMICO DO MEU ESPÍRITO! O AMOR E A CHAMA BRANCA DA VIDA RESIDEM EM MIM!
Aplicando esta chave, recebe toda a energia que merece, projetada pela Amacê da Estrela Candente, mantendo-o como um Sétimo do Reino Central.
Para o Aledá em seu lar, deve escolher local tranquilo, fora de um dormitório, onde o Mestre ou a Ninfa possa se concentrar e trabalhar quando necessário.
Pela grande concentração de forças que pode alcançar em seu Aledá, o Jaguar pode fazer manipulações de energia em seu próprio benefício ou de irmãos encarnados ou desencarnados, inclusive fluidificar a água.
Todavia, o primeiro e principal Aledá deve ser erguido no coração do Jaguar, com amor, humildade e conduta doutrinária , para que possa ter condições de manipular eficazmente todo o poderoso feixe de energias que a Espiritualidade coloca a seu dispor, para atender na Lei do Auxílio.
No Aledá pode-se fazer o ponto de força conforme explicação de Koatay 108: “Ponha uma toalha branca em uma mesa, acenda uma vela, ponha um copo de água , seu talismã, sua cruz e um pequeno defumador. Faça a Prece de Simiromba, sentindo com amor a presença dos Mentores e, em Jesus, processe a sua cura, a cura desobsessiva. Se coloque neste pequeno ritual e faça sua cura. Se um Preto Velho quiser baixar, poderá fazer o seu Aledá. 
Agradeça a Deus, com amor!” 

(Tia Neiva, 13.10.83)
Postado por Adjunto Itaran

Tronos 
Vermelhos e Amarelos


Logo após a imagem de Jesus e o pequeno cercado que a Clarividente atendia seus consulentes, temos o setor de trabalho de Tronos composto a direita pelos Tronos Vermelhos e a esquerda os Amarelos.
Este é o primeiro setor de atendimento ao paciente, onde este é atendido individualmente, tendo a oportunidade de dialogar com uma entidade espiritual na linha dos Pretos Velhos, manifestando num Médium Apará, devidamente assistido por um Médium Doutrinador. O Apará e o Doutrinador se completam na polaridade necessária (no exemplo dos fios negativo e positivo que resultam na luz da lâmpada), para melhor recepção, manipulação e emissão energética...
Podemos sintetizar o Trabalho de Tronos em duas palavras: desobsessão e comunicação. Nesse trabalho o paciente tem a oportunidade de sentir-se aliviado de possíveis correntes e cobrador que esteja na sua aura, perturbando sua vida, também tem uma rica oportunidade, pois a Entidade o atrai para seu aparelho para que receba esclarecimentos doutrinários e mediante uma chave cabalística do Doutrinador, encaminha a outros planos vibratórios, ao encontro de hospitais e escolas dirigidas por missionários do plano espiritual.
A entidade visualizando o quadro espiritual do paciente, irá orienta-lo em sua vida, bem como, se deverá ou não participar de arbítrio, sem induzir, criticar; não se receita coisa alguma além de água fluídica em fonte própria e não interferem possíveis tratamentos prescritos pela medicina da Terra.
Além de tudo o que foi dito acima, Preto Velho na fala grosseiramente e nem se irrita com o paciente, ele é puro amor, exemplo de tolerância e paciência.
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Sanday de Tronos
É aonde se manifestam os Ministros dos Orixás do dia, eles tem a grande oportunidade de receber uma mensagem dos seus Ministros. Os Mestres Ajanãs e as Ninfas Sol para participarem deste trabalho precisam adquirir 50 bônus que deverão ser recolhido no interior do Templo, bem como as Ninfas Lua que desejam falar com os Ministros incorporados.
Adjunto Muruan Mestre Wilson
07/02/22


Trono Milenar
Salve Deus!
Com a decisão do Trino Ajarã Mestre Gilberto Zelaya de implantar o trabalho de Trono Milenar nos Templos do Amanhecer, surge mais uma vez, a oportunidade de falar um pouco sobre desse trabalho.


Objetivo:
É a cura, libertação, condução de espíritos que estão sob condições de espíritos sofredores e como estão presos em suas próprias consciências ou por estar em planos onde as sombras reinam ou são espíritos poderosos com grande conhecimento e tem sob seu comando, vários outros espíritos necessitam de serem reconduzidos ao processo evolutivo natural.
O mundo invisível não é propriamente o mundo espiritual, e este, podemos até classificar ou determinar que mundo espiritual são dimensões que existem e podem nos rodear com os mais variados níveis de energia veiculante.
Os mundos e ou dimensões existem segundo sua organização molecular. Nosso planeta está classificado dentro de uma dimensão física e que abriga vários tipos de vidas orgânicas. Mas também “permeiam, habitam” nosso planeta outras formas de vidas ou individualidades. Existem planos sutis, outros extremamente densos, os quais habitam individualidades com uma estrutura molecular adequada à esses planos.
Alguns desses planos não são agraciados ou atingidos com a luz solar, e também como vários deles não há o tempo como nós o conhecemos. Este fato leva alguns espíritos a se perderem em sua própria cronologia, fato esse também levam esses espíritos acreditarem ou acharem que ainda se encontram encarnados.
Nessas dimensões há cidades ou ambientes com uma organização social própria, inclusive com imensas escolas, com laboratórios funcionando procurando realizar experimentos com energia pesada. Essas universidades abrigam espíritos que conhecemos como Vales das Sombras. O estudo ou desenvolvimento da biogenética visa desenvolver métodos para o encarne de espíritos sem passar pelo processo divino do reencarne que nós conhecemos.
A maioria dessas dimensões existe muito perto da crosta terrestre, pelas razões que a proximidade com o magnético animal dos humanos facilitam o transporte e captura, não só das energias como também de outros espíritos que são levados como escravos pelos Bandidos do Espaço e também de Exus caçadores. O Ectoplasma é elemento ou moeda de troca de alto custo e valor para esses espíritos.
Outra consideração a fazer é sobre bem e mal. Tia Neiva afirma em um de seus áudios que “acima de nossas cabeças quem pode afirmar o que é bem ou mal?”. Pois bem, há espíritos que desencarnam com uma mente muito material, de grande capacidade analítica, acreditam em Deus e desencarnam acreditando na velha lei "dente por dente, olho por olho"! Por essa razão levam consigo esse principio de justiça, sem considerar o aspecto crístico ou do perdão. No plano etérico se juntam a outros espíritos que estão na mesma faixa vibratória formando falanges e legiões. Muito desses espíritos assumem comandos de outros espíritos e precisam do magnético animal para poder manter seu poder. Então assumem oposição a sistemas doutrinários cujo objetivo é a cristianização das pessoas. Não tem um individuo como foco de sua atuação, mas sim uma coletividade e sistemas que cuidam de levar a paz às pessoas.
Por essa razão eles atuam uma coletividade. Segundo a Clarividente por sua força e ação não podem incorporar nos tronos vermelhos e amarelos ou Angical. Então a espiritualidades criou o Trono Milenar para essa finalidade.
Necessário considerar que um espirito que ali chega passou muito tempo no espaço, está com sua mente focada em seus objetivos e que não é tão simples para esse espirito aceitar de imediato uma doutrina e já sair dali um espirito doutrinado completamente.
A função do Doutrinador é esclarecer aquele espírito de sua condição de sofredor. Mostrar a ele o Sistema Crístico informando-o de sua condição. Deve o Doutrinador deixar ele falar, para trocar sua impregnação. Normalmente o médium de incorporação pode ficar de mãos fechadas, mas pode ocorrer que também incorpore de mãos abertas.
Também não há encerramento do trabalho.



Observações:
Os detalhes para o Templo realizar esse trabalho serão colocados pelo Trino Ajarã.
No Trono Milenar não passa cobrador.
Os espíritos que ali são conduzidos detém grandes conhecimentos não só técnicos mediúnicos quanto dos próprios textos bíblicos.
Em nossa Doutrina não há acordo com sofredores.
Também não há demandas ou contendas
Dificilmente um espirito que incorpora no Trono Milenar irá sugerir que algum doutrinador faça algum trabalho para ele.
Mestre deverá sentir a intuição e ou necessidade de realizar um Trono Milenar e então procurará o responsável para autorização deste.
É preciso sempre levar em consideração que somos representantes de um sacerdócio fidalgo, portanto, nunca devemos nos colocar acima de qualquer espírito que ali se manifeste tentando querer ser o dono da verdade. Lembrando sempre que a simplicidade e a honestidade de propósitos é o melhor ingrediente para uma boa doutrina.
Lembrar sempre que como encarnados temos o conhecimento do que nos aconteceu e acontece nessa encarnação. O espírito que ali pode se manifestar conhece seu passado, muito embora não sendo seu cobrador.
Nossos Mentores gastam muitos bônus para conduzir um espírito para aquele reencontro nesse trabalho. Com certeza em alguma casa transitória os Mestres que participam daquele trabalho fazem um pré acordo para receber aquele espirito que ali irá se manifestar.
Existem uma lei de amor de nossos mentores: Nenhum mentor irá conduzir a um trabalho um espírito que não tenha condição de ser incorporado por um de nossos Aparás e tão pouco que não possa ser elevado por um Doutrinador deste Amanhecer.
O trabalho de Trono Milenar não é um trabalho que se faz corriqueiramente, é uma oportunidade concedida por Jesus na linha da Corrente Indiana do Espaço.
Gilmar - Adjunto Adelano
Extraído do valedoamanhecer.com
Postado por Edson Rodrigues Martins

Cassandra
CASSANDRA. - Mestre Kazagrande

1) CASSANDRA ou Estufa é um ponto de captação de energia, dentro do Templo, onde se localiza um ponto de força dos Trinos, dos Adjuntos ou das Falanges Missionárias. Mestres e Ninfas podem se sentar e se concentrar na cassandra de seus respectivos Adjuntos.Segundo Tia Neiva, os Ministros pediram que ela providenciasse um local para que cada um deles pudesse emitir sua força, uma vez que elas estavam sendo dispersas pela Corrente Mestra. Assim, foram feitas para cada um dos Adjuntos Arcanos, no Templo-Mãe.
Na Cassandra se projeta poderosa energia daquele Ministro de Deus (é o RADAR do Ministro) ou da Princesa da falange missionária, conjugada com Simiromba e Obatalá, que pode ser manipulada, ali sendo mentalizados locais ou pessoas, problemas físicos ou espirituais, para receberem os benefícios daquela energia grandiosa.
Na Cassandra dos Ministros, o Mestre e a Ninfa, com qualquer indumentária, não só se beneficiam com sua revitalização energética como reforçam a energia que está sendo manipulada no Templo, ficando à mercê das forças do Ministro, de honra e guarda, recebendo a força direta e outros tipos de forças que são distribuídas no Templo e alcançando lugares e pessoas que sejam mentalizados. Por isso, não deve haver comunicação, conversas, com quem está na Cassandra. Pode, sim, um Arcano convidar a presença do seu Ministro na sua Cassandra. Um Mestre deve sentar com uma Ninfa, mas ao Adjunto Arcano é permitido sentar-se sozinho ou com um convidado, que pode até ser alguém sem uniforme, para receber a emissão da força do Ministro.
Para as Cassandras das Missionárias não existe uma lei específica, como para as dos Adjuntos. Para ocupar a Cassandra da Falange Missionária a Ninfa deve estar exclusivamente com sua indumentária da Falange Missionária, não sendo permitida sua entrada na Cassandra com qualquer outro uniforme, nem mesmo de Prisioneira. Tanto ao entrar como ao sair, a ninfa, de pé, abre seu plexo e emite:
MEU SENHOR E MEU DEUS!
A MINHA MISSÃO É O MEU SACERDÓCIO!

Enquanto estiver na cassandra, potente emissor de forças, a Ninfa deve se manter em harmonia, tranquila, não podendo falar nem gesticular. A incorporação é facultativa, quando se tratar de uma Contagem. Ao entrar na Cassandra deve pedir ao Recepcionista que evite que pessoas fiquem encostadas na Cassandra. Deve aproveitar para levar aquela força a quem precisar, mentalizando calmamente a quem pretende beneficiar.
Você já viu o Sol refletindo num espelho e viu que podemos levar seu reflexo onde quer que queiramos pela movimentação do espelho. Na Cassandra, sua mente age como espelho, refletindo toda aquela energia poderosa onde quer que a leve pelo poder da sua concentração. Inclusive para você mesma, que pode mentalizar seu corpo ou seus órgãos.
Embora seja permanente a projeção de forças da cassandra, só se deve ocupá-la quando estiver sendo realizado algum trabalho no Templo. Um momento em que há maior concentração de forças – e que deve ser aproveitado – é quando estão sendo entregues as energias da Estrela Candente, na entrada da Escalada.

2) CASSANDRA é uma nave espacial etérica que, todos os dias, ao por do Sol, conduz os espíritos que se libertaram da Terra. As Cassandras ou estufas são ocupadas pelos Adjuntos. O Adjunto é senhor de sua Cassandra e poderá colocar junto a ele quem lhe aprouver. Somente o 7º Raio autorizado poderá sentar-se na sua estufa. O Adjunto poderá sentar com sua escrava, como digo acima, porém um 7º, mesmo autorizado, não poderá sentar com a sua escrava, porque, falando de um 7º, falamos de um comando como o sentimos e as Ninfas não são autorizadas, pelo nosso Pai Seta Branca, para comandarem.
As Ninfas do Vale do Amanhecer carregam sua função na linha de "Amor Ternura", que traduzimos a invocação para o complemento de forças nas aberturas.
As Cassandras só serão ocupadas pelos Adjuntos se o seu Mestre estiver no Templo ou em missão direta nos Templos do Amanhecer. O seu 7º, no caso, poderá autorizar o seu 6º Raio para substituí-lo. Outrossim, neste caso, chamamos HONRA E GUARDA. Naturalmente, este turno é demorado, o Mestre viajou, por conseguinte, ele deve mudar, porém, na mesma sequência do seu 7º, obedecendo à força do seu 7º Raio, que é uma força decrescente.
Como força decrescente, o 6º Raio poderá sentar-se ao lado de sua escrava. O 6º Raio não se trata de uma força de comando e, sim, Força Giratória. O 7º Raio é força decrescente de comando. Giratória chamamos força em movimento decrescente.
(Tia Neiva, 18.2.79)

O Quinto Yurê Vancares ou Cautanenses, após receber a instrução de sua Estrela, terá a força necessária e precisa para certos comandos.
No entanto, um Quinto Yurê ou Mestre Lua não pode sentar sozinho numa Cassandra, porque ele entra nas Sete Linhas de Olorum e vai formando a sua vibração fluídica, podendo, assim, atrapalhar todo o comando de um Trabalho Oficial.” 

(Tia Neiva, 21.8.83)
Ac.Tumarã


Sala de Cura
Após passar nos Tronos, dependendo da necessidade verificada pelo Mentor Espiritual, o visitante poderá ou não ser orientado a se dirigir para a Cura (bem como algum dos outros setores descritos na sequência).
As forças projetadas nesse setor são muito sutis e as Entidades responsáveis pertencem a Falange de Médicos de Cura,  sob o comando do Dr. Ralf responsável por esta Falange bendita, a partir daqui já não haverá comunicação, somente benefícios resultantes de manipulação de energias, são atendidas grupos de dez pessoas por vez, isso na Cura Iniciática, na Cura evangélica o atendimento é individual.
Aqui se processa a cura luminosa através do Ectoplasma manipulada pelos os médicos espirituais.
Adjunto Muruan Mestre Wilson
07/02/22



Junção
Existem atuações que resultam em efeitos mais acentuados no processo psíquico, integrando o paciente em quadros classificados pela psiquiatria como esquizofrenia e que para o espiritualismo, além dessa denominação, mediunidade incubada...
outras atuações, já com evidência materializada, provocando determinados tumores, atrofiamentos; comumente identificados como resultado da atuação de espíritos cobradores classificados como
Elítrios (o grande missionário Chico Xavier os chama de ovóides). O ódio que sentem por suas vítimas é tão intenso que chegam a se deformar, alterando a sua própria constituição, havendo então necessidade de um cuidado maior, e o Trabalho de Junção é especialmente dirigido aos portadores de efeito originários dessa espécie. Tudo, é claro, com base nos princípios da Lei do Amor e do Perdão do Mestre Jesus. São muitos e muitos casos que o tratamento espiritual precisa também dos cuidados da medicina da Terra...
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JUNÇÃO
A Junção é uma Cura Iniciática feita com o fluido dos Doutrinadores, utilizando-se o magnético de sete forças ectoplasmáticas diferentes, que formam o aton para todas as necessidades, sem esquecer que a sua finalidade é a libertação de elítrios. 
O passe, na Junção, é puramente magnético, extraído do aton na individualidade do mestre iniciado, propiciando libertações na vida espiritual e material do paciente por sua ação direta nos elítrios. 
Para ser efetivamente uma Junção, o paciente precisa receber sete passes. A função do Apará na Junção é simples, pois incorpora seu Guia Médico e apenas controla seu ectoplasma, para que não se misture. Deve ser dada muita atenção para que só passem pela Junção os pacientes que foram expressamente indicados pelas entidades, nos Tronos. 
Elítrio é um espírito obsessor que apresenta a forma de uma cabeça de macaco achatada,
com cerca de 10 centímetros, aproximadamente, e se localiza em alguma parte do corpo etérico do Homem, sua vítima, vibrando negativamente com tal intensidade que atingem o corpo físico, o que determina doenças graves e, por vezes, fatais. 
Há bandidos do espaço, como os Murumbus , que se transformam em elítrios quando vêm se reajustar com um ser encarnado. Podem ficar séculos nos planos invisíveis, aguardando sua oportunidade de vingança daquele espírito que lhes jogou naquela triste situação e, quando isso lhes é permitido, passam ao plano físico e começam sua influência nefasta. Seu trabalho se inicia no corpo etérico e suas vibrações atingem, depois, o corpo físico. 
Há também os Murussangis, que se localizam nas costas do ser encarnado e sugam suas energias. O elítrio é um espírito que irradia tanto ódio que assume a forma acrisolada, identificado como ovóide pelos Kardecistas. 
Pela Lei de Deus, são colocados no feto logo após a fecundação, antes que o espírito que vai reencarnar seja ligado ao plexo físico, o que acontece no terceiro mês de gestação. Provocam doenças de acordo com a situação que gerou a dívida, resistentes aos tratamentos tradicionais da Terra, iniciando-as de forma sutil, como o câncer, cujos sintomas geralmente são descobertos quando o mal já está instalado no organismo físico da vítima. 
Embora centrando a ação em órgãos especializados, nos centros nervosos e medulares, a ação dos elítrios se faz em todo o conjunto orgânico, uma vez que absorve as energias sutis do paciente. 
A Junção é o trabalho específico para atingir os elítrios e se deve ter muito cuidado para só atender àqueles pacientes que tiveram a expressa determinação, nos Tronos, para passar na Junção, pois há caso em que uma encarnação está continuando tão somente para a libertação dos elítrios e, se inadvertidamente aquele paciente passar na Junção e houver o desprendimento de seus elítrios, ele poderá ter um desencarne imediato. 
No aborto pode ocorrer que aqueles elítrios que foram colocados junto ao feto e perdem, dessa forma, a oportunidade de sua evolução, se revoltem e se distribuam pelo corpo daquela que seria a mãe, tornando-se seus cobradores. Por efeito dos trabalhos pelos quais passa o paciente, o elítrio vai-se modificando pelo alargamento de seus espaços intermoleculares,
provocado pela ação do ectoplasma enviado pelos médiuns, e isso causa seu crescimento,
determinando sua perda de concentração e o tornando menos sólido, de tal forma que pode
chegar à estatura de um ser humano normal, quando, então, se torna tão leve e sutil que perde a capacidade de aderência e é encaminhados aos planos espirituais.

Adjunto Muruan Mestre Wilson
08/02/22

 

Indução


Enquanto os setores de atendimento até aqui descritos são direcionados especialmente para os espíritos desencarnados (causa) e espíritos encarnados (efeito), num processo de manipulação de energia doutrinária e desobsessiva, o mecanismo técnico-doutrinário da Indução é direcionado para absorver correntes magnéticas geradas pelo ódio, ciúme, inveja e maldade. O mecanismo Iniciático da Indução absorve e manipula invertendo a polarização do negativo para o positivo, proporcionando alívio aos que estão sob o efeito destas projeções. É claro que de acordo com o merecimento de cada um. Os Médiuns não têm a menor possibilidade de interferir, pois nada mais são do que traduz a palavra Médium: meio, intermediário...somente os missionários do mundo espiritual, para procedimentos precisos e plenos, no respeito às leis que regem cada plano ou dimensão.

INDUÇÃO
O trabalho de Indução tem a finalidade de desintegrar vibrações negativas de invejas e ciumes, e não de espíritos obsessores, sendo indicado para ajudar na solução de
problemas ligados à situação material, especialmente de ordem econômica. Apesar disso, não é permitido às gestantes e às crianças com menos de dez anos passarem na Indução. O perigo para as gestantes reside na natureza das energias ali manipuladas, que podem provocar a liberação das cargas negativas que prendem os elítrios ao feto, a partir do terceiro mês de gestação, provocando o aborto por ficar perdido o objetivo daquela reencarnação. Quanto às crianças, por não estarem com seus plexos preparados para receberem aquelas forças, podem sofrer graves distúrbios no plexo físico. Na corrente formada pelos Aparás e Doutrinadores passam as cargas a serem, depois, manipuladas pelos Pretos Velhos, então incorporados. O passe magnético, apesar de ser também
distribuído pelo aton, difere do aplicado na Junção: são necessários somente os três mestres, o Comandante e as duas balizas, podendo ser acrescentado um Mestre Adjuração, mesmo sem indumentária, de preferência o que fez a defumação, para aplicar mais um passe. Não é permitida a presença de mestres e ninfas de indumentária na corrente magnética da Indução, pois existe sempre  o risco de serem suas indumentárias impregnadas com cargas pesadas. ATON é uma força concentrada que se limita e repousa no Diel do Interoceptível. Fica sempre a se desagregar, buscando novas energias. Não é força giratória, mas sim geradora. Sim, meu filho Jaguar, a força de um Aton! Ele pode modificar a sua força, mas a força não gira. Ela trabalha nos movimentos centrífugo e centrípeto, subindo e descendo. Aton é um poder iniciático. É,também, uma arma que o seu condutor só consegue deter estando rigorosamente preparado. UmAton é como um acumulador de forças que gera a força de que você dispõe na necessidade, na hora do trabalho, digo, trabalho de Sanday. Sanday é como denominamos os trabalhos iniciáticos
na Corrente Indiana do Espaço. Um Sanday só pode ser executado com a presença de um Sétimo Raio. Um Aton é sustentado pelos trabalhos de Sanday. O Aton é formado de uma esfera a qual sustenta a energia ectoplasmática para os fins determinados do Sanday. Um
Aton cresce, porquenele são impregnadas, também, energias diversas: a força absoluta, que vem de Deus Todo Poderoso, energias etérica e extra-etérica, e, algumas vezes, o Aroma das Matas, energia dascampinas, energia silvestre e, por fim, mantras das águas da água salgada, das águas do rio caudaloso, que se dividem, como se dividem o Aroma das Matas virgens e o aroma silvestre das campinas, a força absoluta vibratória das cordilheiras, do Sol e da Lua...
Obs. O Comandante é responsável por 50% das energias que chegam no recinto do trabalho, tem que está muito seguro, fazendo a chave corretamente, os outros 50% partem dos Jaguares e Ninfas que participam do ritual, o mantra é fundamental para que as energias se movimetem, procurando cantar com segurança e precição.
Adjunto Muruan Mestre Wilson
09/02/22


Oráculo de Pai Seta Branca


Quem é Seta Branca ?

Na hierarquia universal de Seres de toda natureza, Seta Branca é o que habitualmente chamamos de um "espírito de luz".
Numa explicação um pouco precária, mas condizente com a nossa limitação humana, um "espírito de luz" é uma individualidade, algo único e ímpar, criado por Deus, o qual um dia na Eternidade iniciou uma trajetória, tornou-se "impuro" e fazendo um retorno elíptico, "voltou" para Deus. No caminho mais próximo de Deus ele é iluminado pela luz divina, se torna "de luz".
Numa outra tentativa de explicação, tomando por base o centro de energia, o espírito de luz seria aquele que se alimenta das energias do "céu", em contraposição do espírito em trânsito na Terra, que se alimenta das energias da natureza terrestre.
Assim, Seta Branca é um espírito de luz e nessa condição é um grande missionário que há milênios exerce uma missão específica: socorrer a Humanidade em seus momentos de 
transição.
Pai Seta Branca do seu oráculo emite a força dos seus Raios ou Raizes para o Templo. E todos que se encontram no seu interior recebe a força de: ERIDAN, ONER, ADONES, ARAKÉM, ATON, ALUFÃ e DELANS.
O paciente quando encaminhado pelos Pretos Velhos, vão para tomar o vinho e com isso receber as benesses do Trabalho.


SUDÁLIO 
OU 
LINHA DE PASSES


Sudálio
O Sudálio é onde se trabalha com a força dos Caboclos e das Caboclas e alcançamos grande poder desobsessivo.
No Sudálio, cujo Sanday consta do Livro de Leis, o paciente deve passar por três entidades, recebendo os passes, com muita força desobsessiva, que retiram as possíveis impregnações, resíduos porventura existentes após ter ele passado pelos outros trabalhos no Templo.
Pode acontecer – embora raramente – a presença de um Preto Velho no trabalho.
No Castelo do Sudálio, no Templo-Mãe, é realizado o trabalho de Defumação (*).
No dia 4/fev/2003, ocorreu o I Encontro Doutrinário dos Presidentes de Templos do Amanhecer, no qual o Trino Ajarã implantou a 1ª Etapa da Unificação das Leis do Amanhecer, com a matéria aprovada pelo Trino Araken. A reunião foi gravada em fitas de vídeo e documentada em ata, para registrar e comprovar a veracidade das informações. Sobre o SUDÁLIO ficou estabelecido:
O AMBIENTE = O Sudálio é um trabalho iniciático que retira a carga negativa e algumas irradiações que possam ainda estar no paciente.
O Sudálio é aberto em Templos que dispõe de Corrente Mestra, após as 15h até o encerramento do trabalho.
MÉDIUNS = Este trabalho deverá ser aberto com o mínimo de 3 Aparás, que deverão estar, pelo menos, emplacados. Não é permitido Aparás na roupagem de prisioneiro.
O Comandante deverá ser um mestre Adjuração fazendo-se acompanhar de uma ninfa Lua com lança, ambos com indumentária.
Se o Comandante e a ninfa escalados (ou convidados) para comandar o Sudálio já tiverem feito a sua preparação individual na Pira, não necessitam mais repetir a preparação.
O Comandante a Ninfa Lua entram no Aledá do Sudálio, posicionando-se a ninfa à esquerda do mestre, e fazem suas emissões.
Os pacientes aguardam do lado de fora.
Os Aparás se anodizam e se posicionam. Em seguida, o Comandante faz uma breve harmonização e dá início à abertura:
Após a abertura, o Comandante pede a presença dos abnegados mensageiros de Deus e os Aparás incorporam.
É uma linha de Caboclos, mas se incorporar Pretos Velhos, serão bem vindos.
Não há necessidade de se identificar os Caboclos.
O Mestre que está coordenando a parte externa do Aledá, encaminha os pacientes para tomarem o sal e receberem o Passe de TRÊS Entidades.
A Ninfa Lua, após o término da Abertura, faz sua emissão e emite o 1º Canto:
Observação: Caso haja dificuldade para a Ninfa emitir o 1º Canto, poderá fazer a sua emissão e dizer: “EMITO O MEU CANTO NA LUZ DO PAI NOSSO” e prossegue fazendo a Prece do Pai Nosso.
XIV Ao final do atendimento dos pacientes, o Comandante toca o sino, o coordenador agradece as Entidades, aplica o Passe Magnético, se solicitado por algum Apará que esteja sentido irradiação, e em seguida encerra o trabalho.
XV Não há tempo estipulado para a realização de um novo trabalho. Caso seja o mesmo comando, não há necessidade de nova preparação na Pira, sendo feito só o ritual dentro do Aledá.
XVI Qualquer paciente pode passar no trabalho, mesmo sem a indicação de Entidades.
XVII Os prisioneiros devem anotar 300 bônus por sua participação no Sudálio.
LEI DO SANDAY SUDÁLIO 
1) Um mestre e uma ninfa com lança fazem a preparação na Pira e partem para o Sudário. Vão até o Aledá, atrás da Cruz, emitem suas emissões de abertura, sendo o seguinte:
2) Fala o mestre: Eu, (emissão completa), em nome de Deus Pai Todo Poderoso, abro este trabalho de Passe, pedindo a Jesus, Divino e Amado Mestre, que os Caboclos e Caboclas venham nos assistir nesta tão necessária Lei de Auxílio. Permiti, Jesus, que eu possa ser o Jaguar medianeiro entre o Céu e a Terra, para que as benditas falanges dos Caboclos e dos Nagôs, no poder desobsessivo, nos assistam neste trabalho. Salve Deus!
3) Fala a ninfa: Eu, (classificação), Ninfa Ajanã Raja ou Rama -0-0-, emito o meu Canto na Luz do meu 1º Canto (ou Pai Nosso);
4) Os mestres permanecem ali sentados e, quando quiserem trocar de posto, toca a campainha. Os mestres que forem substituir fazem o mesmo ritual. 
(TIA NEIVA, 29.1.80)
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 Linha de Passes
Neste local, Caboclos e Pretos Velhos (predominantemente caboclos), se manifestam para uma reparação final dos Pacientes recomendados.

A Linha de Passe é um trabalho evangélico realizado com no mínimo 3 Aparás/Ajanãs, que deverão estar, pelo menos, emplacados, não sendo permitido Aparás na roupagem de prisioneiros.
É um trabalho conjunto no qual os Caboclos e Pretos Velhos retiram as cargas negativas, resíduos ou irradiações que tenham ficado nos pacientes. É uma linha de Caboclos, contudo se incorporar Pretos Velhos, serão bem vindos. Neste trabalho, não há a necessidade de se identificar os Caboclos.
O trabalho tem início às 10h, podendo se prolongar até as 12h. Reabre às 15h, podendo se prolongar até o término dos trabalhos.
Um Mestre Adjuração, tendo feito a preparação, toma a sua posição em frente aos Aparás, serve-se do sal e do perfume e convida os Aparás para fazerem o mesmo. Em seguida os Aparás tomam suas posições, sob a orientação do Comandante.
Os pacientes, em fila, aguardam do lado de fora ou em local determinado pelo Comandante.
O Comandante faz uma breve harmonização, o Pai Nosso e abre com a Chave, pedindo a presença das Entidades.
Em seguida encaminha os pacientes que, ao se servirem do sal, recebem apenas o Passe de 3 Entidades, não tendo comunicação, e, em seguida, após o 3º passe se anodizam do perfume e são dispensados.
Após o atendimento de todos os pacientes, o Comandante agradece às Entidades.
Se algum Apará desejar receber o Passe Magnético, o Comandante fará com que ele seja atendido.
Após as desincorporações, o Comandante encerra e aguarda novos pacientes para que possa abrir novamente este trabalho. Este trabalho poderá ser aberto e encerrado quantas vezes forem necessárias.

Fonte: Tumarã
Postado por Templo Puemar do Amanhecer

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O Paciente na Linha de Passes
A Linha de Passes é um trabalho sem contraindicações. É o único, além dos Tronos, em que o paciente pode passar espontaneamente, não necessitando de recomendação espiritual.
Ao chegar à Linha de Passes, normalmente o paciente já passou por todos os trabalhos que foi recomendado, e ali vai para uma “checagem final”, retirando qualquer impregnação que possa ter restado ou alguma força esparsa incidentalmente recebida.
Recebe a força dos caboclos que trabalham com a desintegração de cargas e deixam uma sensação de alívio, como se verdadeiramente houvessem passado por uma floresta.
Muitos julgam um trabalho de pouca importância, e não compreendem o quanto significa uma finalização perfeita de uma jornada espiritual.
Dali o paciente leva sua última impressão. Poderá ter sido muito bem atendido e recebido em todos os setores, mas se ao passar na etapa final, ficar uma impressão negativa, seu padrão pode baixar e tudo que recebeu será perdido.
Por isso é importantíssimo que saia dali feliz, aliviado, e mantenha a esperança que recebeu nos Tronos.
A Linha de Passes é o ponto em que se pode “fechar com Chave de Ouro” tudo que foi investido no paciente.

Kazagrande


Defumação
Na defumação utilizamos uma mistura apropriada de essências que, ao queimar, expelem uma fumaça impregnada de energia desintegradora que, junto às energias invocadas pelo Médium, age como um filtro que retira as impurezas da aura e ativa os chakras, afastando irmãozinhos de baixo padrão vibratório e desintegrando vários tipos de cargas negativas eventualmente existentes no ambiente.
Nos pacientes, age como fator de desimpregnação de cargas que, porventura, persistam em suas células e órgãos após passarem pelos outros trabalhos. Para os Médiuns, também, atua da mesma forma. Por isso, após alguns trabalhos, é feita a defumação, como nos Julgamentos e Aramês, para que possa haver desimpregnação daqueles que foram libertados.
Na Indução, a defumação afasta as cargas negativas dos pacientes e limpa a aura dos Médiuns que vão participar do trabalho, propiciando-lhes condições de manipular corretamente as energias que se fazem presentes.
No Templo, o trabalho de Defumação é realizado no Sudálio, enquanto nos Templos do Amanhecer é feito na Mesa Evangélica. Tem sua Lei, escrita em 05.11.84 por Koatay 108, no Livro de Leis.
Pode um Médium, de preferência um Doutrinador, fazer uma defumação em seu lar, no local de trabalho material ou em qualquer outro lugar onde sinta cargas negativas.
Para isso, o Médium prepara o defumador e, tão logo esteja pronto, faz uma abertura  simples do trabalho e vai defumando, vagarosamente, o ambiente enquanto emite preces e pede que aquelas cargas ou influências negativas sejam afastadas.
Inicia pela porta por onde entrou e vai contornando as paredes da esquerda para a direita, fazendo uma espiral que termina no centro do local que está defumando, e, então, passa a outro local.
Deve dar uma atenção muito especial aos cantos e quinas das paredes e vãos de armários e escadas, locais onde se depositam a maior parte das cargas negativas. Passa de um cômodo ou de um ambiente a outro, sem interrupção. Ao terminar, faz seu agradecimento à Espiritualidade Maior e aos seus Mentores e encerra o trabalho.
Postado por Antonio Claudio

Oráculo de Cruz do Caminho

Os Oráculos são de atividades restrita de Médiuns elevados ao Mestrado, direcionados para recepção de forças especiais, sendo raro o visitante receber orientação à sua participação.


RANDY

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Retornando à Parte Evangélica: a partir da entrada do Templo, à esquerda vemos a primeira sequência de bancos de concreto e à direita, junto a uma meia parede, o trono da recepção e atrás desse trono a base de uma murada com dois triângulos de concreto. Entre essa murada e o banco situado próximo a base da Mesa Evangélica, localiza-se uma maca vermelha com uma cadeira em cada ponta, onde é realizado o Trabalho de Randy. São muitas as situações resultantes na Lei Cármica e a contagem de Randy atende muitos deses valores, em sua maioria demasiadamente complexos para a proposta dessa obra.

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RANDY
O Randy tem o poder de regenerar as células do corpo físico, as energias deste trabalho vem das Legiões de Paulo de Tarso e Mestre Lázaro.
Também se manipulam as energias dos Cavaleiros da Luz: Cavaleiro da Lança Lilás, da cura do espírito e do corpo físico.
Cavaleiro da Lança Vermelha, da cura desobsessiva dos cegos, dos mudos e incompreendidos.
Cavaleiro da Lança Rósea, do amor incondicional.
No recinto do Trabalho tem uma "maca", para colocar um paciente que estiver mais debilitado. O Randy é comandado pelo Cavaleiro da Lança Reino Central, poder absoluto.
Poderosas forças são movimentadas através das emissões das Ninfas e Jaguares.
O Randy é um trabalho de grande efeito curador, tanto físico como etérico, e que exige grande concentração e perfeita conduta de seus componentes. Koatay 108 nos contou que, certa vez, estava no alpendre da Casa Grande quando viu uma grande energia curadora passar e chegar até uma senhora que estava na Rodoviária do Vale, envolvendo-a e praticamente curando um mal do qual aquela pessoa não tinha ainda sentido qualquer sintoma. Essa onda luminosa vinha de um Randy que estava sendo realizado. Em outra oportunidade, conduzi um visitante que, pela primeira vez, estava percorrendo nosso Templo. Era um médium vidente, Kardecista, meu colega em nosso trabalho material. Ele parou maravilhado diante do Randy, e afirmou que estava vendo a paciente, que estava deitada na cama, sendo operada, em sua região abdominal, por uma grande equipe de Médicos do Espaço.
(Relato do Trino TUMARÃ Mestre José Carlos)
(Fonte Observações TUMARÃ e livro de Leis)
Adjunto Muruan Mestre Wilson
11/02/22
Foto: Randy do Olinda do Amanhecer

CASTELOS

Sinteticamente informado sobre os setores de atendimento do Templo do Amanhecer, voltaremos a circulá-lo, agora direcionados para as edificações situadas nas laterais:
Retornando à entrada do
Templo (lado esquerdo), temos o primeiro Castelo que é ocupado em parte pelas Ninfas responsáveis pela autorização ao desenvolvimento, outra parte reservada à uma pequena sala de estar para que os Mestres Adjuntos Arcanos atendam possíveis problemas, sendo através desde mesmo Castelo o acesso de Mestres e Ninfas com indumentária do Mestrado ao interior do Templo (via Turigano) - local de entrada e saída. Entre este e o próximo há um pequeno reservado dedicado aos Mestres Instrutores onde delineiam as diretrizes de suas tarefas.
N a sequência o
Castelo dos Mestres Devas, responsáveis pelas classificações do Mestrado, o fichário do Corpo Mediúnico. ali ficando os principais quadros de avisos dos eventos e orientações diversas. Nos fundos do Radar, que é onde se posicionam os Comandantes do trabalho do dia, há um pequeno espaço carinhosamente chamado de "Castelo do Cochicho" onde os Comandantes buscam determinados acertos.
Seguindo vem o
"Castelo do Silêncio", endereçado à meditações e no fundo do Templo, após o Setor da Cura, o Castelo de Iniciação dos Médiuns Aparás. Continuando a circular no sentido do ponteiro do relógio, paralelo a este último, encontramos o Castelo de Iniciação dos Médiuns Doutrinadores. Prosseguindo, logo após a Junção temos o Castelo dos Doutrinadores, que é utilizado para reuniões, cursos, etc.


LEITO MAGNÉTICO

Esta semana lembrei muito do Templo de Vila Velha. Primeiramente em virtude das Consagrações que por lá aconteceram, as quais gostaria muito de poder estar presente fisicamente; e também pelos vários emails que recebi de alguns Médiuns. Tenho particular admiração por este valente povo, que mantêm com maestria sua missão, mesmo tendo passado por momentos difíceis no passado.
Recordo que certa vez no Templo de Vila Velha, após o trabalho de Leito Magnético, comandado pelo Adjunto Aluxã, este comentou: “Pela primeira vez, em toda minha jornada missionária, participei de um Leito Magnético completo!” Verdade, até então eu não havia percebido: todas as Falanges estavam representadas! Um fato difícil de acontecer, mesmo no Templo Mãe com todas as suas escalas. Vejam que o próprio Mário, Mestre de incontáveis participações neste trabalho, afirmou ser a primeira vez! Passei a reparar depois deste dia e percebi que nunca mais tive tal oportunidade também!
O Leito Magnético é um trabalho iniciático de altíssima hierarquia! Demorado, cansativo para os que não conseguem se manter mediunizados dentro do trabalho, mas de uma eficácia sem igual. Um Leito Magnético não se restringe ao Templo, pode alcançar toda uma região com seus incalculáveis benefícios. A concentração, tanto para melhor eficácia do Trabalho, quanto para manter em sintonia o médium durante tão grande período, é fundamental.
Quando um Mestre, ou uma Ninfa se compromete com uma escala no Leito Magnético, ou mesmo apenas afirma que irá participar, a espiritualidade toda se mobiliza para que ele(a) tenha toda a assistência necessária para tal. Seu Cavaleiro, sua Guia Missionária, registram a presença e se comprometem, acreditando em seu compromisso. Estão ali presentes neste disputado trabalho dos planos espirituais. Não comparecendo a um compromisso feito com este Trabalho, Salve Deus! Pense no constrangimento do seu Cavaleiro ou Guia Missionária... Creio que deve haver um preço a ser resgatado por este compromisso tão sério que foi desonrado. Tudo é feito para nos beneficiar, somos os únicos responsáveis por assumir o compromisso, nossos mentores acreditam na gente. Como fica quando não cumprimos nossa parte?
Na presença dos Cavaleiros das Lanças Reino Central, Lança Vermelha, Lança Rósea e Lança Lilás, forma-se uma poderosa Rede Magnética, em uma integração perfeita de nossas energias mediúnicas com o poder espiritual ali manipulado. São raios de luz que se cristalizam formando um dos maiores poderes desobsessivos de nosso planeta.
Novamente tenho que falar da disciplina que envolve também este Trabalho. Vejam que, pelo tempo que demora sua total jornada, além da concentração imprescindível, o momento da emissão deve contar com total mentalização de amor. Não somente a emissão do participante! É preciso ter a consciência do poder ali manifestado e manter a sintonia com cada uma das emissões e cantos. Vivenciar verdadeiramente cada palavra ali proferida, que se transforma em um fio de luz daquela rede. Visualizar o quê se passa é uma forma eficaz de se manter em concentração.
Um dos papeis fundamentais de um trabalho de Leito Magnético é do Coordenador, que deve, além da total sintonia e dedicação com o trabalho em andamento, zelar para que ninguém seja incomodado. Que não tenham movimentações desnecessárias dentro do setor. Um verdadeiro Cavaleiro Guardião daquela realização.
Falar da responsabilidade de um Comandante é totalmente impróprio, pois a oportunidade desta realização já deve servir para colocá-lo em total vibração com o Trabalho, semanas antes de sua realização. Convidando Mestres e Ninfas, reforçando a cada reencontro, tornando-se o mais concentrado e respeitado Médium do Templo.
Devo ainda ressaltar o papel das Dharma Oxinto, presença obrigatória no trabalho. Deixando até mesmo de emitir na representação da Falange para servir como Balizas (a Baliza não pode exercer os dois papeis, emitindo na representação da Falange e realizar o papel de Baliza, deve ser outra Ninfa).
Em função do uso do microfone, as Ninfas quando emitem no Aledá, entregam sua Lança ao Comandante.
O roteiro de todo o Trabalho está no Livro de Leis, mas, nunca é demais falar destes pequenos e não menos importantes detalhes, pois uma realização desta magnitude deve ser executada com o máximo de perfeição e dedicação.
Kazagrande
ANGICAL

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Em nossos dias existe um termo que é muito comentado e que desperta muita curiosidade que da regressão à vidas passadas. Num processo hipnótico o individuo é conduzido a uma viajem pelo passado, e este não só a esta encarnação, mas sim, às outras , e nesta viagem ele revê e revive os fatos de suas suposta encarnações. Este ato é supervisionado e assistido por psicólogos e psicanalistas, que o fazem com um cuidado bastante extremo pois, os riscos são muitos e podem causar traumas irreversíveis no paciente.
Antes de falarmos sobre o trabalho de Angical, cabe nos arriscar uma breve indagação sobre o tempo. O tempo para nós humanos, é um fator de medida baseado nas rotações e translações de nosso planeta. Através dessas mudanças orbitais temos segundos, minutos, horas, dias, meses, anos enfim, essa escala que nós conhecemos. Mas para fins técnicos ,na verdade, o tempo não existe. Tanto que nos planos espirituais onde a luz solar não incide, nossa cronologia não é aplicada. Por vezes um espírito passa centenas de anos numa fila aguardando uma oportunidade para reencarnar, mas para ele, sua consciência de “individualidade”, ele não tem ciencia de todos esse tempo. Outro dia ouvi uma frase muito interessante, que dizia assim : “Nossos Mentores são atemporais”, eles estão no nosso passado, presente também futuro, sua condição de iluminados lhes permitem tal fato. Nesta breve e pobre divagação temporal, existe outro fato muito interessante, quando falamos em encarnações e principalmente do Jaguar falarmos em cinco ciclos que correspondem a dois mil anos! Nestes dois milênios encarnamos de dezenove a vinte encarnações neste planeta. Tivemos a oportunidade conviver entre nosso grupo e nestas oportunidades estivemos com amigos ,inimigos, parentes espirituais e até nossa alma gêmea. No processo evolutivo sideral, muitos desses evoluíram, outros não. Portanto houve separações causadas por esses ir vir. Encarnar e reencarnar, tentando sempre atender a voz do espirito, e deixando a força da personalidade, da alma em segundo plano. Mas nossa história é repleta de traições, desmandos emocionais e uma força muito grande que sempre atuou entre nós : A politica, dinheiro, religião e relacionamentos desastrosos. Em cada encarnação o charme ficou no local onde desencarnamos , e nesta ponte atemporal nossos cobradores nos encontraram através deste charme e pela vontade de Deus fazem sua cobranças. Neste caso, através da troca da roupagem nos encontram e ai entra um trunfo que temos para ajudar essas nossas vítimas, o trabalho de prisão.
Segundo o Mestre Raul Zelaya em sua narração num vídeo gravado por nós, conta que o trabalho de Angical começou com Tia Neiva contando histórias. Na UESB, ela reunia sua família e os Médiuns e assim contava essas histórias, segundo ele, os personagens das histórias sempre estavam presentes e quando não, logo chegavam a UESB. Nesta época Tiãozinho incorporava como Palminha e batendo palmas brincava com todos a sua volta.
Antes do advento da “força cabalística iniciática”, as incorporações eram pesadas, tanto que os Aparás sofriam muito nas incorporações ,existem relatos de médiuns correrem incorporados e Doutrinadores ter contê-los. Mas com o funcionamento da Estrela Candente, poder da força iniciática trouxe uma atenuação nas correntes geradas pelos espíritos sofredores e vivemos o Angical de forma mais suave.

O Trabalho de Angical começa bem antes de sua realização, os Mentores e os Mestres que irão participar do trabalho tem um encontro prévio onde são acertadas todas as fases do ritual. O ambiente do trabalho também é diferente. Um ambiente descontraído se faz necessário, as armas e colete não são usados, dando lugar a camisa xadrez e as ninfas de suas sias de chita. Este ambiente é necessário para ambientar os espíritos que ali irão chegar,a abertura é coletiva, não há necessidade de ionização dos Mestres Aparás, só devem fazer a preparação na Pira, os Mestre que chegarem depois da abertura coletiva.
O tratamento do Doutrinador deve ser firme, porém com amor, nunca fazendo de arrogante, esclarecendo a condição que aquele espirito se encontra, deixando o falar para que o ectoplasma seja manipulado, o magnético animal transmutado. Não é de boa conduta o Doutrinador ficar em uma doutrina insistente, prolongada, pois se deve levar em consideração que o Mestre Apará pode se cansar pela energia daquele espirito. Os sofredores que ali estão tem toda a liberdade de dizer o que quiser inclusive o Doutrinador deve estar preparado pois estes espíritos não tem compromisso com a verdade. Após esclarece-lo o Doutrinador fará a entrega e a entidade de Luz se fará presente. O Doutrinador deve sempre levar em conta que aquele espirito que ali está o conhece a muito tempo, de outras encarnações, então que sua doutrina seja firme com amor,mas não vá além de sua verdade com palavras que não refletem sua real condição,pois aquele espirito o conhece a várias encarnações.
Existe algumas opiniões que diz que o Mestre Apará por sua condição de abnegação de incorporar, permitir que um espirito receba a doutrina já recebe tanto quanto quem o doutrina. Tem também alguns Mestres que dizem que o Apará não tem o fluido necessário para trocar com o sofredor, isto no caso do Apará querer “doutrinar” o sofredor.
O Angical não tem encerramento, pois o trabalho continuará após os Médiuns chegarem em casa e dormirem. Neste processo serão conduzidos até o Canal Vermelho para continuarem aquela doutrina, aquele trabalho, mais uma razão para ser verdadeiro.
Deve se tomar um cuidado muito grande com as interferências de outros espíritos ,para que os Doutrinadores não sejam apanhados em situações não doutrinárias. O ambiente por sua descontração proporciona com mais intensidade tal fato.
Gilmar
adelano@valedoamanhecer.com

A Comunicação no Angical
O Angical é um trabalho da mais alta importância para o corpo mediúnico. Seria bom que pudéssemos participar de todos os Angicais do ano. Particularmente, quando perdia um Angical, por motivo de total força maior, ficava muito chateado.
O Angical é uma oportunidade única de conversar abertamente com uma vítima do passado. Uma das maiores provas que um Doutrinador ou um Apará pode passar.
Inicialmente o Angical era restrito aos reajustes de nossa encarnação coletiva dentro da “Era dos 8”... Mas como o avinhamento do trabalho, e o crescente aumento de médiuns, muitos sem nenhuma ligação com esta passagem, espíritos de outras encarnações passaram a ter a oportunidade de encontrarem-se com seus devedores... conosco!
Passei dias procurando o quê escrever sobre este trabalho sem cair na mesmice das descrições de funcionamento, do ritual e da parte técnica, hoje, porém encontrei o que realmente nos falta.
Como comunicar-se com nossos cobradores!
Primeiramente o Preto Velho ou Preta Velha vai incorporar, dar sua mensagem e passar as primeiras informações sobre o espírito a ser recebido. Suas condições de revolta, de mágoa, sua atual situação... Nem sempre irá descrever a situação específica onde o desajuste ocorreu, pois demanda uma grande sintonia do Apará e uma segurança incontestável do Doutrinador, que normalmente está um pouco receoso sobre o quê vai acontecer.
Ao chegar nosso irmãozinho, damos as boas vindas, agradecemos a oportunidade, fazemos uma doutrina básica sobre o lugar, a missão desenvolvida e nossa atual condição, de espíritos encarnados em busca e a serviço da Luz, que daquele momento em diante ele tem a oportunidade de falar. Não havendo uma comunicação imediata, deve-se voltar à doutrina, buscando sempre esclarecer que não somos mais as mesmas pessoas, que temos consciência que muito erramos no passado, e que hoje nossa missão é buscar reparar estes erros, mesmo sem saber exatamente quais são, devido a bênção do esquecimento pela reencarnação; estamos dispostos a encontrar uma forma de reajustar, de oferecer nosso trabalho como forma de auxiliar encontrar um mundo melhor do que aquele que por hora vive.
Normalmente esta segunda colocação, provoca o espírito a falar sobre suas atuais condições, e afirmar que você em parte, ou totalmente, é o culpado pela sua atual condição. Os relatos do irmãozinho têm duas finalidades: Primeiramente lhe fazer sentir culpado, arrojando sobre você a culpa de todas as desgraças pelas quais tenha passado; e segundo a bendita troca de energias. Ao permitir que o espírito fale, ele coloca para fora suas energias pesadas dando espaço a receber toda a emanação de luz e amor, presentes na grandeza do trabalho de Angical. Por isso, durante todo o tempo de conversação, a limpeza de aura não deve ser esquecida, pode ser feita com menos frequência do que durante a doutrina propriamente dita, porem não pode ser deixada de lado.
Temos que ter a consciência de que nossa missão é encaminhar aquele espírito! Ele é o nosso paciente ali. Não importa o quanto de detalhes ele irá fornecer sobre nossa encarnação passada. Isso é o que menos conta, pois ele sempre dará a sua própria versão, e aproveitará a oportunidade para nos culpar de tudo, esquecendo suas próprias falhas, e o que ele possa ter feito para contribuir com sua atual situação.
O esclarecimento de que, ele pode sim, ir para um lugar melhor, é importante. Deixar claro que a oportunidade chegou, que pelas bênçãos de Deus este reencontro tem a finalidade de proporcionar-lhe uma passagem de reencontro com o perdão.
Não fique pedindo perdão, você não tem a consciência de seus atos passados, mas esclareça que todos temos os nossos erros, e nossos cobradores. Somente semeando o perdão é que podemos pedir perdão aos outros aos quais devemos. Assim, ele poderá compreender que, em algum momento, ele também se encontrará com seus próprios cobradores, e a atitude dele ao perdoar seus devedores também será levada em conta.
Não se trata de convencer o espírito a lhe perdoar. Isso seria uma atitude egoísta. Sua missão é encaminhá-lo é fazer ver que a atual condição dele não é boa, e o etérico não é seu lugar. Ele é um espírito que acima de qualquer coisa ainda tem em seu peito a centelha Crística que brilha, mesmo escondida pela capa de energia pesada que o envolve neste plano ao qual não pertence.
Aos poucos vá mostrando que você hoje é uma pessoa diferente. Que embora ainda assuma que tem muitas falhas, colocou-se a caminho de Deus. Que deseja sinceramente tornar-se uma pessoa melhor e sente que ele também merece esta oportunidade, de ir em busca de uma vida melhor.
Algumas vezes o espírito tem alguma hierarquia no plano em que vive. Esse é um ponto delicado. Pois seu temor de perder as conquistas que teve no etérico, adquiridas normalmente através de muita dor, pode fazer com que ele se recuse a seguir para a Luz. Imagine que um general não ira aceitar tornar-se um mero soldado do “outro lado”.
Esta recusa, por parte do espírito, tem uma contra argumentação bastante efetiva: Fale de você! Mostre que sendo você a pessoa que o feriu, que o magoou, que era talvez bem pior do ele, conseguiu voltar-se para Deus. Obteve a oportunidade da reencarnação para esta bendita escola e hoje, ainda encarnado, sente que vale a pena ser um soldado da luz. Agora passo a passo vai conquistando sua hierarquia também na luz. E sem os dramas, dores, perseguições que se passam quando se está no etérico.
Fale que na Luz se pode confiar. Não existe o perigo eminente da traição. Daqueles que hoje ocupam um posto inferior e que esperam ansiosamente uma forma de derrubá-lo. Na Luz a fraternidade é real, a conquista é meritória e o amor é impulsiona a todos! Desperte neste irmão a vontade de viver de uma forma diferente. Sem a tensão do dia a dia que enfrenta.
Durante este tempo todo de conversação, permita ao irmãozinho ir falando, argumentando, nunca se revolte ou coloque qualquer sentimento negativo. Assuma os erros, independente de serem reais ou engrandecidos por ele. Sinceramente você não faria tudo de novo, porque acredita no caminho que agora trilha e lhe faz uma pessoa melhor. Continue limpando sua aura e tendo em mente seu objetivo principal de amar incondicionalmente aquele que lhe foi enviado!
Este amor, ao conversar, ao doutrinar, ao limpar a aura, ao falar com segurança é o ultimo a ser abordado. É a Chave de Ouro para encerrar o trabalho! Afinal, todos desejam ser amados. Encontrar seu grande amor perdido em alguma das estradas de nossas muitas vidas. Falar de deste amor, da necessidade de poder confiar, da paz!!! Sim, isto realmente comove o espírito. Pois são sentimentos que ele não desfruta e sente seu coração clamar por eles. Desperte nele a vontade de ir em busca deste tempo perdido! De voltar a amar! A confiar e redescobrir o sentimento de paz, de verdadeira paz que há tanto tempo não sente.
Explique que ele tem o livre arbítrio. Que não é obrigado a nada que não queira, desta forma ele deve dar a si mesmo a oportunidade, de ao menos ir conhecer o outro lado. Que se ele não gostar... Que volte para onde está! Mas que ao menos vá conhecer o quê deixou para trás.
Ao sentir a aceitação, ao sentir que despertou neste irmão sua vontade de reparar o tempo perdido, coloque toda sua emoção, todo seu amor e finalize a doutrina pedindo por ele! Deseje boa sorte, e que Deus Pai Todo Poderoso ainda permita um dia se abraçarem nos Planos Espirituais.
... Oh! Obatalá...
Muitas vezes, ainda no meio da conversação, nosso irmãozinho pode recusar-se a continuar ouvindo, e o Preto Velho voltar. O mentor responsável por este trabalho irá lhe auxiliar a como conduzir o restante da conversação, orientando e explicando o quê ainda falta ser dito, ou mesmo corrigindo algum relato feito na versão do irmãozinho. Isso para tranquilizar e trazer a segurança na conclusão do trabalho.
Então trará de volta nosso irmão para a conclusão.
Também para o encerramento, a Entidade vem trazer sua bênção e recomendação final.
Meus irmãos. Queria descrever a parte técnica deste trabalho, mas achei que todos já devem ter lido e relido as Cartas de Tia Neiva sobre o Angical, já devem ter escutado muitas observações sobre como começar e encerrar, e também já decorado toda a ritualística. Logo me restava falar sobre a comunicação com nosso irmãozinho. Este é o verdadeiro objetivo! Vejam que nossas oportunidades para isso são poucas. Além do Angical, apenas excepcionalmente em alguns trabalhos de julgamento, e nos Tronos Milenares, é que podemos ter esta grandiosa oportunidade.
A restrição das comunicações com espíritos chamados sofredores, é justamente em virtude da necessidade de grande preparação para este evento. Somente 12 trabalhos por ano! Enquanto não se sentir devidamente preparado para doutrinar, ou receber um espírito, que poderá apresentar as mais diversas argumentações, e até mesmo desestruturá-lo com seus relatos, você pode continuar na Mesa do Angical. Lá passam os mesmos espíritos, só que já preparados pela espiritualidade, pelos seus mentores, para receber a doutrina daquela forma específica.
Para formar um par no Angical deve-se ter a consciência da responsabilidade que é esta comunicação. A oportunidade única de dialogar e colocar em prova toda sua experiência doutrinaria!
Um trabalho essencial para os que desejam evoluir dentro da doutrina, compreendendo as próprias falhas sem deixar baquear-se por elas.
Kazagrande

SESSÃO BRANCA
(Xingu)

Salve Deus!
Se já é Iniciado então certamente começará a participar da Sessão Branca.
É um trabalho simples, mas grandioso.
É também um reabastecimento de energias puras das matas do rio Xingu.
O rio Xingu é enorme rio no Brasil, com mais de quatro mil quilômetros de extensão.
Sulcando esta enorme extensão, ele atravessa enormes zonas virgens das selvas brasileiras, locais onde habitam os indígenas da área, os Índios Brasileiros.
Muitos destes nem conhecem o povo branco dada a distância que os afastam da civilização.
Estes povos absorvem e geram potente magnético animal, ectoplasma puro pela ação da água e das matas verdes que seriam perfeitas para os nossos trabalhos no Templo.
Então a solução é simples: incorporamos estes Índios e conseguimos assim o magnético animal destes.
Mas incorporar espíritos vivos?
Como, se estão "presos" aos seus corpos físicos?
Salve Deus!
No estado de vigília, sim mas quando estão a dormir, os seus espíritos se "desprendem" dos seus corpos e podem então ser incorporados pelos nossos Aparás.
Na realidade o Xingu, como também se chama à Sessão Branca é o único trabalho no Vale onde se incorporam espíritos vivos.
Uma vez incorporados os Índios, basta manter uma conversa com eles para que recebamos o ectoplasma deles emitido através da fala.
Outro problema que se revela neste trabalho:
Se nós recebemos o ectoplasma deles, o que eles recebem em troca?
Salve Deus! A nossa energia iniciática que é extremamente útil naquelas terras.
Troca por troca num benefício comum, uma simbiose perfeita.
Salve Deus!
O trabalho é feito aos pares, na data marcada.
Antes das dez da noite, reúne-se o corpo mediúnico com um Comandante no Radar.
Os pares (Doutrinador e Apará) acomodam-se nos tronos e bancos nas laterais, sempre à vista do Radar.
Ao aproximar das dez horas em ponto, o Comandante faz uma harmonização, pede para os Aparás fecharem os punhos e chegando às dez horas em ponto (ao segundo mesmo...) Comandante termina dizendo alto e bom som "Soltem as incorporações!".
Templo torna-se uma algazarra com Índios a incorporar por todo o lado, falando nas mais esquisitas línguas e gesticulando vigorosamente em ambiente de alegria.
Os Doutrinadores começam as suas "conversas" com os Índios e o trabalho prossegue assim, na "conversa"...
Bem, se o Irmão ou Irmã me pergunta o porquê das aspas na "conversa", a resposta é simples:
A maioria dos Índios fala a língua Tupi.
A não ser que o Mestre ou Ninfa seja letrado nesta língua, dificilmente conseguirá conversar com o Índio.
Na realidade não interessa o que ele ou ela diz mas sim o fato de estar a falar.
Por isso tente sempre mantê-lo(a) a falar e fale também para lhe dar o seu magnético.
Situações engraçadas e pseudo-relatos da vida deste povo vai saindo.
Riem-se da conversa, gesticulam atos de caça ou pesca, falam dos temas das suas vidas.
No final do trabalho, o Comandante tocará a sineta e os Aparás desincorporam.
Após se recuperarem, o Comandante aproveita sempre para se fazer uma Contagem.
Em seguida, só resta o trajeto para casa.
Salve Deus!
Apesar da simplicidade do trabalho, da descontração e da harmonia, há alguns cuidados muito importantes a ter com este trabalho.
Dado que na maioria dos casos, não se compreende o que se está a conversar, há o perigo de interferências.
Para as evitar, o Apará deverá fechar os punhos impedindo a incorporação de um espírito sofredor, por exemplo, ainda antes da incorporação e mantê-las fechadas até ao toque da sineta.
Contudo, tem que as abrir imediatamente ao toque da sineta para liberar o Índio.
O que se passa é que uma Amacê recolhe os espíritos dos Índios que estão a dormir no Xingu e os trás ao Templo exatamente às dez horas.
Por este motivo é que o trabalho é cronometrado para esta hora, ao segundo.
Após as incorporações, a Amacê partirá de imediato.
Se um Apará não abrir as mãos, acrisola o Índio que perderá a Amacê.
Tal ato poderá levar o Índio ao desencarne , algo que o Médium certamente pagará caro.
Os Índios chamam ao Templo do Amanhecer "a Casa dos Sonhos", vê-se logo porquê.
Salve Deus!
A energia obtida deste trabalho é de extrema importância para o médium, tal que a nossa Mãe Clarividênte nos ensinava que nenhum Mestre estaria completo antes de fazer pelo menos três Sessões Brancas.
É tão importante que após a terceira, o Médium conquista o direito de usar o dístico de "Xingú 7 Autorizado".
Salve Deus!
Se fez a sua Iniciação, não perca este maravilhoso trabalho.
É rápido, não é cansativo e trás imensa energia para o seu trabalho no Templo.
O Adjunto Olanto,
Mestre Carlos Alves
Publicada por Carlos Alves

Sessão Branca
Povos do Parque Nacional do Xingu decidem ficar em quarentena como ...

A Sessão Branca tem sua descrição no Livro de Leis. Propicia a troca de energia com muitos espíritos encarnados na condição de indígenas da região do Xingu, que dispõem das grandes forças dos Caboclos e do Povo das Águas, que se fazem presentes no Aroma Verde das Matas.
Os mestres e ninfas participam com seus uniformes “branquinhos” para que possam receber as projeções de energia vinda do povo indígena encarnado e que é desdobrada pela incorporação dos Aparás.
Os Doutrinadores auxiliam os Aparás na manipulação da vibração pesada, pois é de espíritos encarnados, com o magnético animal agindo de forma pesada na manipulação das forças nativas que vão reabastecer nossos plexos em troca de forças desobsessivas que irão ajudar aos que, por enfraquecimento de suas vibrações, possam estar passando momentos mais comprometidos pelos irmãozinhos das Trevas.
Embora vivendo ainda em seus habitats naturais, os Índios sofrem a violência e a destruição em seus contatos com o homem branco, especialmente os rudes invasores de suas reservas 
– madeireiros, garimpeiros, caçadores de peles, etc. – que levam as doenças infecto-contagiosas, para as quais seus organismos não têm resistência, e o terrível vício das bebidas alcoólicas e das drogas.
Tudo isso degrada os padrões vibratórios, propiciando a ação de irmãos sem Luz, que são, então, trabalhados pelos Jaguares na Sessão Branca.
É um grande poder que recebemos com essas incorporações, que nos impregnam com puro magnético animal, enriquecendo nosso fluxo mediúnico, recebendo, em troca, poderosa força vital iniciática, que os aliviam e os fazem mais sensíveis e receptivos das grandes forças de que dispõem em suas terras, em suas tribos, na harmonia com os quatro reinos da Natureza em que vivem.
Numa região onde há tribos indígenas próximas a um Templo do Amanhecer, os índios chamam o Templo de “Casa dos Sonhos”, pois, certamente, muitos se lembram de ter sonhado com o local onde seus espíritos participaram de uma Sessão Branca.
Sobre a SESSÃO BRANCA ficou estabelecido:
Este trabalho é realizado uma vez por mês, sendo sempre na segunda-feira mais próxima do dia 21, às 22h.
A condição mínima para o Mestre participar deste trabalho é ser Iniciado.
Mestre e Ninfas deverão estar usando o uniforme branco.
Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de Corrente Mestra. O dirigente, posicionado no Radar, orienta os mestres que se sentem aos pares, a partir da entrada até a frente dos Tronos, Tronos Vermelhos, Tronos Amarelos e Parte Evangélica.
O dirigente também deverá esclarecer que casais devem evitar ficar isolados do conjunto e que é uma incorporação de espíritos encarnados.
O Mestre ou a Ninfa só é considerado “XINGU AUTORIZADO” sendo Iniciado e após participar no mínimo de três (3) Sessões Brancas.


”... Irei sempre na matas frondosas do Xingu, em busca da mais puras energias, para o conforto e harmonia da cura do espírito, e desenvolvimento material de nossas vidas. Força de Xingu, Força vital, extra-cósmica...”. 

TIA NEIVA
Fonte: Tumarã
Postado por Templo Puemar do Amanhecer


O Trabalho de Xingu  
Xingu é um rio afluente direito do baixo Amazonas. Nasce no Estado de Mato Grosso e sua extensão é de aproximadamente 1.980 quilômetros dos quais somente 180 são navegáveis devido às corredeiras. Seu leito se faz presente além do Estado de Mato Grosso, no Pará e, em sua maior extensão, no Estado do Amazonas. Em algumas regiões compreendidas pelo curso do Xingu, até pouco tempo atrás, havia tribos de indígenas que ainda não tinham mantido contato direto com a civilização e, mesmo nos dias atuais, o relacionamento é cuidadosamente mantido sob o manto da prudência.
Destas tribos, particularmente Tia Neiva nos esclareceu sobre duas que sabemos tratar-se de velhos contemporâneos Jaguares, reencarnados nesta primitiva condição por suas necessidades kármicas na Lei de Causa e Efeito.
Há anos atrás, objetivando uma preparação, a Clarividente começou a promover “visitas” em meio a estas tribos, iniciando um Trabalho doutrinário que culminaria em nosso tempo nos alicerces para a realização do Trabalho de Sessão Branca.
Quando nossa Mãe Clarividente iniciou os primeiros contatos, comentou que estas tribos viviam no sopé de uma montanha, com um detalhe extremamente singular: o de possuir em seu meio, no cimo, um “Espelho D’água” de considerável dimensão. No transcorrer de outros contatos, verificou, também, que as tribos mudavam constantemente de localização embrenhando-se mata adentro, motivadas pelos rumores da aproximação do “Homem Branco”. Outro fato importante a ser registrado, é que as duas tribos aqui mencionadas viviam em guerra entre si e, a partir das “manifestações” da Clarividente a paz entre as mesmas foi conseguida.
Finalizando este breve histórico, esclarecemos que a Sessão Branca é uma grande bênção de Deus, que permite a manipulação de forças importantíssimas, tanto para os Médiuns da Corrente, como para estes nossos irmãos que vêm portadores de Energia Transcendental, força das matas, recebendo em troca os valores de forças doutrinárias-desobsessivas.
O trabalho de Sessão Branca, ou Xingu, é um trabalho muito importante para o Mestrado, porque tem ele a capacidade de reabastecer o mestre, de renovar suas energias.
É um trabalho onde incorporam índios encarnados, que ainda não tiveram contato com o mundo civilizado. A incorporação dura em média 15 minutos e o Aparás incorporam com as mãos fechadas.
No trabalho de Sessão Branca os Índios recebem o nosso ectoplasma iniciático e nós recebemos deles as energias puras das matas frondosas.
Tem a finalidade de trocar ectoplasma e energias. Por isso a necessidade de habilidade do Doutrinador em tentar entabular um diálogo. A energia se desprende pela conversação e pelos “gritos de saudação e despedida” que emitem.
Nesse trabalho o Médium se reabastece da força vital, da força do Xingu.
 Kazagrande 


SETORES  EXTERNOS
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Turigano
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Origens do Turigano
Salve Deus, meu filho Jaguar! 
Nos diz Amanto que as antigas tribos tinham suas superstições e crenças. Antes de partirem para uma batalha, ficavam em volta da Chama da Vida, invocando os Cavaleiros das Nuvens mandados pelo grande Deus Apolo, que vivia no Templo de Delfos. E durante o tempo em que permaneciam nas guerras, os reis mandavam as mulheres levarem suas oferendas ao Deus Apolo. Somente Esparta ficava desamparada. Estava excluída desta proteção. Então, a visita de Pytia a Leônidas não era somente o amor e a caridade pela Rainha Exilada e, sim, todo este acervo do fenômeno dos tambores, que fez toda a Esparta respeitar o Deus Apolo. Tanto que Leônidas entregou todo o seu povo nas mãos de Pytia para proteger esta dinastia. Deus, porém, mostrou a Leônidas que a sua vontade tão somente não impedia os desígnios daquela rainha. Enquanto Leônidas partia com suas tropas protetoras, já acontecia o grande desastre: a força contrária já estava escondida e não se sabe o que foi feito da Rainha Exilada. Leônidas, aflito, foi se explicar à Sacerdotisa, temendo ser recriminado por ela, e ficou estarrecido com aquela mulher. Ela era realmente algo distante do seu alcance e da sua tirania, e espiritualizou toda a sua tribo. E os soldados voltaram todos. Eis porque Pai Seta Branca afirmou entre nós o Turigano. Cada vez que um Mestre Adjunto representante do Reino Central abre o seu plexo no Turigano e busca o caminho verde da regência do Cavaleiro Especial, haverá o fenômeno físico do ouro e da prata. Eis porque o Pai Seta Branca deseja que, todos os domingos, seja realizado este trabalho, para que os seus filhos partam, tendo toda a proteção deste Amanhecer. É Realmente. 
NOTA: Só quem poderá fazer este trabalho é o Cavaleiro Especial consagrado neste Amanhecer, que tem os mistérios de Pytia, que viveu as heranças transcendentais do Delta do Nilo. 
Salve Deus! Tia Neiva. 
Vale do Amanhecer, 21 de outubro de 1984.

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O Turigano é uma Casa Transitória, uma Estufa ou uma Chalana ?
O Turigano é uma Casa Transitória
Há mais ou menos 2.400 anos esta nossa Tribo, que não tinha nada de místico, nossa vida era guerrear, foi dado o primeiro passo pelo mundo espiritual para a nossa evolução.
Pitya, que era uma profetisa em Delfos (uma feiticeira), recebeu uma missão de Deus Apólo de ir até Esparta e dar o 1º passo no sentido da espiritualização do espartano.
Esparta mantinha presa uma Princesa e Pitya se utilizou deste pretexto para ir até o Rei de Esparta para libertar aquela Princesa.
O Rei de Esparta a temia porque a fama dela como feiticeira era muito grande. Pitya é uma das encarnações de Tia Neiva.
O Rei de Esparta respondeu a ela: “Se esta história é verdadeira, eu acredito se os tambores dos soldados rufarem sozinhos.”
E os tambores rufaram. Foi feito um fenômeno físico ali.
Ele então libertou aquela princesa. E dali pra frente os Espartanos que eram feridos em combates nas guerras, eles eram levados para este Oráculo. E aquelas Ninfas que viviam com a Pitonisa, cuidavam dos seus ferimentos.
Ali começou um movimento da espiritualização do espartano.
Hoje o Turigano é metade Delfos e metade Esparta. São duas forças, as nossas duas grandes heranças. E este Turigano está ligado a Delfos. Há uma corrente, uma energia que liga o Turigano a Delfos.
O Turigano para nós hoje aqui no Amanhecer é que nem a nossa cabeça para o nosso corpo.
Para que serve o Turigano? Para a libertação dos espíritos e para abastecer com fluidos magnéticos também.

Nestor Sabatovicks
Trino Araken


Estrêla de Nehru 
 (ou Sublimação)


Por Adjunto Tarjor
Mestre Nivaldo Ribeiro

Nunca podemos esquecer que vivemos a Lei da Causa e Efeito! Num passado distante existia um reinado onde o Rei colocou como Lei a Pena de Morte daquele(a) que fosse pego praticando “atos considerados de prevaricação.” Nasceu então uma filha desse Rei: essa menina, ainda muito, pequena passou a ter como companhia o também pequeno filho de uma escrava que foi trabalhar no castelo. Juntos, praticamente como irmãos, cresceram a filha do Rei e o filho da escrava. Quase adultos, mais ou menos 19 anos, o jovem filho da escrava recebe de um capataz a informação que em um riacho próximo dali existia ouro reluzindo à flor da terra. O filho da escrava leva a informação à filha do Rei e juntos vão averiguar o fato. Quando os dois estão à beira do riacho, vasculhando as margens em busca do ouro, são vistos por um soldado que imediatamente leva a informação ao Rei, acusando-os do descumprimento da Lei! O Rei então determina o cumprimento da Lei e o filho da escrava é arrastado por um cavalo pelas ruas até sua morte. Determina também que seja feito um poço com 30 metros de profundidade, onde jogou, de cabeça para baixo, sua filha. O sofrimento da jovem é grande e por dias ouve-se os gritos dela dentro daquele poço!
Essa jovem era na realidade um espirito com uma condição já muito evoluída, mas que tinha, tão somente, um débito transcendental ou cármico, exatamente com o espirito daquele jovem filho da escrava. Ao desencarnar o espirito da jovem filha do Rei, pelo seu grau evolutivo vai diretamente para as Legiões já na condição da Guia Missionária que tão bem conhecemos hoje! Também pelo seu grau evolutivo o ectoplasma desprendido, emitido nos gritos aflitos da jovem, impregnaram aquele poço fazendo do mesmo um ponto de força curadora. Vinham pessoas de muito longe fazer os seus pedidos naquele poço e eram curadas!
Tia Neiva dizia que enormes quantidades de muletas foram se aglomerando, durante os anos, próximo daquele poço! O lugar ficou conhecido como o Poço da Virgem do Sol. Quando Pai Seta Branca, atendendo a determinação de JESUS, se dirige às Legiões para organização do grande acervo que viria a ser a nossa doutrina, essa Guia Missionária se apresenta para movimentar os seus poderes em favor desse Sistema Iniciático! Um dia Tia Neiva disse: “Meus filhos nós precisamos fazer o Poço da Virgem do Sol!Alguns até se movimentaram para faze um poço mesmo, mas logo foram esclarecidos por Tia Neiva que o Poço da Virgem do Sol, tratava-se do trabalho de Estrela de Nehrú ou Estrela Sublimação!
Poço da Virgem do Sol, Estrela de Nehrú ou Estrela Sublimação é tudo uma coisa só. Esse trabalho é a primeira raiz de força do Turigano!!! Essa estrela começou a ser construída próxima a Estrela Candente e finalmente foi construída próximo da entrada do Tempo Mãe. Nehrú nos planos espirituais significa seca ou melhor, Estrela Seca, pois esta não tem água. Mas Tia Neiva tinha medo de que as pessoas pensassem que era seca de energias e por isso preferia chama-la de Estrela Sublimação, ou seja, estrela onde se movimentam forças sublimes! Os poderes do Orácuo de Olurum, do Oráculo de Obatalá e do Oráculo de Simiromba são base para a movimentação das forças da poderosa Guia Missionária Virgem do Sol, primeira Missionária Maya nas Legiões! Dizem também que a Guia Missionária Virgem do Sol é a Alma Gêmea do Cavaleiro da Lança Reino Central.
Por isso a importância da participação das Ninfas da Falange Missionária Maya na corte que se movimenta naquele ritual. Mas como já dito a Estrela Sublimação é a primeira raiz de força do Turigano. Por isso não pode existir Estrela Sublmação sem que haja o Turigano. É muito importante que as missionárias Maya façam o Canto no Turigano representando essa bendita Falange. A Policena do Turigano, também é representada por uma Ninfa Maya Lua! A Rainha Exiliada do Turigano também é representada por uma Ninfa Maya Lua. É muito importante que as Missionárias Mayas se dediquem para o perfeito funcionamento do Turigano, do que também depende o perfeito funcionamento da Estrela Sublimação e vice-versa.
Essa história foi contada pelo Adjunto Yumatã Mestre Caldeira. Existem outras versões diferentes dessa história, citações e particularidades sobre a poderosa Guia Missionária Virgem do Sol e sua falange, lembrando que a origem da Falange de Mayas não tem nada a ver com a origem da Falange Príncipes Mayas.

Equipe Portal do Jaguar


Estrela Candente
Quadrantes
Lago de Mãe Yemanjá 
Pirâmide


Esse trabalho ritualístico do Vale do Amanhecer merece uma explicação à parte, uma vez que mais chama a atenção do visitante pela sua originalidade. O conjunto, chamado Solar dos Médiuns, que inclui uma estrela de seis pontas – dois triângulos equiláteros cruzados, invertidos – , é a base física adequada para a manipulação de energias diversas.
Cada detalhe ou divisão representa uma linha de força espiritual, todas se reunindo na cerimônia final da 
Estrela Candente.
A base dessa manipulação de forças é o médium em grau de Mestrado, o qual é desenvolvido e iniciado para esse fim. Toda a cerimônia é executada pelos Mestres Sol (Doutrinadores e Doutrinadoras) e os Mestres Lua (Aparás positivos e negativos). O princípio do ritual, chamado de Consagração, é a concentração. Os mestres, em número mínimo de quatorze pares, se concentram nos bancos, em frente ao Radar de Comando. Comandante dá início ao ritual. Os Mestres Lua sobem a rampa e aguardam ao lado do Radar.
Em seguida, os Mestres Sol sobem a escada e apanham as suas ou os seus Mestres Lua. Descem 
com eles, segurando as pontas dos dedos. Todos os pares se juntam atrás dos bancos e, quando todos tiverem terminado o Coroamento (o ato de subir a escada e apanhar o seu par), dão início à Jornada. Sobem a rampa, à esquerda da Cachoeira, e cada par faz sua preparação em frente ao Triângulo da Cachoeira. Passam por trás do Comandante e descem em direção à Estrela.
Divididos em partes iguais, os pares se colocam nos Esquifes. O Mestre Sol fica de pé na parte mais baixa do Esquife, e o Mestre Lua senta-se no banquinho de alvenaria ao lado. Os dirigentes se colocam nos dois Tronos, nas pontas dos triângulos: o Mestre Sol na ponta do amarelo e o Mestre Lua na ponta do azul. O Comandante ordena a preparação e todos os Mestres Sol dão as mãos. Depois, deitam-se nos Esquifes e permanecem alguns minutos, até que se completem os cantos ritualísticos. Depois, fazem a invocação dos espíritos que irão passar naquele trabalho e, em seguida, fazem a entrega deles ao outro plano. Depois isso, os Mestres Lua incorporam as entidades das águas, e fazem a impregnação da Estrela. Esse mesmo ritual, ampliado, envolvendo os Quadrantes e o Lago do Jaguar, ou Lago de Yemanjá, chama-se Unificação. Esse trabalho ritualístico é feito para a desintegração de energias carregadas negativamente, e para espíritos que não teriam condições de passar num simples trabalho mediúnico. Como complemento, são manipuladas energias dos Planos Superiores, que são dirigidas para beneficiar a coletividade, principalmente os hospitais, os presídios e as concentrações administrativas do governo. Esse trabalho é realizado todos os dias, nas faixas
12,30 até 13,30; 14,30 até 15,30; e 18,30`até 1930 horasNa faixa da Lua Cheia, o trabalho é obrigatório (uma vez cada Lua) para todos os Mestres e, nesse caso, se chama Anodização.



Unificação 
A Unificação normalmente é um trabalho para o qual os médiuns são convocados por chamada especial, destinando-se a manipular forças de auxílio a desastres coletivos, guerras, ameaças de epidemias, etc., sendo as forças projetadas para evitar ou ajudar na recuperação de tristes quadros em qualquer lugar da Terra.
Atualmente, a Unificação vem sendo feita nos domingos, na regência da Lua Cheia, uma vez por mês. Há confusão sobre Unificação e Anodização, mas, embora seja o mesmo ritual, a diferença está na manipulação das forças: na Unificação, realiza-se o trabalho durante o dia ou à noite, em benefício de algum acontecimento, sem a influência da Lua Cheia; a Anodização é realizada na noite da Lua Cheia, ou na sua regência (3 dias antes ou 3 dias após), em benefício dos Médiuns que dela participarem.
Na Unificação são manipuladas poderosas forças emitidas pelo Astral Superior, e devemos ter a maior atenção e concentração na recepção dessas forças, fazendo-se sua manipulação na Cabala de Delfos e nos Quadrantes, que se somam às da Estrela Candente, fazendo com que inúmeros fenômenos se realizem com apenas um trabalho.
Unificação tem um horário determinado:
 aos domingos, às 16 horas; e à noite, às 21 horas. 
Postado por Templo Puemar do Amanhecer
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Um Aramê...

Por mais que sintamos o passar dos anos nesta encarnação, ainda teremos tempo para reconsiderar o caminho trilhado, revigorando-nos de fé através do amor que semeamos nas pessoas que passaram por nossa vida.
A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória, e juntos partilharemos este momento.
Deixem crescer o joio e trigo juntos até a hora da colheita. Entretanto, estas palavras não nos devem inspirar a indiferença! E sim para lembrarmos, no momento preciso, a separação do joio da fantasia, do trigo da realidade.
Também não é apenas a fé que irá abrir as portas da felicidade eterna, mas sim o conhecimento e a sabedoria, através da caridade e do trabalho espiritual que assumimos como missão.
Antigamente os monges buscavam a paz no silêncio da clausura, acreditando que isolar-se dos “pecados do mundo” seria suficiente para vencerem a si mesmos. Realizamos as Cruzadas para “recuperar a Terra Santa”, derramando sangue dos “infiéis”, como se estes não fossem dignos de estar na terra em que Jesus pisou.
Como Jaguares de Pai Seta Branca, temos em nossas mãos toda a Luz para mudar energeticamente o quê um dia fizemos.
Hoje os séculos de dor, sombra e falta de amor misturam-se ao pó do tempo... Preparemos este mesmo pó, na forma de nossa missão, para nos reencontramos com aqueles com que um dia fizemos sofrer por não saber amar... Com quem tanto necessitamos reajustar.
É hora de compreender os sacrifícios, de renunciar para possuir, de perder para ganhar e de morrer para viver.
Claro que ainda sofremos na escravidão de nossos erros e culpas, mas aceitamos nossa Iniciação, fizemos um compromisso... Estamos a caminho de casa!

Salve Deus!
Kazagrande
Teje Preso
Salve Deus!
Uma brincadeira que pode dar muita dor de cabeça para quem não sabe das consequências de um trabalho desta magnitude.
Subi esta noite e nesta visão os muitos prisioneiros estavam com suas atacas pregadas ao peito e com seus cadernos buscavam os bônus de suas libertações. Eles iam e com humildade diziam: Conceda-me um bônus em Cristo Jesus. Os mais variados seres desta vida estavam naquela sintonia, mas o que mais me preocupou foi que neste caminho os vivos são cobradores de si mesmos. Então os bônus estavam servindo para se libertarem dos próprios encarnados que se cobram mutuamente numa comunidade ou sociedade. Quando falamos em cobranças, elas podem ser originalmente de dois mundos, uma da Terra e outra do espiritual. Um trabalho de prisão deve ser da maior responsabilidade no contexto doutrinário, pois se ele não sair de conformidade ao que pretende o Mestre, ele poderá ficar louco em dois tempos e ainda não se libertar e ficar arrastando seu carma pela Terra. Eu vi neste exemplo desta noite um acontecimento que me deixou preocupado, porque o jovem Mestre estava preso, mas não pela espiritualidade, um comando o deixou preso sem saber se tinha condições de assumir este trabalho. Pior será, pois abriu uma porta pela qual deverá aceitar as chibatadas do seu árduo caminho e sem condições mediúnicas para fechar. Eu não sei a quem poderá fazer mais mal, ao Mestre ou ao outro Jaguar que o induziu a cometer este infortúnio contra si mesmo. Depois, como se diz, mais uma cobrança se formou neste mundo.
Andando pela vila dos prisioneiros a faixa que atinge estes homens e mulheres é muito perigosa, há que ter todo um acervo doutrinário para estabelecer uma ordem decrescente de hierarquia, como a força do Santo Nono. A nossa condição de prisioneiros da espiritualidade maior é em questão uma passagem marcante dos exercícios da vida cotidiana e para que isso seja correto não podemos abrir em qualquer lugar sem ter o aparato da força geradora e giradora. Esta era uma preocupação de nossa mãe mentora, pois dali poderia se libertar ou se condenar definitivamente pelo resto dos seus dias. Não podemos ignorar o que está nas Leis do Amanhecer, e nem tão pouco esquecer que muitos pela vaidade de querer fazer, trocam as suas responsabilidades pelo perigo do desencarne.
Eu vi neste jovem a sua faixa cármica, e ele, desesperado para pagar, ia de um lado para outro, fora dos círculos vitais, e buscando em outras sintonias a dor daquele povo. O que é um bônus positivo e um negativo. O positivo é dado com amor, o negativo é dado com ódio. Então como ir buscar este bônus positivo em um lugar que não seja nosso reduto, pois o bônus negativo será como uma dor maior nos caminhos do Mestre. Eu fiquei assustado com esta passagem, pois não sabia da existência destes dois tipos de bônus.
A vibração das células de um bônus, elas variam de conformidade a sua impregnação, elas podem ser cristalinas ou escuras, pois quem emite este bônus sabe ou não sabe das consequências de um ritual que é a prisão. Ao invés de se libertar ele estará se aprisionando mais ainda e leva consigo todo este acervo conturbado que adquiriu neste trabalho.
Andei e andei e o que vi foram duas partes de uma vida em jogo. Os que registravam seus nomes com amor no caderno suas escritas brilhavam, mas os que não aceitavam colocar seus nomes e mesmo colocando viravam carvão. Do que adianta fazer isso sem ter consciência de sua atitude.
Estamos indo à contra mão das forças, é preferível fazer só uma coisa bem feita a que fazer duas mal feitas.

Prisão 
 (Acervo Tumarã)
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A Prisão é um trabalho muito sutil e importante, porque é a libertação de nossas vítimas do passado, de espíritos acrisolados no ódio e na vingança, que têm a oportunidade de, através desse trabalho, se conscientizarem e de renascerem para a Luz, perdoando seus algozes do passado e retomando suas jornadas interrompidas por nossos atos impensados ou com trágicos motivos de violência, luxúria e ambição. Temos dois tipos de trabalhos de libertação, que se alternam de quinze em quinze dias no Templo-Mãe: Julgamento e Aramê, que estão descritos no Livro de Leis, inclusive com suas variações para execução nos Templos do Amanhecer, e contendo a Lei da Libertação Especial. No Julgamento, o Médium do Amanhecer se confronta com uma vítima individualizada, isto é, um espírito de alguém que foi sua vítima em outra encarnação, pelos mais diferentes motivos, mas que se tornou um cobrador pessoal; no Aramê, não há uma ligação individual, mas sim de grupos, já que congrega espíritos de vítimas de ações coletivas, tais como ataques militares, ações opressoras e repressoras, operações mercenárias e de conquista, onde se dizimavam populações inteiras das pequenas cidades, dai não sabermos quem são essas nossas vítimas, mas tendo elas em sua mente a nossa imagem, aquele que foi o seu verdugo e de toda sua família. 
No Julgamento nos defrontamos com alguém com quem tivemos um caso de traição, de ódio ou desamor; no Aramê são espíritos cujo único motivo de terem sido destruídos foi estarem em nossos caminhos!... Para assumir uma Prisão, o Médium deve estar bem, pois vai precisar de todo o seu equilíbrio e de toda a sua força para conseguir alcançar o objetivo do trabalho. Pegar os bônus em seu Livro e obter bônus pela participação nos trabalhos da Lei do Auxílio deve ser a preocupação maior. Não temos, na verdade, qualquer ideia da quantidade de bônus que recolhemos, pois um bônus depende de muitas coisas, do íntimo de cada um, da forma como participa dos trabalhos. Quando começou o trabalho de Prisão, o número de bônus obtido nos demais trabalhos era muito pequeno, segundo o estabelecido por Tia Neiva em suas aulas dominicais. Como isso acarretou o esvaziamento dos trabalhos por parte dos Prisioneiros, que preferiam ficar colhendo bônus em seus Livros, Tia Neiva foi aumentando o crédito pelos trabalhos, o que resultou numa verdadeira inflação - hoje, quase toda participação em qualquer trabalho, rende 1.000 bônus! E podemos ouvir, em fitas gravadas em aulas, Tia Neiva consultando a Espiritualidade sobre conceder 50 bônus ao Prisioneiro que participasse de uma Estrela Candente! Os Livros de Bônus não devem ser jogados fora e nem reaproveitados em uma outra Prisão. São focos de energia que podem nos ajudar nos momentos difíceis. Caso alguém não os queira guardar, devem ser queimados. O mesmo deve ser feito com exês, capas e vestidos que fiquem inservíveis. O primeiro passo para implantar o trabalho de Prisão foi dado quando Tia Neiva, em 1981, trouxe o Anodaê da Legião, fazendo sete Prisioneiras e seus respectivos Sentinelas, sendo estabelecido o atual sistema em carta de 14-12-82, como consta no Livro de Leis. Inicialmente, Tia Neiva fazia a história de cada caso, e foi interessante conhecer passagens em que muitos mestres e ninfas estavam envolvidos, com isso propiciando até emocionantes reajustes que aconteceram nos Julgamentos. 
Uma situação, das muitas passagens que tivemos em nossas jornadas na Terra, e que trazemos para nossa prisão, está descrita na história da Fazenda dos Três Coqueiros, que pode ser vista em Mãe Tildes  e outra, em carta sem data, em que ela conta uma passagem na Guerra de Tróia, e dá o nome atual dos personagens, como consta abaixo. Depois, com o aumento do número de prisioneiros, isso se tornou impossível, e cada um passou a receber uma pequena mensagem com um “Príncipe”, pequena flor trabalhada por Koatay 108, ao ser libertado. 

Às Ninfas era entregue: Querida Filha, Salve Deus! Que a sua força, juntamente com essa amacê que você tem agora, possa emanar esses irmãozinhos, caindo sobre eles como pétalas de rosas que irão despertá-los para uma nova vida, bálsamo sagrado que irá iluminar as Trevas em que estão perdidos, tirando o ódio e o rancor de seus corações e fazendo com que tenham novamente esperança, amor e equilíbrio. Assim como no passado você foi instrumento de suas aflições e injustiças, que hoje, evoluída, possa ser o instrumento da libertação - deles e sua - graças a essa feliz oportunidade que nosso querido Pai Seta Branca lhes proporcionou. Estamos felizes com todo esse maravilhoso trabalho e pedimos ao Divino e Amado Mestre Jesus que envolva a todos com o Seu Sagrado Manto, para que a Luz e o Amor acompanhem eles e nós nessas novas jornadas. Salve Deus!” 
Aos Jaguares era entregue uma mensagem nos seguintes termos: “Salve Deus, meu Filho Jaguar! És consciente das vidas transcendentais deste mundo físico em que vivemos, em que já ocupamos outros corpos, em que já caminhamos em outras trilhas, onde já subimos e descemos na esperança de um novo comportamento e, no entanto, mais uma vez nos emaranhamos e nos fizemos cobradores e cobrados. A Justiça de Deus nos permite a graça, nesta feliz oportunidade, de sermos prisioneiros dos Cavaleiros de Oxosse e das Grandes Legiões. E hoje, filho, escolhido pelo teu Cavaleiro, te libertas daqueles que impediam teus passos no progresso de tuas vidas material e espiritual, e de muito no teu quadro sentimental. É tudo que posso dizer! Filho, não precisas saber especificamente o que fostes. Só digo que os anjos e os santos espíritos, que já se libertaram dos seus destinos cármicos, nunca serão prisioneiros no mundo das Legiões. Esta pequena flor é um “Príncipe Imantrado”, que eu preparei na Alta Magia para ti. Guarde-a e, se possível procure levá-la sempre contigo.
 Alerta, filho! Continue a lutar, tirando os bons proveitos desta libertação, porque, filho, só cai aquele que não está seguro em si mesmo. Partirás daqui sem a perseguição destes que foram suas vítimas do passado!” 
Quando entre nós, Koatay 108 fazia as prisões. Com seu desencarne, a necessidade ou não de ficar prisioneiro foi entregue à própria consciência do médium, que já tinha como sentir suas condições para assumir uma Prisão. Nenhuma entidade faz um Médium assumir a Prisão. O que acontece é uma sugestão, dada por um Preto Velho num Trono, para que alguém, que se sinta em condições plenas de energia e equilíbrio, assuma, quando lhe convier, uma Prisão, pois a Entidade está vendo um quadro em que isso se faz necessário. Para assumir uma Prisão há que se estar em condições de ajudar àquele irmão que será colocado junto a nós para ver que, hoje, somos diferentes daquele que o jogou naquela triste situação. Sem prepotência, sem arrogância, sem ódio, temos que estar conscientes de que teremos que agir com todo nosso equilíbrio, harmonia e amor no período da Prisão, para demonstrar àquela nossa vítima do passado que hoje somos diferentes. No nosso coração vibra o Amor, quebramos nossas armas, nos despimos de nosso orgulho, de nossa vaidade, e ali estamos, com humildade, colhendo os bônus-horas para nossa libertação. Devemos estar alertas, pois a presença do cobrador (ou cobradores) junto a nós modifica nossa sintonia mental, nosso padrão vibratório, podendo nos causar mal-estar e até mesmo dores físicas e alta sensibilidade, tentando nos levar à irritação e à desarmonia. Por isso devemos evitar iniciar uma Prisão quando estamos atravessando fases difíceis, quando estamos enfraquecidos por algum mal físico ou vibracional, pois já estaremos prejudicados na essência do trabalho, que é a recuperação de nosso cobrador. Este precisa saber que não somos mais aquele que o desgraçou.
 Ele vai saber disso pela nossa harmonia, pela nossa dedicação na Lei do Auxílio, pela vibração do nosso amor, e, especialmente, pela nossa reação àquelas situações em que ele nos colocar. Temos que fazê-lo perceber e acreditar em nossa mudança. Ele terá que ter certeza de que esta mão que hoje lhe estendemos é a mão de um irmão amoroso que o quer trazer para a Luz, e não é mais aquela mão de alguém dominado pela paixão, pela vaidade, pela ambição, a mão armada que tirou sua vida e cortou seus sonhos, sua esperança, instrumento de um coração sem amor! Pela seriedade e pela grandeza, o trabalho de Prisão deve ser assumido com muita consciência, amor e humildade. Senão, o que pode acontecer a quem se deixa levar pelo desequilíbrio, pela desarmonia, é aumentar o ódio daquele cobrador, desapontado com mais uma oportunidade perdida, por ver que aquele seu algoz em nada mudou, e que retorna à condição de cobrador com maior intensidade, sem se ter libertado no Julgamento ou no Aramê, onde se fazem presentes a representante de Koatay 108 e a da Condessa Natharry, a testemunha de todos os tempos, que representa o Espírito da Justiça, e se veste toda de preto porque é uma verdadeira projeção de Chapanã, o Cavaleiro da Lança Negra, que aplica a Justiça Divina na Terra. 
Estão descritas no item “Indumentárias” as utilizadas na Prisão. 

Para as crianças, Koatay 108 estabeleceu uma Prisão em mensagem de 22-10-83, mas ante exigências legais, decorrentes do Estatuto da Criança e do Adolescente, o Conselho de Trinos, em reunião de nov/96, suspendeu o Pequeno Pajé e a prisão de crianças e adolescentes. Por decisão dos Trinos Presidentes Triada, em 3.10.98, nos Trabalhos de Julgamento e Aramê a corte de Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes deverá ser liberada logo após conduzirem a representante da Condessa Natarry ao seu posto. Não deverão permanecer no Turigano até a incorporação de Pai João de Enoque ou o término do Aramê. Após apagarem a Chama da Vida, o Mago e a Nityama escalados deverão ser liberados.


Esta é uma brincadeira que Dubali, Doragana, Reili e Sabarana fazem na Legião. Serão sorteadas sete ou quatorze Ninfas, através de fichas numeradas. Depois de sorteadas as Ninfas, serão sorteados sete ou quatorze Mestres, também com fichas numeradas. Será feita, depois do sorteio, a apresentação dos pares correspondentes a cada número, sendo feita a chamada pelas Guias Missionárias e Cavaleiros, da seguinte forma: número 1: Acácia Vermelha (por exemplo), Ninfa Rosa - terá como Sentinela o 1o. Cavaleiro da Lança Fagouro Verde, Mestre Luís (que foi sorteado também com o n. 1); e assim vão sendo formados os pares: as Ninfas serão as PRISIONEIRAS e os Mestres os SENTINELAS. A Ninfa irá vestir roupa de escrava grega helênica. Essa indumentária é igual para Ninfa Sol ou Ninfa Lua. Assim, não poderá receber espíritos sofredores. Isto quer dizer que não poderá trabalhar na Mesa Evangélica e nem nos Tronos. Para se libertar, a prisioneira deverá acumular bônus-horas nos trabalhos, guardando comprovante de sua participação, que serão seu resgate no Julgamento. Não há, absolutamente, inconvenientes à sua conduta fora do seu trabalho e seu comportamento deverá ser o mesmo. Porém, deve ter cuidados, não extravasar o seu gênio difícil, porque estará vivendo a personalidade da Guia Missionária que lhe deu o nome. Os Sentinelas ficarão encarregados de olhar por suas Prisioneiras. Serão os primeiros a saber os caminhos, o comportamento doutrinário (no Templo), fiscalizarão os bônus-horas, etc. Também eles deverão estar conscientes de que estão vivendo a personalidade de seus Cavaleiros da Lança. A Ninfa prisioneira deverá usar uma correinha prateada (se for Lua) ou dourada (se for Sol), na perna. Os Sentinelas usarão uma correinha no braço direito. Os trabalhos irão sendo contados, para verificação final pelo 1o. Mestre Jaguar, Trino Araken, dos bônus-horas obtidos durante o período. Uma Estrela feita pela prisioneira vale como sete dias de Estrela, porque elas estão marcadas pelas Amacês e estão carregando suas Guias Missionárias! Durante o período estipulado - 7 ou 15 dias - as Prisioneiras trabalham e seus Sentinelas fiscalizam, cada um observando o par que lhe coube por sorteio. No fim do prazo é feito o Julgamento. Uma Ninfa - que representará a Fidalga - vestida com um longo preto, com o rosto velado e uma sombrinha, se apresenta com seu Advogado perante o Juiz, o Promotor e um corpo de jurados, formado por 3 Josés (Ajanãs), 3 Marias (Ninfas Sol) e 3 Joãos (Ajanãs). Os Advogados de Defesa - convidados por cada Prisioneira - se apresentam. O Julgamento será feito pelo comportamento de uma encarnação a outra. Por exemplo: é proclamada uma encarnação de 1700 a valer com outra de 1800. Não há comparação com essa encarnação atual, absolutamente! O Juiz fará ou não a habilitação do candidato à defesa. Dirige-se ao 1o. José da seguinte forma: Quais são as credenciais deste Mestre que se candidata à defesa de Aline Verde (por exemplo) na personalidade da Ninfa Luísa? O Ajanã se levanta e diz: Emita e dê a sua procedência e faça seu canto! O Advogado obedece, e faz sua emissão e seu canto, dando sua procedência. Maria vai, então, à Profetiza. É o Juiz quem diz se ele poderá ou não exercer a defesa. Feita a defesa, o Promotor fala da primeira encarnação da prisioneira e o Advogado fala da segunda. Encerrado o debate, o Juiz bate na mesa e passa a revelar os motivos pelos quais o Sentinela está ao lado da Prisioneira e qual a posição dele na vida transcendental dela. Aí, João responde que ele está ali a mando do Simiromba de Deus, nosso Pai Seta Branca. Aí, o Sentinela dá sua procedência e faz o Canto do Cavaleiro Especial. Caso não seja libertada, a prisioneira deverá ficar novo período. Essa brincadeira, que as Ninfas e os Mestres fazem na Legião, é denominada ANODAÊ DA LEGIÃO.
(Tia Neiva, 26-7-81)


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Prisioneiro vive a expectativa dos seus obsessores; o seu comportamento deve ser um pouco diferente, mesmo dentro da sua conduta doutrinária. Em qualquer anormalidade física deve fazer uma concentração e procurar um médium da mesma mediunidade, no outro aparelho que não esteja prisioneiro também, fazer uma passagem sem nunca dar passagem a sofredor, porque vem o perigo sério da obsessão. Se o Prisioneiro tiver qualquer toque de esquizofrenia poderá ficar louco! Se eu reclamo das indumentárias é porque a indumentária vem do Reino de Zana. Zana é um dos reinos mais civilizados que baixa na Terra, e seu povo vem nas consagrações e ioniza todas as indumentárias. Por exemplo: Exê. 
Exê é a rosa e o sudário da cabeça das Ninfas prisioneiras. Sudário chama-se o lencinho pegado à rosa. O Exê fica pregado ao Sudário, no lado esquerdo da cabeça. Estando o médium prisioneiro, a proteção que ele recebe não lhe dá condições de receber uma corrente negativa. Se for fiel à sua Prisão, ele terá uma paz muito grande, isto é, sem passar de oito dias. Só em caso psíquico é possível uma corrente magnética. O mesmo ocorre ao Jaguar Adjuração ou Ajanã, às Ninfas Lua ou Doutrinadora. É uma Lei somente. Na indumentária do Jaguar afirmam-se as Atacas, afirmando a Guarda Pretoriana, os imortais de Amon-Rá na figura dos Núbios no Vale dos Reis, e o respeitado mundo Peloponeso. Toda faixa de obsessores que dizemos perigosos atingirão estas épocas. Somente eu poderia fazer o que fiz, pois é muito sério. Porém, está feito. Quando eu partir daqui, poderão continuar dentro deste critério: seja julgado logo; deixe a Ataca onde foi feito o Julgamento, não dê um passo com ela. Não vista a Ataca sem conquistar primeiro a sua jornada, alugar uma que já vem de outras sintonias. Lembre-se de que o obsessor só tem olfato. O mesmo se faz com os Exês e Sudários. Deixe ali e leve somente a rosa como uma recordação. Melhor mesmo é deixar tudo naquela bendita hora, Exê e Sudário para eles, os obsessores. É como se estivessem vendo uma rainha arrependida, tirando sua coroa para acompanhá-lo. Sabe Deus o que devem pensar! Quanto aos Bônus são pequenas células em energia vital, que vão se desagregando de um para o outro. Células vitais, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo! Células que fortalecem não somente o seu Sol Interior, como rejuvenesce as células faciais, células de nossas heranças transcendentais, charmes, centelhas cósmicas. Esse livro deverá ficar em seu Aledá, daquela Prisão que você assumiu com amor e tolerância. Sirva-se dele em seus ais, em suas dores. Tem impregnação de efeito físico. que poderá curar. Ponha uma toalha branca em uma mesa, acenda uma vela, ponha um copo de água , seu talismã, sua cruz e um pequeno defumador. Faça a Prece de Simiromba, sentindo com amor a presença dos Mentores e, em Jesus, processe a sua cura, a cura desobsessiva. A cura desobsessiva é a cura física. Cura, por exemplo, uma grande perturbação, já que se tira o espírito perseguidor. Homens perseguidos por um espírito que maltratam a família, que os fazem se perder em seus negócios, Homens que vivem em total miséria, que se entregam ao ridículo com vícios, etc.!... Se coloque neste pequeno ritual e faça sua cura. Se um Preto Velho quiser baixar, poderá fazer o seu Aledá. Agradeça a Deus, com amor!
(Tia Neiva, Pequenos Detalhes, 13.10.83)

(Atenção: O trabalho de crianças como prisioneiros foi suspenso em nov/96, para atender a exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente. Essa mensagem de Tia Neiva, quando ainda não existia aquele documento legal, fica apenas como registro histórico, sem poder ser aplicada na prática) 
Vamos, agora, à página da criança prisioneira: meninos - uniforme branco ou de Mago - e o da Ninfa - branco ou uniforme de Prisioneira; duas semanas de aula; que tenha a autorização dos pais por escrito; idade de sete até quinze anos. Seu horário é das 10 horas da manhã às 18 horas da tarde, também aos domingos. As pessoas, logo que sentirem seus benefícios, irão na sua região oferecendo seus bônus. Salve Deus, Pequeno Pajé! Que Jesus esteja em teu coração. Que as forças benditas possam encontrar acesso, possam te iluminar. Precisamos, neste instante, harmonizar nossos pensamentos, para que mais uma vez seja feita a vontade de Deus no Pequeno Pajé. Hoje, tão pequeninos, porém, amanhã, serão ilustres Homens que, com a fé cristã, levarão esta Doutrina à suprema divulgação que Pai Seta Branca merece... Meus filhos, meus pequeninos Pajés, que Jesus abençoe vocês, seus Papais, suas Mamães... 300 bônus por escrito no mínimo, no caderno. 
OBS: Horário do trabalho de Julgamento do Pajé: 13 horas - para assumir Prisão e para se libertar. Para Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes, a responsabilidade é do Turno Vogues e do Mestre Mago.

(Tia Neiva, 22-10-83)
“Os Mestres Aparás não devem incorporar, quando prisioneiros, nos rituais de Incorporação do Pai Seta Branca. Porém, têm a regalia de trocar suas atacas ou Exês.
(Tia Neiva, 4-8-84)


Que Jesus esteja sempre com suas legiões ao nosso entendimento. Que Reili e Dubali não se afastem de nós jamais.
Voltei de lá trazendo esta faixa de amor e de dor, para quem anda corretamente o amor e para quem anda sem conduta e comete falha, a dor.

Salve Deus!
Adjunto Apurê-01.03.2013
Abatá
Abatá é um trabalho de forças que se deslocam em eflúvios curadores da Legião de Mestre Lázaro. É, também, uma energia vital, extra-etérica, manipulada na conduta de uma emissão, forças centrífugas que podem fazer um fenômeno físico. É, também, uma força esparsa para os que gostam de brincar! Engrandece muito o Médium em sua vida material. Se muitos abrirem suas emissões, aumentarão as heranças transcendentais e os fenômenos também irão aumentando, ou melhor, irão crescendo e iluminando. Sem muita precisão de horários, um Koatay 108 Harpásios e os demais componentes que sentirem necessidade podem realizar este Trabalho Indiano, dos homens andarilhos, que diziam: "no ciclo de um Abatá tem um povo celestial: médicos, curandeiros, enfermeiros, negociantes, enfim, tudo o que o Homem precisa na sua hora. O Abatá cura todas as dores!” 
(Tia Neiva, 22.4.84)
“Lá (no Vale Negro, no Canal Vermelho) tinha comícios de todo jeito. Gente eufórica, se maldizendo e vibrando em outros aqui na Terra. Um triste espetáculo. Aquele trabalho constante. Grupos enormes fazendo Abatás, outros emitindo aqueles enormes sermões.
Uma das coisas mais bonitas que vejo ultimamente são os Cavaleiros Caçadores da Legião de Mestre Lázaro. E acredite, filho, que estamos chegando ao tempo dos Caçadores! Mas, para chegar a esse tempo é preciso o Abatá dos Caçadores. É preciso que o Jaguar conheça bem seus sentimentos, suas vibrações, e se desarme contra seus vizinhos, sabendo que o Homem-Luz só está evoluindo quando não mais se preocupa com o seu vizinho.” 
(Tia Neiva, 11.9.84)
“O Abatá é um trabalho de muita precisão e harmonia, em que se deslocam eflúvios curadores das Legiões do Mundos Verdes. É, também, energia extra-etérica, manipulada na conduta doutrinária de uma emissão. São forças centrífugas que podem fazer um fenômeno físico, distribuindo eflúvios por todo este Vale, por toda esta Brasília, para benefício dos hospitais, presídios, sanatórios, onde houver necessidade de tudo que precisarem das Legiões de Deus Todo Poderoso e dos luminosos Quintos de Jesus. Na Índia antiga houve uma época em que o povo, em fase de decadência, foi submetido a grandes catástrofes e enfermidades. A Espiritualidade, procurando favorecer àquele povo, programou o surgimento dos grandes Abatás. Os homens santos, missionários, peregrinavam pelas aldeias e pelas casas e, em rituais precisos, distribuíam a cura desobsessiva dos enfermos, dos cegos, dos mudos e dos incompreendidos, dizendo: no ciclo de um Abatá tem um povo celestial: médicos, curandeiros, enfermeiros, negociantes, enfim, tudo que o Homem precisa na sua hora.” 
(Tia Neiva, 19.9.85)
Salve Deus!


Na antiga Índia, os monges partiam em jornadas pelas pequenas aldeias. Seguiam aos pares em fila “indiana”. Ao chegarem nos povoados, realizavam invocações e realizavam muitas curas.
No
 Plano Espiritual, estes Mestres Indianos formam grandes Abatás e vão aos povoados do etérico, sob a guarda dos Cavaleiros da Legião do Divino Mestre Lázaro, e atraem espíritos necessitados para seu raio de atuação, permitindo que os Cavaleiros os envolvam magneticamente e os resgatem das regiões mais sombrias.
O hino de
 Pai João, cantado na partida de cada um de nossos Abatás no Vale do Amanhecer (Na Era dos Oito), é uma referência a encarnação de Pai João como escravo nascido na Índia (Pai João teve duas encarnações como escravo, em uma delas nasceu na Índia, sendo capturado e escravizado posteriormente).
Quisera poder mostrar a vós as correntes magnéticas dos Abatás que se elevam ao Canal Vermelho permitindo à Koatay 108 curas luminosas de povos, rompendo guerras, renovando vidas sobre a Terra. Que teu poder cabalístico, filhos meus, não vos desampare nas vossas necessidades materiais.Mensagem do Ministro Yuricy em 27 de novembro de 2004.
Grupos enormes fazendo Abatá, outros emitindo aqueles enormes sermões quando Umahã me despertou dizendo que aqueles não eram os mesmos de todos os dias. Que aqueles sermões ajudavam aquele povo. Uma das coisas mais bonitas que vejo ultimamente são os Cavaleiros Caçadores da mesma Legião de São Lázaro. E acredite meu filho, que estamos chegando no tempo dos Caçadores. Mas, para chegar esse tempo, do ABATÁ dos Caçadores é preciso que o Jaguar conheça bem seus sentimentos, suas vibrações e se desarme contra seus vizinhos, sabendo que o homem luz só está evoluindo quando não se preocupa com o seu vizinho.Tia Neiva em “2ª Carta da Corporação de Mestres Adjuntos” - 11 de setembro de 1.984
O Abatá é um trabalho de forças que deslocam eflúvios curadores, da Legião do Grandioso Mestre Lázaro.
É também uma energia vital extra-etérica, manipulada na Conduta de uma Emissão.
São forças centrífugas que podem fazer um fenômeno físico.
É também uma força esparsa para os que gostam de brincar.
Este trabalho engrandece muito o médium em sua vida material.
Se muitos abrirem suas emissões, aumentarão suas heranças transcendentais, e os fenômenos vão aumentando e iluminando.
É um trabalho indiano dos homens andarilhos que diziam: “No ciclo de um Abatá tem um povo celestial: médicos, curandeiros, enfermeiros, negociantes, enfim, tudo o que o homem precisa na sua hora”.
O Abatá é válido por uma consagração perfeita.

O ABATÁ CURA TODAS AS DORES.
Kazagrande


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Alabá
Alabá quer dizer: “Peço licença para entrar no seu Aledá”.

O ano era 1985: como Príncipes Maias que éramos e diante do entusiasmo de estarmos nesta falange, aproveitamos a oportunidade de ir até a Clarividente; vencidos os obstáculos proporcionados pelos seus assistentes, finalmente estávamos diante dela; olhou-nos atentamente e depois disse: Gosto de vê-los assim bonitos!
Logo depois disse:

Mário, Mário! Está chegando um trabalho novo!
-E que trabalho é esse Neiva? (respondeu O Mestre Tumuchy!)
-Alabá. Que quer dizer Deus na mesa! É um trabalho de cura que vai ajudar muito vocês!

Este curto diálogo terminou e depois de algum tempo, o corpo mediúnico estava para receber este trabalho. No início surgiram muitas versões sobre ele, inclusive com a participação obrigatória de Magos e Nityamas; outra que teria que pedir autorização ao Cavaleiro da Lança Vermelha para fazê-lo e por fim chegara à lei definitiva a qual até hoje estamos realizando.
Este trabalho deverá ser realizado durante os sete dias de Lua Cheia, sua participação deverá ser feita por centuriões, e todos os Mestres de indumentárias. Deverão ser compostos os pares da seguinte maneira:

-Ninfa Sol e Mestre Ajanã!
-Ninfa Lua e Doutrinadores!

A incorporação será de Pretos Velhos, Cavaleiros, Ministros deverão incorporar no Sanday de Tronos, as outras entidades de alta hierarquia como Tião, Guias missionárias em ritual próprio.
Trabalho deverá ser executado nos Templos onde há Corrente Mestra ativa para trabalhos cabalísticos ou iniciáticos. Até cabe uma reflexão ou observação sobre a Corrente Mestra ativa nos Templos.
Nossa doutrina é essencialmente uma concentração de forças para execução e manipulação de energias mediúnicas e espirituais. Ao abrir um Templo, é necessária toda uma cultura, um aviamento de forças para que possa haver o início das atividades mediúnicas de um Templo.
O primeiro passo é o Trabalho Especial, onde praticamente o Adjunto e sua Ninfa é todo o corpo mediúnico e que realiza maioria dos atendimentos. Pouco a pouco vão chegando mais componentes e o Adjunto, juntamente com seu Subcoordenador e o Trino Ajarã elevam a condição dos Templos para o segundo estágio, nesta oportunidade já há horário definido, abertura na pira com até três comandantes, junção evangélica etc. Portanto a Corrente Mestra está ali.
Porém sem condições de ser executado a nível iniciático, pois não existe o conjunto de médiuns suficiente para esta operação, o fato a corrente mestra ali existir, pois na fase do segundo estágio, já se faz a abertura ou invocação na Pira e os instrutores ensinam aos mestres em desenvolvimento que ao cruzar o templo de um lado para outro deve se abrir ao plexo para receber a energia da Corrente Mestra.
Mas vamos ver porque é necessária esta Corrente Ativa para que possa haver determinados trabalhos. Nossa corrente é evangélica e iniciática, mas o que é iniciática? – Muito bem... Em 1974 com o advento da Estrela Candente e anteriormente da formação do Mestrado, Clarividente nos condicionou a manipular forças Cabalísticas. A Cabala segundo ela é o “Leito das forças decrescentes”, uma força iniciática é movimentada por Mestres que em seus plexos há uma cultura de forças iniciáticas, ou seja, estão eles com seus plexos em condições de manipulação de forças iniciáticas. Portanto, para que possa “existir”, “funcionar” determinados trabalhos é necessário que haja condições espirituais, ectoplasmáticas, mediúnicas em condições favoráveis para isso.
Segundo o realinhamento é necessário para que haja uma Corrente Mestra em funcionamento são necessários no mínimo oito comandantes no interior do Templo e na sua abertura.
Outro fato interessante é porque o Alabá precisa ser realizado durante os sete dias de Lua Cheia? Assim como também a Anodização! E na Lua Cheia os esquifes da Estrela são preenchidos primeiramente pelos esquifes azuis.
No período da Lua Cheia observamos alguns fenômenos interessante, como a desintegração dos Mayas onde as Amacês vinha de Capela para dar nos assistência. Portanto a força da Lua Cheia, favorece, condiciona melhor a movimentação das energias espirituais.
Também no trabalho de Alabá existe condições especiais como a Guarda do representante do Cavaleiro da Lança Reino Central, a invocação dos Cavaleiros da Luz, diante do implementar desta força os nossos queridos Pretos Velhos chegam para manipular esta força transcendental a qual temos direito. Não há passagem de sofredor, é um trabalho de energias puras que nos dá a possibilidade do reencontro destas nossas forças espirituais.
Alabá é um trabalho realizado por sete dias, no período da Lua Cheia, a partir das 18 horas, tendo, como missão maior, a harmonia dos plexos dos pacientes pela concentração da força de Olorum através da manipulação dos Pretos Velhos e a presença dos Cavaleiros da Luz, especialmente a do Lança Vermelha, da Cura Desobsessiva.
É uma emissão muito poderosa, que beneficia também mestres e ninfas que participam do trabalho, trazendo a harmonização de seus espíritos e a recuperação de seus plexos físicos.

Kazagrande



Sua realização é grandiosa, uma grande corte espiritual se desloca para atender mestres e ninfas, que de indumentária, incorporam suas entidades, buscando harmonizar e reequilibrar o plexo do pacientes. Dado a grandeza das energias manipuladas, da ausência de passagens de espíritos sofredores, pelo Reino de Zana representado nas indumentárias, pela invocação dos Cavaleiros da Lança e da Luz, o benefício aos mestres e ninfas, que participam, é uma “recarga” completa! Não há como sair de um trabalho de Alabá sem sentir sua tônica revigoradora, que traz paz e equilíbrio também ao plexo físico. As emissões e o grande deslocamento de energia espiritual, formam uma rede magnética que recolherá todos os vestígios negativos removidos durante a execução do trabalho.
O ritual consiste na formação de uma elipse no lado externo do templo, após as seis da tarde, na força da Lua Cheia, com cadeiras próprias, onde irão incorporar os ajanãs e ninfas. Os doutrinadores(asrealizam suas emissões e cantos de acordo com a chamada do comando, enquanto as entidades atendem aos pacientes, que neste período podem passar em mais de uma entidade, se assim desejarem. As informações completas da organização e comando estão no Livro de Leis.

Publicada por Jorge Luis


Baliza
No conceito mais usado, baliza significa algo que delimita uma ação ou um espaço, e, na Doutrina, temos algumas posições às quais denominamos baliza, onde mestres ou ninfas realizam o trabalho de isolamento das forças que são projetadas, abrindo, no nêutron, uma via de acesso para a iluminação do trabalho e, principalmente, para proteção de quem precisa se deslocar numa situação de potentes manipulações de energia.
Na DEFUMAÇÃO trabalham dois Doutrinadores-Balizas, que se colocam de pé atrás do banco da base da Mesa, para cuidar dos pacientes e aplicar o passe magnético quando este for solicitado pelo Comandante.
Na INDUÇÃO, são os Doutrinadores que se sentam fora da formação da Corrente, e que ficam alertas para atender aos pacientes que estão passando no trabalho, caso incorporem ou apresentem algum outro problema.
No LEITO MAGNÉTICO, são as duas Dharman Oxinto que conduzem as Ninfas para fazerem seus cantos no Aledá, e que, na sua caminhada, abrem, com seu magnético, o caminho para que nenhuma carga negativa possa atingi-las, protegendo a ninfa que leva a energia da sua emissão concentrada em sua lança, para ser depositada no Reino Central.
Postado por Templo Puemar do Amanhecer
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Ionização
Ionização é o ato de produzir cargas positivas com a finalidade de decompor cargas negativas, e é usada, em nossa Corrente, para depurar a aura do Apará, principalmente no trabalho dos Tronos.
Antes da incorporação, o Doutrinador leva suas mãos ao plexo e as estende para a frente, sobre a cabeça do Apará, com o cuidado para não tocar nos cabelos, falando: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!”, e as trás de volta, rodeando a cabeça do Apará pela direita e pela esquerda, agindo na aura do médium, a fim de retirar impurezas dessa aura, retornando suas mãos ao plexo, onde é feita a descarga, assim eliminando cargas negativas ou forças esparsas diluídas naquela aura que poderiam atrapalhar a projeção dos Mentores e ampliar a ação de espíritos sofredores que iriam incorporar.
Tão logo incorpora, o Mentor faz, também, a ionização do seu aparelho.
Nos casos de incorporação de poderosos irmãos das Trevas, os Espíritos Superiores fazem a ionização do Apará com o objetivo de aumentar sua resistência e proteger seu plexo.
O Doutrinador deve procurar, sempre, nos Tronos, o alinhamento do seu Sol Interior com o chakra umeral do Apará, evitando deslocar-se para debruçar a fim de melhor ouvir a comunicação.
Por esse motivo é que, caso haja incorporação do paciente, um dos comandantes dos Tronos virá ajudá-lo, para que não saia de sua posição.

Fonte: Tumarã
Postado por Templo Puemar do Amanhecer

Imantração
A Imantração é um trabalho feito para desalojar espíritos sofredores que se deixam ficar nas colunas e paredes dos locais de trabalho, no Templo, por não terem conseguido sua completa elevação. É feita pelas falanges missionárias, seguindo escala dos Mestres Devas.
No Templo-Mãe, nos dias de Trabalho Oficial, as Ninfas missionárias – Sol e Lua - se reúnem, às 16 horas, em frente ao Castelo dos Devas, e vão até diante do Pai Seta Branca, onde abrem o trabalho com a emissão do mantra “Divino Seta Branca”, e começam a circular pelo interior do Templo, passando por todos os setores de trabalho, imantrando até, no mínimo, às 18 horas. Quando entrarem no recinto da Mesa Evangélica, devem emitir o “Hino do Sofredor”.
Para encerrar, reúnem-se novamente diante do Pai Seta Branca, cantam o hino do “Divino Seta Branca” e voltam, em corte, emitindo “Noite de Paz”, até o Castelo dos Devas, onde, sob o comando de um Devas Doutrinador, fazem a incorporação dos Pretos Velhos, sem comunicação, apenas para limpeza das impregnações recolhidas durante a Imantração.
As falanges de Nityamas, Gregas, Mayas e Magos devem participar do trabalho, qualquer que seja a falange missionária escalada para a Imantração.
Imantração na Área Externa do Templo
Imantração da área externa do Templo compreende a região que pertence ao Templo, incluindo as residências porventura existentes na área.
No Templo-Mãe, o Trabalho Oficial, aos domingos, só começa às 18 horas, e então a concentração das falanges missionárias, no interior do Templo, é feita às 15 horas. As Ninfas devem portar suas lanças, e se acomodam em grupos de suas respectivas falanges. O horário, nos Templos do Amanhecer, fica por conta da conveniência dos trabalhos do dia. Mas, em qualquer caso, deve começar, no mínimo, uma hora antes da abertura oficial.
O dirigente do trabalho (pode ser o Presidente ou quem ele indicar) faz, no Radar, a harmonização e abre os trabalhos com sua emissão e canto, não sendo usada a chave de abertura, podendo convidar um Devas para também emitir. Ao fim da abertura, divide as missionárias em, no mínimo, dois grupos de sete, podendo ser em maior número se houver disponibilidade. À frente de cada grupo é posicionado um Mestre Sol ou um Devas ou um Recepcionista, de capa, para direcionar o percurso e proteger o grupo.
Os grupos vão sendo liberados e começam a Imantração emitindo mantras e dando três voltas no interior do Templo, no sentido horário, para então saírem e indo circular na área externa do Templo, pelo período em torno de uma hora.
O dirigente do trabalho permanece no Radar até que os grupos retornem, quando o Templo já deve estar defumado, para a desimpregnação das missionárias.
Os grupos retornam entrando pelo lado esquerdo e dando uma volta no Templo, se impregnando com a defumação, e vão se sentando diante do dirigente.
Todos acomodados, o dirigente termina o trabalho com uma Contagem das Sereias ou dos Pretos Velhos, sendo liberadas as missionárias.
Não deve ser realizada a Imantração fora dos limites da área do Templo e nem em condições meteorológicas adversas. Caso haja habitantes no interior da área, o grupo poderá fazer a Imantração nas residências e/ou ruas existentes.
Não existem mantras específicos, podendo ser emitidos quaisquer deles.

Postado por Templo Puemar do Amanhecer


Imunização
Existem problemas nas comunidades que são causados pela ação de falanges ou até mesmo legiões de espíritos do Mundo Negro, causando enfermidades que, geralmente, acometem crianças e adolescentes, uma vez que estes não têm seus plexos suficientemente desenvolvidos para resistir a estas cargas negativas.
Essa ação visa satisfazer aqueles espíritos que, além de se alimentarem com as cargas de baixo padrão vibratório geradas pelo pânico que provocam no povo, buscam abalar a fé daqueles que se desesperam por verem o sofrimento de suas famílias.
Por isso Pai Seta Branca instituiu o trabalho de Imunização, que estabelece uma barreira energética no plexo dos pacientes, evitando a ação daquelas forças negativas e protegendo-os das enfermidades.
trabalho de Imunização é detalhado no Livro de Leis.
Com a eclosão, em abril/2003, da pneumonia asiática, transmitida por vírus muito resistente e com elevado número de casos fatais, ameaçando tornar-se uma epidemia mundial, a Espiritualidade nos alertou para o fato de que, somente pela imunização, com a força de nossa Corrente, poderíamos proteger adultos e crianças desse terrível mal.
No dia 30/abr/2003, foi realizada reunião de Sub-Coordenadores e Presidentes para a implantação, pelo Trino Ajarã, da 2ª Etapa da Unificação das Leis do Amanhecer, com a matéria aprovada pelo Trino Araken. A reunião foi gravada em fitas de vídeo e documentada em ata, para registrar e comprovar a veracidade das informações. Sobre a IMUNIZAÇÃO ficou estabelecido:
Histórico
Existem casos de determinadas falanges ou mesmo legião de espíritos sofredores que, vez por outra, vem portando enfermidades com vírus de contaminação coletiva. Este trabalho nos imuniza desses possíveis efeitos.
Observação: Nos Templos que dispõem de Turigano, o início da anodização e imunização da corte será feito neste.
A condição de um Templo para a realização deste trabalho é dispor da Corte e ter o local da LINHA DE PASSE, não importando a Fase em que se encontra o Templo.
O Ajanã e as ninfas, ao fazerem suas emissões na Pira, não precisam fazer os Cantos.
Um dos mantras específicos deste Ritual é o Hino da Junção.

Fonte: Tumarã
Postado por Templo Puemar do Amanhecer





CONCLUSÃO


Caro visitante: 
Procuramos, aqui, sintetizar ao máximo as bases doutrinárias do Vale do Amanhecer. 
Sabemos das dificuldades que existem nas pessoas para saírem dos conceitos tradicionais e se acostumarem com fatos novos. Sabemos, também, que não basta a simples interpretação intelectual para se avaliar as coisas. 
Por esse motivo é que sugerimos a experiência pessoal de contato com o nosso trabalho. 
Dificilmente a gente fica sabendo o que realmente é o Vale, a menos que se tenha um contato direto, físico e, ao mesmo tempo, se tenha algum problema que possa dar a oportunidade de verificação.


As Correntes Brancas do Oriente Maior são raios ou raízes projetadas pelos Oráculos de Obatalá e polarizadas, juntamente com as forças telúricas, nos Himalaias, agindo em harmonia com a Corrente Indiana do Espaço nos diversos trabalhos no Templo.
Comandadas pelos Orixás, são divididas de acordo com as finalidades de cada trabalho. Dessas Correntes fazem parte as Linhas dos Pretos Velhos, dos Caboclos, das Princesas e das Sereias, e dos Médicos do Espaço.

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