MUNDOS HABITADOS
O Espiritismo responde
“Se existem no Universo muitos planetas habitados, há intercâmbio entre eles?”Um dos princípios fundamentais do Espiritismo é o da pluralidade dos mundos habitados. Na obra da criação, entre os mundos destinados à encarnação de Espíritos em estágio probatório ou expiatório encontra-se a Terra, uma das inumeráveis habitações do ser humano. Evidentemente, há muitos outros mundos que abrigam humanidades semelhantes à nossa, não sendo o Homem terreno o único ser dotado de inteligência, racionalidade e senso moral no Universo imenso.
Criado simples e ignorante, dotado de liberdade e inclinado tanto para o bem quanto para o mal, falível portanto, o Espírito sujeita-se a encarnar e a reencarnar, experimentando múltiplas existências corporais na Terra e em outros planetas, tantas quantas forem necessárias à sua depuração e progresso.
Esse processo realiza-se por meio das migrações dos Espíritos, isto é, da alternância das existências humanas nos dois planos da vida: o plano físico e o extrafísico ou espiritual. Todo Espírito encarnado, enquanto seu corpo tem vida, encontra-se fixado ao mundo em que encarnou. Desencarnado, passa à condição de Espírito errante, alguém que ainda necessita de novas experiências reencarnatórias para depurar-se e progredir.
No estado de erraticidade o Espírito continua vinculado ao mundo onde tem de reencarnar, mas, não estando a ele jungido pelo corpo físico, é mais livre e pode mesmo visitar outros mundos, com a finalidade de instruir-se.
As migrações de Espíritos podem ocorrer também entre mundos diferentes, ou seja, podem os Espíritos emigrar de uns para outros planetas. Uns emigram por força do progresso realizado, que os habilita a ingressar em um mundo mais adiantado; outros, ao contrário, são banidos do mundo a que pertencem, por não haverem acompanhado o progresso moral atingido pela humanidade desse mundo.
O exílio que lhes é imposto constitui verdadeiro castigo. Foi um fato dessa ordem que deu origem à raça adâmica, constituída de Espíritos exilados de um planeta distante vinculado à estrela Capela.
Publicada por Cristiano Patricio
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Plano Etérico
O plano etérico é o mundo onde se acham os espíritos desencarnados, e que embora invisível e imperceptível aos sentidos e instrumentos científicos do Homem, é composto por planos físicos, moleculares e atômicos, com suas formas, suas relações e com uma população muitas vezes maior que a da Terra.Só podemos nos relacionar com esse plano etérico através do ectoplasma por nós emitido, de acordo com nossa mediunidade e por seu correto desenvolvimento, que dependerá de nosso livre arbítrio e da conduta doutrinária.
Fonte: Tumarã
Postado por Templo Puemar do Amanhecer
(PLANOS SUPERIORES)
REINO DE DEUS
Falando da origem divina de Jesus, João (III, 13 a 21) relata:
“Porque ninguém subiu aos céus senão aquele que desceu dos céus, ou seja, o Filho do Homem, que está nos céus!
E assim como Moisés, no deserto, levantou a serpente (referindo-se à serpente de bronze que levava a cura àqueles que a olhassem), assim importa que seja exaltado o Filho do Homem, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto, Deus amou tanto o mundo que lhe deu seu Filho Unigênito para que todo o que crê Nele não pereça, mas tenha a vida eterna. Nem Deus enviou Seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas sim para que o mundo seja salvo por Ele! Quem Nele crê, não será condenado; mas o que não crê. já está condenado, porque não crê no nome do Filho Unigênito de Deus.
E esta á a causa da condenação: a Luz veio ao mundo, mas os Homens amaram mais as Trevas do que a Luz, porque eram más as suas obras.
Porquanto, todo aquele que faz o mal, odeia a Luz e a ela não se chega para que não sejam arguidas suas obras. Mas aquele que pratica a Verdade chega-se à Luz, para que suas obras sejam conhecidas, porque são feitas em Deus! “
E mais à frente, o Evangelista relata o encontro de Jesus, já prisioneiro, com o Governador da Judéia, Pôncio Pilatos, que Lhe perguntou se Ele se considerava um rei, tendo Jesus lhe respondido (XVIII, 36 e 37): “O Meu reino não é deste mundo! Se o Meu reino fosse deste mundo é certo que Meus ministros iriam pelejar para que Eu não fosse entregue aos judeus. Não é daqui o Meu reino! Disse-lhe então Pilatos: Logo, Tu és rei? Respondeu Jesus: Tu o dizes: Eu sou rei! Para isso nasci, e para isso vim ao mundo: dar o testemunho da Verdade! Todo o que é pela Verdade ouve a Minha voz!”
Jesus ali estabeleceu a diferença entre o verdadeiro REI, vocábulo que significa, em sua origem, aquele de rege, que oriente, da grotesca personalidade detentora de poder temporal e de ambições e luxúria que, pelos historiadores, foi denominada rei de suas nações terrenas.
Como o verdadeiro Rei, Deus enviou seu filho para complementar as leis confiadas a Moisés, estabelecendo o Amor, a Tolerância e a Humildade, assim salvando a Humanidade dos tristes abismos para onde caminhava.
E Jesus, o enviado de Deus, o Rei desse Reino de Deus, veio para reorientar e organizar os seres humanos, estabelecendo, no interior de cada um, seu Reino, com Jesus em seu coração, orientando suas ações, seus pensamentos e suas palavras, inspirando suas atuações e seu comportamento em relação a si mesmo, a seus familiares e àqueles ao seu redor, buscando amar e ser amado, ajudando seus semelhantes, perdoando e construindo, em seu íntimo, momento a momento, o Reino de Deus.
Mas tem sido lento o progresso do Homem no entendimento das palavras de Jesus e isso determinou que muitos espíritos, em sua lenta caminhada, entendessem que este plano material só trás desventuras e, assim, o plexo físico devia ser desprezado e maltratado, e que o progresso espiritual só seria feito pelo sofrimento e dificuldades por que passasse em sua jornada na Terra.
Pelos ensinamentos de Cristo, porém, entendemos que não existe qualquer lógica naquele comportamento, uma vez que Ele nos ensinou que é através da prática do amor, da tolerância e da humildade que podemos alcançar o Reino de Deus, recebendo ajuda e forças para nossas provações na Terra, vivendo com sabedoria nossa jornada neste plano físico.
O Reino de Deus começa pela Evangelização, pois Jesus é a Porta para esse Reino. O primeiro passo e encontrar e aceitar Jesus.
Depois, pelo trabalho na Lei do Auxílio, usando o poder do amor para exercitar a caridade, pela obediência à conduta doutrinária, praticando a humildade e tolerância que nos tornam simples, vamos ampliando, dentro de nós, esse poderoso Reino de Deus, que nos faz poderosos instrumentos da Espiritualidade Maior, capazes da realização de grandes fenômenos de cura e de evangelização.
Devemos reconhecer Jesus como o mandatário do Grande Rei, cujo poder do amor e do perdão se expande por todo o Universo, incomparável com esses inúmeros reis que, dentro de poderes limitados e, em sua maioria, escravos das paixões e ambições, quiseram se impor como deuses, fazendo tristes caricaturas de suas individualidades presas de obsessores terríveis, que os levaram à devassidão, à injustiça baseada em paixões, à destruição e à revolta.
Vamos fazer nossa própria revolução, refinando nossos sentimentos e deixando a paz invadir nosso íntimo, buscando a beleza e a harmonia neste mundo físico, para que possamos começar a participar do Reino de Deus.
Fonte: Tumarã
Postado por Templo Puemar do Amanhecer
Marcadores: Planos Espirituais
CAPELA
2). Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.
3). Então disse o SENHOR: Não contenderá o Meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.
4). Havia naqueles dias gigantes na Terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama.
GÊNESIS 6:1-4
Nesse pequeno trecho da Bíblia Sagrada podemos observar que de alguma forma a tradição oral, da qual provém todo o antigo testamento, não deixou de preservar algumas informações que são de acordo com o que nos mostrou a nossa Mãe Tia Neiva. No versículo 2 vemos que o texto faz uma distinção entre "filhos de Deus" e "filhas dos homens". As palavras, na íntegra, nos levar a crer que havia de alguma forma dois tipos de seres: homens e filhos de Deus. Agora, colocando as informações que nos foi passada pela Clarividente, podemos dizer, sem dúvidas de que a Bíblia fala sim dos seres vindos de Capela. Nossa Mãe Mentora nos fala que os capelinos eram seres de corpos indestrutíveis, de aproximadamente três metros de altura... por que será então que no versículo 4 é explicitamente dito que "Havia naqueles dias gigantes na Terra"?
Ainda no livro da Gênesis é citado o "mito" de Adão e Eva, ambos expulsos do paraíso por desobedecerem a Deus. Aqueles comendo do fruto da árvore da ciência do bem e do mal. Sabemos que os capelinos foram exilados de Capela pelo fato de não atingirem a evolução necessária para continuarem lá enquanto o planeta passava por um processo de evolução natural dos mundos. Processo este semelhante ao que está ocorrendo com a Terra hoje. Veja o que nos conta um trecho do livro Os Exilados de Capela: "Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos. As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização"
E se Deus é a energia luminosa de ação e reação, então a desobediência de Adão e Eva, ou mesmo dos capelinos, fora a de não conseguirem atingir a consciência necessária para continuarem no paraíso, no caso dos capelinos, continuarem em seu planeta de origem: Capela.
Tia Neiva também nos contou que haveria mais seis famílias espirituais na Terra que chegaram aqui em condições semelhantes aos capelinos. Ela não entrou em detalhes sobre estas outras famílias. Porém podemos observar que na Bíblia, no capítulo 4 o seguinte trecho:"E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu, e deu à luz a Enoque; e ele edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade conforme o nome de seu filho Enoque". Essa mulher a qual Caim tomou como esposa veio de onde? Se Deus, segundo a Bíblia, teria criado Adão e Eva somente, de onde apareceu essa mulher de quem se gerou a descendência de Caim? Certamente ela faria parte de outra família espiritual de que falou a Clarividente. encontramos outras informações na Bíblia que nos leva a crer que o planeta Terra na verdade não foi habitado por seres vindos de símios, mas sim de um povo que fora exilado de seu planeta natal, para nós Jaguares, esse planeta se chama Capela.
O planeta Capela localiza-se,de cordo com estudos recentes e também de acordo com a literatura espírita kardecista, na constelação do Cocheiro, ou constelação de Auriga.
MAYANTY
Mayanty – ou Mayante - é uma Casa Transitória, regida por Simiromba, de onde chega toda a força desobsessiva para os trabalhos do Templo. Significa amanhecer, clarear, alvorecer. Existiam sobre os panôs, no Templo, antenas metálicas - que o povo chama “chifrinhos” ou “morceguinhos” - na Parte Evangélica e na área dos Tronos que captavam a energia emitida por Mayanty e a espalhavam, como se fossem pulverizadores, fazendo com que ela chegassem até aos nossos irmãos, encarnados e desencarnados, que se encontram no Templo. É uma energia pura e muito clara, luminosa mesmo, que faz com que as trevas sejam rompidas, fazendo com que muitos que estão perdidos na escuridão passem a ver a Luz! O deslocamento de forças se faz na medida exata, necessária aos trabalhos. É projetada em cada médium nas morsas (cruzes) que trazem em seus braços, de acordo com a capacidade de cada um. Mayanty não tem ligação com a Pira. Ao fazer sua preparação, o médium faz sua ligação com a Corrente Mestra, que vem diretamente de Tapir. A força de Mayanty é complementar a essa. Enquanto Tapir é a energia geral, que alimenta os Sandays, a energia de Mayanty se desloca de acordo com a individualidade dos médiuns, ajudando-os na realização de cada trabalho. Na abertura dos trabalhos, quando se emite o Mantra de Mayanty, enquanto a energia da Corrente Mestra flui pela Pira, a energia vinda de Mayante se espalha através das antenas metálicas.
"Naquela tarde, mais do que nunca, um misto de sonho e de realidade, uma coisa esquisita, parecia comprimir a minha cabeça. Saí caminhando, fui até o meu trono, no pico da serra. Visitei todos os pequenos grupos. Comecei a pensar que aquela coisa estranha fosse um aviso, uma mensagem de alguém do além, que estivesse me avisando. Sim, realmente, era uma mensagem, mais que uma mensagem! Recebi MAYANTE, o rico MANTRA DE ABERTURA, que também se afirmou em todo o meu ser, fazendo-me encontrar comigo mesma, harmonizando o meu Sol Interior. Porém, não ficou somente nesta tarde. Dali parti e fui decidir, com amor, a minha vida, no quadro sentimental, emocional. Parti dali. Fui, fisicamente, seguindo o meu destino, e fui decidida na continuação do meu sacerdócio, da minha missão!... Era 9 de novembro de 1959..."
(Tia Neiva)
(Tia Neiva)
"Já nos primeiros passos dentro da Doutrina, você passa a ter um “Mantra" ou seja, um conjunto de gestos, sons e atitudes que lhe permitem começar a se ligar com seu mundo espiritual. Você canta “Mayanty” e, ao fazer isso, você libera seu “fluido" ou "ectoplasma". Ele vai saindo de sua boca como se fosse uma nuvem invisível e essa fumacinha vai se juntando ao ectoplasma dos outros Médiuns e ao que já existe no Templo. Ao mesmo tempo sua "aura" vai ficando mais clara e a "parede" do seu Perispírito se torna mais límpida, mais transparente. Seus "Chakras" começam a acordar e você vai recebendo de volta a mesma quantidade de fluído que você está emitindo. Só que o fluído que volta é mais sutil, cheio de vibrações positivas. Ele atravessa seus "Chakras" e se comunica com seus plexos nervosos. (Plexos são feixes de nervos – lugares onde os nervos se cruzam). O maior "plexo" fica situado na região do estômago, entre este e o peito. Nele você recebe e emite a maior carga de ectoplasma e é por isso que os Mestres recomendam que você ande com as mãos cruzadas às costas (mantendo esta atitude até a Elevação de Espadas, quando passa a dispor do Cruzamento de forças Evangélico-Iniciática). Com isso você expõe mais o plexo solar, esse que fica acima do estômago. Outra parte do ectoplasma, que está sendo recebido, penetra pelo alto da cabeça, pelo “Chakra" coronário. Na verdade isso pode acontecer com todos seus “Chakras" e, por conseguinte, com todos seus "plexos". Aos poucos, você sente o resultado dessa complexa operação Mediúnica, e você começa a se sentir diferente. Sua mente clareia, você percebe em si mesmo uma excitação tranquila, uma energia nova, uma certa leveza, uma espécie de alegria. Na verdade, o que você sente é difícil de ser reproduzido aqui, uma vez que a experiência é só sua de acordo com você mesmo e com mais ninguém. Essa é a experiência do princípio de comunicação de seu espírito, com você mesmo! Daqui por diante você a cada dia aperfeiçoa mais sua capacidade de Mediunização. Com o tempo e a repetição ela se torna automática, rápida. A partir da Mediunização, você tem pouca coisa a se preocupar, em termos de trabalho mediúnico. Você estando Mediunizado os Mentores e os Guias executam o trabalho por seu intermédio e vão lhe creditando os "bônus horas", isto é, os créditos espirituais que vão saldar suas "dívidas" desta ou de outras encarnações".
(Trino Tumuchy)
(Trino Tumuchy)
"No dia 9 de novembro de 1959, recebi o primeiro mantra – Mayante. Minha cabeça se encheu de sons, e apareceu um lindo general, da época da queda da Bastilha, dizendo chamar-se Claudionor de Plance Ferrate e que, após me contar sua história, ditou a letra da melodia que eu estava ouvindo, a que chamou Mayante, o mantra de abertura dos nossos trabalhos."
(Tia Neiva – Anotações Diversas)
(Tia Neiva – Anotações Diversas)
Publicada por Cristiano Patricio
Etiquetas: Tia Neiva
Tapir é a plataforma espacial de onde são projetados os Raios dos Oráculos de Simiromba, Olorum e Obatalá, que vão compor a Corrente Mestra, fluindo pela Pira, no Templo, indo até o Radar e, depois, se desenvolvendo pelo Templo.
A ligação é constante, pois Tapir funciona como potente dinamizador das forças espirituais, direcionando e dosando estas forças na medida da necessidade dos trabalhos e de acordo com o potencial de cada Médium que faz na Pira sua Preparação.
Ali, se projetam, diretamente do Campo das Morsas, em Tapir, forças curadoras e desobsessivas que abastecem o Médium, através de suas morsas - as cruzes nas mangas -, de acordo com suas possibilidades de trabalho.
Publicada por O Doutrinador
TAPIR
Tapir é a plataforma espacial de onde são projetados os Raios dos Oráculos de Simiromba, Olorum e Obatalá, que vão compor a Corrente Mestra, fluindo pela Pira, no Templo, indo até o Radar e, depois, se desenvolvendo pelo Templo.
A ligação é constante, pois Tapir funciona como potente dinamizador das forças espirituais, direcionando e dosando estas forças na medida da necessidade dos trabalhos e de acordo com o potencial de cada Médium que faz na Pira sua Preparação.
Ali, se projetam, diretamente do Campo das Morsas, em Tapir, forças curadoras e desobsessivas que abastecem o Médium, através de suas morsas - as cruzes nas mangas -, de acordo com suas possibilidades de trabalho.
Publicada por O Doutrinador
Campo das Morsas
Campo das Morsas é uma região de Tapir, de onde se emitem forças desobsessivas e curadoras, que são projetadas naquelas cruzes - as morsas
MORSAS DO UNIFORME DE JAGUAR - São aquelas cruzes que, no uniforme de Jaguar, estão colocadas lateralmente, nas mangas das camisas e das blusas, formando um ponto de captação de energias. Recebem as forças diretamente de Tapir, de uma região chamada Campo das Morsas. Não há como realizar um trabalho equilibrado se o Médium estiver sem elas. Pelas morsas chega uma força individualizada, dosada de acordo com as necessidades do trabalho e as condições apresentadas pelo médium, independente de sua vontade e não sofrendo qualquer influência, impregnação ou interferência dos espíritos encarnados ou desencarnados.
MORSAS DA CRUZ DO CAMINHO - São panos brancos que são colocados no pescoço do Doutrinador, na Cruz do Caminho, e devem ficar com suas pontas caídas nas palmas das mãos, devendo ser cruzadas quando o Comandante pedir. A função delas é provocar um enfraquecimento da corrente de incorporação, porquanto não há incorporação do Povo das Águas mas, sim, uma passagem das energias, diminuindo muito a sensibilidade do Apará a alteração do fluxo da energia provocada pelo cruzamento das morsas.
Publicada por O Doutrinador
Publicada por O Doutrinador
PEDRA BRANCA
Após desencarnar, depois de retirar todo o magnético animal do corpo, o espírito é levado, por força magnética, para o primeiro ponto de contato com o Plano Espiritual: Pedra Branca, onde ficará por tempo correspondente a sete dias terrestres.
Pedra Branca é um local onde estão muitos espíritos, na mesma situação de desencarnados, mas não se vêem, isolados totalmente uns dos outros pelo nêutron, ocasionalmente ouvindo vozes, sermões e mantras, muitos sem terem consciência de seu estado de desencarnado.
Ali, o espírito tem oportunidade de fazer reflexões, avaliar sua encarnação como se, em uma tela projetada em sua mente, passasse toda a sua jornada detalhadamente. Vê as oportunidades que lhe foram dadas; as boas ou más coisas que fez; o que havia se comprometido a fazer, antes de reencarnar, e o que cumpriu; o que deixou de fazer!
Exceto para espíritos de maior grau de evolução, ao sair de Pedra Branca, após o sétimo dia terrestre, o espírito necessita energia animal, para prosseguir até o Canal Vermelho, e isso é obtido por sua condução à Mesa Evangélica.
Um depoimento prestado por um recém-desencarnado é muito ilustrativo: veja em DESENCARNE.
Existe um ponto, junto a Pedra Branca, para onde são conduzidos espíritos desarmonizados e que precisam recordar sua jornada: Atalaia.
“De fato, Tia, tentei me levantar de Pedra Branca, de onde estava, mas acredito que nem o super-homem o conseguiria.Foi então que me passaram pela mente minhas faltas, na concentração daqueles dias. Senti imensa frustração pelo que havia feito.
Interessante, Tia, que eu não senti tanto pelo que fiz, mas, sim, pelo que deixei de fazer. Quantas pessoas a quem deixei de ajudar, e as quais desprezei!
Ia deixar, agora, a Pedra Branca, porque foram sete dias dentro de mim mesmo.”
(Tia Neiva, 30/11/1975)
ATALAIA
Atalaia é um ponto muito próximo a Pedra Branca, para onde os espíritos desarmonizados ou revoltados são conduzidos para que possam rever os pontos obscuros de suas recordações, na sua jornada na Terra, e possam compreender e aceitar as condições em que se encontram nos planos espirituais, determinadas pela força de suas próprias vibrações.
“17 ÀS 18 HORAS - As amacês fazem, por toda a Terra, um balé de forças, emitindo a inteligência, a religião e muita energia.
É a hora da Vida e da Morte!
Quando estamos nos planos espirituais, onde o Homem desencarnado se queixa pela falta de comunicação, de um esclarecimento de sua vida religiosa ou doutrinária, é neste horário que ele é levado à Terra, onde lhe é mostrada a grande Atalaia, onde tudo lhe é esclarecido, onde ele sabe que, por sua própria culpa, abandonou sua grande oportunidade.
A obra de Deus é perfeita e não tem mistérios nem usa subterfúgios.”
(Tia Neiva - Horários, 1984)
Publicada por O Doutrinador
CASAS TRANSITÓRIAS
Casas Transitórias são lugares especiais, no plano etérico, para atendimento aos espíritos encarnados na Terra e sua inter-relação com os desencarnados. Elas projetam os Sandays e são presididas pelos Oráculos. Existem vários tipos de Casas Transitórias, que atendem aos diversos planos vibracionais dos vários grupamentos espirituais, ministrando instruções, atendimento a doentes, especialmente mentais, e outros tipos de auxílio. Quando ainda estava no Tibete, Jesus estabeleceu as Casas Transitórias, verdadeiras estações espaciais que incluem o Canal Vermelho, o primeiro degrau celestial, um mundo etérico que recebe os espíritos da Terra e onde esses espíritos passam pelos diversos estágios que necessitam para sua progressão, compreendendo as várias fases que vão desde a recepção após deixarem Pedra Branca, quando desencarnaram, até a nova programação para seu reencarne, passando pelos muitos estágios de recuperação. Para as Casas Transitórias de deslocam, na maioria dos casos por desdobramento, os espíritos que vão ser atendidos ou os que vão trabalhar, mas geralmente não se guarda nada na memória, ao retornar ao corpo, ficando uma vaga lembrança ou um simples sonho. Em “2000 - A Conjunção de Dois Planos”, Tia Neiva descreve sua visita a uma Casa Transitória: a chalana pousou suavemente numa espécie de plataforma iluminada e ela e Johnson Plata passaram por um longo corredor, indo sair em um parque de árvores simétricas com flores que pareciam ser de plástico, nas quais estavam pendurados medalhões com inscrições que ela não conseguia ler, tudo iluminado pelo luar. Podia ouvir um som agradável, um zumbido melodioso que não chegava a ser uma música, pairando no ar. Um grande prédio ali se erguia e Johnson explicou à Tia que aquele era um dos hospitais de recuperação da Casa Transitória e, apontando mais além, onde havia um grande pátio com muitas naves em feitio de charuto, com grandes janelas com luz amarelada, também um ponto de partida para Capela. Com movimento comparado ao de qualquer aeroporto da Terra, Tia Neiva podia ver seres subindo e descendo pelas rampas de acesso às naves.
CANAL VERMELHO
Quando ainda estava no Tibet, Jesus estabeleceu as Casas Transitórias e, entre elas, o Canal Vermelho, o primeiro degrau celestial, um mundo etérico que recebe os espíritos da Terra e onde esses espíritos passam pelos diversos estágios que necessitam para sua progressão, compreendendo as várias fases que vão desde a recepção após deixarem Pedra Branca, quando desencarnaram, até a nova programação para seu reencarne, passando pelos muitos estágios de recuperação. Seu nome se refere à sua posição, como se fosse uma ligação, um canal entre o Céu e a Terra, e sua tonalidade vermelha é por seu poder desobsessivo e da recuperação da sensibilidade e de conhecimentos dos milhões de espíritos que ali estão em fase evolutiva. É muito parecido com a Terra, mas tem muito mais coisas que nos surpreendem. Reencontros, recordações, remorsos, mas também muita esperança, amor!... Segundo Koatay 108, o espírito pode ficar até sete anos terrestres no Canal Vermelho, percorrendo seus vários planos. Há hospitais, albergues e até mesmo cavernas, para onde o espírito, ao chegar, se dirige na sintonia da faixa vibratória que conquistou em sua jornada na Terra. O Canal Vermelho é o caminho da evolução. Oferece oportunidade de um espírito ajudar seus entes queridos que deixou na Terra. Há muitos casos de desencarnados que trazem restos de seus carmas a serem eliminados, e isso é feito através do resgate pelo seu trabalho na Lei do Auxílio. No Canal Vermelho o espírito faz sua recuperação e quando sente a necessidade de reencarnar, consulta seu Mentor, que avalia suas condições e, se favoráveis, dá início ao plano reencarnatório, propiciando o roteiro para sua reencarnação. O Canal Vermelho é um verdadeiro mundo, com sete planos evolutivos, que surpreendem um espírito que consegue manter sua consciência. Seu conjunto varia de acordo com cada plano, havendo, por exemplo, nos planos intermediários, cidades de aspecto artificial, com belos e enormes jardins, praças, pontes, grandes edifícios e uma vida complexa, iluminadas por uma luz que varia em vários tons de lilás. Existem muitos lugares com atividade bem definida, como UMATÃ, local para a adaptação e recuperação dos espíritos que, na Terra, frequentavam diversas religiões e doutrinas, tais como seguidores da Umbanda, Candomblé, Protestantismo, Catolicismo, etc., e a TORRE DE MARCELA, no limiar do Canal Vermelho, um conjunto arquitetônico que se parece com as habitações da Terra, separadas uma das outras por campos de força e onde um habitante de campo vibratório diferente não penetra a não ser que o morador o permita. Nossa grande atividade, na Doutrina do Amanhecer, está ligada aos planos do Canal Vermelho. O Jaguar quando dorme, estando em condições de trabalhar, isto é, com vibrações elevadas e com seu Sol Interior equilibrado, se desdobra e vai até o Canal Vermelho, levando seu magnético animal para tratar aqueles espíritos, liberando energia vital iniciática que propiciará a libertação de inúmeros sofredores. Por isso, uma das proibições da Corrente é o uso do álcool, pois por menor que seja a quantidade ingerida, o médium não poderia trabalhar no Canal Vermelho, porque estaria liberando uma energia envenenada.Na obra “Meus Primeiros Passos no Canal Vermelho”, Tia Neiva conta, na primeira parte - A Adúltera - sua visita a esta Casa Transitória, levada por Amanto, que lhe explicou estar na camada etérea da Terra, no invisível do planeta, aquele mundo dos espíritos desencarnados que ainda não tinham condições de chegar às estrelas ou ao planeta-mãe. Amanto mostrou-lhe as longas filas de espíritos que aguardavam seus embarques para as casas de recuperação, espíritos que já não precisavam ficar ali por terem chegado à consciência de serem desencarnados, de terem completado seus programas na Terra, seus reajustes.
Amanto prosseguiu: "estavam ali apenas para completarem seus tempos e receberem alguma disciplina; no Canal Vermelho as paixões ainda vibram, mas tendem a se extinguir; é uma Casa Transitória com condições técnicas especiais, pois tem comunicação direta com o plano físico, o que permite a transferência do ectoplasma humano diretamente por seus portadores; com esse fluído os reajustes podem se completar em condições muito semelhantes às da Terra física; os médiuns ativos, quando vão dormir, se transportam ao Canal Vermelho, levando preciosa energia mediúnica, continuando ali, à noite, as tarefas que haviam iniciado durante o dia, na Lei do Auxílio."
Amanto explicou:
“O tempo do presente ciclo da Terra está quase terminado e, com isso, todas as atividades estão se acelerando. Milhões de espíritos ainda têm que completar seus reajustes e a tarefa dos Mentores Espirituais é imensa. Não existem na Terra trabalhos de passagem o suficiente para dar conta de tantos espíritos; a doutrinação é incompleta, o ectoplasma não dá e o tempo dos trabalhos é curto demais. Por isso, os engenheiros siderais construíram canais como esse. Particularmente, esse canal se comunica diretamente com o Vale do Amanhecer. Quando o doutrinador faz uma entrega e o espírito ainda não está pronto para Mayante, este vem diretamente para um dos departamentos do Canal. Na primeira oportunidade, que pode ser na mesma noite ou algum tempo depois, o doutrinador vem completar sua doutrina. Ele, como encarnado, tem a capacidade de trazer consigo seu ectoplasma. Devido à semelhança do ambiente, o espírito ainda se sente na Terra e fica mais susceptível de receber a doutrina. É por isso que dizemos que o Templo do Amanhecer trabalha vinte e quatro horas por dia!”.
E a explicação continuou, dizendo Amanto que o Canal Vermelho é, em certo sentido, uma extensão da Terra, embora tudo ali seja matéria etérica, de outra natureza, outra dimensão; mas, da mesma forma que na Terra física, as energias que suprem aquela Casa Transitória são oriundas do Sol e da Lua.
Amanto levou Tia Neiva, que estava extasiada com a simetria das árvores, a relva verde e aparada, com algumas flores amarelas, semelhantes a margaridas, até um prédio imenso, com um letreiro luminoso informando ser ali o “Credo Universal”, e logo depois “Umbanda”. Tia Neiva viu que se formava uma fila para entrar, embora aqueles espíritos aparentassem indecisão. Amanto falou que aqueles eram médiuns umbandistas, recém-chegados da Terra, que haviam cometido faltas contra as leis da Umbanda, por terem comercializado sua mediunidade. Agora, iriam sofrer um pouco, iriam se conscientizar, até que chegassem seus cobradores para o reajuste. Esses cobradores seriam as pessoas que lhes deram dinheiro e os Exus com quem trabalharam.
“Como você sabe, Neiva, os Exus são um pouco produto da ganância dos seres humanos. As invocações e chamadas só fazem aumentar suas forças. O Médium que os invoca lhes dá oportunidade de se afirmarem nas suas metas, e isso nada tem a ver com a Umbanda!” - disse Amanto.
“Eu estava no Canal Vermelho quando um certo homem, vindo da Terra, passou, aliás, sem me conhecer e nem conhecer ninguém. Alguém, perto de mim, comentou:"
-Olha, Tia Neiva, este homem! Veio recentemente da Terra. Ainda tem a aparência de físico. Este homem sofreu tanto... Foi caluniado pelo seu vizinho e terminou seus dias na prisão. Perdeu a família! Sim, filhos, mulher... É terrível o mundo de expiação!
-O senhor o conhece - perguntei.
-Não, Tia Neiva, aqui a própria aura esclarece tudo e, assim, sei!
"Pensei: se assim na Terra fosse, logo se consertariam tantas mentiras!... Lembrei-me de mim e dos meus consulentes.”
(Tia Neiva, 20/11/1980)
“E vendo aquele mundo de gente, pensei em um por um deles. Humarran, vendo o meu pensamento, foi logo dizendo:"
-Sim, as coisas de Deus são assim. Na Terra, todos têm seu encaminhamento e, aqui, muito mais. Veja ali, na Ponta Negra! Olha o Vale Negro, lá em baixo...
"Lá havia comícios de todo jeito. Gente eufórica, se maldizendo e vibrando em outros aqui na Terra. Um triste espetáculo. Aquele trabalho era constante. Grupos enormes fazendo Abatás, outros emitindo aqueles enormes sermões. Humarran me despertou, dizendo que eu visse que aqueles sermões não eram os mesmos todos os dias, e que ajudavam àquele povo. (...) De repente, estávamos em frente ao grande Yumatã. É um lugar no Canal Vermelho que, de quatro em quatro horas, muda a iluminação aqui. Ao longe via as torres dos grandes Oráculos destinados a esta obra: Obatalá na força de Simiromba e Apará nos grandes poderes de Olorum. Fiquei encantada com aquele rosário de luzes que envolvia aquele mundo mágico."
-Breve estará aqui, filha, apesar de sua estrada ser outra - disse Humarran.
"Sim, meu caminho é singular. Passar por outra estrada, mas na bênção da consagração de Olorum e Obatalá!”
(Tia Neiva, 11/09/1984)
“Quero deixar bem esclarecida a Vida além do mundo físico. Fui levada por Humarran, há muitos anos, para ver o quadro de uma enorme família que chegava da Terra. Interessante aquele grupo que viera por força de um desencarne em massa. Todos se organizaram: chegaram ricos e logo compraram suas mansões. "
Amanto levou Tia Neiva, que estava extasiada com a simetria das árvores, a relva verde e aparada, com algumas flores amarelas, semelhantes a margaridas, até um prédio imenso, com um letreiro luminoso informando ser ali o “Credo Universal”, e logo depois “Umbanda”. Tia Neiva viu que se formava uma fila para entrar, embora aqueles espíritos aparentassem indecisão. Amanto falou que aqueles eram médiuns umbandistas, recém-chegados da Terra, que haviam cometido faltas contra as leis da Umbanda, por terem comercializado sua mediunidade. Agora, iriam sofrer um pouco, iriam se conscientizar, até que chegassem seus cobradores para o reajuste. Esses cobradores seriam as pessoas que lhes deram dinheiro e os Exus com quem trabalharam.
“Como você sabe, Neiva, os Exus são um pouco produto da ganância dos seres humanos. As invocações e chamadas só fazem aumentar suas forças. O Médium que os invoca lhes dá oportunidade de se afirmarem nas suas metas, e isso nada tem a ver com a Umbanda!” - disse Amanto.
“Eu estava no Canal Vermelho quando um certo homem, vindo da Terra, passou, aliás, sem me conhecer e nem conhecer ninguém. Alguém, perto de mim, comentou:"
-Olha, Tia Neiva, este homem! Veio recentemente da Terra. Ainda tem a aparência de físico. Este homem sofreu tanto... Foi caluniado pelo seu vizinho e terminou seus dias na prisão. Perdeu a família! Sim, filhos, mulher... É terrível o mundo de expiação!
-O senhor o conhece - perguntei.
-Não, Tia Neiva, aqui a própria aura esclarece tudo e, assim, sei!
"Pensei: se assim na Terra fosse, logo se consertariam tantas mentiras!... Lembrei-me de mim e dos meus consulentes.”
(Tia Neiva, 20/11/1980)
“E vendo aquele mundo de gente, pensei em um por um deles. Humarran, vendo o meu pensamento, foi logo dizendo:"
-Sim, as coisas de Deus são assim. Na Terra, todos têm seu encaminhamento e, aqui, muito mais. Veja ali, na Ponta Negra! Olha o Vale Negro, lá em baixo...
"Lá havia comícios de todo jeito. Gente eufórica, se maldizendo e vibrando em outros aqui na Terra. Um triste espetáculo. Aquele trabalho era constante. Grupos enormes fazendo Abatás, outros emitindo aqueles enormes sermões. Humarran me despertou, dizendo que eu visse que aqueles sermões não eram os mesmos todos os dias, e que ajudavam àquele povo. (...) De repente, estávamos em frente ao grande Yumatã. É um lugar no Canal Vermelho que, de quatro em quatro horas, muda a iluminação aqui. Ao longe via as torres dos grandes Oráculos destinados a esta obra: Obatalá na força de Simiromba e Apará nos grandes poderes de Olorum. Fiquei encantada com aquele rosário de luzes que envolvia aquele mundo mágico."
-Breve estará aqui, filha, apesar de sua estrada ser outra - disse Humarran.
"Sim, meu caminho é singular. Passar por outra estrada, mas na bênção da consagração de Olorum e Obatalá!”
(Tia Neiva, 11/09/1984)
“Quero deixar bem esclarecida a Vida além do mundo físico. Fui levada por Humarran, há muitos anos, para ver o quadro de uma enorme família que chegava da Terra. Interessante aquele grupo que viera por força de um desencarne em massa. Todos se organizaram: chegaram ricos e logo compraram suas mansões. "
Perguntei a Humarram:
-Onde conseguiram dinheiro?
-Conseguiram na luz dos seus bônus!
-E o que fizeram para ganhar bônus?
-Fizeram amigos na Lei do Auxílio, respeitosamente tiveram suas consagrações ou sacramentos; com respeito e amor ajudaram os outros; tiveram tolerância com seus vizinhos e demais comportamentos que não fizeram sofrer os outros. Sim, é fundamental a tolerância para os que estão em jugo. Precisamos ter muita paciência com os demais. Dessa paciência é que vem o amor - o amor incondicional. Cresce dentro da gente uma vontade muito grande de proteção. E Deus faz com que nossos filhos sejam as nossas vítimas do passado. Mesmo porque o Homem-Pai amolece o seu coração no desejo de protegê-los. Pai na totalidade, o Homem ainda tem o seu coração muito duro. (...)
"A grande família estava no Canal Vermelho e caminhava em sua missão. Enquanto isso, a cada dia chegava um atrasado e ia ficando por ali."
-Por que tudo isso? Humarran me respondeu:
-Porque os espíritos só vão para sua Origem Colonizada quando chega o último membro e quando não mais tem inimigo em seu povo!
(Tia Neiva, 11/09/1984)
UMATÃ é um setor no Canal Vermelho onde os espíritos desencarnados encontram um ambiente similar ao que tinham na Terra.
Só que a realidade é bem diferente. Seja em termos de Candomblé, de Umbanda, de Catolicismo, de Protestantismo ou de qualquer outra linha ou doutrina, a direção é dos espíritos missionários, que atendem e mostram progressivamente a esses espíritos sua sobrevivência depois da morte terrena, sem chocá-los em sua religiosidade.
Em Umatã, trabalha-se de uma forma adequada para fazer com que certos espíritos se sintam em casa, permitindo-se que os Umbandistas pratiquem suas macumbas e manipulem forças etéricas que são projetadas na Terra, em reuniões e terreiros, ajudando espíritos encarnados e desencarnados nos trabalhos dentro da linha de Umbanda.
Também são realizados rituais do Candomblé e Tia Neiva descreveu a existência de uma espécie de templo, com um letreiro onde se lia Igreja Presbiteriana, e, pouco além, havia um outro templo com aspectos nitidamente Católicos.
Rodoviária é um ponto no espaço de embarque e desembarque dos espíritos, em diversos planos.
Dali partem amacês para condução de espíritos a seus destinos, e tudo obedece a uma orientação puramente vibracional.
Não existem comandos nem informações para aqueles que ali chegam, a não ser a própria sintonia vibracional de cada um, que irá fazer a sua partida para o local com o qual se acha ligado.
Assim, um recém desencarnado pode ir para uma colônia, para um albergue ou para uma caverna, dependendo apenas de seu padrão vibratório.
É quando se vive, na prática, o que nos disse Koatay 108: “O teu padrão vibratório é a tua sentença!...”
Postado por Templo Puemar do Amanhecer
Zana é o reino das grandes falanges missionárias do Espaço. Ali é constante o trabalho de salvação e recuperação dos espíritos que se perderam em suas jornadas cármicas e perambulam pelo Vale Negro. Dali se projetam as forças para manipulação pelas missionárias nos Sandays que trabalham com as forças das Estrelas. A força de uma ninfa com sua indumentária de missionária, que se soma a todas que já possui, procede diretamente de Zana.
Fonte: Tumarã
Postado por Templo Puemar do Amanhecer
-Onde conseguiram dinheiro?
-Conseguiram na luz dos seus bônus!
-E o que fizeram para ganhar bônus?
-Fizeram amigos na Lei do Auxílio, respeitosamente tiveram suas consagrações ou sacramentos; com respeito e amor ajudaram os outros; tiveram tolerância com seus vizinhos e demais comportamentos que não fizeram sofrer os outros. Sim, é fundamental a tolerância para os que estão em jugo. Precisamos ter muita paciência com os demais. Dessa paciência é que vem o amor - o amor incondicional. Cresce dentro da gente uma vontade muito grande de proteção. E Deus faz com que nossos filhos sejam as nossas vítimas do passado. Mesmo porque o Homem-Pai amolece o seu coração no desejo de protegê-los. Pai na totalidade, o Homem ainda tem o seu coração muito duro. (...)
"A grande família estava no Canal Vermelho e caminhava em sua missão. Enquanto isso, a cada dia chegava um atrasado e ia ficando por ali."
-Por que tudo isso? Humarran me respondeu:
-Porque os espíritos só vão para sua Origem Colonizada quando chega o último membro e quando não mais tem inimigo em seu povo!
(Tia Neiva, 11/09/1984)
UMATÃ
UMATÃ é um setor no Canal Vermelho onde os espíritos desencarnados encontram um ambiente similar ao que tinham na Terra.
Só que a realidade é bem diferente. Seja em termos de Candomblé, de Umbanda, de Catolicismo, de Protestantismo ou de qualquer outra linha ou doutrina, a direção é dos espíritos missionários, que atendem e mostram progressivamente a esses espíritos sua sobrevivência depois da morte terrena, sem chocá-los em sua religiosidade.
Em Umatã, trabalha-se de uma forma adequada para fazer com que certos espíritos se sintam em casa, permitindo-se que os Umbandistas pratiquem suas macumbas e manipulem forças etéricas que são projetadas na Terra, em reuniões e terreiros, ajudando espíritos encarnados e desencarnados nos trabalhos dentro da linha de Umbanda.
Também são realizados rituais do Candomblé e Tia Neiva descreveu a existência de uma espécie de templo, com um letreiro onde se lia Igreja Presbiteriana, e, pouco além, havia um outro templo com aspectos nitidamente Católicos.
Postado Origens do Amanhecer
RODOVIÁRIA
Dali partem amacês para condução de espíritos a seus destinos, e tudo obedece a uma orientação puramente vibracional.
Não existem comandos nem informações para aqueles que ali chegam, a não ser a própria sintonia vibracional de cada um, que irá fazer a sua partida para o local com o qual se acha ligado.
Assim, um recém desencarnado pode ir para uma colônia, para um albergue ou para uma caverna, dependendo apenas de seu padrão vibratório.
É quando se vive, na prática, o que nos disse Koatay 108: “O teu padrão vibratório é a tua sentença!...”
Postado por Templo Puemar do Amanhecer
REINO DE ZANA
Zana é o reino das grandes falanges missionárias do Espaço. Ali é constante o trabalho de salvação e recuperação dos espíritos que se perderam em suas jornadas cármicas e perambulam pelo Vale Negro. Dali se projetam as forças para manipulação pelas missionárias nos Sandays que trabalham com as forças das Estrelas. A força de uma ninfa com sua indumentária de missionária, que se soma a todas que já possui, procede diretamente de Zana.
Fonte: Tumarã
Postado por Templo Puemar do Amanhecer
O Umbral é uma região limite que, no Canal Vermelho, separa o Vale Negro do restante, onde se travam grandes combates, com espíritos procurando escapar das Trevas e com os Bandidos do Espaço que atacam os que estão desprevenidos e sem proteção, para levá-los a leilão. Para o Umbral são conduzidos os espíritos de baixo padrão vibratório, os escravizados pelo ódio, pela vaidade, os perdidos pelo magnetismo de obsessores e sofredores pela sua própria energia mental.
No Umbral estão vários pontos de auxílio, mas o que mais nos diz respeito é o Albergue de Irmã Lívia, que cuida de todos os Jaguares que desencarnam em determinados padrões vibratórios, evitando que se percam no Vale Negro.
Mas existe outro Umbral, região de Capela, plano físico, onde o Homem ainda maldoso realiza trabalhos para evoluir, com saudades, arrependimentos e com claras recordações, fazendo consciente exame de sua trajetória e de seus atos quando encarnado na Terra.
Essa parte de Capela tem grande organização social, com camadas distintas, vinte e um departamentos isolados um dos outros, como se fossem mundos separados. Após passarem pelas Casas Transitórias, onde recebem seu tratamento, ali chegam os desencarnados no nosso planeta que não conseguiram alcançar o padrão vibratório que lhe daria condições de viver nos mundos mais adiantados de Capela.
No Umbral, eles são encaminhados de acordo com suas condições vibracionais e suas afinidades, indo juntar-se aos espíritos da mesma faixa para trabalhar por sua evolução, sentindo em sua própria carne tudo aquilo que costumava fazer aos outros, na Terra, desta forma conscientizando-se do que produzia ao seu redor.
Ali estão previstas todas as oportunidades para reequilíbrio e retificação das trajetórias desviadas, sob a direção de espíritos também em provas, porém já mais evoluídos.
O desencarnado terrestre faz seu autojulgamento e sua auto-condenação. Enquanto uns progridem, com amor, tolerância e humildade, outros se deixam ficar, mergulhados em seu egoísmo, em sua vaidade, e vão ficando estacionados. Os que evoluem, mudam de departamento, indo integrar-se a novo grupo afim.
Desde tempos remotos, atravessando as eras mitológicas, nos chega a ideia de um lugar, uma região subterrânea para onde iam as almas daqueles que não tinham praticado o bem em suas existências terrenas, e, assim, enquanto o corpo físico apodrecia em seu sepulcro, a alma estaria condenada a ficar prisioneira, eternamente sofrendo suplícios e dores terríveis naquele chamado Hades pelos gregos, Tártaro pelos romanos e Inferno pelos católicos e pelos protestantes.
Segundo instruções dos Espíritos de Luz, não existe qualquer local, em nenhum dos planos espirituais, especialmente destinado a castigar os espíritos sem evolução, os demônios.
Sabemos da existência das cavernas, um território que tem como autoridade um espírito das Trevas, onde são escravizados espíritos de baixo padrão vibratório, que são barbarizados pelos seus algozes enquanto não chega o momento de serem socorridos pela Espiritualidade Maior, quando atingem uma consciência da necessidade de seu progresso espiritual. Essa ideia de caverna é a que mais se aproxima da do inferno, dirigido por Satanás ou Lúcifer, com os seus serviçais, os diabos ou demônios, em eterno tormento dos maus espíritos.
O que podemos classificar como “inferno” é o sentimento que cada um espírito tira de suas atitudes e livre arbítrio, inerentes à sua condição evolutiva. Acostumamos com a ideia de que o inferno está dentro de nós mesmos, pela consciência que temos de nossos erros, de nossas maldades, de nossas traições. Cada um de nós traz em sua consciência as bases de sua felicidade ou de sua desgraça.
Por atos impensados, por sua infidelidade, pela inveja, pela maldade e pelo ciúme, o Homem sofre as conseqüências do afastamento de seus Mentores e Guias, dos Espíritos de Luz, e por afinidade, atrai espíritos do Vale das Sombras, que criam, dentro dele, o verdadeiro inferno, mas que não é eterno, pois, pelo desenvolvimento espiritual, poderá adquirir conhecimento e modificar sua energia mental, libertando-se das dores.
Caso desencarne em função de leilão ou em condições comprometedoras, como, por exemplo, pelo envolvimento em correntes de baixo padrão, compromissos com espíritos das Trevas, o espírito pode ser aprisionado em cavernas, porque, após a morte física, o espírito só se orienta por suas vibrações que, se forem negativas, irão conduzi-lo para um local que esteja em perfeita sintonia com elas.
Os donos das cavernas e seus povos atuam de forma intensa, também, sobre os encarnados, provocando confusões, brigas, bebedeiras, acidentes, enfim, tudo o que possa gerar energias pesadas resultantes da desarmonia, da violência e do sangue.
O sangue, em contato com o ar, libera ectoplasma de campo vibracional muito pesado, verdadeiro manjar para os espíritos das Trevas. Essa energia pesada é também produzida pela ingestão do álcool e de drogas, de forma que a pessoa viciada se torna verdadeira mina de força para as Trevas. Aqueles irmãos se fortalecem com isso, mantendo prisioneiros espíritos encarnados e desencarnados geradores desse tipo de energia, que se perdem na incompreensão, no desespero ou na revolta.
Sendo etéricas, as cavernas não ocupam espaço físico, mas permanecem sempre num mesmo ponto ou local correspondente a um lugar no plano físico da Terra, que podem ser percebidos pelo ambiente pesado que formam ao seu redor. Assim se explicam locais pesados, até mesmo fatais, sendo um bom exemplo a localização de “pontos negros” em diversas estradas, onde, sem explicação científica, ocorre grande número de desastres, com vítimas fatais.
Há lares em que a vibração de seus moradores se torna tão baixa que propicia ali a instalação de uma caverna!
Um grande trabalho é feito pelos Cavaleiros e pelas Guias Missionárias, que procuram retirar esses prisioneiros das cavernas, com suas redes magnéticas, quando, pelo despertar de suas consciências, passam a desejar a Luz, libertando-se das Trevas.
Como descreveu Koatay 108, as Muruaicys vão à frente, abrindo os portões magnéticos do Vale das Sombras e das cavernas, onde se encontram espíritos que, por sua força e ferocidade, se apresentam deformados pelo ódio, por sua vibração negativa, assumindo tristes formas animalizadas e até mesmo monstruosas. As Muraicys jogam seus charmes, emitindo lindos mantras que vão iluminando aqueles espíritos e estes, como que hipnotizados, vão deixando os negros abismos e se aproximando dos portões.
Junto aos portões, as Madalenas fazem uma espécie de poços de lama etérica, escura e pegajosa, nos quais mergulham, ficando irreconhecíveis, com aspecto semelhante ao daqueles espíritos sem luz. Quando os espíritos sofredores as vêem, tentam agarrá-las, supondo serem da mesma concentração que eles. É o momento em que as Cayçaras lançam suas redes magnéticas, aprisionando-os e, com a proteção dos Cavaleiros de Ypuena, os levam para serem atendidos, sob a força do Cavaleiro da Lança Vermelha, na Estrela Candente, onde recebem o choque da força magnética animal emitida pelos médiuns escaladores e a doutrina - o ectoplasma dos Doutrinadores -, sendo elevados aos planos de acordo com seus merecimentos. São, então, conduzidos às Casas Transitórias para se recuperarem e prosseguir suas jornadas.
O termo abismo significa vórtice, despenhadeiro e, ainda, tudo quanto seja insondável, incomensurável e assombroso. Na Doutrina do Amanhecer, denominamos abismos às regiões do interior da Terra e do fundo dos mares onde habitam milhões de criaturas, veículos de espíritos conscientes, que agem, pensam, sentem e se entrosam de diversas maneiras com o plano físico da Terra, influenciando o Homem de acordo com as eras em que estão fixados e seus graus de evolução.
A cada mudança de era, adotam novas táticas para a consecução de seus planos de domínio da Terra, como acontece com os cientistas que estão desenvolvendo os processos de clonagem. Uma dessas perigosas legiões é a dos Falcões.
Existem, também, os homens-peixes, que vivem sob os mares polares e têm inteligência quase humana, que objetivam derreter as geleiras e inundar a Terra pela elevação do nível das águas. Vivem sem consciência de suas dimensões, perdidos numa realidade fantástica, absorvidos pelas ambições e pelos valores materiais e temporais.
O Vale das Sombras é uma universidade criada em um plano etérico, muito perto da Terra, onde espíritos de grandes cientistas, filósofos, teólogos, políticos e outros de grandes conhecimentos e cultura se deixam ficar, julgando-se donos da Verdade e não obedecendo às Leis Crísticas, não reencarnando, e atuando sobre outros intelectuais e políticos encarnados, para que possam ampliar suas influências espirituais de modo a que, depois do desencarne, possam eles se transformar em seus seguidores, aumentando suas legiões.Conseguem, pela afinidade, inúmeros servidores que, quando ainda encarnados na Terra, eram bandidos, assassinos e marginais, traficantes e viciados, tarados e com desvios terríveis em suas individualidades, que vão se regalar com as missões que seus chefes lhe darão, com a facilidade de não serem mais encarnados e, portanto, se sentirem plenamente livres para agir, tornando-se dedicados guerreiros das Sombras.
Vivem em reuniões, estudam estratégias, fazem planificações, numa atividade intensa para atacar e buscar destruir os pontos vibracionais de Luz e trazer para seu domínio os espíritos que de dedicam à luta pela Luz e pela Verdade.
Uma das mais perigosas e atuantes legiões do Vale das Sombras é a dos Falcões. A influência desses espíritos do Vale das Sombras se faz, na Terra, de várias maneiras: ensinam a fabricação de armas potentes, estimulam as guerras e revoluções, as ditaduras e impérios, além de provocarem fenômenos de comunicação gravadas em vídeos e em áudio, sabendo como manipular os encarnados. Escravizam outros espíritos e provocam sua modificação em diversas formas. Fazem mistificações, incorporando como se fossem Espíritos de Luz, com as mãos abertas e comunicando mensagens enganosas. Exigem permanente atenção do Doutrinador, embora, na nossa Corrente, a sua presença especificamente se faça no Trono Milenar .
Quando um grande intelectual ou cientista desencarna e ainda não foi atuado pelo Vale das Sombras, legiões tentam capturar aquele espírito que, caso tenha o merecimento, será protegido pelos Espíritos de Luz.
No Vale das Sombras se encontram as principais falanges de demônios.
O Vale Negro é uma região do Canal Vermelho onde ficam os grandes líderes das Trevas, as cavernas e muitos Bandidos do Espaço.
Separado do restante pelo Umbral, é uma região de muitas dores, sofrimentos e desespero para aqueles que se deixam perder em suas jornadas cármicas.
Ao Vale Negro vão os grandes missionários para fazer discursos doutrinários - sermões, como dizia Tia Neiva -, buscando despertar os sentimentos daqueles que por ali se perderam, e são considerados demônios .
PONTA NEGRA
Ponta Negra é um local no Canal Vermelho de onde se divisa o Umbral, e onde Koatay 108 teve muitas aulas de Humarran e dos Pretos Velhos contemplando inúmeros quadros que lhe eram trazidos dos espíritos que se encontravam naquela casa transitória.
“Deus permitiu que eu tivesse o que é meu - um cantinho nas imediações dos umbrais -, no lugar chamado Ponta Negra.”
Ponta Negra é um local no Canal Vermelho de onde se divisa o Umbral, e onde Koatay 108 teve muitas aulas de Humarran e dos Pretos Velhos contemplando inúmeros quadros que lhe eram trazidos dos espíritos que se encontravam naquela casa transitória.
“Deus permitiu que eu tivesse o que é meu - um cantinho nas imediações dos umbrais -, no lugar chamado Ponta Negra.”
(Tia Neiva, 11/07/1983)
Esta cartinha é para a sua individualidade, é para que se lembre que estou aqui, sem poder sair, porém saudosa e me preocupando com você.
Filho! Estamos vivendo a moderna vida doutrinária, nos limites de nossas forças. Sim, filho, movimento espontâneo das almas, desta para o III Milênio! Não se deixe confundir, filho, nem por mim nem por ninguém. Viva onde o seu coração sentir expansão, sem conflito! Não se nivele aos aliciadores, não responda e não se exalte. Não se preocupe, porque cada um prestará contas somente a Deus, que é a sua própria consciência, o que é o mesmo.
Pai Joaquim sempre me perguntou: Como vai a sua obra orgânica? Sim, filho vamos procurar a sintonia com as nossas coisas mais sagradas, sempre melhorando, e você melhorando o seu Aledá. O motivo desta carta foi uma “viagem” que eu fiz. Todas as madrugadas eu faço o seguinte juramento: Jesus! Arranque meus olhos no dia em que, por vaidade, eu tentar enganar os que me cercam, quando, desesperados, me procurarem. Serei sábia, porque viveras em mim.
Filho! Como sabe, Deus permitiu que eu tivesse o que é meu, um cantinho nas imediações dos Umbrais, no lugar chamado Ponta Negra. Eram três horas da madrugada, e eu ali estava, inquieta, como se alguma coisa estivesse para acontecer. Realmente, não demorou muito e apareceu uma mulher que se debatia com três elítrios, gritando: Oh, meu Deus! De onde vieram estes bichos horríveis? Vi quando chegou alguém, e ela, sofrida, contava sua história. Nisso, chegou Pai Joaquim das Almas, que me assiste em minhas viagens em outros planos. Pedi-lhe a benção e que me explicasse o que se passava com aquela mulher.
Essa mulher, explicou-me Ele, amava um homem e por ele foi amada, no amor da afinidade das almas afins. Porém, o seu amor era obsessivo. Ele se evoluiu, enquanto ela não aceitava as coisas que aconteciam. Ele encontrou o Vale do Amanhecer. Ele era um pobre homem, sem luz, mas era um Jaguar, e ela também. Então, eles eram felizes e o Vale os separou? perguntei. Filha, a missão é do missionário! O Jaguar não é espírito resignado. Em seu peito palpita a esperança, e ele vive a buscar, a conhecer o alto, os sentimentos. Filha! A esperança é uma planta que revive em nosso sol interior. Essa mulher era esposa de um Mestre Jaguar. Amavam-se muito, porém o Jaguar tem seu destino traçado pela Doutrina. Apesar do amor, ela não confiava nele, e, ainda assim, não o acompanhou. O pobre Amaro vivia sob o jugo de Marta e ela o caluniava, destruindo os seus momentos felizes. Quando chegou à Doutrina, Amaro lançou-se com amor e dedicação, trocando suas tardes de acusações e cenas de ciúmes pela realização no trabalho doutrinário. O Jaguar do Amanhecer lembre-se, é o trabalhador da última hora, é o homem designado à condução de povos. Sua companheira é responsável, também, pela mesma missão. Amaro cansado das eternas acusações de ser infiel e mau caráter, não aguentou mais: abandonou Marta, e foi seguir sua missão. Ela que jamais imaginaria que isso aconteceria um dia, sempre procurando motivos para magoá-lo, sentiu-se perdida. E se suicidou, deixando uma carta acusadora, tentando, neste último gesto, criar uma situação pior para Amaro. Ela até se esquecera que a própria família dela o entendia e ficava a seu lado. Tanto assim que, naquele dia, ele não fora ao Vale, e sim almoçava com os pais de Marta, que o adoravam.
E eu pensara que ela estava chegando! No entanto, já estava ali há três meses... Fiz uma prece, e formei o meu aIabá. Imediatamente os elítrios se libertaram, voltando para Deus. Sua passagem foi tão ligeira que nem houve tempo de recuperação. Porque se foram tão facilmente? É tão difícil conjugar a vida em dois planos... Sim, filha, continuou Pai Joaquim. Olha quem esta chegando! Era Enóbio, acompanhado de um índio muito bonito. Pedi a benção a Enóbio, que me disse ser o índio a alma gêmea de Marta. Por que julgar? Por que tentar mudar as criaturas? Compreendi que Marta e Amaro haviam completado o seu tempo na Terra. Como é perfeita essa criação! Mais uma vez repito: Como é difícil julgar os nossos sentimentos de vida e de morte!
Com carinho, a Mãe em Cristo Jesus.
Tia Neiva.
Vale do Amanhecer, 11/07/1983.
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